Sunggyu foi quem acordou primeiro.
Grunhiu um pouco quando se levantou, o desconforto nas costas pela noite de sexo exaustiva de ontem ainda estava um pouco persistente. Iria xingar Woohyun por ter sido bruto demais.
Foi até o banheiro e lavou o rosto. Olhou-se no espelho e enxergou um homem cansado.
A última semana tinha sido só pra descansar, a empresa tinha o liberado, mas mesmo assim Woohyun o arrastou pra cima e pra baixo, querendo fazer varias atividades e programas e isso o cansou.
Infelizmente tinha chegado o dia trágico dia.
Bocejou ainda por estar com um pouco de sono e escovou os dentes. Woohyun tinha chorado muito noite passada e quando foram dormir, já era tarde.
Preferiu tomar um banho e trocar de roupa. Depois foi para a cozinha e fez um café forte.
Sentou-se na cadeira e não pensou em nada, sua mente ficou em branco. Seu coração vazio.
Pense em mim
Embora eu não esteja ao seu lado
Alcance-me
Não é como se ele fosse morrer, mas eram dois anos longe de sua família e de seus amigos.
Logo agora que estava fazendo as pazes com seu pai e sua sobrinha estava crescendo e seu irmão casado. Ainda tinha medo de algo acontecer com Myungsoo enquanto estivesse fora.
Logo agora que estava com Woohyun finalmente.
Talvez fosse aquela a parte mais difícil: deixar Woohyun.
Depois das promoções do último álbum deles, eles se reuniram mais uma vez com os amigos, mas o clima de tristeza estava um pouco grosso no ar. Sunggyu tentou animá-los e dizer que era só o exército, que dois anos não eram nada.
Por um período de tempo, deu certo. Beberam, riram – principalmente dele de cabeça quase toda raspada – fofocaram e essas coisas que sempre faziam quando se reuniam, mas depois na hora de ir embora, quando Dongwoo começou a chorar, todo mundo voltou a ficar triste. Não os culpava em agirem assim. Também se sentia triste.
Estenda a mão
Cante para mim
Uma canção sobre mim
Acordou de seu devaneio quando ouviu Woohyun se arrastando pra cozinha, com o cabelo bagunçado e olhos entreabertos.
– Porque está acordado tão cedo?
– Uh? Ah, eu tenho que passar lá na empresa ainda e resolver uns negócios. Volto antes do almoço. Quer ir comigo?
– Não. Eu vou ao restaurante da minha mãe ver ela já que estamos de folga e então aproveito e pego algo pra gente almoçar.
– Tudo bem.
Não disse mais nada depois disso e apenas observou as costas do seu colega de grupo e mais novo namorado preparando o café da manhã. E pensar que não viria mais essa visão por dois anos.
Seu coração doía só de pensar.
Nesse meio tempo que estaria fora, o menor promoveria como solo e lançaria seu primeiro álbum. Por isso, pelo menos, Sunggyu estava aliviado. O moreno merecia mais que nunca, por preparar isso há algum tempo.
– O que você está pensando tanto hyung? – Ele perguntou e depositou os acompanhamentos na mesa.
– Hm? Nada... só sobre algumas coisas...
– Pensando sobre mim, espero. – Ele brincou.
– Sobre tudo na verdade.
– Por quê? Não se sente pronto?
Ele se sentou e agora parecia sério.
Woohyun continuava irritante na maioria das vezes, mas também era compreensivo e parceiro quando precisava.
– Não… não sei… talvez… – mordeu o lábio inferior, indeciso.
Talvez abandonar sua vida de Idol para viver um estilo de vida totalmente diferente por algum tempo tenha lhe deixado nervoso.
– Não se preocupe. Eu vou te esperar quando sair hyung. Quando você voltar as coisas ainda estarão do jeito que você deixou.
Porque eu estarei de volta
Porque eu vou
Então, até nos encontrarmos de novo
Prometa que você estará esperando
Revirou os olhos e quase abriu um sorriso. Não admitiria, mas as palavras lhe agradaram.
– Você fala como se fosse conseguir sobreviver sem mim.
– Bem, eu vou. – Woohyun sorriu presunçosamente – Ou pelo menos, vou tentar... – Seu sorriso falhou.
Não querendo voltar para o drama de ontem, desviou o olhar e começou a comer em silêncio.
Assim, ninguém disse mais nada também.
~~
A despedida foi o mais dificil. Seu pai chorou e depois disse para ele servir como um homem, Sunggyu quase riu da cara do velhote. Jisoo também parecia esconder algumas lágrimas, mas apenas o abraçou e desejou sorte.
Myungsoo o abraçou forte e também se permitiu chorar, pouco, mas ainda sim. Sungyeol que estava com ele o consolou e o menor se escondeu no pescoço de seu esposo.
Moonsoo parecia o mais sensato deles pois apenas disse “volta logo hyung” como já fosse um adulto num corpo de um pré-adolescente, mas Sunggyu via claramente o semblante triste que ele tentava esconder.
Woohyun manteu-se normal e não derrubou nenhum lágrima, embora. Estranhou o comportamento – porque tinha certeza que ele seria o primeiro a começar a se debulhar em lágrimas – mas isso não aconteceu.
Quando o abraçou, seus braços circulando a cintura alheia, perguntou num susurro a razão daquilo.
– Não posso me envergonhar na frente da sua familia. – Ele respondeu de volta e Sunggyu riu.
Não se beijaram, nem nada do tipo – pois ainda eram figuras públicas e também já tinham feito isso o suficiente no dia anterior e antes de sair de casa.
Eu vou te esperar. – Ele soltou uma última promessa em seu ouvido.
E assim, Sunggyu partiu para o portão e também para vida desconhecida que o esperaria nos próximos dois anos.
~~
Um ano se passou como cem para Woohyun.
Sunggyu ainda estava no exército e não voltaria daqui a um ano ainda.
Por isso, se afundou na vida ocupada. Seu solo saiu um pouco depois do mais velho ter ido.
A empresa não quis arriscar e por isso o lançou com um àlbum de baladas genéricas, mas de alguma forma nutriu carinho pelas músicas. Porque felizmente ele pôde lançar outras de suas composições junto no CD. Composições que em grande parte era sobre seu namorado, sobre a época quando esteve mantendo sua longa queda.
Cante para mim
Cante uma canção para mim
Seu álbum foi bem recebido pelas fãs e pelo público em geral. As músicas tristes combinavam perfeitamente com seu estado de espírito.
Não é como se estivesse morrendo de tristeza também. Tinha o apoio, a atenção, mas é claro que algo faltava...
Ou melhor, alguém.
Pense em mim
Embora não possamos nos ver
Cantar solo era um pouco assustador, na verdade. Estava tão acostumado a ter uma presença ao seu lado, mas agora só tinha as fãs com quem se apoiar no palco.
E os seus amigos, eles lhe ajudaram muito também.
Constatemente atazanava Sungyeol, ligando para ele nas horas mais inoportunas, mas o maior não reclamava. Nesses momentos, ele até que era um bom amigo.
Myungsoo também. Enquanto eles constumavam ser mais distantes antigamente, hoje em dia, ele sempre vinha até o apartamento e ficava conversando com Woohyun por algum tempo, vinha ver como ele estava. Provavelmente a pedido de Sunggyu, se o que Woohyun suspeitava estivesse certo, mas via que o menor também sentia falta de seu hyung, por isso sempre procurava Woohyun nessas horas.
Parece que eles se tornaram grandes amigos na ausência de Sunggyu o que era bizarro e conveniente ao mesmo tempo.
Dongwoo também estava ativamente presente em sua vida, apesar de que na maioria das vezes quando Hoya vinha junto, Woohyun preferia ficar distante porque achava nojento os dois que não se desgrudavam um minuto. E confessava que sentia um pouco de inveja.
Sungjong tinha oficialmente “se casado” e se mudou para a casa do seu parceiro. Ele ficou ainda mais ocupado com sua empresa, assim como seu melhor amigo Kibum.
Mas Kibum ainda aguentava suas crises de choro quando saiam para beber e o impedia de dar vechame.
Woohyun era grato a todos eles.
Toda a atenção que estava recebendo realmente o emocionava. Mas queria mesmo era a atenção de uma única pessoa e ela não estava lá infelizmente.
Sonhe comigo
Quer dizer, não exatamente. Se comunicava com Sunggyu, às vezes.
Como celebridade, ele podia muito bem ter se aproveitado do beneficio e ter feito serviço público, mas ao invés disso o cabeça dura resolveu fazer serviço ativo, para não ganhar má fama. Por isso era raro conversarem, mas de vez em quando conseguia quando ele era autorizado a ligar para seus parentes.
Apesar de sentir muita falta dele, nas primeiras ligações, ele falou mais com sua familia e isso Woohyun pôde entender. Na maioria das vezes, estava ocupado na hora também.
Mas depois de quase três meses, quando ouviu aquela voz rouca que pertencia à Sunggyu, quase não conseguiu controlar as lágrimas.
Alcance-me
Sunggyu lhe contou sobre tudo de lá em poucas palavras porque não tinha muito tempo. Disse que estava indo bem e que conseguiu ouvir o solo dele pela TV. Woohyun queria tanto abráça-lo... queria tanto... só ver ele. Mas tudo que era bom tinha um fim e Sunggyu se foi com a promessa de que ligaria assim que conseguisse novamente.
Porque eu estarei de volta
Porque eu vou
O segundo ano foi mais tranquilo. A empresa o mandou para se aventurar em um drama e em um filme. Depois daquilo, continuou falando com Sunggyu ocasionalmente – parece que a partir do segundo ano as regras ficavam menos rígidas. E aparentemente os sargentos gostavam dele o suficiente para deixa-lo ficar alguns minutos a mais no telefone.
Ele falava que já tinha feito alguns amigos e que apesar de ter sofrido preconceito e todo tipo de zombaria no primeiro ano, agora já tinha diminuído um pouco.
Estranhamente, a angústia de não ter o mais velho por perto não lhe incomodava tanto. Mas ainda sentia meio solitário quando ficava no meio dos seus amigos ou sozinho no seu apartamento enorme.
– Yah! – Sunggyu gritou irritado pelo telefone e Woohyun riu. – Você que ouse me trair com uma dessas integrantes de Girl Groups que eu te mato assim que sair daqui.
Woohyun tinha o provocado, por causa de seu drama que ficou bem famoso e todos estavam torcendo para ele e a atriz principal ficarem juntos.
– Não se preocupe hyung. Você é o único para quem eu tenho olhos.
– Ótimo. Espero que cumpra sua promessa.
Então, até nos encontrarmos de novo
Prometa que você estará esperando
~~
Era a segunda semana de agosto. O tempo estava meio friozinho por causa das chuvas constantes, o clima estava consideravelmente mais úmido.
Woohyun vestia seu casaco grosso e assoprava nas mãos geladas. Seu manager estava ao seu lado, reclamando do atraso da abertura dos portãos
Fãs e fotógrafos estavam em todo lugar. De alguma forma, a informação de quando Sunggyu sairia vazou.
Woohyun estava mais afastado, esperando ele de com as mãos no bolso e o coração batendo acelerado em nervosismo.
Quando ele saiu, um dos managers já tratou de escoltá-lo. Sua familia não veio por causa da múltidão de fãs que se aglomerou e Sunggyu os visitaria assim que saisse. Todos aguardavam ele lá na verdade, para uma festa surpresa.
Como sempre, ele sorriu, se curvou, agradeceu e fez essas formalidades que eram necessárias para um idol.
Sunggyu de 32 anos não mudou muito. Seu cabelo já tinha crescido e estava cacheado num ninho bagunçado, mas que não o deixava menos atraente. Suas bochechas estavam mais cheias e sua pele mais escura, mas tirando isso, ele continuava o mesmo.
Quando veio até onde a van estava estacionada, Woohyun não conseguiu deixar de abrir o sorriso. Resistiu muito em beija-lo ali mesmo e por isso apenas se contentou com um abraço. Ouviu gritos de meninas a distância e seus managers decidiram que já era o suficiente.
A caminho da casa de Sunggyu, seus managers não perceberam, mas os dois seguravam as mãos apertado. Não demonstraram nada ali, perto dos empresários que conversavam com Sunggyu animadamente, quem parecia mais feliz que o normal.
Os managers deixaram eles em seu apartamento. Sunggyu tomaria banho e depois iriam para a casa do pai dele. Os managers também deixaram a chave do carro e um conselho para terem juizo.
Assim que a porta fechou, Woohyun que estava ao lado do líder, o abraçou forte. Um abraço que transimitia todos os tipos de sentimentos. Amor, alegria, saudade, principalemente.
Sunggyu riu levemente quando sentiu o tecido do seu ombro ficar molhado aos poucos, a cabeça encostada ali tremendo em soluços.
– Baby... não temos tempo para isso. Meu pai está me esperando com os outros.
– Só um minuto. – Woohyun pediu, a voz já falha.
Eles ficaram assim por mais alguns minutos, Sunggyu também o abraçou forte.
– Eu também senti sua falta. Muita falta.
Pense em mim
Espere por mim
E alcance-me
Woohyun soltou do mais velho, com a face molhada de lágrimas, e segurou o rosto, beijando apaixonadamente os lábios rosados do maior.
Agarrou a cintura alheia e segurou forte. Nunca mais ficaria tanto tempo separado de Sunggyu. Nunca mais.
A caminho da casa do seu pai, Sunggyu foi perguntando das noticias enquanto Woohyun dirigia.
– Dongwoo-hyung foi para o exército começo desse ano e você tinha que ter visto a cara do Hoya. – Woohyun riu e Sunggyu quase quis lembra-lo de como ele reagiu, mas se absteve.
– E Myungsoo e Sungyeol?
– Estão bem. Apaixonados como sempre. Chega a ser nojento às vezes...
Sunggyu riu. Ficou feliz ao saber que não aconteceu nada com seu irmão também.
– Baby... e você já recebeu sua intimação? – Sunggyu perguntou hesitante.
Woohyun ficou um momento em silêncio.
– Já. – Ele disse apenas isso e Sunggyu abaixou a cabeça. Não queria pensar em ficar mais dois anos separado do seu namorado.
Eles sequer tinham começado a namorar quando ele teve que ir. Não era justo. Sentiu que ia chorar, mas segurou com todo o esforço. Sentiu mãos quentes apertarem as suas.
Quando chegaram ao enorme casarão, Sunggyu bateu na porta esperando Jisoo abrir toda gentil. Mas ao invés disso só recebeu silêncio.
– Você tem certeza que avisou eles de que era hoje? – Woohyun perguntou
– É claro que sim. Eles saberiam. – Sunggyu respondeu, meio nervoso e apertou a campainha de novo.
Por último, tentou abrir a porta e estranhamente ela estava aberta.
– Pai? Jisoo-shi? Moonsoo-ah? – Sunggyu chamou e entrou em passos hesitantes, mas estava tudo escuro.
De repente, as luzes se acenderam e todo mundo gritou “SURPRESA!!!” com um cartaz escrito “Bem-vindo de volta, Soldado Sunggyu.”
Estava todo mundo ali. Desde sua familia, até seu amigos.
– Aish.. isso é a cara de vocês! YAH!
Sunggyu falou inconformado, mas também sorrindo e feliz. Todo mundo veio o cumprimentar.
Moonsoo correu para abraçá-lo e o irmão mais velho se assustou no tanto que o garoto tinha crescido.
– É bom te ver filho. Senti saudades. – Jongwan disse, mantendo alguma distância, mas Sunggyu o abraçou o forte.
– Eu também pai. – Disse emocionado. Era verdade, ele tinha sentido muito falta de todo mundo.
Abraçou Myungsoo também e os meninos que também estavam lá (por exceção de Dongwoo).
– Você sabia disso? – Sussurrou para seu namorado ao seu lado, que não tinha desgrudado um segundo da sua cintura.
Agora todos estavam almoçando e conversando animadamente entre si sob a mesa. Sunggyu foi atualizado das novidades por todo mundo e também já tinha contado como foi sua experiência ano exército.
– É claro baby. Quem você acha que organizou a maior parte disso? – Woohyun sorriu daquele modo bobo e Sunggyu deu um tapa no ombro dele.
– Idiota. Você devia ter me falado. Eu totalmente não esperava isso.
– Então não seria mais surpresa né hyung? – Ele riu.
De repente, a campainha tocou e Jisoo foi atender.
– Esse não é o fim da surpresa. Tenho duas coisas para te falar. – Woohyun sussurrou para o líder que apenas o olhou confuso.
– Boa tarde família! – Jaejoong apareceu com braços abertos e Sunggyu se engasgou com a comida.
– O que ele está fazendo aqui!!!!?
– Está atrasado. – Woohyun disse, olhando de lado pro outro idol.
– Gyu!!! Quanto tempo! Você é um homem agora. Parabéns por ter completado o exército. – Ele abraçou Sunggyu que ficou parado no lugar, um tanto quanto desconfortável.
– Está bom. Já chega. – Woohyun os separou e Sunggyu agradeceu mentalmente.
– Desculpa Namu. Tinha uns negócios na agenda e não pude chegar mais cedo. Mas é claro que eu não podia faltar nesse lindo dia não é? Afinal graças a mim, vocês estão juntos.
Woohyun colocou a mão no rosto, revirando os olhos.
– Tio. Você já pode sentar. – Myungsoo o interrompeu.
– Claro Myung! Noona, o que você preparou? – Ele pegou um prato e começou a se servir.
Sunggyu apenas observou a cena desconfiado.
– Que surpresa é essa que você está falando? – Encarou o melhor acusadoramente e o mesmo suspirou e se levantou da sua cadeira.
É agora ou nunca.
Engoliu a seco e se ajoelhou. Tirou um objeto do bolso e abriu na frente de Sunggyu que o assistia tudo de olhos arregalados.
– Kim Sunggyu, você quer se casar comigo?
E alcance-me
– O-o que você está falando? Levanta dai seu idiota! – O mais velho tentou segurar o braço dele e levanta-lo, mas Woohyun resistiu.
– Eu sei que não podemos ter uma festa grande, nem usar anéis e mais alguns empecilhos, mas eu apenas quero oficializar isso entre a gente. Nesses dois anos que passamos separados, eu só tive mais certeza que te amo mais que tudo. Te conheço há doze anos, mas nunca deixei de sentir esse sentimento, por isso tenho a absoluta certeza que é com você que quero passar o resto da minha vida. Você aceita?
Woohyun olhava aqueles olhinhos de cachorro perdido, estendendo uma espécie de anel colocado num colar e Sunggyu estava morrendo de vergonha ali, com todos à mesa observando a interação. Pelo o que Sunggyu percebeu pelo canto dos olhos, aparentemente, ele era o único que não sabia isso.
– Então era essa a surpresa? É claro que eu aceito, babaca. – Escondeu o rosto nas mãos, com vergonha. Todo mundo começou a aplaudir e a comemorar.
Woohyun se levantou e enquanto Sunggyu ficou de costas, colocou o colar nele. Sunggyu fez a mesma coisa depois.
Woohyun tentou abraça-lo e Sunggyu se escondeu no pescoço alheio.
– Você me paga quando chegarmos em casa. – Sunggyu sussurrou e Woohyun apenas riu.
– Não acredito que estou casando mais um filho meu. – Jongwan disse, fingindo enxugar lágrimas e todo mundo riu do comentário.
– Pai, não seja um velho chato. – Sungyeon disse. – Aigoo meu bebê está se casando. Deixa a noona ver sua aliança. – Ela se aproximou e esmagou as bochechas dele, apertando forte apesar de protestos.
– Parabéns hyung! – Sungjong também se aproximou. – Quando será a festa? Precisamos preparar o figurino de vocês.
– Hyuuung!! – Myungsoo esmagou os dois num abraço. – Eu estou tão feliz por vocês.
– Não vamos fazer uma festa grande. Só uma reunião com nossas famílias e vocês. Algo bem simples. – Woohyun disse. – Não será como um casamento de verdade, será apenas uma confraternização, mais como um símbolo do nosso relacionamento oficial.
Sunggyu encarou para seu namorado – agora noivo – com olhos felizes e agradecidos. Não sabia quando Woohyun preparou aquilo, e apesar de muito embaraçoso ser ali na frente de todo muito, estava mais do que feliz. Era uma ótima surpresa para alguém que passou tanto tempo longe de tudo isso.
Quando acabou e todos foram embora, Sunggyu e Woohyun foram junto para seu apartamento compartilhado.
– Ah... estou exausto. – Sunggyu reclamou e colocou o braço sobre os olhos.
– Hehe... vai ter que aguentar mais um pouco. Mais tarde sairemos pra beber com os meninos.
– Ugh... – O líder grunhiu e se encostou na janela.
Quando chegaram ao apartamento, antes de ir para seu quarto, Woohyun segurou o mais velho e o trouxe para si.
– O que foi? – Perguntou Sunggyu confuso. Seus braços circularam o pescoço do outro, enquanto as mãos de Woohyun estavam em sua cintura.
– Eu tenho outra surpresa. Lembra que era duas?
– Outra? O que foi? Não me diz que você fez um filho com uma fã enquanto eu estava fora?
– O quê? Claro que não! – Woohyun riu. – Você é o único para mim e sabe disso.
– Ugh... sem atitudes bregas uma horas dessa por favor.
E alcance-me
– Eu fui liberado do serviço militar.
Sunggyu ficou surpreso pela segunda vez naquele dia.
– O quê? Como assim? Como?
– Meu ombro... enquanto você estava no exército, sem querer enquanto jogava futebol eu cai e quebrei ele de novo. Depois disso, recebi a intimação e quando fui até lá, me examinaram e me dispensaram.
– Omo, isso é incrível!! – Sunggyu o abraçou com força, sorrindo de orelha a orelha. – Isso é ótimo. Você não vai mais precisar ir!
– Sim. – Woohyun disse. – Não ficaremos separados nunca mais.
– Mas espera... porque não me disse mais cedo quando te perguntei? Yah! – Bateu no ombro do outro, que fingiu dor naquele local. Sunggyu cerrou os olhos e cruzou os braços.
– Isso não cola mais comigo. E quem mandou você machucar ainda mais esse ombro? Está ficando louco??
Woohyun abriu um sorriso amarelo.
– Hyung~ Isso não é importante! O que importa é que ficaremos juntos para sempre~ – fez seu aegyo e se aproximou com um bico nos lábios, abraçando o mais velho.
– Sai! Ugh... já estou me arrependendo de ter aceitado aquilo. – Sunggyu se desvencilhou dos braços fortes e foi em direção ao seu quarto.
– Hyung~ Baby my love beautiful~
– Hyung, me espera!
Cante uma canção para mim
Espere por mim
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