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História Será que ele ainda lembra de mim? - Memórias


Escrita por: AmanndaDias

Capítulo 3 - Memórias


— Se eu me lembro do que?

— Hazel e Jimmy.

— Lembro... – as lembranças vieram a minha mente.

— Por que você não tira esse colar velho? Você nunca tirou desde seus 5 anos, ele está todo enferrujado.

— Eu gosto dele, Jimmy me deu.

— Sabe, estamos indo para Londres, será que teremos a oportunidade de vê-los novamente?

— Será que ele ainda lembra de mim?

— Com certeza.

— Você gostava da Hazel?

— Eu achava ela bonita e gentil.

— Hmmmmm.

— Vai dormir, olha a mamãe capotou de sono.

— Vou dormir porque estou com sono e não porque pediu.

— Lembra do David? Você gostou dele por 4 anos e ele não te dava bola.

— Do nada você vem com essas história, louco, me deixa em paz moleque!

>>><<<

Abri meus olhos, olhei pela janela, ainda estávamos voando. Bryan estava encostado na janela dormindo e babando.

— Atenção passageiros, coloquem seus cintos de segurança, vamos pousar – falou a aeromoça, Bryan acordou.

— Bryan coloque seu cinto – minha mãe disse.

Desembarcamos do avião, um táxi estava nos esperando. Colocamos as malas no carro e fomos para o apartamento.

Entramos no apartamento, ele era incrivel, as paredes eram brancas com detalhes pretos, era tudo bem gótico. Mamãe disse que amanhã já estaríamos estudando na escola nova, não sei como seria o primeiro dia de aula, mas eu pretendo não me apaixonar, porque toda vez que isso acontece dá merda.

3 de Janeiro de 2014

Eram 6h30min e estávamos na escola, sim NA ESCOLA. Minha mãe achou que íamos nos atrasar e acordou a gente uma hora antes, um verdadeiro absurdo. Não estava acostumada com muita gente, na minha antiga escola eu não era de me enturmar muito. Sabe aquele grupo de garotas que sempre encrencam com a novata? Sim elas apareceram, riram da minha cara e piscaram para meu irmão. Vocês devem estar pensando, agora aparece meu príncipe encantado e pega meus livros do chão, bom vocês pensaram errado. Eu tive que pega-los sozinha, Bryan não me ajudou.

—Candy, qual a nossa sala? – Bryan disse encostando na parede.

— Sala 13 – fomos até a sala treze, mas não havia ninguém na sala.

Esperamos do lado da porta até as pessoas chegarem, todas nos olharam feio. O sinal toca e todos se ajeitam nas carteiras, estava sobrando quatro lugares, Bryan e eu nos sentamos.

— Bom dia alunos, – falou o professor – temos dois alunos novos e gostaria de apresenta-los, por favor venham aqui na frente.

Bryan e eu nos levantamos, o professor falou nosso nome, peguntou nossa idade e de que escola viemos. Quando ele ia mandar nós nos sentamos, uma garota e um garoto abrem a porta.

— Desculpa o atraso professor, meu irmão não tomou café da manhã e paramos na padaria. Ele exagerou e quase comeu a padaria inteira – falou a garota, ela era linda, tinha olhos verdes e seu irmão também tinha e era muito bonito.

— Srt. Hazel não vou aceitar mais atrasos de vocês dois, fiquem espertos – o professor fez um sinal para sentarmos.

— Hazel, não lhe parece familiar? – cochichei para Bryan.

— Por favor Candy, não é ela – ele cochichou.

A aula tinha acabado e estávamos em horário de almoço. Aquela cantina era maravilhosa, tinha tantas coisas... Eu queria comprar tudo, mas eu não tinha dinheiro. Depois de frequentarmos as aulas da tarde estávamos indo embora, mas aquele trio parada dura parou a gente.

— Bryan? Esse é o seu nome certo? Me liga – uma garota loira colocou um papel no bolso dele.

— Candy, só quero te dizer para ficar longe do Jimmy, não gostei do jeito que você olhava para ele hoje – uma menina morena com um peito imenso aponta em minha direção, as três saíram de nariz empinado.

— Quem é Jimmy?

— Deve ser aquele garoto que chegou com a Hazel.

— Mano, eles tem o mesmo nome que nossos amigos de infância, e são idênticos, não seria eles?

— Para de ser criança, eles estariam em uma escola particular, são ricos não iriam perder tempo em escola pública.

— Mas pense bem, eles se parecem muito.

— Pense bem você, para de viajar na maionese, se fosse eles com certeza lembrariam da gente.

— Você tem razão.

Meu celular vibra, é uma mensagem da minha mãe.

Mãe

Querida, as malas de vocês estão no estacionamento, já arrumei tudo. O homem que está aguardando no carro vai levar vocês até a casa da minha amiga, vamos morar lá a partir de hoje. Chego lá antes das onze. Beijos!

— Quem era?

— A mãe, vamos para a casa da amiga dela hoje.

— Eu odeio Londres, espero que tenha bastante comida lá.

— Eu também... Bryan.

— Que?

— Eu esqueci meu caderno na sala.

— Amanhã você pega.

— Não é um caderno qualquer... Eu preciso voltar.

— Eu não vou ir junto.

— Tudo bem, mas não saia daqui.

— Ok.

Fui correndo para a escola, aquele caderno era muito importante. Dentro dele tinha um diário, letras de músicas que eu escrevi, e alguns desenhos loucos, ninguém poderia ver aquilo. Quando cheguei lá, tinham acabado de fechar o portão, por mais que eu batesse nele, a moça não abria. E assim foi. Eu peguei impulso e tentei subir no muro, com a ajuda de uma árvore eu consegui, mas na hora de descer machuquei meu joelho e ele começou a jorrar sangue. Mesmo com a dor eu tentei andar o mais rápido possível e cheguei na sala.

Por mais que eu tivesse olhado em todos os lugares, não o encontrei. Quando me virei esbarrei em alguém. Era Jimmy, ele estava com o meu caderno na mão.

— Com licença, você poderia me devolver o meu caderno? – pedi educadamente.

— Não, azar o seu se você perdeu, achado não é roubado.

— Por favor, existem coisas pessoais aí – ele abriu o caderno.

— Querido diário eu estou completamente apaixonada, li em uma revista que mulheres com seios grandes são muito atraentes, coloquei algumas meias no meu sutiã, os meninos agora olham para mim, estou...

— PARA! – gritei e ele começou a rir.

Chutei naquele lugar, peguei o caderno e comecei a correr. Eu estava perto do portão, mas eu tropecei e caí, derrubando o caderno. Acabei machucando mais meu joelho e torci meu o pé, não deu tempo de pegar meu caderno, ele estava muito longe, acabei descobrindo que o portão estava aberto e sai da escola. Eu odeio Londres, depois que eu cheguei só acontece coisas ruins. No final acabei encontrando meu irmão deitado na calçada de tanto me esperar, quando ele viu meu joelho e percebeu que eu estava mancando me levou de cavalinho, rumo ao estacionamento.



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