História Seu Sorriso é o Que Me Faz feliz - Seu sorriso é o que me faz feliz - Unico

Em um pequeno vilarejo, no interior da China, um casal apaixonado caminhava de mãos dadas. Um vento calmo soprava pelos campos de arroz. O casal sabia que, muito provavelmente, não estariam juntos para sempre, haveria o momento em que teriam que se separar, mas isso não importava. Aproveitavam o máximo que podiam o seu tempo juntos, e gravavam em seus corações a imagem um do outro, para que quando não estivessem mais no mesmo mundo, sempre estariam juntos.

Wonrei e Li-en formavam um casal lindo. Tinham passado por tantas batalhas, mas com a força de seus corações, o amor e seus amigos, as venceram. A batalha pelo trono do mundo Mamodo ainda acontecia, mas eles apenas viviam a calma daquele lugar, na companhia um do outro, enquanto ainda era possível.

O mamodo de longos cabelos prateados era a primeira pessoa com quem Li-en tivera um relacionamento, já que todos os outros que tentavam se aproximar eram afugentados por seu pai, um grande mafioso. Todos sabiam que eles se amavam, mas ainda sim Wonrei e Li-en ficavam envergonhados quando alguém tocava no assunto, como quando Kanchome pediu se eles já haviam se beijado e a garota saiu correndo.

Enquanto caminhavam pelo campo, Li-en se lembrava de cada momento feliz que passara com Wonrei, de cada beijo... Estavam juntos a tanto tempo, passaram por tanta coisa, quando iriam...

- Ahm! – Li-en vermelha, sacudia a cabeça freneticamente, tentando espantar pensamentos impróprios.

- o Que foi Li-en? – Wonrei interrompeu a caminhada para ver se estava  tudo bem com sua companheira.

- Não é nada. Só... – Li-en olhou para os olhos de Wonrei e, timidamente perguntou – ...As crianças mamodo nascem da mesma forma que os humanos?

- Sim...

***

Wonrei ajudava o avô de Li-en na plantação, mas a pergunta da garota não saía de seus pensamentos. “Por que Li-en me fez tal pergunta? Será...”  Ao pensar nas possibilidades, as bochechas do mamodo ficaram no tom de um tomate. O avô, percebendo a reação do rapaz, tratou de perguntar o que acontecia:

- O que houve Noivo? – Se aproximou o idoso – Algo o preocupa?

- É que... – Wonrei não sabia como falar.

- Não precisa ter vergonha, Noivo. – o bom velhinho sorriu – Estou aqui para te ajudar.

Wonrei suspirou aliviado. Os avós de Li-en eram pessoas bondosas.

- Li-en me fez uma pergunta relacionada a como surge um filho... – O mamodo falava baixo, envergonhado.

- Haha – o ancião riu da reação do rapaz – Acho que terei de te ensinar algumas coisas...

***

- Não devia ter feito aquela pergunta a Wonrei... – Li-en estava jogada sobre a mesa, com um certo ressentimento.

- Vamos querida – Sua avó a consolou – Me diga o que está te remoendo por dentro. Tem algo a ver com o noivo, não é?

Li-en se recompôs e contou a avó o que havia acontecido.

- ah... Minha pequena – A mulher pegou as mãos da garota – Acho que terei que cumprir o papel de sua mãe num assunto desses.

***

Era noite. Todos já haviam jantado. Alguns já repousavam. E o jovem casal se encontrava no quarto de Li-en, admirando as estrelas. Ninguém pronunciava uma palavra, ainda não haviam tirado os assuntos anteriores de suas cabeças.

- Sobre hoje... – falaram os dois juntos, mas se calam logo em seguida, corados.

Li-en respirou fundo, tomou coragem e começou:

- Wonrei... Eu... – A jovem foi interrompida ao sentir a mão quente do amado em sua bochecha. Seus olhos encontraram os dele. Seus rostos se aproximaram. E suas bocas se tocaram, em um terno e carinhoso beijo.

Aquele beijo só foi interrompido para Wonrei dizer apenas:                                                       

- Eu sei...

O casal retoma o beijo, mas de forma mais intensa. Wonrei abraça Li-en de uma forma que nunca abraçou antes, trazendo-a para mais perto de si, como se assim nunca se separassem. As mãos da garota estavam na nuca do mamodo, segurando-lhe os cabelos, enquanto as dele, afagavam suas costas e cintura. Era a primeira vez que se abraçavam assim.

O primeiro passo estava dado. Ainda havia a chance de voltar, mas nenhum dos dois gostava de desistir. Só era preciso ousar mais. E assim fizeram.

Wonrei empurrou, delicadamente, Li-en contra a parede. O beijo, antes casto, ia se tornado mais desejoso. A língua do mamodo pedia entrada para boca da amada. A jovem se surpreendeu com a ação do rapaz, mas ela que aproveitava cada segundo, concedeu permissão. A língua dele explorava cada canto da boca dela, e ela idem. Era uma dança salivante.

Aquele clima romantico não se restringia apenas às bocas. Quando se deu conta Li-en estava com a perna direita “encaixada” nas pernas de Wonrei e com a mão dele sobre a mesma. A garota, agora, estava agarrada ao pescoço do rapaz.

Aquele “abraço” mudava de forma, com braços e mãos em posições diferentes a todo momento. O casal então decidiu dar mais um passo.

Li-en pulou no colo de Wonrei, com ele segurando suas pernas, que se encontravam nas laterais do corpo dele. Sem desvencilhar o beijo, o mamodo conduziu sua amada até a cama. O rapaz se sentou com a jovem em cima de si e continuou a abraça-la.

Para Li-en, era acolhedora a sensação de estar nos braços daquele mamodo. Se pudesse, nunca sairia dali. Como era um desejo quase impossível, era preciso aproveitar as oportunidades no momento certo. A garota começou a desabotoar a camisa de Wonrei, e, ele passou a retirar a calça que ela usava por baixo do vestido*.

O rapaz de cabelos prateados estava com o peito desnudo sendo acariciado pelas mãos da chinesa, que se encontrava com as pernas nuas e sob os mimos dele.

- Wonrei... – Li-en suspende o beijo – Espere um momento.

A jovem desce do colo do amado e situa-se, ajoelhada, entre suas pernas. A garota se depara com uma “elevação” a sua frente. Wonrei prestava atenção, curioso com o que viria a seguir. Li-en fecha os olhos, suspira e começa. Com a ponta dos dedos, faz uma espécie de reconhecimento naquele local, em seguida, passa a afaga-lo. Com as mãos em formas de concha, a chinesa apetava levemente aquele lugar. O mamodo já respirava de forma pesada, devido aquele contato.

Percebendo como seu parceiro reagia, a humana ousa mais ainda. Retira a calça e roupa intima do rapaz, revelando sua ereção. Após alguns segundos admirando a vista, a garota junta o indicador e o polegar em torno do membro, em forma de anel, fazendo movimentos de sobe e desce que começaram lentos, mas foram se intensificando. Os lábios de Wonrei já liberavam breves gemidos. Li-en sorriu e pôs o amado na boca.

- L-liii-enn – Wonrei não pode evitar gemer o nome da garota ao sentir a boca dela.

A mulher dá uma risadinha e decidi “torturar” o rapaz ainda mais. Dá um leve sopro na ponta do falo onde deposita um beijo logo em seguida. O Mamodo se remexe. Li-en, com o membro de seu amado na boca, inicia a “brincadeira”. Lambe, passa entre os dentes, chupa... Tudo sem deixar de encarar os olhos de Wonrei.

- ... m-mais Li-en...

Apesar de o pedido ter soado baixo, não foi preciso repeti-lo. Com os lábios, Li-en fez movimentos de vai e vem, acompanhado de estímulos, vindos de suas mãos pelo corpo do mamodo. Não demorou muito para o rapaz alcançar seu limite. Ao sentir Wonrei pulsar em sua boca, a garota não teve tempo de reagir, pois logo em seguida, pode sentir aquele liquido quente e levemente salgado descer por sua garganta. “Aquilo jorrou” com tanta violência, que a jovem não foi capaz de engolir tudo, resultando um liquido branco derramado em seu rosto e vestido*.

Ao ver a bagunça que fez, Wonrei se apressa em tentar “limpar” Li-en.

- Tudo bem – A garota sorri – Não se preocupe

Li-en se levanta e beija Wonrei novamente, de modo que ele sinta seu próprio gosto. A jovem passa os braços em torno do pescoço do mamodo, Ele retribui enlaçando sua cintura. A garota não percebe, mas é erguida, para cima da cama. Quando nota o que houve, a chinesa já se encontrava deitada, com o rapaz sobre ela.

-  Won...? – Li-en sente seu vestido ser erguido repentinamente, junto com seu sutiã, deixando deu corpo quase totalmente a mostra. A garota cora.

- Acho que agora é minha vez – Wonrei tinha uma expressão sedutora em sua face – Posso?

A garota nada disse, apenas acenou com a cabeça e fechou os olhos. Li-en pode sentir as mãos calorosas do mamodo agarrarem seus seios, apertare-los, beliscare-los. Seus mamilos eram tratados feito chupeta de criança, Wonrei os mordiscava, lambia e chupava. Enquanto o rapaz se divertia em seu busto, a jovem tentava se distrair com as madeixas prateadas de seu amado. Ora ou outra, ela tentava esconder algum gemido por entre os cabelos de ser parceiro.

Tudo andava as mil maravilhas. Lenta e timidamente, um tentava proporcionar cada vez mais prazer para o outro. Até que, em determinado momento, todas as ações cessaram:

- Li-en... – Wonrei chamou com uma voz rouca e aveludada.

- ??? – A garota voltou seus olhos para o mamodo, e percebeu o quanto ele ainda se encontrava excitado.

- Me permite fazer uma coisa? – O rapaz pergunta timidamente, mas arfando bastante.

- Wonrei... – Li-en aproximou seu rosto ao do mamodo tanto que podia sentir a respiração dele próxima a seus lábios. – Essa noite você poderá fazer o que desejar comigo. – E assim ambos se beijaram, cheios de luxuria.

Era hora do terceiro passo. O casal descontinua aquele contato labial. A garota fica com suas costas coladas ao peito do amado. Aproveitando as posições em que se encontravam, Wonrei distribui beijos por todo o pescoço da companheira, que inclina o mesmo, a fim de se permitir sentir mais caricias. A mão direita do mamodo percorre uma trilha que iniciava no Rosto de Li-en e terminava entre as pernas dela, contornando todas as suas curvas pelo caminho. Não havia melhor sensação que sorver o calor humano da pessoa amada. A jovem mantinha os olhos fechados e se entregava ás sensações. E então, o inicio do ato principal:

- Nnn... Ah!... – Li-en deixa um gemido meio alto escapar por sua boca.

O mamodo havia posto a mão direita dentro da peça de roupa intima restante da garota, onde tocava, com curiosidade, aquele pequeno e escondido tesouro feminino. Uma sensação totalmente nova invadiu a garota, uma imensa onda de calor a atingiu. A cada pequeno milímetro que Wonrei tocava e descobria, maior a onda de desejo que tomava o coração de ambos. Li-en era violada pelas mãos do parceiro, sua voz estava fora de controle, e a única “coisa” que bloqueava seus gemidos eram os lábios do amado.

Passado algum tempo, mãos não eram mais o suficiente para Li-en, ela queria Wonrei inteiro para si.

O quarto passo não podia mais esperar, tanto para a chinesa, quanto para o mamodo. Com carinho e naturalidade, Wonrei se encaixava entre as pernas de sua amada companheira, que a essas alturas já se encontrava completamente nua. Com cuidado, o rapaz se posicionava e se preparava para esse tão aguardado momento. Uma rápida troca de olhares e, pronto. Era um ponto sem retorno. Não havia mais volta.

Li-en agarrava os cabelos de seu companheiro enquanto o sentia penetrar em seu corpo, cada vez mais profundamente. Wonrei percebia que aquilo trazia um leve desconforto a amada, e para evitar isto, distribuía caricias por todo o corpo da jovem enquanto avançava. Logo seus corpos se encontravam completamente conectados. Apesar do desconforto, havia um objetivo em comum: Prazer. Após um breve momento de espera, o albino começa a se movimentar.

- Eu te Amo, Wonrei. – Li-en, abraçada a seu amado, sussurra no ouvido dele.

- Eu também te Amo Li-en – E o casal se beija novamente.

Enquanto um provava dos lábios do outro, o ritmo das estocadas, que começara lento, ia se acelerando, até que nenhum dos dois conseguisse manter silencio. O quarto era preenchido pelos gemidos do casal apaixonado. Como a casa não era muito grande, muito provavelmente os avós de Li-en estariam ouvindo tudo. Mas o que importava? Eles não teriam a eternidade para ficar juntos. Haveria a hora em que Wonrei voltaria para o mundo mamodo, mas até lá, aproveitariam cada segundo possível.

O quinto, e ultimo, passo se aproximava. Ambos se encontravam próximos ao Climax. Li-en podia sentir uma pulsação em seu interior, enquanto Wonrei a penetrava com toda a força.

- W-woonnn...reii – A garota mal conseguia pronunciar  o nome do amado, que estava abraçado a ela.

Quando sentiram que era “a hora” e não havia mais como esperar, Wonrei parou seus movimentos, agarrou forte a cintura da parceira, e se desfez dentro dela. Era maravilhosa a sensação de ser preenchida pelo mamodo, e logo Li-en também chegou ao seu ápice. Exaustos, os dois caíram sobre a cama e adormeceram abraços.

***

Era madrugada, quase na hora do sol nascer, quando Li-en despertou. Ela coçou os olhos e reparou que se encontrava nua e nos braços do mamodo. A garota ficou com as bochechas vermelhas e colocou as mãos no rosto, lembrando da “noite anterior”. Um sorriso de orelha a orelha sugiu em sua face.

- Rsrsrsrssrs (*Risos*) – A jovem não percebeu, mas o rapaz havia acordado e se deliciado com a reação dela.

- O-oque foi?

- Nada – Wonrei se aproximou da chinesa – É só que... Seu sorriso me faz feliz – Ele a abraça – Essa foi uma das melhores noites que já tive.

- Das minhas também.

E os dois se beijam, no momento exato do amanhecer, cheios de alegria. O que eles não sabiam, é que exatamente naquele nascer do sol, a contagem regressiva para sua despedida era iniciada.