1. Spirit Fanfics >
  2. Separados >
  3. Raiva Mortal

História Separados - Raiva Mortal


Escrita por: Lucas006

Notas do Autor


Penúltimo Capítulo. Estamos terminando nossa história!!

Capítulo 7 - Raiva Mortal


Passados três dias, o sr. ele voltou à cidade que tanto ama bem cedo. Ele viu uma chuva de gotas coloridas sobre a cidade, atingindo tudo e todos, fazendo cada centímetro voltar a ter suas cores originais. Os moradores falaram para ele que já era o terceiro dia que chovia assim, sem parar. Depois de uma longa conversa entre Sam e o nosso prefeito atual John, foi marcado a festa do retorno dele, no final daquela semana. Todos souberam rápido da comemoração e começaram a organizarem tudo, cada um com sua especialidade de comida e enfeites. A cidade ainda era pequena, comparada com Tuc e outras ao redor.

É tão bom ver pessoas felizes e distraídas com uma festa alegre e, pela primeira vez, colorida. Tudo era bem iluminado, bem enfeitado e o Sol aparecia forte e amarelo. Bandeirinhas e laços pendurados por toda parte, sendo em árvores ou paredes. Crianças correndo, brincando de pega-pega e barracas com variedades de comidas, e brinquedos completavam o evento. John conversava em uma roda de pessoas da prefeitura, com Sam. Bob estava sentado em um banco da praça com Dallas, comendo maçã do amor.

Durante a festa, haveria um momento em que Sam falaria um pouco do que foi esses anos em coma e o que houve em Tuc. Com um barulho de microfonia, John interrompeu a festa e começou primeiramente com os agradecimentos. Enquanto falava a respeito, viu pessoas dispersas conversando, em barracas comprando, crianças correndo e foi quando ele resolveu chamar a atenção de todos para ele:

- Peço a colaboração de todos que estão mais atrás, conversando ou nas barracas, para que prestem a atenção nos comunicados e novidades. - Ele disse sério e firme.

Depois de seu longo discurso em relação a cidade, do que tinham como planejamento apenas em papel e o que iria já começar de imediato, foi dito que em algumas semanas haveria uma eleição para vice dele, porque com os anos passados, ainda não tinha sido eleito um. John não tinha uma escolha e não tinha alguém que pudesse ser seu braço direito.

Dito tudo em relação a planejamentos, ele dá uma pausa e chama Sam, para falar sua péssima experiência e a grande notícia que ele teve. Ele passa a palavra para Sam que logo começa a falar, a partir do momento que ele teve o último contato com Samantha. As pessoas se aglomeram para ouvirem a história dele e a cada momento a reação deles mudam. Ouve-se, com o tempo, algumas manifestações vagas como “bruxaa”, “ela precisava morrer mesmo”, mas nada alarmante. O olhar da maioria era fixo com as palavras ainda malfaladas por Sam, devido ao tempo em silêncio. John ficou atrás dele o tempo todo, em pé e prestando atenção em tudo e todos. Enquanto isso, Bob e Dallas se sentam próximo ao palanque, em outro banco. Brian brinca com uns brinquedos de madeira, que são seus prediletos, e não tem a mínima ideia do que se passa no local, mas sabe de uma coisa: aqueles brinquedos são tão legais e especiais. Trata-se de um trem com dois vagões todo marrom da madeira e um carrinho com traços de vermelho-escuro nos lados. Ao término de sua história, Sam informou que era pai de uma bela filha, que mora em Tuc e que é Diretora do Hospital da cidade. O povo se alegrou e o parabenizou com aplausos longos.

Um mês atrás...

Em um dia de Sol forte, aproximadamente meio dia, o telefone toca na casa de Amanda. Depois de quatro toques, ela finalmente atende, depois de sair correndo do banho, abrir a porta do quarto e descer correndo as escadas.

- Alô?

- Quando os antigos fizeram o pacto, não imaginavam que atingiriam suas descendências. Apenas com um motivo forte que se libera nossas habilidades de feitiços, como exemplo, uma morte de algum familiar ou conhecido.

- Quem é? Como posso me livrar dessa maldição? - Amanda pergunta com um tom de raiva.

- Não pode. Ela só acaba com a morte do portador.

Dias atuais...

Tempos depois do discurso, o local do palanque já não tinha pessoas e as barracas já voltaram a estar lotadas. Já quase no fim da festa, Bob observa o céu do horizonte escuro e o vento aumentando. Uma tempestade se aproximava e John logo pega o microfone e acaba a festa, pensando em proteger todos do pior. A ventania aumenta rápido, o tempo começa a fechar e o resultado disso são folhas voando, toalhas, plásticos e outras coisas miúdas. Os homens correm segurando seus chapéus, as mulheres seus vestidos e as crianças seus brinquedos. O povo começa a entrar em desespero e cada um corre para sua casa, deixando de lado as barracas e comidas expostas, sendo arremessadas no chão, devido ao vento forte. Em meio a ventania, Bob, junto com Dallas, John e Sam, avistam o que parece ser pessoas vindo de onde os ventos veem. Bob pede para que Dallas vá para casa com Brian e tranque tudo. Os raios vindos daquela nuvem mais espessa acima daquele povo chegavam mais perto e atingiam algumas árvores, forçando os três a recuarem e entrarem em uma loja. Eles começam a ouvir barulho de asas batendo e quando olham pra fora da loja, veem corvos que voam em cima da praça, em círculo, fazendo muito barulho. No momento que saem, os corvos mergulham para o ataque, indo diretamente à loja. Eles recuam e fecham as portas, causando o impacto de muitos corvos contra eles.

- Aaaahhh... o que é isso? - John grita empurrando a porta com os dois.

- Aguentem! - Bob grita empurrando com seu ombro e rosto encostado na porta.

- Não deixem entrar!! - Sam fala trincando os dentes, pela força feita ao impedir que os corvos entrem.

Depois de alguns minutos as pancadas na porta cessam, mas eles não desgrudam dela. Quando eles não ouvem mais nada, resolvem ir lá fora para tentarem ver algo e entenderem o que realmente aconteceu. Quando abrem a porta, veem no chão alguns corvos mortos e muita pena espalhada até o meio da praça. O tempo continuava fechado, com nuvens escuras, mas sem trovões, raios e ventos. O que viram foram quatro pessoas em linha, sendo três homens e uma mulher, viradas para eles.

- Quem matou minha filha? - Gritou a ex-sogra de Sam.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...