1. Spirit Fanfics >
  2. Seven Vamps >
  3. Capítulo 2- Retirada da caravela

História Seven Vamps - Capítulo 2- Retirada da caravela


Escrita por: MySadnessWay

Notas do Autor


Olá... Mais um capítulo de Seven Tramps para vocês...
Boa leitura s2

Capítulo 2 - Capítulo 2- Retirada da caravela


Fanfic / Fanfiction Seven Vamps - Capítulo 2- Retirada da caravela

JongIn alcançou o fim do casco. Seus ouvidos estavam ocupados pelos rangidos sinistros que o navio liberava. Algo errado tinha acontecido. Virou-se para trás e viu BaekHyun saindo também. ChanYeol demorava e se demorasse mais ficaria preso para sempre dentro do galeão. BaekHyun ultrapassou-o, subindo em direção à luz, mas decidiu esperar mais alguns segundos. ChanYeol apareceu no fim do casco, porém estava preso pelo cilindro. JongIn voltou para baixo, agarrou a mão do parceiro e tentou puxá-lo. Aqueles segundos pareciam uma eternidade. Seu ar estava quase no fim, não podia perder muito tempo ali. ChanYeol parou de lutar, desaparecendo novamente naquela cova escura. JongIn usou a lanterna para localizar o amigo. Percebia que o corpo continuava ali, próximo, mas não podia ver se ChanYeol ainda estava consciente. Havia muita sujeira na água, lançada pelo barco agonizante.

Enfiou o braço pela fresta e alcançou alguma coisa. Era o tanque de ChanYeol. Puxou-o. Surpreendeu-se quando viu que apenas o tanque viera. ChanYeol ainda estava lá dentro. No instante seguinte, ChanYeol reapareceu, nadando livre do equipamento, esgueirando-se agilmente para fora daquela tumba. Passou a câmera de vídeo para JongIn, agarrando novamente seu tanque. Levou o respirador à boca e voltaram a subir, deixando para trás a fenda submarina.

 

BaekHyun colocou-se para fora d'água. Com alguma dificuldade, voltou para dentro da lancha. Caiu de costas no assoalho do barco respirando várias vezes rápida e profundamente. Aquele galeão era maldito, pensou.

JongIn com ChanYeol apareceram alguns metros à frente. Nadaram lentamente até alcançar a lancha. Estavam com expressões assustadas.

— O que aconteceu? — perguntou ChanYeol.

— A bolsa enroscou nas madeiras enquanto eu saía.

— Será que desmoronou tudo?

— Sei lá, o negócio ficou feio. Vamos ver a fita e ver o que a gente descobre.

 

BaekHyun puxou ChanYeol para dentro, depois foi a vez de JongIn. Recolheram a âncora e deram partida no motor.

Levaram a bolsa para dentro da casa e, no chão da sala, espalharam o pequeno tesouro recolhido.  Com certeza aquilo daria uma boa grana. ChanYeol pôs a fita gravada dentro do aparelho de DVD. As imagens reproduzidas não eram de nenhum profissional em reportagem submarina, mas também não estavam tão ruins assim. Certamente deixariam o pessoal do Departamento de História de boca aberta. Pagariam um bom dinheiro para colocar as mãos no galeão afundado.

— Será que nós somos os primeiros a entrar lá depois que ele afundou?

— Acho que sim, Kai. Você viu que só tem aquela entrada?

— Eu não achei nenhum sinal de arrombamento. — completou BaekHyun. — Mesmo aquelas portinholas que servem aos canhões estavam trancadas.

—E essa caixa aí? — inquiriu ChanYeol.

O monitor exibia agora a misteriosa caixa metálica vedada.

—Ela parece vedada... Trancada.

—Quando eu bati em cima dela, percebi que ela era oca... Deve ter alguma coisa dentro. Pode valer a maior grana. Pode ter documentos, objetos de ouro. Quanto mais antiga ela for, melhor.

—Olha isso! Tá vendo?

—O quê?

—Onde o Kai bateu. Parecia que tinha uma coisa escrita...

—Cadê meus óculos... — BaekHyun tateou o bolso da bermuda, sem encontrar nada. —Parece que está escrito in...

—Inferno?

—Pra mim parece inverno, não um “F”, mas um ”V”.

— Pode até ser, Baek, mas que mesmo assim é estranho — JongIn benzeu-se. —Esse barco deve ser amaldiçoado, sei lá. Se a coisa está trancada, não é para abrir. — disse.

—Tá com medo, santa? Você viu quantos santinhos tem lá dentro? Por quatro mil cada um, A gente tem que mostrar isso para a UDU (universidade de Ulsan) — Disse ChanYeol

—Pode crer. — completou BaekHyun.

Agora se ocupariam em planejar a venda das peças recolhidas e os contatos com KyungSoo e a universidade.

Haviam encontrado algo valioso. Algo que lhes traria lucro. Haviam encontrado algo maldito, também. Algo que lhes traria a morte.

 

 

No final da tarde D.O havia acabado de chegar na casa deles, havia feito uma viagem de Ulsan até Icheon para ver o suposto Galeão, depois de alguns minutos de papo resolveram ir pra o assunto.

ChanYeol colocou a fita. D.O estava no quarto ano de história. Seus olhos brilhavam, tamanha a ansiedade. Esperava se deparar com a primeira descoberta importante em sua carreira de historiador.

Os rapazes estavam certos apenas de uma coisa: aquele barco realmente era Chinês, e não era um galeão. Era uma caravela.

— Gente, vocês tiraram a sorte grande! Esse barco é Chinês, legítimo. Provavelmente construído entre mil e quatrocentos e mil e seiscentos. Só examinando para saber. Deve existir alguma pista, algum sinal.

Kai tirou uma moeda do bolso e jogou-a no colo de KyungSoo.

— É bronze Chinês. — afirmou JongIn.

— Como tem tanta certeza?

— Vendi trinta moedas destas hoje de manha. O cara que comprou disse que eram chineses, autênticas.

— Essa moeda já traz Dom JiXuan estampado aqui. Então eu acho que é de 1500, por volta disso aí. — explicou o estudante.

—Aí! Olhem essa caixa. — BaekHyun chamou a atenção do grupo.

KyungSoo parou de falar, examinando a caixa de metal. congelou a imagem.

— Parece que está escrito INFERNO...

— Eu ainda acho que é Inverno. — Insistia BaekHyun

— Será que o seu professor vai querer comprar essa história?

— Eu não posso prometer nada, vou entregar esta proposta para os homens. Vamos ver o que eles acham. Mas uma coisa eu posso garantir: que eles vão ficar louquinhos para pôr as mãos nesta preciosidade, ah, isso vão.

Os três riram descontraidamente. Depois de acertados os negócios, partiram para conversas mais amenas, banalidades sobre o tempo em que eram crianças. Sobre o tempo em que eram os sete da Icheon.

 

�� �� �� �� �� ��

 

Os homens toparam.

25 mil dólares só para dizer onde a caravela estava afundada, mais a metade do dinheiro conseguido com o tesouro recolhido, como as moedas, as imagens e o conteúdo da caixa de ferro.

Naquela manhã, o trio de descobridores já havia levado o pessoal da universidade de Ulsan até o local. Fizeram um mergulho de reconhecimento. O navio continuava lá, imóvel, afundado, morto.

Passaram-se mais três dias até que todo o material necessário para a UDU prosseguir com a tarefa de resgate estivesse de pé. O litoral de Icheon ficou bastante movimentado. Na casa à beira-mar de JongIn foi montado um pequeno posto de monitoramento e apoio, onde o pessoal da expedição comia, tomava banho...

 

Depois de uma bateria de exames, Decidiram que iriam tentar removê-la inteira, de uma vez, sem tirar nada de dentro. Usariam tiras de borracha para amarrá-la e depois encheriam balões de ar para trazê-la à tona.

 

Por volta das cinco horas da manhã, os primeiros mergulhadores desceram, começando a amarrar a caravela. Mas somente por volta de meio dia que essa fase do trabalho ficou pronta. Passaram para a seguinte. Com furadeiras fizeram uma série de pequenos buracos, transformando o casco da caravela no maior escorredor de macarrão do mundo. Por volta da uma e meia da tarde começaram a prender os balões e quase quatro e meia quando o diretor da operação, o professor YoungJae, autorizou o enchimento dos balões de borracha.

Quatro câmeras submarinas acompanhavam a operação, dando uma visão precisa do desenrolar dos fatos. Havia pequenos microfones instalados no casco da caravela, que serviam para transmitir o sofrimento do navio. Se ele gritasse demais, significava que teriam de ir mais devagar ou, até mesmo, interromper temporariamente a tentativa. Estava difícil... A cada minuto que se passava parecia que a caravela não aguentaria a pressão, a tensão era enorme entre os mergulhadores e os estudantes.

 

— Em que ano será que essa navio afundou? — perguntou ChanYeol.

— Afundou, não, foi afundada. — corrigiu o professor.

JongIn espantou-se. Quem afundaria uma preciosidade daquelas?

— Como pode saber se ela foi afundada ou se naufragou?

— O casco está inteirinho, sem um arranhão, exceto pelo buraco que pudemos observar em sua interessante reportagem. Isso quer dizer que isso recebeu um tiro de canhão, assim afundando a caravela—YoungJae fez uma pequena pausa, observando o andamento da operação pelo monitor à sua frente. — Vocês são excelentes mergulhadores, conhecem cada palmo desta parte do litoral, eu presumo. Então...

— Ela não poderia ter batido em nenhuma pedra, em quilômetros. — adiantou-se JongIn.

— Então ela foi assassinada, afundada de propósito? — Perguntava BaekHyun curioso

YoungJae concordou e voltou a prestar atenção nos aparelhos.

 

Por conta de precisarem parar algumas vezes graças ao estado da madeira, a caravela havia dado seus primeiros sinais para fora da água aproximadamente 19:30. E como era linda! Tinha por volta de vinte metros de comprimento. Mais uma hora e ela estava inteira para fora. Uns poucos furos feitos pelos mergulhadores apareceram, dando vazão a jatos de água marinha. Centenas de peixes pulavam, retornando ao lar aquático. Arrastou-se mais meia hora até acontecer o primeiro acidente sério da operação. Estava tudo correndo na mais digna ordem quando os microfones instalados no navio começaram a registrar um estalido peculiar que provinha da parte de trás. Exatamente onde a...

— É a caixa! — gritou JongIn, chamando a atenção de KyungSoo.

— O que tem a caixa?

— A madeira está cedendo. — alertou YoungJae.

— Acho que está muito pesada para o casco.

O rugido aumentou e a madeira cedera.  O sonar cintilava, apontando um grande e pesado objeto descendo a toda velocidade para o fundo do oceano. Algumas moedas e santos caíram junto com ela.

—Droga, queria pôr a mão naquela caixa ainda hoje. — lamentou o professor. Os mergulhadores agora voltavam para o mar. — Bom, agora vem uma fase demorada. — explicava YoungJae. — Os mergulhadores irão tapar cada buraco que encontrarem no casco. Inclusive este rombo aberto pela caixa metálica. Isso vai demorar.

— E quanto à caixa?

— Assim que o sol raiar novamente iremos atrás daquela preciosidade. Não temos nenhum concorrente na área, não é mesmo? Ela não vai sair de lá do fundo.

— É, professor, mas do jeito que aquela coisa é esquisita aposto que ainda teremos muitas surpresas com ela.

—Veremos... Veremos.


Notas Finais


Lembrando, de novo, de que sou autorizado pela GameKyu a postar essa história =D


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...