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História Seu Sorriso. HIATOS - XII - A festa, e que festa


Escrita por: Lady_Fox

Capítulo 12 - XII - A festa, e que festa


Fanfic / Fanfiction Seu Sorriso. HIATOS - XII - A festa, e que festa

 

Dias melhores virão. 

Chamam-se sábados, domingos, feriados e....

FESTA!

 

 

 

Sophia

A primeira pergunta do dia é essa: " O que eu tenho na minha cabeça?" 

Eu acabei de chegar na casa do Nathan, e realmente é uma mansão. Linda.

Meu pai buzinou para mim assim que eu passei pelo portão, como despedida. Ele surpreendeu-se quando eu pedi para ele me trazer. E em seguida me apoiou, começou a ladainha de que eu nunca saio e enfim... me mandou ter juízo. Logo eu.

Estava vestida com um vestido branco, que era muito decotado pra mim. Comprei uma vez com a ajuda da Mel, a mesma que me ajudou a me maquiar e etc... Realmente, eu não estaria bonita agora se não fosse por ela. Que ela não me escute falando isso.

Assim que entrei na sala, vi alguns rostos conhecidos da faculdade,todos bebendo e dançando músicas eletrônicas. Agora vem a parte que eu amo músicaseletrônicas. Elas foram suficiente para me animar. Segui até onde estavam as bebidas e pedi apenas uma garrafa de água. 

Abri e bebi um pouco, observando todos na sala improvisada de pista de dança. Havia alguns casais já formados. Olhei com mais atenção e uma pessoa me chamou a atenção. 

Ele era parecido com o Nathan, e parecia conhecer tudo da casa. Deduzi que seria irmão do mesmo, lembrando de algo que o casal Arthur e Mel comentaram. A loira a sua frente estava rindo enquanto eles dançavam. Ah, o amor. 

-- Vejo que está sozinha, ruiva. 

Se virei assim que escutei a voz no meu ouvido e encontrei um Nathan de braços cruzados me olhando de cima a baixo. Poderia sentir as bochechas corarem. Céus, minha inocência me mata.

-- Acabei de chegar, dono da festa -- Falei mais alto devido ao som alto.

-- Entendi. Não vai dançar?

-- Não tem graça dançar sozinha no meio de tanto casal se ... relacionando de forma íntima. 

Ele sorriu de lado, aquele sorriso dele. Alguém manda ele parar de sorrir assim.

-- Vamos Sophia -- senti a mão dele sobre a minha me puxando para o meio da pista. 

Me ajude Deus.

Por favor.

Suas mãos foram para a minha cintura enquanto estávamos um de frente ao outro. Olhos nos olhos. Queria poder ler os pensamentos dele agora. 

-- Você está linda nesse vestido. -- ele foi o primeiro a se pronunciar enquanto dançávamos um pouco afastados. 

-- Obrigada, às vezes é bom colocar uma roupa diferente.

-- Sempre é, ruiva. Ainda mais na minha companhia, fica maravilhoso. 

-- Já conversamos sobre esse seu ego? 

-- Acho que sim, e ele não vai mudar.

Estávamos gritando para conseguir ouvir um ao outro, a música parecia ter aumentado e parecia que mais pessoas tinham chegado no local porque quando eu percebi, nossos corpos eram encaixados um no outro no ritmo da música e em perfeita sincronia. 

-- Nathan, eu vou beber água - gritei no ouvido dele quando estava soada demais.

-- Não demora ruiva! 

Me afastei e fui até o local de antes, peguei outra garrafa e virei de uma só vez. Estava morrendo de sede. 

Quando eu voltei, o Nathan estava dançando com uma loira, e eles riam ao mesmo tempo que dançavam. Assim que eu me aproximei ele parou de dançar e falou algo no ouvido da loira. 

Vi ele vim até mim, junto com ela.

Se for para apresentar sua nova ficante Nathan,perdeu feio. 

-- Oi Ruiva, essa é a Liz, minha futura cunhada.

Cunhada? Então eu me lembrei, ela era a mulher do casal de antes, estava certa então,eles eram mesmo irmãos. 

-- Olá Liz - gritei sorrindo para ela que retribuiu no mesmo instante. 

 

-- Oi famosa Sophia.

Encarei ela e em seguida o Nathan. Como assim famosa? Eu duvido muito ele falar de mim para alguém.

Acho que ela percebeu meu olhar intrigado porque em seguida esclareceu: 

-- Você é a melhor aluna do curso de Administração, por isso eu te conheço. 

-- Ah sim, obrigada.

-- Vamos Liz! - olhei em direção a voz e ouvi o irmão do garoto ego aparecer,acenar para mim e para o Nathaniel e puxar a loira sei lá para onde.

Que vida confusa hein?!

-- Ainda não terminamos nossa dança, princesa Sophia. 

-- Você não cansa? 

-- Nunca - ele gargalhou,virou uma garrafa de cerveja  me puxou para o mesmo lugar de antes, dessa vez com o corpo grudado ao meu.

Nós dançamos assim, colados, com os rostos próximos, com ele sentindo a minha respiração e vice-versa. Acho que desligaram o ar porquê de repente fez muito calor. 

Não, não tinha nada a ver com problemas no ar condicionado. Era a dança e acima de tudo era ele. A forma que ele estava dançando, segurando a minha cintura fortemente enquanto alternava o olhar entre a minha boca e os meus olhos. Era eu, olhando nos olhos dele querendo descer o olhar e controlando a vontade.

A quem eu queria enganar? Eu queria sentir aquele beijo de novo, queria a boca dele na minha. 

Suspirei e tomei a primeira iniciativa de toda a minha vida. 

Dessa vez, foi eu quem o beijei. Mesmo achando que ele iria me afastar, ele me puxou mais para perto retribuindo o beijo. 

Era muito melhor do que eu me lembrava. A sensação... me faltava palavras para descrevê-las. Sentir a boca dele na minha era prazeroso. Até demais.

Quando nos afastamos porque precisávamos de ar, ele sorriu pra mim. Um sorriso torto, de quem vai aprontar. E mais tarde eu descobri que ele realmente iria aprontar. 

(...)

Passamos a metade da festa ainda dançando, trocando olhares e mordidas de canto de boca. Era engraçado. Até ele me puxar em direção a algumas escadas da casa. Para o quarto dele. 

-- Não se preocupe, eu não vou te atacar, ou ao menos tentar não te atacar. 

-- Não estou preocupada com isso.

-- Com quê está então? Com medo de não resistir a mim? Eu sei, é impossível.

Acabei rindo e me sentei na cama dele observando o quarto. Totalmente exagerado.

-- Fora que é a primeira vez que eu entro no quarto de um garoto, que não seja da minha família, estou preocupada com o horário mesmo. 

-- Eu te levo em casa depois - observei ele tirar os sapatos e vim em direção a mim com uma expressão safada no rosto.

-- Se você levar - acabei sorrindo e tirei os saltos também, deitando na cama dele.

Cama macia com o mesmo cheiro dele. 

-- Claro que eu te levo, mas agora eu tenho outras coisas importantes para fazer - ele deitou do meu lado enquanto me puxava para outro beijo.

Alguém avisa ao meu pai que ele tira meu juízo?! 

(...)

Quarenta minutos depois eu estava no carro dele, em caminho a minha casa. 

-- Gostou da noite?

-- Foi melhor do que eu esperava, não sei quando foi a última vez que saí para alguma festa assim.

-- Tem que sair mais vezes ruivinha! É muito bom sair sabia?! 

-- Você quem mais sabe disso. 

-- Sei disso e de muitas outras coisas também. 

-- Você não acha que sabe demais não?

-- Acho que não,falta muito para descobrir. 

-- Isso é verdade. Seus pais não ligam para essa festa não? 

-- Estão viajando, nem vão ficar sabendo, relaxe

-- Eu estou relaxada - acabei rindo lembrando de algumas coisas de minutos atrás. 

-- Chegamos princesa.

-- Você não cansa de me chamar assim não? 

-- Acho que não, além de que tem um desenho com esse nome e eu odeio o desenho.

-- Então você me odeia?

-- Não,eu não te odeio.

-- Ainda bem,menos um na lista que me odeia

-- E tem uma lista?

-- Sim,tem. Bem,obrigada pela carona Nathaniel, até amanhã, se você estiver vivo.

-- Não vai dar meu beijo de boa noite?

Quem é esse Nathaniel que eu não conheço? 

Fui até ele e beijei os lábios do mesmo rapidamente, e quando achei que estava livre ele me fez voltar e me beijou de verdade.

-- Agora sim, boa noite Sophia, até amanhã. 

-- Boa noite Nathan 

Acabei sorrindo e caminhando em direção a porta, olhei para ele uma última vez e entrei em casa, indo para o meu quarto e me jogando na cama.

Realmente, foi uma ótima festa. 



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