1. Spirit Fanfics >
  2. Olhos serenos >
  3. Capítulo VIII

História Olhos serenos - Capítulo VIII


Escrita por: Lysalover

Notas do Autor


Oi, tudo bom? Aí está mais um capítulo e espero que gostem.

⚠️ Lemon hard

📚 Boa leitura.

Capítulo 8 - Capítulo VIII


No momento, estou comendo pipoca como se eu fosse um robô. Ninguém fala nada e simplesmente não sei como deveria agir em uma situação como essa. Eu deveria tentar me aproximar dele? Deveria tentar conversar? Ele no momento me deixa nervoso.

Viktor está normal, comendo pipoca enquanto presta total atenção no filme. As vezes parece até que eu sou o único que fica nervoso perto dele, ele parece nem ligar para a minha presença aqui.

Comi mais pipoca.

— Esse personagem está bem engraçado. – Falei com um sorriso de canto nos lábios.

— Verdade! Ele é bem engraçado mesmo. – Viktor parece muito feliz enquanto assiste a esse filme.

— Eaí, já corrigiu as provas? – Perguntei para ter algum assunto.

— Ainda falta as de algumas salas, mas acho que a sua sala eu já corrigi todas. Na próxima aula vou entregar. – Falou.

— Ah, e como eu fui? – Perguntei desviando o olhar. Estou meio apreensivo.

Viktor me fitou e ficou alguns segundos em silêncio. Minhas mãos começaram a suar um pouco por conta da ansiedade. Se eu não tirar nota boa nessa prova, posso reprovar e meu pai vai me matar se eu reprovar, nem sei o que ele faria comigo. Viktor está com um olhar sério, suas sobrancelhas estão próximas uma da outra. 

Engoli em seco em tensão.

Então, Viktor desfez a feição séria e logo em seguida sorriu.

— Parabéns, você foi muito bem na prova, tirou 8,4. – Disse com um singelo sorriso. 

Minhas feições foram tomadas por surpresa e logo em seguida por alívio. Sorri, me levantando para abraçar Viktor que se encontra ainda sentado no sofá. Me sentei bem próximo à ele e então o abracei forte. No primeiro momento, Viktor ficou bastante surpreso pelo abraço repentino mas logo ele me abraçou de volta, envolvendo meu corpo com os braços. Estou tão feliz que poderia até mesmo soltar fogos de artifício.

— Obrigado, sério, isso tudo foi porque você me ajudou. – Disse-lhe, ainda o abraçando com meu rosto escondido na curva de seu pescoço.

— Não, isso tudo foi porque você é um garoto muito inteligente e se esforçou. – Disse, acariciando meu cabelo de um modo carinhoso.

Sua voz invadiu meus ouvidos de um modo cortante, me fazendo arrepiar. 

Sei que a essa altura, eu já deveria ter soltado Viktor e o liberado do abraço mas simplesmente não o fiz pois não tenho vontade.

Percebi que não estou mais tão nervoso perto dele como estava quando nos conhecemos há uma semana pois acho que o fato dele fazer coisas tão intimas comigo, contribuiu para o fim desse nervosismo. Porém, o sentimento de alegria de quando fico perto dele não passou nem um pouco, muito pelo contrário, só aumentou e sinto que aos poucos vai aumentando mais e mais. 

Isso é perigoso, seu cheiro é viciante e sua pele, macia. Sua pele me faz querer tocar seu corpo a cada segundo e estou com medo de como esses sentimentos estão tomando minha mente sem o meu consentimento, abalando tudo.

Tirei meu rosto da curva de seu pescoço e encarei seu rosto. Fiquei um pouco surpreso, não tanto assim pois está ficando normal tirar essas feições dele.

Viktor está extremamente corado, com os olhos desviados. Tirei meus óculos, os deixando ao meu lado no sofá. 

Então sorri, puxando o corpo de Viktor para cima de mim e fazendo suas pernas ficarem dobradas uma em cada lado de meu corpo. Logo em seguida o abracei forte, enterrando meu rosto outra vez na curva de seu pescoço e fechando os olhos. Comecei a passear com meu nariz por toda a extensão do seu pescoço, apreciando seu cheiro de flores. Senti a respiração de Viktor ficar pesada contra meu ouvido, fazendo meus pelos se arrepiarem novamente. Ele então levou suas mãos para a minha nuca, seus dedos logo sumiram em meio aos fios do meu cabelo.

Se eu disser que não estou nervoso e meu coração não está acelerado agora, é mentira. Quando ele subiu no meu colo, meu coração já começou a bater loucamente.

Levei minhas mãos até as suas costas, acariciando por baixo da camisa e depositei um beijinho na curva de seu pescoço. Viktor emaranhou seus dedos por entre os fios do meu cabelo mais intensamente e apertou forte, mordendo o lábio inferior.

— S-Se você continuar fazendo isso, vai ter que a-assumir a responsabilidade. – Sussurrou no meu ouvido. Assenti positivamente com a cabeça, pousando-a em seu peito e fazendo assim, eu poder ouvir as batidas do seu coração. Ele está batendo forte, assim como o meu.

— O que fazer com o meu coração? – Perguntei.

— Hã? Como assim? – Voltou a acariciar meus cabelos.

— Se eu entregar ele a você, você vai cuidar dele ou destruí-lo? – Perguntei, acariciando delicadamente suas costas com a ponta dos dedos. Senti Viktor estremecer no meu colo e acariciei novamente suas costas.

— E se eu entregar o meu para você, o que você irá fazer? – Perguntou, me deixando surpreso. 

Levantei o meu olhar e encarei seu rosto, ele está corado e seus olhos estão entreabertos. Sorri minimamente. É notável o quanto estou nervoso, ele me deixou assim agora e estou com muito medo disso.

— Cuidarei dele muito bem, já que nesse caso ele se tornaria parte do meu coração. – Disse-lhe ainda com um sorriso. 

— Então, contanto que você cuide do meu, cuidarei também do seu. – Respondeu com um leve sorriso. 

Logo, voltei a pousar minha cabeça em seu peito. Sinto que assim eu posso me conectar com suas emoções, poder escutar como seu coração bate ao meu toque. Não sei ao certo se houve sinceramente em suas palavras, porém, somente escutá-las me fez muito feliz.

Minhas mãos passearam por suas costas, acariciando com os dedos sua coluna vertebral. Posso sentir todas as curvas e isso me traz sensações boas. Viktor está imóvel enquanto me faz carinho. 

Ele então ergueu meu rosto com os dedos e fitou meus olhos fixamente, fazendo nossos rostos ficarem próximos e nossos olhares, penetrarem-se. Logo, fechei meus olhos e então senti seus lábios macios e viciantes, tocarem os meus de um modo gentil. 

Iniciamos então um beijo terno, carinhoso. Senti as mãos gélidas de Viktor descerem pelo meu cabelo e pousarem na minha nuca de um modo sedutor. Cada toque é único e cada gesto, gentil. 

Nenhum único ser nesse mundo consegue fazer comigo, o que Viktor faz com um único beijo. Nenhum até hoje.

Quebrei o contato dos nossos lábios, descendo os beijos por seu rosto até chegar outra vez em seu pescoço. Comecei uma sequência de beijos no local e sinto que com isso, Viktor está ficando excitado, assim como eu.

— Hn, por favor... vamos ao meu quarto... – Disse o mais velho com a voz falha. Subi o meu olhar e me afastei de seu pescoço. Percebi que Viktor está levemente desconcertado, isso me fez desviar o olhar.

— Tudo bem. – Respondi.

Ele então desceu do meu colo e ficou em pé, entrelaçando sua mão com a minha. Levantei e o segui até seu quarto.

Quando chegamos, imediatamente reconheci o lugar. Foi aqui que acordei logo após aquela noite em que bebi, conheço esse lugar muito bem. Viktor apagou razoavelmente a luz do quarto, ele agora está levemente iluminado com uma luz no teto que é um pouquinho mais fraca que uma luz normal, porém, ainda consigo ver Viktor perfeitamente. 

Ele então foi em direção à sua cama e se sentou, me puxando. Logo que me sentei ao seu lado, o platinado atacou meus lábios de um modo quente. O barulho de beijos logo tomaram conta do quarto e os sentimentos que tenho por Viktor, finalmente foram sendo liberados de um modo necessitado. 

Minhas mãos pousaram em sua coxa e as mãos de Viktor, voltaram a brincar com meus cabelos.

Percebi que ele me puxa mais e mais para cima de si e quando eu percebi, já me encontrava completamente em cima de Viktor que logo cruzou as pernas em volta da minha cintura.

Nos separamos do beijo por falta de ar e logo senti seus lábios em minha orelha, sugando-a.

— Posso ver seu corpo? – Perguntou, sussurrando essas palavras com um ar de excitação, bem próximo ao meu ouvido.

Me senti formigar dentro de minhas calças e logo percebi que me excitei somente com essas palavras.

Assenti, dando-lhe permissão para tirar minha camisa e assim, suas mãos pousaram na barra dela. Logo então, eu o senti erguer lentamente o tecido da minha camisa e levantei levemente meu tronco para Viktor ter facilidade em passar com ela pelo meu pescoço, assim ele o fez. 

Com suas pernas ainda cruzadas em meu quadril e minha coluna ainda levantada, vi o olhar de Viktor cair em meu abdômen e senti meu rosto esquentar de vergonha. 

Toda a tarde na hora que saio da escola, quando não estou em semana de provas, dou várias voltas correndo no quarteirão da minha casa e faço abdominais para manter o meu físico. Não que eu tenha um corpão cheio de músculos, longe disso, só tenho um corpo legal ao meu ver. Não quero ficar muito definido, faço isso porque engordo muito fácil se não fizer exercícios. 

Tenho consciência de que estou com um corpo mais ou menos definido e que Viktor está agora o analisando minuciosamente, porém, isso me deixa nervoso.

Vi as mãos de Viktor pousarem em minhas costas e senti seus dedos em meus músculos, eles me acariciam lentamente de um modo desejoso.

Aproximei meus lábios dos seus e o tomei novamente em um beijo levemente desajeitado porque sou eu quem dita o ritmo e não sou nada bom nisso. A minha língua atravessou seus lábios e então tocou a sua, causando correntes elétricas por todo o meu corpo. Entrelacei nossas línguas e nossos lábios começaram a se massagear de um modo gostoso enquanto seus braços pousaram em volta do meu pescoço, seu gosto é doce e até mesmo a sua respiração me emotiva. 

Comecei a erguer sua camisa com cuidado e Viktor arqueou suas costas para eu poder retirá-la. Logo, nos separamos do beijo de um modo rápido só para eu poder tirar sua camisa e depois que a tirei, nosso ósculo foi retomado. Senti que Viktor roçou levemente seus dentes em meu lábio inferior e logo em seguida senti ele ser puxado pelos destes de Viktor que sorriu, voltando a me beijar.

Senti suas mãos descerem até a minha calça, desabotoando-a só pra logo em seguida abaixar o zíper dela. Me desvencilhei do beijo para poder retirar minha calça de um modo desajeitado, a jogando de qualquer jeito no chão e Viktor então abaixou sua bermuda, tirando-a e ficando somente com sua boxer que é azul noite. 

Encarei o seu corpo, sentindo meu rosto esquentar gradativamente. Posso ver tudo, suas curvas, os ossos laterais do seu quadril, os detalhes de seus mamilos rosados, os leves e não muito exagerados músculos de seu abdômen, tudo em seu corpo é muito bem trabalhando e parece que ele também pratica algum exercício físico. O olhar de Viktor está fixo em meus olhos e seus braços estão ambos contra o colchão. 

Ele está com um sorriso levemente tímido no rosto.

— Venha, sou todo seu. – Ele então ergueu os seus braços, abrindo-os e estendendo-os em minha direção, como se estivesse me chamando apenas com esse gesto. Nesse momento, meus olhos se arregalaram. 

Quando o fitei assim embaixo de mim,  de um segundo para o outro, toda a lembrança sobre o que aconteceu na noite em que "transamos" pela primeira vez, invadiu a minha mente. 

Consegui me lembrar de tudo, desde a imagem de Viktor embaixo de mim e até mesmo suas feições, sua respiração quente, seu calor, tudo. Me lembrei que lhe fiz um boquete aqui mesmo nessa cama, o fazendo gozar dentro da minha boca. Me lembrei que engoli seu sêmen e logo em seguida o beijei, compartilhando de seu próprio gosto com ele.

Encarei então Viktor agora à minha frente, ele está corado e com os braços abertos, me clamando, necessitando de mim e completamente entregue.

Me senti vivo.

Nem ao menos compreendi o que eu mesmo fiz no segundo seguinte, nem ao menos vi como aconteceu. Só sei que minha mente ficou em branco, embaçada, embriagada e eu me senti quente. A minha excitação por Viktor aumentou ao máximo e ultrapassou os limites da minha sanidade. Tomei seus lábios com violência, levando minha mão destra até a barra de sua boxer, a tirando logo em seguida. Levei minha mão então ao seu membro ereto, senti o pré-gozo escorrer e comecei a acariciar lentamente. Viktor soltou levemente a voz de um modo erótico contra a minha boca quando comecei a tocá-lo assim intimamente e as mãos dele logo começaram a passear por toda a extensão do meu abdômen, fazendo-me ter arrepios. 

Ele então me empurrou levemente com ambas as suas palmas.

— C-Camisinhas... – Disse o mais velho, se erguendo para ficar próximo ao criado mudo e então tirou uma camisinha e um lubrificante de dentro da gaveta, logo em seguida me entregou.— Toma. – Desviou o olhar. 

Peguei os objetos de sua mão e os encarei com dúvida. Sei muito bem o que fazer com eles por conta de vídeos impróprios que vejo na internet, porém, nunca havia pegado de verdade neles. 

Isso me deixa um pouco nervoso.

Suspirei tentando afastar os pensamentos negativos e terminei de retirar completamente a boxer dele, logo depois a joguei no chão do quarto. 

Encarei seu membro ereto e sorri de canto. Ele é médio e a glande rosada, tão bonita que tenho vontade de colocar ela na boca. Não fiquei só na vontade, aproximei meus lábios do local e dei-lhe uma leve lambida em sua extensão, Viktor suspirou, levando sua mão destra até os fios do meu cabelo. 

Despejei do liquido gélido que é o lubrificando na minha mão e logo em seguida comecei a dar sugadas no membro de Viktor, sentindo-lhe estremecer. Fechei os olhos e levei dois de meus dedos até o meio de suas pernas, passando por suas nádegas e logo tocando-lhe a entrada, o sentindo contrair-se inteiro. Então comecei a movimentar minha cabeça para cima e para baixo lentamente, apreciando o gosto levemente salgado de sua extensão e também os sons baixinhos que Viktor acaba por soltar involuntariamente.

Comecei a massagear sua entrada por fora, sem penetrá-la, somente sentindo sua textura. Aprendi a fazer isso tudo com os dedos em vídeos impróprios na internet mas estou nervoso porque tenho medo de machucar ele. 

Viktor levou ambas as suas pernas para cima das minhas costas, as prendendo no local. Não sei se isso é algum tipo de apoio a ele porque acho que prender as pernas no meu quadril ou em minhas costas, é uma característica de Viktor em momentos como esse, isso é uma coisa que eu acabei percebendo sobre a personalidade dele. 

Dei-lhe uma forte sugada na glande e senti Viktor apertar seus dedos no meu cabelo, escutei também ele soltar levemente a voz em um gemido baixinho. Logo em seguida o penetrei com um dedo, sentindo o interior macio dele e levemente úmido pelo lubrificante. 

Abri meus olhos para ver suas expressões e senti meu rosto esquentar com o que vi, Viktor está corado, mordendo o lábio inferior para não soltar sons estranhos e a cada movimento da minha cabeça, o vejo arfar. Com minha mão livre, comecei a massagear a base de seu membro enquanto lhe sugo a ponta, movimento meu dedo dentro dele, o sentindo contrair seu interior a cada sugada que faço. É gostoso sentir ele se contrair assim, me faz pensar o quanto ele irá se contrair quando eu entrar nele.

Senti uma pontada de prazer em meu baixo ventre com esse pensamento, estou tão excitado que minha ereção dói. Lhe penetrei com mais um dedo. 

— Hn – Gemeu, apertando mais forte meu cabelo. O encarei com curiosidade e Viktor me fitou de volta, com os olhos entreabertos e a respiração ainda mais desregulada. — V-Vai com calma carinha, eu não faço isso a anos, já estou todo apertado como se fosse virgem outra vez. – Disse o mais velho com um leve sorriso no canto dos lábios rosados. 

O fitei em leve surpresa e retirei seu membro de minha boca, começando a o masturbar. Viktor mordeu um de seus dedos, desviando o olhar e apertando ainda mais forte suas pernas em volta das minhas costas. Viktor não faz isso a anos? Por algum motivo, isso faz eu me sentir especial, porém, não quer dizer que ele já não tenha feito como ativo com outros caras. 

Comecei a fazer movimentos de tesoura em seu interior enquanto o masturbo em um ritmo médio, sem ir muito rápido e sem ir muito lento. Os suspiros de Viktor começaram a ser frequentes, com um intervalo de tempo mais curto. Cada som que ele solta e entra pelos meus ouvidos, sinto uma estranha sensação de satisfação em meu corpo, como se fosse algo que eu estava esperando e quando acontece é tão satisfatório que tenho vontade de parar tudo para o beijar com desejo, tenho vontade de parar tudo para me enterrar dentro dele com força, de sentir ele por completo.

O penetrei com o último dedo, o masturbando mais intensamente e Viktor arqueou suas costas, fazendo uma careta e mordendo seu lábio inferior mais forte. O senti estremecer, rebolando levemente com meus dedos dentro de si. Quando o vi reagir assim, tive que me segurar porque não sou de ferro e ver ele fazendo expressões é tão eróticas, me faz ter vontade de me acariciar também mas tenho que primeiro acariciar e preparar ele.

É estranho pensar que amanhã eu vou para a escola e vou ter que agir como se nada tivesse acontecido, acho que não vou conseguir olhar para a cara dele e não me lembrar da noite de hoje.

Parei de o masturbar e retirei meus dedos de seu interior, escutando um gemido de reprovação por parte do mais velho.

Sorri de canto.

Peguei a camisinha ao meu lado da cama e a abri, com cuidado porque do jeito que eu sou é capaz até de estragar o negócio. Retirei minha boxer e logo em seguida coloquei a camisinha, me aproximando novamente de Viktor e segurando ambas as suas pernas com carinho. 

Fitei o rosto dele e sorri ao perceber que ele me encara por um buraco em seu braço, que tampa seu rosto.

— Tirei seu braço, quero ver suas expressões. – Disse-lhe, ainda com um sorriso e sentindo meu rosto esquentar levemente enquanto aproximo meu membro de sua entrada, a tocando levemente, sem o penetrar.

Fitei o local da penetração e ofeguei levemente ao perceber que meu pau está prestes a penetrar a entradinha rosada dele, ou seja, estou prestes a perder a virgindade.

— V-Vai com calma. – Disse ele me fitando, ainda com o braço cobrindo parte de seu rosto. Assenti positivamente com a cabeça.

A ansiedade me dominou pois eu nunca fiz isso antes, me senti tremer levemente enquanto seguro as pernas dele, as abrindo. Suspirei para me acalmar e logo em seguida Viktor retirou o seu braço de frente do seu rosto.

Então decidido, comecei a o penetrar. 

A sensação boa de prazer veio de imediato pois imediatamente, Viktor foi se apertando em volta de mim, me acolhendo e me causando pontadas de prazer agonizantes por não poder colocar tudo de uma vez, sei que tenho que esperar ele se acostumar. 

— A-Ah, Y-Yur-i – Mordeu o lábio inferior e jogou a cabeça para trás, levando suas mãos para cobrir a sua boca com força enquanto leva e dobra suas pernas em volta de meu quadril. Droga, está tão gostoso que somente suas expressões me dão prazer e ele se contraindo assim tão intensamente em volta de mim, não ajuda em nada para o meu autocontrole. 

Quando o penetrei por completo, soltei um suspiro de contentamento, sentindo seu interior dar pulsações em volta de mim. O rosto angelical e levemente cansado de Viktor se transformou, dando lugar ao prazer misturado levemente com a dor. Fechei os olhos com força, mordendo também o meu lábio inferior e me apoiando contra a cama com ambos os braços esticados um em cada lado de seu corpo. Por algum motivo, saber que estou possuindo um homem assim tão mais velho do que eu faz a minha alto estima subir um pouco e nesse momento, só me excita mais. 

— Hm, m-me desculpe – Murmurei e logo em seguida comecei a estocá-lo com força, agarrando seu quadril. Entreabri meus olhos e sinto minha respiração pesada, sinto o suor escorrer pela minha testa. 

Vi os olhos de Viktor se arregalarem e ele então começar a gemer baixo no ritmos das estocadas, circulando seus braços na minha nuca e escondendo seu rosto na curva de meu pescoço.

Fechei os olhos novamente com força, o interior dele é tão gostoso... droga, eu nunca tinha sentido essa sensação em toda a minha vida, não assim tão intensamente. Poder sentir o seu calor, o seu suor, o atrito de nossos corpos em contato, o membro dele que pinga pré-gozo roçando pra frente e pra trás contra meu abdômen, tudo nele me faz ter uma sensação única e prazeirosa que eu jamais sentiria sozinho e isso é muito bom, me sinto nas nuvens.

Viktor beijou o lóbulo de minha orelha e logo em seguida lambeu, deixando sua voz escapar levemente contra meu ouvido, me causando correntes elétricas de prazer.

Suspirei e agarrei a sua cintura mais forte. 

O estoco em movimentos médios e precisos, não tenho certeza se estou fazendo do jeito que o agrada mas simplesmente não conseguiria parar se ele me pedisse, é como se fosse instinto. Viktor começou a se acariciar com uma das mãos no ritmo das estocadas.

— Aah! O-Ótimo, continue-ahn, a-assim – Viktor murmura em meio as estocadas. Continuei as investidas de um modo forte e preciso, assim como ele pediu. 

O platinado então começou a rebolar levemente, me fazendo sentir ainda mais prazer, coisa que eu achei que era impossível. Ele desceu suas mãos que antes estavam em minha nuca e fez uma trilha com os dedos até as minhas costas, sentindo os meus músculos e atritando levemente com as unhas, me causando leves fisgadas excitantes, os toques nos meus músculos são sensuais e estimulantes. Aproximei meus lábios dos seus e o tomei mais uma vez em um beijo libidinoso, cheio de luxúria enquanto ainda o penetro intensamente, sentindo as palpitações dentro de si.

Logo os beijos e os movimentos foram ficando mais quentes, rápidos e fortes. A voz de Viktor já se encontra fora de controle contra meus lábios e não consigo mais controlar meus quadris, eles se movem completamente sozinhos. É gostoso, me sinto tão bem que poderia muito bem morrer aqui e agora que morreria feliz. 

Me separei do beijo com Viktor e apertei seu quadril com os dedos, escondendo meu rosto levemente molhado por suor em seu pescoço, o estocando cada vez mais rápido e intensamente enquanto sinto o meu clímax ficar cada vez mais próximo.

Viktor voltou a se masturbar.

— Ah, anh m-mais! Ahn – Ele nem mais tenta controlar seus gemidos e até mesmo eu deixo sons escaparem da minha garganta.

Me enterrei fundo nele, sentindo-me gozar fortemente dentro da camisinha e logo em seguida percebi que Viktor também gozou, gemendo alto. 

Ofeguei e fechei os olhos, deixando meu corpo cair em cima do corpo de Viktor enquanto ainda fico alguns segundos dentro dele, somente sentindo seu interior quente e aconchegante. Viktor desprendeu suas pernas que estavam em volta da minha cintura e suspirou pesadamente, me envolvendo com os braços. 

— Ei, saia de dentro de mim antes de dormir, coisa fofa. – Disse de um modo manhoso por também estar cansado, fiz um sinal negativo com a cabeça. 

— Não quero. – Murmurei, me aconchegando em seus braços.

— Menino mimado. – Disse, fingindo-se de irritado. 

Sorri e rebolei levemente em seu interior, senti os dedos do pé de Viktor se entortarem todos e ele ofegou levemente. 

—P-Para, tenho que dar aula amanhã. – Murmurou em um fio de voz.

— Tudo bem. – Disse, me retirando de dentro dele lentamente. 

Retirei a camisinha e tentei dar um nó nela, não conseguindo porque sou um inútil que não sabe nem mesmo dar um nó. Viktor então pegou a camisinha da minha mão e deu o nó, jogando-a no lixo ao lado da sua cama.

Logo em seguida, assim como estou mesmo, me aconcheguei novamente sobre ele e senti o sono invadir meu subconsciente.

 

 


Notas Finais


O que acharam do lemon? Comentem :3
Beijos <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...