- Vizinhos! Vizinhos, poderiam me dar um pouco da sua atenção? – Chamara o líder da comunidade, - o Chouza quer que eu os agradeça por virem ajuda-lo a construir seu celeiro.
- Muito obrigado pessoal! – Senhor Chouza acenara a todos, antes de o líder voltar a falar.
- E ele agradece às senhoras, pela boa comida que trouxeram. – Todos aplaudiram. – Já que o celeiro tem quatro lados, faremos quatro times. O time que erguer seu lado primeiro, ganha a bezerra. Chouza, mostre a Tom Tom. - Em meio à diversão, ele deu a última palavra, - Formem seus times, e vejamos que ganha essa belezinha!
- Sasuke, ela seria ótima pra nós. – Sakura lhe dissera. Olhando seus irmãos, ele perguntou:
- O que acham rapazes? – Sem objeções, ele prosseguiu, - Senhor Aburame, nós sete aqui somos um time. Minha esposa disse que quer a Tom Tom.
- Ouviram rapazes? Era Sasuke Uchiha. – Instigou-os. – A última vez que ele veio à cidade, gabou-se de conseguir tudo o que quer. Ele é difícil de vencer, estou avisando.
- Não se preocupe. – Um avisou, com um martelo na mão.
- Cuidaremos deles. – Outro sorriu em escárnio.
- Esse é o espírito.
- Ei, os Inuzuka são mais um time. – Um rapaz de caninos afiados gritou.
- O quarto time, está bem aqui!
- Assim está bem, - Senhor Aburame fechou as equipes, - tem os martelos, e todos os materiais?
- Sim! – Eles responderam.
- Aos seus lugares! Quanto mais depressa erguerem o celeiro, mais depressa nós comeremos.
- Lembrem-se rapazes, tenham modos. – Sakura os avisou.
- Sim senhora! – Eles concordaram como um só, despedindo-se das damas. Com os times posicionados, em cada lado do celeiro, Senhor Aburame continuou:
- Estão prontos?
- Sim! - E com um tiro para o alto, eles iniciaram os trabalhos.
Era uma corrida e estavam cientes disso. Empurrar a estrutura pra cima, deixa-las apoiadas firmemente para em seguida, começar a parte pesada e mais real por dentro. O que não esperavam, é que aquilo se tornasse uma corrida com obstáculos.
***
- Testuda, você poderia ao meos ter avisado pra nós, que tinha novos irmãos tão.. vigorosos. – Ino, foi a primeira a se manifestar, quando se separaram dos rapazes.
- Ora porquinha, comporte-se! Eu também não os conhecia para..
- Podia ter escrito pra nós.. – Ten Ten, a interrompera.
- Eu não tive tempo, queridas..
- Seu marido, a ocupa tanto assim? Tem cara realmente, um homem como Sasuke Uchiha..
- Karin! – Mesmo casada, ainda existiam assuntos que a envergonhavam. E não só a ela, já que Hinata virara uma bola vermelha, e mais algumas apresentavam rubores mais contidos. – Ora essa, isso não é assunto para mulher solteira!
- Mas eu preciso concordar, Saky. – Temari, tomara a palavra, - Você tem novos irmãos muito apessoados e interessantes.
- Por que, não nos fala um pouco mais a respeito? – Assustada e por fim vencida, depois de sua amiga mais tímida ter se mostrado tão interessada quanto às outras, ela tomou a palavra.
- Ora está bem! O que querem saber?
***
Trabalhando no celeiro, Konohamaru precisou pregar um tronco de apoio por dentro, e um pouco longe de seus irmãos, ao lado de um de seus oponentes que aproveitando a situação martelou em seu dedo de propósito.
- Au! – Ele gritara, e Sasuke se virou para ver o que tinha acontecido. Levantando-se e ainda encarando o responsável por aquilo, que aliás mantinha o martelo levantado em modo de defesa, ele ouviu Sasuke se aproximar. – Foi minha culpa, não deveria colocar a mão ali.
- O que aconteceu? – Sasuke perguntara.
- Nada. – Ele mentiu e saiu, deixando Sasuke sem entender o ocorrido.
Suigetsu subia uma escada, para pegar uma tábua que Sasuke segurava. Um homem vendo seus pés do degrau, o acertara e esperando que viesse tirar satisfação. Sasuke perguntara mais uma vez o que acontecera. Suigetsu disse que pisara no próprio pé, mesmo olhando para o homem que fizera aquilo.
- Vamos Sui, se mexa! Ei, Gaara, me traga essas tábuas! – Gaara abaixou para pegar as tábuas, e ao levantar foi acertado na cabeça, indo direto ao chão.
- Se machucou, querida dama? – Com o sangue fervendo, ele ficou de pé num rompante em frente ao homem assustando-o. Mas com uma respiração profunda, ele apenas saiu de sua frente.
- Anda, se mexa! – Sasuke apareceu, - O que há, com vocês hoje?
- Um feitiço estonteante. – Gaara murmurou, enquanto pegava novamente a tábua, e Sasuke resolveu parar um segundo e prestar atenção. Viu Naruto, por fora do segundo andar, pregando as tábuas, e vira quando um homem jogou de cima, um martelo em sua cabeça. Sasuke correu em sua direção, pronto a pegá-lo pelos cabelos e dar uns bons socos, mas foi impedido.
- Sasuke, não! – Konohamaru gritou, enquanto Gaara e Suigetsu o seguravam.
- Ele não deixou o martelo cair. Ele jogou! Eu vi! – dissera balançando a escada, tentando jogar o homem lá de cima.
- Mas nós não queremos brigar! – Suigetsu começou
- Nós prometemos à Sakura. – Gaara finalizou. – Vamos, manter a calma. Anda, estamos muito atrasados.
Sasuke não reconhecera os irmãos. Ainda pasmo, viu Naruto subir e entregar o martelo ao mesmo homem que e o tinha alvejado. Coisa que ele julgaria impossível, aquilo era inadmissível!
- Ela transformou vocês em filhinhos da mamãe. Esses caras, querem matar vocês e o que fazem? Pedem desculpa por estar vivos! Desonram o nome Uchiha! São um bando de bajuladores covardes e medrosos. – Como se para enfatizar o que disse, uma tábua fora jogada acertando Neji e Shikamaru, que caíram. – É bem feito! Espero que acabem com vocês! – Dito isso, voltou aos seus afazeres.
A obra estava progredindo bem. Os irmãos Uchiha resistindo às provocações. Mas tudo tinha um limite.
- Pronto Neji! Vamos.. – E antes mesmo de perceber, Sasuke foi acertado com força e jogado ao chão. Naruto que estava no telhado com ele viu exatamente o que acontecera, e bem, esse foi o estopim.
- Por que fez isso? Ele não fez nada! – E logo depois, acertou um soco e começou uma briga com o responsável.
- Agora sim! – Sasuke se levantou rindo, e faminto de uma boa briga. Estava engasgado com tudo o que faziam a sua família, mas não poderia tomar partido a menos que eles começassem. E bem, Naruto começou. Ele não esperaria mais nada.
Os times se uniram contra os Uchiha, o que não foi de muita ajuda, depois de tanto inflamarem sua ira. Não era um desafio afinal, eles lutavam entre si por diversão. O problema é que deixavam sempre um rastro de destruição, e foi o que fizeram. Senhor Aburame, até tentara acabar com as brigas, mas acabara contundido em poucos segundos, após entrar no celeiro. Sakura os observava. A estrutura do celeiro não estava completamente firme, e depois de tantos engomadinhos da cidade arremessados nas paredes, ou para fora delas, elas caíram uma a uma. No final daquela bagunça, lanhados, esmurrados, escorados uns nos outros, os Uchiha gargalhavam, menos uma.
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