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História Olhos serenos - Capítulo VII


Escrita por: Lysalover

Notas do Autor


⚠️ Sei que a personalidade do pai do Yuri, não tem nada a ver com essa que descrevi aqui. Porém, achei que ficaria mais interessante assim.

Boa leitura 📖

Capítulo 7 - Capítulo VII


Intenso. Essa é a palavra que define Viktor, ele puramente é intenso. Minha boca está entreaberta e sinto meu rosto arder, meu baixo ventre formiga. Viktor me chupa tão intensamente que abala as minhas estruturas e isso me deixa inerte em meio ao prazer. Como cheguei a esse ponto? Sinto meu corpo queimar de puro êxtase. Não sei dizer se é por conta das ondas de prazer mas sinto que tudo em volta está mais leve, até mesmo o ar. Solto suspiros, os sons de Viktor chupando essa parte tão íntima do meu corpo é excitante.

Viktor sugou minha glande com força, me fazendo abrir os lábios em um gemido mudo. Os olhos de Viktor estão fechados e ele parece calmo, como se isso que faz não fosse nada de mais. Isso me deixa um pouco apreensivo, é como se eu fosse uma criança perto de Viktor. Para mim, isso que ele está fazendo tem muito significado, não é algo dentro do meu cotidiano.

Ele então começou a acariciar suavemente minhas bolas, me causando arrepios. O platinado movimenta sua cabeça para frente e para trás com bastante experiência e de certo modo, em alguns momentos, me deixa um pouco irritado saber que ele provavelmente já fez isso em outro homem.

Tenho o direito de pensar assim? Óbvio que não, porém não posso controlar os meus pensamentos no momento.

Está me dando sensações boas, sua língua acaricia minha área sensível e é gostoso o modo como em alguns raros momentos, os dentes de Viktor roça suavemente minha extensão.

Senti que estava ficando bom demais e por alguns instantes, minha mente ficou em branco, embaçada. Nem mesmo percebi quando minha mão destra pousou sobre a cabeça de Viktor, acariciando seus cabelos sedosos e aparentemente muito bem hidratados. Também só percebi que agarrei os fios com força, quando Viktor ofegou levemente contra meu membro.

Isso me assustou um pouco, quando comecei a fazer isso? Ele me deixa estranho, acabo fazendo coisas que fogem do meu controle, coisas que eu jamais faria em meu estado normal. Isso aconteceu logo após uma forte e deleitosa sugada de Viktor que finalmente corou levemente por conta do aperto que faço em sua cabeça de um modo impulsivo, é involuntário.

Outra sugada e trinquei os dentes, movimentando levemente meu quadril contra a cabeça de Viktor que se encontra imóvel pois eu ainda me encontro agarrando seu cabelo. Outra ação involuntária. 

Sinto meu corpo quente, respondo aos toques de Viktor de um modo fora do comum e sei que deveria me preocupar pois não é nada normal um professor fazer  isso com um aluno, porém, por incrível que pareça, não me importo com esse detalhe. O que me deixa apreensivo é não ter certeza se ele está sério comigo ou se só está brincando.

Arfei, sentindo meu corpo tremer constantemente e joguei a cabeça para trás quando ele me deu outra forte sugada. Apertei mais forte a cabeça de Viktor para deixá-la imóvel e em menos de meio segundo, antes de poder raciocinar sobre o que estava prestes a fazer, dei-lhe uma estocada funda e forte em sua garganta, fazendo um som de corpos se chocando no processo. 

Mordi o lábio inferior e deixei minha voz escapar levemente ao sentir o quão gostoso é meu pau roçando em sua garganta.

Quando percebi o que fiz, arregalei os olhos e me inclinei novamente para frente para ver a expressão de Viktor. Me assustei com o que vi.

Ele está em êxtase, muito corado.

Uma camada fina de saliva cai pelo queixo de Viktor e ele está com os olhos entreabertos. Minha boca se abriu em surpresa, não acreditando nessa sua expressão tão incomum de satisfação.

— M-Me desculpe. – Disse-lhe, soltando sua cabeça e retirando meu membro de sua boca, um pouco frustado por ainda não ter gozado.

Viktor ainda ficou alguns segundos sem fazer nada, ainda parece meio surpreso.

— O-O quê? –  Ele piscou os olhos algumas vezes, parece não saber onde está. O platinado então encarou meu membro que ainda se encontra bastante ereto e pingando por conta da saliva e pré-gozo. — A-Ah sim, n-não foi nada... isso... – Colocou a mão no bolso para pegar algo e logo em seguida ele retirou um lenço vermelho vinho. Limpou a saliva que escorria de seu queixo e fitou novamente meu falo. — Hm, eu meio que gostei... – Disse-me. Meu rosto faltou explodir de vergonha.

Voltou então a lamber toda a minha extensão, fixando seus olhos oceânicos em minhas expressões. Mordi o lábio inferior para contrair um gemido. 

Com um olhar safado, começou a me masturbar enquanto suga a ponta, me fazendo estremecer. Me apoiei contra uma prateleira e joguei novamente a minha cabeça para trás ao sentir constantes correntes elétricas de prazer. Vendo minha reação, ele começou a me acariciar mais rápido e firme, me sugando forte.

— A-Aah! – Gemi rouco e gozei abundantemente na boca de Viktor que gemeu contra meu membro, não me retirando de dentro. Mordi o lábio inferior e ofeguei, sentindo minha respiração falhar. 

Lentamente me retirei de dentro da boca dele e suspirei ao ter a visão de Viktor nesse estado. Ele então, graciosamente, endireitou sua coluna e com os olhos fechados limpou novamente seus lábios e queixo com o lenço vermelho vinho. Percebi que ele havia engolido minha porra e desconcertei, não acreditando. 

Viktor abriu os olhos e sorriu, encarando minha face incrédula.

— O-O quê... por que engoliu? – Perguntei-o.

— Hm? O que tem? – Me fitou confuso. Com essa feição dele, não sei dizer ao certo se isso é normal.

— H-Ha, não é nada... – Desviei o olhar. Isso para ele deve ser normal, acho que ele deve fazer isso com vários caras. Com esse pensamento, sem eu ao menos perceber, minha feição se entristeceu.

Espera...

Será que quando eu estava bêbado fiz sexo oral nele, engoli sua porra e por esse motivo ele não está constrangido? 

Senti que estava corando na hora com esse pensamento.

— O que você-

Viktor foi interrompido com o sinal para o fim do intervalo. Suspirei pesadamente e logo em seguida me abaixei para puxar minhas calças para cima. 

— Eu queria te agradecer por me dar aulas aquele dia, acho que fui bem na prova. – Disse com um sorriso de canto nos lábios. Logo em seguida, segui em direção à porta da salinha. 

Achei que eu ia embora e íamos ficar como estávamos antes, fingindo que não nos conhecíamos e nos ignorando porque Viktor, só gosta de passar o tempo livre se divertindo com qualquer um. Achei que depois desse último boquete, ele fosse parar de falar comigo de vez. Porém, quando ele agarrou meu ombro quando eu estava prestes a sair, uma faísca de esperança invadiu o meu peito. Não sei ao certo de quê é essa esperança, poderia ser esperança por ele querer continuar com esse rolo comigo ou algo até mais sério que um rolo, coisa que é impossível para alguém como eu. Mas mesmo assim, me enchi de esperança quando ele me parou e logo em seguida me virou. Os olhos de Viktor transmitem delicadeza e genuinidade. Aproximou seu rosto do meu e selou nossos lábios ternamente, segurando meu queixo com dois dedos e me deixando confuso. Normalmente as pessoas não selam os lábios das outras quando não querem criar um certo laço, certo? Acho. Elas só fazem o que querem fazer no sentido sexual e saem, sem beijos carinhosos de despedida pois isso é coisa de namorados. O que esse beijo quer dizer?

— Você pode passar a noite hoje na minha casa? – Perguntou, me deixando surpreso. De uma hora pra outra, minhas mãos começaram a suar, isso me pegou de surpresa.

— O-O quê? – Perguntei, em completo expando. Viktor me fitou com uma feição... triste? 

— Ah, você não pode? Perguntou desviando o olhar. 

— Mas... por quê? – Perguntei, me fazendo de idiota e ajeitando meus óculos nos meus olhos com a ponta dos dedos. É claro que eu sei o motivo de Viktor querer que eu vá na casa dele, ele quer fazer sexo, acho, coisa que nunca fiz. Droga, estou nervoso.

— Eu queria... você sabe... – Corou. Viktor corando por vergonha é simplesmente inédito.— Passar mais tempo com você. – Disse, ainda com o olhar desviado. 

Por alguns segundos, isso me pegou de surpresa. Porém, logo pensei bem sobre essas palavras e percebi que esse "passar mais tempo com você" deve ser no sentido sexual, e não no sentido romântico. Queria poder recusar a oferta, porém por algum motivo, a ideia de Viktor indo procurar outras companhias me deixa meio incomodado e eu fiquei uma semana sem nem ao menos trocar olhares com ele. Não que eu ache que ele vive saindo com várias e várias pessoas diferentes, longe disso. Mas a simples ideia de que poderia existir essa possibilidade me deixa assim. 

Ainda não entendo o que ele viu em mim para querer fazer esse tipo de coisa mas já que ele me procura e eu sinto algo por ele, não consigo dizer não. Um defeito meu, sinto que posso me machucar a qualquer momento mas não tem como eu recusar uma investida de Viktor. Me sinto fraco por isso.

Suspiro cansado.

— Tudo bem, vou na sua casa hoje. – Falei, com uma voz cansada. Viktor juntou as mãos e sorriu de canto nos lábios.

— Ah, sério? Isso é muito bom! – Animou-se.

— Não é nada demais. – Falei, coçando a cabeça.

— Bom, oito da noite está bom? – Perguntou com um leve sorriso enquanto me fita brevemente.

— Okay. 

— Okay. – Desviou o olhar novamente.

É impressão minha ou aos poucos, àquela imagem de um Viktor inexpressivo e inabalavelmente indestrutível, vai sumindo? Parece que aos poucos, Viktor vai se soltando mais no sentido da expressividade e isso me deixa um pouco nervoso pois não vou sabendo como agir com esse Viktor que vou descobrindo. Ele não age assim na frente de outras pessoas, quando está na frente de qualquer um, sua "máscara" de homem inalcançável está intacta e isso é o mais incrível.

— Agora tenho aula na sua sala, vamos que já estamos atrasados. – Falou e eu assenti positivamente com a cabeça.

(...)

Uma palavra que define o ambiente em que me encontro agora: estranho. A sala de aula com Viktor me dando aulas, sendo que ele acabara de me pagar um boquete, é simplesmente constrangedor. O que mais me irrita é olhar pra cara dele e perceber que ele está normal, como se nada tivesse acontecido, agindo como sempre agiu em qualquer ocasião. 

Suspiro.

Eu é que sou o estranho por ficar pensando nisso? Droga, não consigo parar de pensar na boca de veludo do Viktor em volta da área do meu corpo que é tão sensível. Sinto arrepios só de lembrar das feições dele, passando com sua língua por toda a extensão e sugando, me dando prazer. Suas bochechas coradas e seus olhos entreabertos com leves lágrimas não caídas. Essas são feições que a maioria das pessoas em volta normalmente não veem, elas são vivas e bonitas.

Fitei o rosto sério de Viktor enquanto explica a matéria e comecei a bater repetidas vezes a ponta da caneta na mesa. Me inclinei sobre ela, apoiando minha cabeça nas minhas mãos enquanto meus cotovelos estão apoiados na mesa. 

O modo como ele passa a língua repetidas vezes em seus lábios que ocasionalmente ficam ressecados de tanto falar... ah, me sinto quente.

Abaixei completamente minha cabeça sobre a mesa gelada, chocando meus óculos nela e coloquei ambas as minhas mãos atrás da minha cabeça.

— Ei, psiu! – Escutei Yurio atrás de mim e me virei para ele. — O que aconteceu, cabeça de merda? Está suspirando toda hora e está agindo estranho. – Perguntou.

— Yuri Plisetsky, pare de conversar e preste atenção na aula. – Viktor chamou a atenção de Yurio e todos na sala olharam pra gente.

— O quê? Mas o Katsuki aqui na minha frente está a aula toda suspirando e não prestando atenção, não consigo me concentrar com esse infeliz fazendo barulho toda hora! – Falou o loiro irritado e cruzando os braços. O fitei com uma feição irritadiça. 

— Mas ele não conversou nenhuma vez. – Disse Viktor, com uma voz de repreensão enquanto encara Yurio que bufou irado, se calando.

A aula então seguiu normalmente.

(...)

Chegando em casa me tranquei no quarto e me joguei na cama.

— Yuri, não vai comer? – Escutei batidas na minha porta e a voz da minha mãe invadiu o quarto.

— Ah mãe, estou tão cansado... – Murmurei contra a cara no travesseiro. 

—Seu pai já está lá na sala de jantar comendo, sabe que ele não gosta quando você se atrasa. – Disse minha mãe, arregalei os olhos. 

Minha mãe é gentil e muito atenciosa, isso é um fato. Porém, diferente da minha mãe, o meu pai é um pouco diferente. Ele é mais mente fechada e não gosta muito das coisas que eu faço, não gosta da minha sexualidade e odeia o fato de eu ter falado para algumas pessoas que sou gay. Não que eu viva contando pra todo mundo, longe disso já que os únicos que tenho certeza que sabem sobre minha sexualidade porque eu contei de verdade, é Yurio, Yuko e Mari que é a minha irmã. Ela não mora com a gente  porque tem trinta anos de idade e vive a vida independente dela. 

O resto  das pessoas pela qual tenho certeza que sabem sobre mim, e a minha família por parte da minha mãe, meu pai não permitiu de modo algum que eu contasse para a família por parte de pai, mesmo eu tendo certeza de que tem alguns parentes e amigos, que acabaram sabendo por boca de outras pessoas. Viktor é um caso a parte, ele acabou ficando sabendo por experiência. 

Não que eu ligue se mais pessoas saibam, não é como se eu quisesse esconder isso de alguém.

— Já vou descer, mãe. – Falei, me levantando da cama e seguindo até a mesa se jantar. 

Meu pai está com uma feição indiferente, pensativo. A cada garfada no alimento, é como se a sala de jantar se enchesse de tensão. Engoli em seco, ele parece bravo.

— Yuri, senta. – Mandou, com a voz carregada e firme. Suspirei e me sentei em sua frente, com minha mãe se sentando ao lado de meu pai.

— Algo de errado, pai? 

— Eu quero saber por que você não avisou quando foi dormir na casa daquele seu amiguinho semana passada, como é mesmo o nome dele? – Perguntou em um tom irônico à minha mãe.

— Yuri Plisetski. – Disse a mulher, meio nervosa. 

— Isso.  – Fez uma careta ao me fitar novamente. 

Meu pai havia viajado porque ele é dono de varias casas termais pelo país. Ele precisa viajar as vezes porque existem alguns empresários que vendem casas termais, daí meu pai vai lá e analisa o terreno para poder comprar. 

— O que vocês ficaram fazendo? – Perguntou finalmente, com uma careta. Quando eu percebi a repulsa em sua voz, meus olhos se arregalaram. 

— Pai! Ele é meu amigo, não fizemos nada, só jogamos video game. – Menti na cara dura, colocando uma garfada de comida na boca. Estou completamente chateado.

Se ele souber que bebi até cair e fiz "sexo" com meu professor que é um homem, minha vida está acabada. Nunca mais vou pra escola, Viktor vai perder o emprego ou até pior, se meu pai insistir, coisa que sei que ele é bem capaz, é perigoso do Viktor até mesmo perder o direito de dar aulas e nunca mais ele vai poder lecionar outra vez, ou seja, a carreira dele está em jogo. 

Nunca me perdoaria por isso.

— Menino, se eu souber que você está mentindo pra mim-

— Não estou, pai. – Disse-lhe.

Um silêncio mortal e tenso se instalou no ambiente e assim ficou, até terminarmos de comer.

As horas foram se passando e quando eu percebi, já era sete da noite. Me arrumei e peguei minhas coisas para passar a noite na casa de Viktor e meu material com roupas para ir à escola amanhã. 

Soltei um suspiro ao sair do quarto. 

Vai ser uma dor de cabeça se encontrar meu pai no corredor e ter que tentar explicar novamente a ele que vou dormir na casa do Yurio.

Comecei a caminhar pela casa e vi minha mãe na cozinha. Já me aliviei, pelo menos não vou ter que explicar para meu pai, ela fala com ele.

— Mãe, vou dormir de novo na casa do Yurio porque tenho que fazer um trabalho e está muito tarde, não vai dar tempo de terminar e vou ter que passar a noite. – Percebi que desde que conheci Viktor, estou mentindo muito para os meus pais.

— Ah, tudo bem. – Disse minha mãe, com um sorriso gentil.

Saí de casa e logo em seguida, mandei mensagem para Yurio me encobrir se minha mãe perguntar se estou na casa dele. 

Logo em seguida segui para o endereço de Viktor.

(...)

— Como está a comida? – Perguntou o platinado com um sorriso gentil.

— Ah, está boa, mesmo eu não estando com tanta fome assim... mas obrigado. – Coloquei outra colherada de arroz com carne de porco e salada na boca.

— Desculpe...

— Hã? Não! Eu não estou reclamando de modo algum. – Disse rapidamente enquanto o fito.

— Mesmo? Então okay. – Disse, voltando a prestar atenção no seu prato.

Isso é constrangedor. 

Pensar que hoje de manhã ele estava me chupando e agora estou comendo com ele, na casa dele tranquilamente, me faz ter um mine ataque todas as vezes que me lembro do ocorrido. Eu sou um idiota por ficar pensando nisso assim? Inacreditável. Achei que fosse chegar aqui na casa dele e ele já iria me atacar, porém, não foi isso que aconteceu. Viktor me convidou para entrar e comer alguma coisa, agora aqui estamos. 

— Como foi sua prova de hoje? – Perguntou, me fazendo fitá-lo.

— Ah, eu fui mais ou menos...– Disse com um pouco de dúvida.

— Hum. – E voltou a comer. Já está ficando insuportável esse clima aqui. Simplesmente não sei o que fazer, nunca estive em uma situação dessas e me sinto estranho. 

Suspiro. 

— Gosta de cães? – Perguntou Viktor, com um olhar despreocupado enquanto fita sua comida. O encarei com uma feição de dúvida. Parece até que aos poucos, ele quer conhecer mais e mais de mim pois desde que cheguei, ele não para de me fazer perguntas bobas.

— Eu gosto sim, inclusive, já tive um cachorro que era idêntico ao seu mas ele morreu a um tempinho atrás. – Disse-lhe com um sorriso triste por lembrar. Viktor me fitou com um olhar de espanto misturado com horror.

— O quê? Mil desculpas por te fazer lembrar de algo tão terrível assim. – Disse com um olhar triste. Outra coisa que percebi da personalidade do Viktor, ele ama cães. 

— Não foi nada, já faz um tempinho que ele morreu... – Disse-lhe desviando o olhar. 

— Mesmo assim... – Encostou sua mão na minha, me fazendo fitá-lo surpreso. — Isso é algo terrível. – Disse fitando meu rosto.

A personalidade de Viktor é curiosa, ele é completamente diferente quando o vemos pela primeira vez sem conhecê-lo, mas quando conhecemos, percebemos que Viktor é um homem extremamente gentil e sensível. 

Depois que terminamos de comer, Viktor disse que queria assistir a um filme e eu resolvi que queria assistir também. Acabamos indo para a sala e colocamos um filme de comédia. Esse programa na casa dele está sendo completamente diferente do que eu achei que seria e de certo modo, estou aliviado. Parece que aos poucos vou me soltando mais e ficando mais à vontade.

— E ele disse, e ele disse, hahahahaha – Viktor está chorando de rir enquanto encara a Tv ao meu lado do sofá. Me encontro o fitando com um sorriso de canto nos lábios. A risada de Viktor é tão bonita.— Não é possível! Olha só a cara dele! Hahahahaha – Outra coisa que descobri é que ele gosta de filmes de comédia.

— Ela é realmente engraçada. – Disse com um leve sorriso nos lábios, Ainda encarando Viktor. Nem estou prestando atenção no filme, só nas feições de Viktor. 

— Estou com fome, vou preparar uma pipoca pra gente comer. – Disse e se levantou do sofá, prestes a ir em direção à cozinha.

— Tudo bem... – Pausei o filme com o controle remoto que estava em cima do sofá.

Simplesmente não sei o que esperar dessa noite na casa do Viktor que está me mostrando lados dele, que nunca achei que um dia veria. 

 



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