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História Sentimentos - Tall and dark


Escrita por: GirlStrangely

Capítulo 2 - Tall and dark


Fanfic / Fanfiction Sentimentos - Tall and dark

Clair pov’s

Acordei com o despertador tocando, às seis e meia da manhã, como de costume, me levantei e fiz meu ritual matinal de me lavar, e me vestir, coloquei uma roupa simples e calcei meu All Star branco, que de tanto eu usar, já estava surrado. Joguei minha mochila por cima do ombro e desci para tomar café:

– Bom dia meu amor! – Falou minha mãe me dando um beijo na testa. – Bom dia mãe. – Respondi.

Me sentei em cima do balcão, que ficava no centro da cozinha, enquanto mamãe fazia panquecas. Pude ver Liam descendo as escarradas correndo, com seu cabelo preto bagunçado, olhos azuis ainda com olheiras e roupas totalmente amassadas.

– Oi pirralha. – Falou bagunçando meu cabelo antes de pegar uma maçã.

– Eu não sou pirralha, quarta-feira eu faço dezessete, já está na hora de perder esse título. – falei irônica.

– Você é sim, mas é minha pirralha favorita. – Ele retrucou me dando um beijo no rosto. – Tchau mãe! – Completou.

– Já vai? Mas eu estou fazendo panquecas... – Ela disse.

– Não dá, tô atrasado. – falou, dando um beijo no rosto dela.

Quando ele estava saindo, deu meia volta e jogou uma chave de carro na minha mão.

– Usa com juízo.

Quando ele disse isso, meu sorriso foi de orelha a orelha, ele me emprestou o seu Jaguar conversível.

– Ai meu Deus, Valeu, te amoo! – Gritei quando ele já havia saído.

Mamãe serviu as panquecas, com suco de laranja. – Vou acordar sua irmã. – Falou subindo as escadas.

– Espera, mãe! Cadê o papai? – Perguntei. – Ah, foi resolver alguma coisa no Pierce’s. – Ela me respondeu fazendo um gesto com a mão.

Só podia ser, de todos os restaurantes o Pierce’s sempre foi o favorito do papai, talvez por ter o nosso sobrenome, não sei. Quando terminei de comer mamãe desceu com Andy:

– Pode levar ela com você? Eu tenho que trabalhar. – Perguntou aflita.

– Claro, vem cá neném. – Eu falei pegando ela no colo. – Obrigada filha, fico te devendo. – Agradeceu dando um beijo em nós duas antes de correr para entrar em seu carro.

Tranquei a porta de casa, e assim como ela, entrei no carro do Liam:

– Meus Deus, esse carro é demais. – Falei baixinho para mim mesma.

Dei partida no carro, e fui dirigindo até a escola, enquanto mandava mensagens para as meninas:

Jade ❀: Clair, você tem que chegar logo, todos estão te esperando!:

Emily ❤: Sim, e por falar nisso, você ainda tem assuntos pendentes com o Scott.

Eu: Já estou chegando.

Narrador

 Clair foi cercada no instante em que entrou no estacionamento da escola. Todos estavam ali, toda a turma que ela não via desde junho, além de quatro ou cinco seguidoras que tinham a esperança de adquirir popularidade por associação. Após deixar Andy em sua sala, Ela aceitou um por um os abraços de boas-vindas de seu grupo. Deixando o final para suas amigas.

Emily não tinha crescido nada, e seu cabelo ruivo e crespo mal chegava ao queixo de Clair enquanto ela atirava os braços pra abraçar a amiga. Peraí um minutinho – cachos? – Pensou Clair. Ela empurrou a amiga.

– Emily! O que você fez com o cabelo?

– Gostou? Acho que me deixa mais alta. – Emily afofou as mechas e sorriu com os olhos castanhos cintilando de empolgação.

Clair se afastou e foi cumprimentar Jade.

– Você não mudou nada.

Clair abraçou Jade calorosamente enquanto os fio dos cabelos negros da amiga coçavam em seu rosto.

– Bom, seu cabelo está dois tons mais claros por causa do sol, mas cadê o bronzeado? Pensei que você tivesse ficado na Riviera Francesa. – Interrogou Jade.

– Você sabe que nunca me bronzeio. – Clair ergueu as mãos para a própria inspeção. A pele era impecável, como porcelana, tão clara e transparente quanto a de Emily.

As meninas partiram para o prédio da escola, mas o ronco de um motor bem regulado as fez parar.

– Uau! – Disse Emily olhando. – Um carro e tanto. – Completou.

– Um Porsche e tanto. – Corrigiu Jade, secamente.

Quando o carro parou, a porta se abriu e elas olharam o motorista.

– Ai, meu Deus. – Exclamou Jade.

– Ai, meu Deus, mesmo. – Sussurrou Emily.

De onde estava, Clair podia ver um corpo magro e musculoso, Jeans desbotado, camiseta apertada e uma jaqueta de couro de corte incomum. O cabelo era liso, e castanho. Ele não era baixo, pelo contrário, era alto.

Clair soltou a respiração.

– Epa, Clair está com aquele olhar de novo, o olhar de caçadora.

– É melhor que o Alto-Moreno-e-Bonito tenha cuidado. – Completou Emily.

Em meio a tagarelice, a voz de Lydia, a “animiga” de Clair se destacou:

– Ah, dá um tempo, Clair. Você já tem o Scott. O que mais você quer? O que pode fazer com os dois que não pode fazer com um?

– A mesma coisa... Só que por mais tempo. – Disse Jade numa voz arrastada e o grupo se dissolveu em risos.

O menino andava despreocupadamente pela escola, Clair partiu atrás dele. As outras meninas em seu encalço num grupo estreito. – Será possível que não posso ir a lugar nenhum sem um desfile aos meus calcanhares? – Pensou Clair inquieta, mas Jade logo pegou seu olhar e sorriu:

– Se quer ser a rainha da escola tem que aguentar as consequências.

A declaração fez Clair revirar os olhos.

O garoto misterioso entrou na secretaria, para ver a Sr. Clark, Clair diminuiu seus passos. Lá havia uma grande janela, na qual toda a sala ficava visível.

– Bela visão de trás.

– Será que ele é de outro estado?

Clair aguçava os ouvidos para tentar escutar o que falavam de dentro da sala. O menino preencheu várias papeladas e em seguida conversava com a Sr. Clark, enquanto ela confirmava algo com a cabeça.

Saindo de lá, Clair podia ver seu rosto enquanto ele parava à porta. Maçãs do rosto altas, Nariz reto e clássico, uma boca de tirar o sono da gente, pensou Clair. O Lábio superior era belamente esculpido, meio sensível. E seus olhos, eram verdes musgo, tão profundos que Clair se sentia perdida ao vê-los.

Ele saía da secretaria em passos largo. Ninguém olhava em sua direção. Clair manteve-se firme, fitando-o. Jogou o cabelo para trás em um gesto sedutor.

Ele passou direto por ela, pensou, pasma. Passou direto, sem nem olhar.

Vagamente, ela percebe que o sinal estava tocando, e Emily a arrasta para a sala de aula.

Quem será esse garoto misterioso?



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