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História Seu Refúgio - X-X


Escrita por: BellaMellark_

Notas do Autor


Demoro, mas o último capitulo chegou.💕

Boa leitura!

Capítulo 2 - X-X


Fanfic / Fanfiction Seu Refúgio - X-X

O evento de comemoração ao novo prefeito de Gotham, Theo Galavan, seria o palco para o grande espetáculo que Pinguim planeja realizar, e eu como sempre estaria na primeira fileira presenciando a tudo. 

Não sabia exatamente em que momento iria agir, foi então que os tiros começaram. Corri para debaixo de uma mesa e pensei ter bebido demais quando me deparo com uns dez Pinguins ali no mesmo local. Não esperei muito e logo fugi para a saída mais próxima em meio aquele caus.

Quando me dei conta já estava do lado de fora e exatamente no local onde tudo ocorrerá. O detetive James Gordon corria com o prefeito Galavan até um carro com a intensão de tira-lo dali, quando Pinguim chega armado até os dentres e os impedindo de prosseguir. Eles debatem algum assunto enquanto Gordon aponta uma arma em direção a Pinguim e o mesmo se encontra de maneira igual ao detetive. 

Me sentia empolgada com a cena, Oswald parecia ter total controle da situação, tomando a frente em suas decisões, e sem medo algum, quando novamente a conversa é interrompida pelo detetive Bullock que chega por trás de Pinguim e o ordena a baixar sua arma. Sem sucesso eles continuam a discussão, até que um tiro inesperado por todos é disparado, atingindo Oswald em cheio.

Ali o mundo deixou de ser o mesmo, todo o meu nervosismo e temor havia sido substituído pelo mas puro ódio, e com a ira queimando em meus olhos eu procuro em cada centímetro a fonte daquele tiro, quando em fim localizo o cano da arma do atirador, ou melhor, atiradora.

Minha distração de Oswald havia sido o suficiente para conseguir apenas vê-lo pegar o carro e sair dali com os policiais atirando contra ele.

Eu estava preocupada com a situação dele, mas a raiva por ter visto aquilo parecia maior no momento.

Voltei para dentro não me importando com as balas que voavam de um lado para o outro. Fui em direção a um dos Pinguins mortos no chão e a cena por imaginar ser Oswald ali me entristecia, tocando um ponto onde somente a raiva me movia a acabar de vez com quem tenha feito aquilo.

Pego a arma caída ao lado do corpo e encontro uma passagem que leva ao terraço depois de uma incessante procura.

Era difícil identificar de cima exatamente onde eu tinha visto a fonte do tiro e também pelo meu pouco raciocínio neste momento. Eu só queria poder encontrar aquila vadia e faze-la engolir chumbo! Mas assim que a vejo, minhas espectativas acabam mudando para algo bem pior e que com força eu conseguirei realizar.

— Ah, mas que falta de ação. Parece que irei para casa mais cedo hoje. — ela se encontrava guardando suas coisas em uma maleta quando a surpreendo.

— Ei! Sinto dizer, mas acho que comemorou sedo demais. — e com as mãos trêmulas consigo apertar o gatilho e acertar a costela esquerda de Tabitha.

— AH! Sua... Como ousa fazer isso? — ela então tira seu logo chicote de corda, lançando-o diretamente em meus pés onde são agarrados em meus tornozelos e com um único puxão, me tira o equilíbrio e me faz ser levada ao chão fazendo a arma em minhas mãos voar longe.

Meu rosto dói pelo impacto intenso causado pela queda e aquilo faz minha raiva aumentar mais ainda. Tento me soltar do chicote, mas ele era resistente, Tabitha começa a se aproximar lentamente, divertindo-se com minha agonia e chegando ao meu encontro ela se abaixa a minha frente e solta as seguintes palavras:

— Mas que tola pensar que pode lutar as guerras do Pinguim. Você é patética e sabe que não é capaz! — com isso ela se levanta, me dando as costas e quando percebo que iria puxar a corda para me arrastar no chão, eu seguro a mesma fazendo-a cair.

Aproveito seu momento de distração e consigo me livrar rapidamente, logo me levantando e pegando minha arma junto ao seu chicote.

— Você não faz ideia do que eu sou capaz! Eu faria qualquer coisa por Oswald, só que neste caso a sua morte não será apenas por aquele tiro... — Tabitha tenta se levantar e antes que ela o faça eu acerto com toda a minha força seu rosto com o cabo da arma — Ela também era como se fosse a minha mãe! — então dois tiros são acertados em cada uma de suas pernas, a impossibilitando de levantar novamente.

Tabitha grita e aquele som me faz sentir algo extremamente bom, mas isso não é o suficiente pelo que ela fez. Com a única ajuda dos braços ela começa a se arrastar no chão, querendo inutilmente alcançar sua maleta.

— Onde você está indo irmãzinha do prefeito? A diversão ainda nem começou e você sabe muito bem do que estou falando. Reconheço que você adora brincar com brinquedos humanos não é mesmo? E que tal se hoje for a minha vez? 

Meu tom havia adquirido algo bem além da indignação, eu estava quase cuspindo cada palavra, e já não aguentando mais ter aquela vadia choramingando eu começo a usar seu próprio chicote nela, mas não apenas em suas costas, acertava seus braços, pernas e o lugar que eu mais gostei por ter abrido varias feridas bem mais profundas e sangrentas. O seu rosto.

— Desgraçada! Eu só não poderei me divertir mais com você, pois preciso achar Oswald, então me agradeça por te dar uma morte rápida. — faço o chicote ser enlaçado em volta do seu pescoço, virando seu rosto para mim e aponto a arma em sua cabeça.

— Não, por favor... Eu faço o que você quiser! — ela implora em seus últimos momentos.

— O que eu quero você vai me dar agora mesmo! — então sinto meu rosto ser banhado com o sangue de sua cabeça estourada.

A sensação de vitória em um golpe super bem executado, de longe não se compara ao poder de tirar a vida de alguém. 

Agora sim eu realmente posso dizer que vivo na cidade de Gotham. 

Assopro a fumaça que escapa da boca da arma e saio dali iniciando minha procura por Oswald Cobblepot, ou como em fim decidi assumi-lo... O meu amor.

Mas essa procura havia sido bem mais extensa do que imaginava. Em dois dias eu já não sabia mais onde procurar por Pinguim. Já estava totalmente desesperada, quando na terceira noite eu decido ir a área florestal da cidade. Tinha percorrido alguns metros perto dela, mas dessa vez eu entraria até o coração.

Estava escuro e a única lanterna do meu celular não duraria muito contando com o tamanho do percurso que estava fazendo. Mil e um pensamentos rondavam minha mente, trazendo as piores possibilidades possíveis, mas todas elas deixam de existir quando encontro uma casa velha, bem no meio da floresta que não apenas bichos asquerosos saiam dela, mas também daquele homem quase morto e que por sorte consegui segura-lo antes que desmaie sobre o chão.

Eu não fazia ideia de como Pinguim ainda podia estar vivo nas condições que estava quando o encontrei. O tiro havia acertado a lateral de seu corpo e ele parecia não ter comido nada durante todos esses dias. Pobre Oswald...

Passei uma semana tratando seu estado. Eu podia querer um emprego na área de saúde mental, mas também havia colhido algumas experiências na física. Cheguei a pensar que tinha feito algo errado quando usei uma anestésia para poder retirar a bala alojada nele e ele não acordou mais, só que esse era o efeito que causava e quando em fim ele abriu seus olhos pude me sentir mais aliviada.

— E-Emma... Mas o que aconteceu? Como... vim parar aqui? — para a minha alegria ele não esboçava nenhum sintoma negativo em relação a sua saúde além da confusão.

— Do que se lembra, Oswald? — sento-me ao seu lado na cama.

— Apenas, que encontrei uma casa abandonada na floresta e depois só escuridão, até que fui despertado por um barulho vindo de fora e acho que consegui chegar até a porta quando mais escuridão se fez. — explica ele.

— Que ótimo, então você não sofreu nenhum dano cerebral mesmo. — toco em sua testa tirando os fios de seus cabelos caídos sobre ela e abro um sorriso a ele — Estou feliz por ver você bem. Fiz o que pude para tentar te salvar e bom, até mais que isso... — lembro-me do maravilhoso momento que foi matar Tabitha.

— Eu... realmente nem sei o que dizer, Emma. 

— Não precisa dizer nada. — me estico sobre ele para pegar seu comprimido e um copo de água no criado mudo — Apenas tome isso.

— Não estou me sentindo ruim.

— Só por precaução, não queremos que algo aconteça a você não é? — digo e ele segura o comprimido, mas ao envés de toma-lo ele só fica olhando para mim, aquilo acaba me deixando meio confusa e envergonhada, mas ele parece não se importar.

— Por que faz questão de pôr a sua vida em perigo? — ele pergunta do nada deixando o comprimido de volta no criado.

— E-Eu, não entendi.

— Eu sabia que você estaria lá, tentei mandar Butch para impedir que você aparecesse, mas você foi mais esperta em se adiantar. Sempre mais esperta. — Oswald volta a me encarar sem dizer nada e eu não escondo a minha supresa por aquilo.

— Você tentou me impadir? Você sabe que eu jamais perderia algo assim.

— Não ache que seria algo no qual eu fosse permitir. Quantas vezes eu disse a você, não viu tudo o que tive e tenho que enfrentar? Eu disse para ficar longe.

— Sim, e é por isso que sempre estive lá. Você não poderia me impedir, se me quisesse longe não me forneceria oportunidades para me ter perto. — Oswald se calou, não sabia como ler sua expressão neste momento e foi por isso que desviei meu olhar para as estrelas no lado de fora da janela naquela madrugada.

Nada estava mesmo bem e eu sabia disso, podia ter curado as feridas de Oswald, mas havia uma no qual eu não era capaz de sarar. Isso me doía, tanto por ele quanto por mim e infelizmente seria algo que teríamos que conviver.

— Meu império está em ruínas. Eu sou um homem procurado sem amigos. E minha mãe... a única pessoa que eu jurei para proteger está morta por causa da minha fraqueza. — pude ver uma lágrima escorrer sobre sua face e entendia exatamente o por quê dessa mistura de dor e raiva em sua forma.

— Como posso fazer você ver que tem a mim, Oswald? — ele me encarou deixando visível sua surpresa —Não houve fraqueza pela morte de sua mãe, mas reprimir o que você realmente senti medo é a maior covardia que um rei poderia ter.

— Como posso sentir o mesmo amor vindo de outro alguém? Minha mãe era a única que me amava de verdade, a única que me protegia quando mais precisava e eu não pude fazer o mesmo por ela. Sou incapaz de conseguir um afeto real, isso nunca deixará de ser verdade, mas também não me impede de sentir algo vindo de mim para outro alguém, o que me enfraquece e entristece mais por saber quais as minhas chances. E mesmo aceitando o que tenho, eu não poderia me arriscar e deixar que você afunde junto a mim. — o meu coração estava apertado e quando Osvald cai em prantos sobre meus braços eu vejo que é chegada a hora. 

Não havia mais como negar, nós sempre estivemos quebrados, tentando esconder algo visível para os dois e a corvadia a este pondo já chegou a ser insuportável.

— Eu matei Tabitha, Oswald. — ele ficou perplexo, afinal não é para menos, ele sempre teve essa impressão minha relacionada a inocência. Jamais contei a ele minha história, nem mesmo meu nome verdadeiro ele sabe, mas isso estava muito próximo de mudar — Theo Galavan continua a solta e nós não podemos deixar que ele saia impune pelo que fez a sua mãe.

— Emma... e-eu não posso permitir que você se machuque. Isso é perigoso demais. E se alguém daqui tiver que morrer por isso com toda certeza não será você. Eu já estou quebrado, e não tenho um refúgio em que posso me esconder disso tudo. — ficamos em silêncio por um tempo.

Eu ja não sabia mais o que fazer para mostra-lo o que ele tem. É a mim que ele possui! Só que, o que eu mesma não via era que nada disso falava o que na verdade nunca precisou de palavras para ser dito. 

Eu quero este homem para mim, quero ser dele e faze-lo meu, não importava o que isso poderia me trazer de consequências, se eu estou ao lado dele, estou cmpleta. Tudo o que eu preciso é ele e querendo ou não, sou o que ele precisa.

— Não existem mais barreiras que me façam mudar de ideia. — ele me encarou.

— Acredite em mim quando eu lhe digo que este caminho que você está escolhendo leva a nada além de destruição e dor. 

— Eu não me importo, Oswald! Aceito a morte sabendo que tive você, mas por favor entenda. O seu refúgio sempre foi eu. — e com isso eu junto meus lábios aos dele.

Era o momento para me perder de vez naquela decisão. Finalmente era chegada a hora da verdade entre nós e ansiedade não era tudo o que eu guardava dentro de mim todo esse tempo. 

Verdadeiramente eu amo Oswald Cobblepot e essa era a hora de expor todo o meu amor.

Lentamente eu movo meus lábios esperando alguma reação, mas isso nem mesmo chega a ser necessário no instante em que sua lingua invade minha boca. Não pude deixar de admitir a surpresa, mas a felicidade era maior. Ele segurava em meu rosto para me manter firme enquanto nosso beijo ganha intensidade. Sua lingua conhecendo cada sentimento da minha boca me fazia suspirar, seus lábios macios vez ou outra puxando os meus despertavam um ponto exato.

Aquele estava sendo o mais intenso e incrível beijo que alguém já me deu, talvez porque eu realmente o amava e me sentia atraída por ele de uma forma totalmente inexplicável, ou simplesmente por Oswald ser este homem maravilhoso. 

Podia sentir uma explosão de sentimentos passando por todo meu corpo, depois do beijo ele me observou por um longo período. Como ele era lindo, seus olhos brilhavam ao me examinar. Ele então, baixou um lado da alça da minha camiseta e alisou seus delicados dedos em meu ombro, aproximando seu rosto do meu.

— Você é perfeita. — disse ele me encarando, e ainda com o rosto próximo ao meu ombro, ele encosta seu nariz em minha pele fazendo cada parte do meu corpo se arrepiar.

Em seguida ele desceu a outra alça da minha blusa, suas mãos passeavam sobre meu corpo perfeitamente, eu estava em êxtase, não conseguia achar sensações que chegassem perto aquela, pois ela era única. Apenas ele tinha esse poder sobre mim.

Após a viagem em meu corpo, Oswald tirou minha camisa lentamente, e depois colocou minhas mãos no roupão, o qual eu mesma havia posto nele, para que eu fizesse o mesmo. 

Ainda era surreal o que estava acontecendo, me sentia uma virgem que não sabia qual o próximo passo devia tomar, mas certa vez uma pessoa me disse que o sexo ou melhor, o amor, é como uma valsa e Oswald me conduziu perfeitamente aquela noite. 

Ele me deitou sobre a cama e então despiu-me da calça, me deixando semi nua em baixo dele. Sem mais delongas ele enfim devorou meus seios, tirando o sutiã, ele apalpava-os deliciosamente, depois se focou na região do meu pescoço e quanto mais ele me devorava, mais arrepiada eu ficava. Oh, nossa...

Oswald começou a beijar todo meu corpo, partindo enfim para minha intimidade que já se encontrava encharcada por ele. Vi um sorrisinho malicioso ser lançado a mim que logo fôra retribui ao mesmo, ele arrancou fora minha calcinha, me delirando com sua boca, até que se despiu por completo e finalmente penetrou-me.

— Ah... Oswald... — deixei escapar um gemido.

Naquele instante um turbilhão de sensações invadiu meu corpo novamente. Meu Deus, eu amava tudo aquilo, não queria estar em outro lugar que não fosse ali ao lado de Oswald, em seus braços. Cada parte do seu corpo se encaixava perfeitamente ao meu, era como se fôssemos feitos um para o outro.

Enquanto ele fazia seus movimentos, eu o observava, sua respiração ofegante, seu corpo suado no meu, conseguia ate ver sua veia do rosto saltando para fora, eu não conseguia parar de gemer e ao mesmo tempo me senti a mulher mais sortuda por estar vivendo isso. Eu amava cada parte de seu corpo e passei a amar mais depois de explora-lo por inteiro. Oswald então encostou sua testa na minha ainda fazendo os movimentos, começamos a gemer juntos, o clima estava cada vez mais quente, eu não queria que aquela noite terminasse. Como eu o amo. Aquela foi a primeira vez que eu havia feito amor de verdade, o ritmo dos seus movimentos estavam cada vez mais acelerados e fortes, sua expressão me causando ainda mais prazer, e então no ápice eu sinto minha intimidade se abrindo e fechando ao tempo em que as rajadas continuas e quentes são liberadas em meu interior.

A sensação era de outra dimensão, ouvia seus gemidos em meio ao nosso prazer e só quando nos sentimos saciados ele tornou a me olhar, eu fiz o mesmo, até que seu corpo cai ao meu lado me dando espaço para deitar em seu peito.

— Me desculpe por ter sido tolo e não ter dito isso antes... — encarei sua face corada para então receber a minha tão esperada recompensa desde nosso primeiro encontro — Eu amo você.

— Eu também amo você! — ele me beija com desejo e ao nos separar eu o abraço — Nós vingaremos sua mãe, Oswald.

— E toda Gotham irá conhecer seu rei e rainha.

 

Fim


Notas Finais


Realizei meu sonho em ver a Tabitha morta. haha! (Sim, eu realmente odeio ela. Acho até que Emma pegou leve demais, mas né...) 😉

Então foi isso meus amores, espero de verdade que tenham gostado! Desde o inicio informei que este projeto foi algo sem planejamento nenhum, e eu apenas quis mostra-lo a vocês💕 A fic é pequena mesmo, mas foi feita com muito gosto!
Obrigada a quem leu e se gostou me diga! Irei adorar saber a sua opinião.💕


Bjss


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