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História Sete Finais - 19 - Sessão 1


Escrita por: caploom

Capítulo 19 - 19 - Sessão 1


Fanfic / Fanfiction Sete Finais - 19 - Sessão 1

E eu não tenho medo de ceder às emoções
Porque eu sei que isso pode ser algo real

— Touch

Seoul, Capital da Coréia do Sul

A barriga virada para cima entregava o quanto Soyoon estava cansada, se mantendo jogada em sua cama quentinha e extremamente confortável. Virou-se cheirando as cobertas cor de creme estampada com margaridas; tinha cheiro de produtos de limpeza. Sorriu ao perceber que sua mãe havia trocado as roupas de cama.

Fechou os olhos gemendo baixinho ao se lembrar que o dia parecia lindo.

Era sábado.

Ela não teria desculpas para não ir ao jogo. Pela primeira vez torceu para que chovesse muito.

Não se sentia obrigada, é claro. Yoongi parecia ter deixado claro o quanto não estava interessado em fazê-la inferior a ele como os outros faziam. Ainda sim ela achava que era justo que aparecesse, ficasse pelo menos uns dez minutos e fosse embora, só para que Min pudesse perceber que ela estava grata por tê-la salvado quando precisou.

Se tinha uma coisa que Soyoon não era, era mal agradecida. Ela sabia guardar cada pequena coisa e lembrar de todos os detalhes. Ela lembraria de como foi ajudada.

Se levantou com calma e procurou por sua mãe, percebendo só depois que a mesma estava dentro do quarto. Soyoon entrou no quarto de seus pais com um sorriso gentil nos lábios e se sentou de frente para sua progenitora.

— Fico mais tranquila te vendo tomar todos os remédios na hora certa. — Soyoon comentou enquanto analisava a mais velha engolir um comprimido acompanhado de alguns goles de água.

A mãe de Soyoon era muito jovem, mas sua juventude era atrapalhada por sua diabete. Senhora Yun havia adquirido a doença ao completar trinta e dois anos, desde então vinha controlando os sintomas com cuidado e com a ajuda da família. Não eram raras as vezes em que a mulher passava mal, isso preocupava a família que sempre fazia com que ela se sentisse como uma criança por toda a preocupação posta na mesma.

— Já passou do tempo de vocês pararem de investir tanta preocupação em mim. Eu sou uma mulher já feita e que pode se cuidar.

— Tenha calma, omma. Eu só fiz um comentário. — Soyoon rebateu.

— Eu sei... Me desculpe, eu só... estou cansada. — suspirou colocando o frasco de comprimidos em cima do criado mudo. — Cansada de todos esses remédios, cansada das malditas consultas... Cansada de ver minha família sempre preocupada comigo.

— Não, omma. Você não está cansada. — Yoon sorriu de forma acolhedora. — Só está sensível...

Yoon forçou os braços para baixo. Olhou as próprias unhas e vacilou o olhar entre o chão. Olhou as camadas que saíam do esmalte das unha de seus pés por alguns segundos antes de ouvir sua mãe novamente.

— Ah, deixaram isso aqui hoje mais cedo. — Soyoon olhou para frente vendo sua mãe esticar um papel alaranjado em sua direção. Percebeu na hora, era o convite de entrada para o jogo.

Sem dizer mais nada, pegou o papel das mãos de sua omma e saiu do quarto ainda em silêncio.

~◈~

Jimin falava compulsivamente forçando a voz de forma que todos pudesse ouvir com clareza tudo o que ele dizia no vestiário.

Jin andava da esquerda para a direita. Era sua forma de acalmar os nervos e se concentrar. Jungkook estava sentado olhando para o chão enquanto apoiava os braços nas coxas, tentava se concentrar diante da gritaria ao lado de fora.

Hoseok se aquecia enquanto fingia ouvir a voz de Jimin, mas estava mais interessado em tentar adivinhar o que diabos Taehyung fazia.

Taehyung estava vestido com a blusa de frio esportiva, vermelha e verde do time. Uma das mãos escondida em um dos bolsos, enquanto a outra mão segurava o celular olhando para a tela com o rosto tenso. Parecia confuso com alguma coisa. Não estava preocupado em se aquecer ou animado para entrar e dar seu melhor, parecia interessado em outra coisa.

Olhava inquieto para os cantos também, mexeu os pés algumas vezes e respirou fundo jogando a cabeça para trás.

— Porra! Você tá me ouvindo, Taehyung?! — Jimin falou alto atraindo a atenção de todo o time. Taehyung o olhou de relance e franziu a boca.

— Eu preciso resolver uma coisa antes de te ouvir, Park.

Assim, Taehyung se afastou do vestiário passando pela primeira porta que viu aberta. Entrou em um cômodo coberto de toalhas dobradas com zelo e se sentiu melhor ao perceber que os sons de gritos estavam abafados. Olhou para a tela do celular novamente e travou os dentes.

Havia conseguido. Foi até mesmo fácil. O número de telefone de Soyoon estava em suas mãos agora. Ele finalmente tinha meios de falar com ela fora da escola ou qualquer outro lugar onde ela pudesse o ignorar. Mesmo que ele soubesse que ela poderia fazer o mesmo que sempre fazia, ainda assim se sentia satisfeito com o número da garota salvo em seus contatos.

Respirou fundo mais uma vez e levou o celular aos ouvidos após apertar em "chamar."

[— Alô?]

Taehyung travou. Apertou o celular entre os dedos e ficou em silêncio ouvindo a voz de Soyoon perguntar quem era repetidas vezes do outro lado da linha. Kim abriu um pouco mais a boca e cedeu.

[— Sou eu... O Taehyung.]

Esperou pelo momento em que ouviria o "tu... tu... tu...", mas se surpreendeu com um suspiro cansado e derrotado.

[— Eu não vou perguntar como você conseguiu meu número. Eu deveria perguntar o que você quer comigo?]

[— Você está em casa?]

[— Por que está me fazendo esse tipo de pergunta?] — assustada, Soyoon perguntou na mesma hora.

Um silêncio novamente se instalou na ligação. Taehyung podia ouvir apenas a respiração pesada de Yoon e os gritos das torcidas.

[— Venha me ver no jogo de hoje.] — falou baixo olhando frente e escondendo o queixo na gola alta do casaco.

[— Eu não posso simplesmente...]

[— É um pedido!] — Taehyung foi rápido em interrompê-la.

O extremo silêncio ocupou o momento novamente, mas não por muito tempo.

[— Taehyung... Eu não estou disposta à me expor à mais problemas. Você não pode fingir que quer algo de mim quando na verdade... Quer que eu aguente humilhações o dia inteiro. Eu não poderia estar aí nem em um milhão de anos. Eu não faço parte da sua vida.]

Antes que Taehyung pudesse intervir, a garota foi rápida em encerrar a ligação.

O garoto segurou o celular com mais forca segurando um grunido. Fechou os olhos com força respirando fundo. Saiu da salinha de toalhas em um ato brusco voltando para o vestiário com passos violentos.

Estava decidido.

Ele buscaria Soyoon em casa!

Avançou os passos em direção à saída, mas antes que pudesse andar um pouco mais, sua roupa foi puxada com força por Namjoon que o olhou sério.

— O partida vai começar. — avisou sem paciência alguma.

Taehyung ficou parado. Engoliu seco olhando a porta de saída e revezando entre a entrada pra quadra. Se sentiu louco por pensar que em algum momento seria mais importante buscar Soyoon a dar seu melhor no jogo. Respirou bem fundo tirando a blusa de frio e foi para onde seus amigos estavam.

Namjoon e Hoseok, junto com mais cinco reservas foram direto para o banco. Eles haviam concordado em não serem os titulares na partida.

Então o resto do time se preparou no espaço antes da entrada da quadra. Jimin se manteve na frente por ser o capitão, logo atrás dele, Jin e Jungkook se mantinham calados juntamente com o resto do time titular que respirava fundo buscando concentração para a partida.

Só quando o "Bangpae" foi anunciado que eles entraram em meio à passos largos e confiantes.

Assim que entrou na quadra, a primeira coisa que Yoongi fez foi rolar os olhos pela a arquibancada que torcia para o Bangpae.

Analisou cada um dos rostos de forma atenta. Mas não foi possível achar o que queria. Viu sua irmã animada em uma das cadeiras, ele a fitou fazendo-a sorrir, mas o garoto continuou sério.

Respirou fundo a espera do inicio da partida e balançou a cabeça dispensando os pensamentos.

O jogo precisava começar.

Bangpae não estava tendo dificuldades para se dar bem no tão esperado jogo. O outro time não era fraco, mas não chegava a ser um problema. O primeiro tempo estava ganho, isso era óbvio.

No intervalo, Jungkook se juntou aos garotos bebendo água ofegante e ainda feliz pelo ótimo placar. Eles estavam fazendo um bom trabalho. Sentiu um peso em seu ombro por alguns segundos e olhou para o lado fitando o rosto suado de Jin.

— Esse cansaço chega a ser reconfortante, não é, Jungkook? — Jin perguntou entre risos.

— Você acredita nessa virada polêmica? — Jungkook questionou sorrindo satisfeito.

— Acredito. Você está sendo um grande destaque hoje, Jeon...

— E você por acaso tá incomodado com isso, Jin? — o moreno semicerrou os olhos puxados.

— Mas o que é isso, Jungkook? — Jin deu risada. — Você não acha que estou feliz por estarmos ganhando? Mantenha o jogo de pé, eu vou me sentar pro Hoseok e o Namjoon poderem entrar no jogo.

— Você nunca fica até o fim dos jogos. — Jungkook revirou os olhos.

— É... Eu deveria aderir suas técnicas pra me manter ativo até o final. — Jin sorriu dando tapinhas no ombro direito de Jeon. — O que você usa antes dos jogos? Êxtase?

Jungkook ficou calado olhando firme para os olhos de seu companheiro que ainda sorria sarcasticamente.

— Vai me dizer que na sacola que a bolsista te entregou não tinha êxtase?! Caramba... — Jungkook travou o maxilar e puxou a regata suada de Jin com força.

— O que você sabe da Soyoon?! — Jungkook perguntou baixo e incrédulo.

— Soyoon... Ah, é esse o nome dela, né? Bom, o que eu sei é que ela é uma boa fornecedora de drogas.

— Aquelas drogas não eram da bolsista, você sabe disso. Sabe que a garota não tem nada a ver com meus rolos! — Jungkook falou baixo de forma incrédula.

— Eu sei disso. Mas o resto das pessoas não acreditariam muito nisso. — Jin soltou uma risada soprada. — Eu deveria continuar chantageando ela ou... deveria brincar com meu amigo de anos? Você sabe, eu tenho algumas fotos e...

— Você sabe muito bem que eu sairia ileso das suas acusações.

— Mas também sei que a bolsista não sairia. Você tá pronto pra culpar uma inocente pelos seus erros, Jungkook? — ficaram extremamente sérios naquele momento. — Ou não teria problemas com isso?

— Eu tô pouco me fodendo pra bolsista, Seokjin! Tenta me chantagear com outra coisa. — Jungkook sorriu de canto limpando o suor da testa.

— Fico feliz em saber disso. — Jin assentiu firme e ameaçou sair de perto para ir se sentar e ceder o lugar no jogo para Namjoon, mas antes disso, Jungkook segurou sua blusa. 

Jin sorriu.

— O que você quer?

— A gente pode resolver isso depois, Jeon. — tirou as mãos de Jungkook de sua peça de roupa. — Você está se transformando em uma manteiga derretida.

Falou por último saindo.

Jungkook olhou para o chão atordoado ao ouvir anunciarem que o segundo tempo iria ser iniciado. Respirou buscando foco dentro de si. Jin havia acabado com sua atenção. Jungkook sabia o quanto o Kim era um traiçoeiro e que ele não pretendia fazer aquela história acabar somente naquilo.

Ele buscaria outros meios de tentar fazer Jeon Jungkook se sentir encurralado.

Assim que o jogo começou, Jungkook conseguiu voltar à emoção do time dando preferência à partida. Voltou à jogar com vontade, mas ainda assim era perceptível que seu desempenho estava diferente de antes.

Três cestas haviam sido feitas, duas por Yoongi e uma por Namjoon, Jungkook tentou marcar ponto duas vezes, mas foi impedido antes. Já estava frustrado. Parou por um momento respirando fundo para ter fôlego e apoiou as mãos no quadril. Passou os olhos pelas torcidas e analisou também os bancos dos reservas. Taehyung, que havia ido se sentar para que Hoseok jogasse, conversava baixo com Jin, mas assim que Jin olhou para Jungkook, assentiu sério.

Jungkook manteu os lábios retos negando com a cabeça. Voltou a se movimentar ainda revezando o olhar entre a expressão desafiadora de Jin e a quadra, e em meio a essa distração, Jungkook apenas despertou quando sentiu um baque enorme atingir seu rosto. Mais precisamente seu nariz.

Jeon se desequilibrou quase caindo no chão. Um jogador do time adversário havia, sem intenção, acertado uma cotovelada violenta no rosto de Jungkook. Na mesma hora, o nariz do garoto de cabelos negros começou a jorrar sangue fazendo-o sentir uma dor insuportável.

Jungkook deitou no chão com as mãos no nariz e gemeu de dor vendo as pessoas se aproximarem de seu corpo para saber o que aconteceu.

A distração de Jungkook havia feito com que ele acabasse com enfermeiros o presenteando com um belo curativo no rosto.

~◈~

Diante do sucesso que fora o resultado do jogo, a animação ensurdecedora do time Bangpae foi de extrema importância para os ouvidos de quem os apoiava.

Mesmo fora do local onde havia acontecido o jogo, eles comemoravam alegres no meio da rua atraindo a atenção de quem passava.

Era nítido que estavam satisfeitos. O jogo não havia sido difícil, a única coisa a qual saiu dos eixos foi o fato de Jungkook ter se machucado e ter que ter sido substituído por um Jin. Fora isso, tudo ficou ainda melhor quando em um dos tempos Taehyung também retomou sua posição.

A organização do Bangpae era assim. O time ao todo tinha seus 12 jogadores, mas apenas cinco jogavam em quadra no primeiro tempo, a partir dos outros períodos de tempo, eles revezavam presença em quadra. Antes dos jogos sempre era decidido com cuidado quem ficaria no banco como reservas. Os outros cinco jogadores que não eram da Elite e sim apenas da Realeza, sempre ficavam como reserva, e quando algum integrante tinha que ser substituído, apenas alguém da Elite entrava.

Outros jogadores só estavam do time de enfeite.

— A comemoração na sua casa ainda tá de pé, Jungkook nariz quebrado? — Jimin perguntou divertido sentindo seu rosto ser selado pelos lábios de Linn que ainda comemorava com sua roupa de líder de torcida.

— Vão direto pra lá.

Jungkook murmurou antes de virar e sair andando para entrar no carro de Taehyung, enquanto arrancava com força o curativo do rosto.

Após adentrarem a mansão Jeon, o grupo de amigos se esparramou animado pela sala de televisão. Faziam bastante barulho a todo momento. Gon, que estava na cozinha com sua mãe, tomou um susto ao ouvir o barulheira ser feita pelo outro cômodo da casa. Olhou sugestiva para sua mãe e andou calmamente até a sala.

Quase vacilou nos passos ao reparar que os amigos de Jungkook estavam todos presentes, mas já era tarde demais, pois já estava na sala e algumas das pessoas já haviam olhado pra ela.

— Jungkook, esta aí não é sua irmã adotiva? — Hoseok perguntou entre risos apontando com a cabeça para Gon, que arregalou os olhos.

— O que você tá fazendo aqui, Gon? — Jungkook perguntou enfurecido. Gon reparou o machucado no rosto do garoto e soltou um som assustado indo até o mesmo preocupada.

— Você está machucado, Jungkook... O que aconteceu?

— Não interessa. — ele respondeu baixo com os dentes cerrados.

— A garotinha ainda é apaixonada por você, Jeon? — a voz cínica de Jin soou. — Parece que você vai casar com filhinha da governanta.

Gon abaixou a cabeça envergonhada e tossiu sem graça.

— Tem bebidas nas geladeiras. — Jungkook avisou à Gon como se dissesse para ela buscar. A mesma assentiu e saiu rapidamente do cômodo.

— Ela é realmente caidinha por você... — Namjoon comentou dando um risinho malicioso e sem cabimento.

— Quando pretende dar uma chance pra garota, Jungkook? — Taehyung questionou. — Ela é até bonita, pelo menos.

— Vocês só podem estar de brincadeira. — Jungkook revirou revirando os olhos e se jogando no sofá.

— Mas é claro que não... — Hoseok comentou debochado. — A garota é apaixonada por você desde criança, Jungkook. Tenha dó!

— Cala a boca, Hoseok. — Jungkook esbravejou. — Jimin. Precisamos conversar.

Jimin ergueu uma sobrancelha tirando a atenção de Linn.

— Vamos pra sala do outro corredor. — Jungkook avisou e saiu andando na frente.

Jimin o seguiu mesmo que contra a própria vontade. Seguiu pelo corredor até adentrar à sala de livros do primeiro andar, fechou a porta atrás de si quando e olhou questionador para seu amigo.

— O que você...

— Quero que livre a bolsista do castigo do refeitório. Quero que diga que ela não vai mais precisar servir nossa mesa durante os horários vagos. — Jungkook foi direto cortando o momento em que Jimin começaria a falar.

— O quê?

— Faça isso.

— Me dê um bom motivo pra eu concordar com esse seu pedido. — Jimin sugeriu com o cenho franzido. — Você bebeu água suja?

— Ela sabe sobre as drogas. Ela me viu comprando. Ela tá mais envolvida do que você imagina. Ela conhece até mesmo o Siru. — Jimin descruzou os braços olhando curioso para seu amigo. — O Jin sabe que ela sabe e vai acusar ela de estar andando com drogas.

— Ótimo. O culpa fica com ela e você sai livre essa. É simples. O que o castigo tem a ver com isso?

— Eu não quero acusar ela de nada. Ela descobriu sobre tudo porque queria me ajudar. Sem contar que se eu ajudá-la, talvez isso mude a opinião dela caso ela queira me causar problemas mais pra frente. — explicou.

— Isso não faz sentido. O castigo não vai mudar nada...

— Jimin, faça o que eu estou pedindo.

Contrariado, Jimin assentiu lentamente.

— Tudo isso vai fazer sentido depois. Eu prometo. — Jungkook falou por último enquanto abria a porta para saírem.

Eles planejavam andar calmamente de volta para a sala. Mas esse plano foi interrompido a partir do momento em que ouviram vozes altas e alteradas vir do local. Andaram rapidamente até poderem chegar e verem Taehyung em pé olhando mortalmente para Yoongi, que se mantinha sentado com um sorriso cínico no rosto.

— Quando você pretendia contar que disse para a bolsista ir ao jogo?! — Taehyung questionou com o olhar fulminante sobre seu amigo pálido.

— Eu tinha que contar? — Yoongi retrucou com o olhar divertido.

— Desculpa se não estou ciente da sua aproximação repentina com pessoas que não tem nada a ver com você.

— E não deveria estar mesmo. Eu não me importo com o que se passa pela sua cabeça, Taehyung. — Yoongi levantou cansado. — Eu tenho coisas pra resolver agora.

Empurrou o ombro largo de Taehyung e saiu andando sem se despedir de ninguém. Típico da frieza do garoto Min.

Taehyung apertou as mãos em punhos e olhou para Nya que assistia tudo com leveza no olhar e um sorriso estampado no rosto.

— Aonde ele foi?! —Tae perguntou imediatamente olhando para Nya. A mesma deu de ombros.

— Eu não sei, imbecil! — suspirou encolhendo os braços. — Mas ele sabe onde a Yoon mora e também onde ela trabalha. Eu espero que ele não me decepcione...

Taehyung travou o maxilar com extrema força, pegou uma almofada qualquer jogando na garota e saiu velozmente da sala, pronto para entrar no carro e seguir Min Yoongi.

Ele não o perderia de vista.



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