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História Separados - Memórias


Escrita por: Lucas006

Notas do Autor


Por um grande tempo não soube como voltar, mas enfim, Fim. Abraços e até a próxima.

Capítulo 8 - Memórias


Quando eu me escondi em casa, com meu filho, não imaginei o que aconteceria com Lum depois daquele dia. fechei todas as janelas, todas as cortinas, tranquei todas as portas e permaneci com Brian na sala, fazendo-o dormir para que o silêncio fosse total. Aquele tempo não era apenas de uma tempestade, era algo além de nossos pensamentos. “Alguém controlando a natureza?” - pensei nessa hipótese porque de uma hora pra outra tudo parou, permanecendo apenas as nuvens negras, que dava a impressão de que a qualquer momento choveria. O que não me deixou continuar com esse raciocínio, foi o fato de muitos corvos passarem voando na minha rua, em direção a praça. Eles voavam em círculo, como um urubu voa quando tem algum animal morto. Da minha casa dava para ver parte da praça e vi quando os três saíram da loja, depois que os raios e ventos sumiram. Aqueles corvos tinham seus alimentos escolhidos e quando os viram, mergulharam em caça, batendo com tanta força na porta que se via muitos caírem mortos no chão. Eu nunca tinha visto algo parecido e me espantei ao ponto de dar um pequeno grito de pavor. Tampei de imediato a boca e me virei para ver se meu filho havia acordado, mas não, estava imóvel como uma pedra. Em meio ao ataque dos corvos, vi quatro pessoas com suas roupas escuras, indo ao centro da praça. A mulher estende suas mãos pra cima e com uma vara, acredito, gira, gira e uma luz sai em direção aos pássaros, fazendo com que eles voem em direção ao horizonte. Minutos depois eles tentam novamente a saída, mas dão de cara com os quatro. Estão parados e a mulher fala algo, mas o que só ouço é algo relacionado a filha dela.

Bob e Dallas eram felizes, juntos com seu filho Brian. Eles foram forçados a saírem daquela cidade, por ela ter sido destruída pelos visitantes. O que nós sabemos, pelas pesquisas feitas, o chão se abriu e metade da cidade foi engolida. Uma cidade que sofreu tanto, teve um ar de esperança, mas desapareceu do mapa, pelo menos a metade. A outra metade foi desabitada pelas péssimas condições e pelo fato do hospital, prefeitura, e bombeiros terem sumido no imenso buraco. John morreu tentando enfrentar as quatro pessoas, para Sam e Bob fugirem. O sr. Sam fugiu para Tuc, onde se hospedou na casa de sua filha, até conhecer uma linda mulher carinhosa e com sentimento de amor recíproco por ele.

Brian cresceu, vendo muitas coisas estranhas, de cidade sem cor a cidade com cor, de cidade nova a cidade destruída. Em uma cidade nova Bob e família se fixaram e se ergueram. Tiveram mais uma filha chamada Amy, que nasceu em 1959. Eles fizeram amigos e colocaram Brian em uma escola boa, onde ele pôde conhecer muitos coleguinhas. Já com seus onze anos, conheceu uma menina que a fez como amiga e que não só a amizade durou, mas o amor também, indo até o “até que a morte nos separe”.

 

CARTA DE CONCLUSÃO

Meu nome é Josh, tenho dezoito anos e encontrei as anotações do meu bisavô Brian e da minha bisavó Dallas. Meus pais sempre me contavam essa história, mas nunca acreditei, até encontrar um antigo baú cheio de teias, escondido no porão de casa. Resolvi, então, escrever e espalhar a história da cidade que um dia esteve no mapa. LUM.



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