1. Spirit Fanfics >
  2. Sexy Brunettes >
  3. Cake

História Sexy Brunettes - Cake


Escrita por: Lola_Malik

Capítulo 17 - Cake


Fanfic / Fanfiction Sexy Brunettes - Cake

Amy Pov. 

— MAMÃE! — gritei em plenos pulmões, quando pisei na grama do quintal e encontrei minha mãe preparando a mesa do almoço. Ela pulou de susto e me olhou surpresa, porém logo sorriu abertamente e veio correndo. Nos abraçamos e ela deu um beijo em minha bochecha!

— Minha menina! — ela falou em português. Sorri.

— Onde está o papai? 

— AMY! — o ouvi logo atrás de mamãe. Sorri e corri para abraçá-lo. O mesmo me levantou do chão, fazendo-me gargalhar. — Saudades querida. 

— Também pai. — sorri mais ainda. — Onde estão os meninos?

— Na sala de jogos. — informou-me. Sorri agradecida e fui atrás deles. Abracei cada um, matando a saudades. 

Vamos dar um pequeno pause brilhoso e explicar minha magnífica árvore genealógica. Minha vó e meu vô paterno fizeram coisas calientes... Okay, vamos pular esta parte. 

Meu pai se chama Keyton Kold Chill. É alto, moreno, os cabelos estilo homem elástico, com as laterais em branco, e olhos negros. Meu pai é muito lindo, em boa forma com 46 anos; era nomeado anualmente um dos homens mais sexy’s e mais conservados de hollywood. Ele era ator e modelo, nas horas vagas jogador. 

Já minha mãe se chamava Maria Das Cruzes — um nome chique okay? — e também era linda. Seus cabelos eram naturalmente negros e ondulados, seus olhos eram um verde claro, muito claro, e ela tinha um dos sorrisos mais bonitos que eu já vira na vida, obviamente eu puxei para ela. Meu pai dizia que eu era a cópia exata dela, um pouco mais atrevida, mas ainda sim, a cópia. Ela não era tão baixa assim, tinha um metro e sessenta e nove centímetros, um corpo esbelto e conservado para uma mulher de 44 anos. Era modelo oficial da Victorias Secret’s, ou seja, uma angel. E também, atuava, mas ao contrário do meu pai, ela tinha realmente uma profissão: ser mãe de seis filhos. É... Eles são daninhadinhos...!

Eram na exata ordem: Arthur, Antony, Andy, Abigail, Amilly e Alexander. O primeiro namorado da minha mãe tinha um nome estranho, com três ‘A’s. Nem me pergunte o nome pois não sei, ou não me lembro, sei lá, por isso ela é obcecada por ‘A’s. 

Arthur tinha vinte e cinco anos, era formado em medicina. Era um dos melhores Oncologistas do Reino Unido. (Médico que cuida do câncer). Namorava um garota, o nome dela era Evilyn e ela era uma das poucas loiras falsas legais. Mentira ela era um amor de pessoa! Estava cursando medicina também e tinha vinte e dois anos, pretendia ser Hematologista, um câncer diferente. Seus olhos eram azuis cristalinos e seu sorriso era um calmante. Ela parecia uma princesinha ou fada. Meu irmão tinha um bom gosto. Ele, diferente da namorada, era alto, tinha os olhos negros como o de meu pai, os cabelos curtos em um pequeno topete, mas o sorriso era de minha mãe. Calmo e sempre sereno, seria um ótimo pai. 

Antony era doidão. Tinha vinte e quatro anos e era bombeiro. Isso mesmo, meu irmão segundo mais velho, que tinha uma mecha loira no cabelo, mas que continuava sendo um gato de olhos azuis cristalinos, como um rio transparente, era bombeiro. Ele era um pouco mais baixo que os outros mas era forte e todo definidão. Tinha várias namoradas, mas nenhuma acompanhava o ritmo de bombeiro dele. O mesmo tinha um fogo...

Andy era o mais civilizado, era gêmeo idêntico de (An)Tony, mas diferente dele, não era tão doido, ou com um emprego louco. Era arquiteto e desenhava super bem. Ganhava muito com seus quadros e projetos. Era da mesma altura que Tony e também forte, mas, seus cabelos não tinham nenhuma tinta e seus olhos eram de um azul mais escuro, como o mar. Eles puxaram para nosso avô paterno, o danadinho. Seu sorriso era diferente, era mais como uma mistura de mamãe e papai. Ele era racional, e sempre com razão, porém, esse seu lado “nerd” atrapalhava sua vida amorosa e acho que ele só teve duas namoradas em toda a vida, isso porque eu subornei as meninas a ficarem mais dois meses com ele. 

Abigail vocês já sabem, era Abby. Ela era nervosa, safada e de bem com a vida. Seus cabelos eram no meio das costas, e lisos. Negros, igualmente seus olhos. Era a cópia feminina de papai. Mas, diferente de mim, ela era quase formada em arqueologia também (tinha trancado a faculdade), e tinha vinte e dois anos. 

Alexander (lê-se alecssander) era o sonhador, dezesseis anos. Ele era muito alto mesmo, e fazia basquete desde pequeno, e não é que tinha talento? Mas, ele queria também se formar em biologia. Não namorava, só pegava. Esse era o nosso lema. Eu era a irmã “mais velha” louca e mal caminho. Nós éramos melhores amigos, os garotos eram muito velhos para ele. Tinha os olhos verdes como os meus, e seu sorriso era lindo. Educado e gentil, Alex (lê-se Álex) fazia a festa. Enfim, minha família era louca, bizarra, cheia de homens, mas eu os amava mesmo assim. 

— Abby não veio com você querida? — Cora, nossa governanta, perguntou. Neguei com a cabeça, terminando meu suco. 

— Eu vim e não avisei ninguém. Queria um tempo para mim. — disse, fazendo todos assentirem. 

Depois de muita conversa e colocar a fofoca em dia, Alex me chamou para uma conversa. Subimos as escadas e entramos em seu quarto. Sentei-me em sua cama e ele na cadeira da escrivaninha, ligando seu MacBook. 

— Amy, sei que você e Abby são famosas, talentosas, de maior e livres. — ele começou, sério. Até desconfiei. — Mas como irmão mais novo maior, quase dois metros maior e mais forte que você, tenho o dever de te proteger, assim como Andy, Tony e Art fazem, com Abby também. 

— Não enrole Alex. 

— Quem é esse cara. — ele mais fez uma afirmação do que pergunta, clicando não sei aonde, que apareceu uma foto de Zayn, comigo. Provavelmente quando nós finalmente tivemos momentos calientes. Era uma foto de nós dois nos beijando, encostados na parede, mesmo estando escuro, ainda dava para ver perfeitamente nossos rostos. Engoli à seco. 

— Zayn Malik. Onde conseguiu essa foto?!

— Não só ela, mas fotos de todos os “encontros” de vocês. Tenho um amigo em Londres, e ele é fotógrafo. Ele tirou foto sem querer quando vocês apareceram a primeira vez juntos, e me mandou, eu pedi para ele começar a te seguir, e verificar se mais alguém conseguia fotos de vocês. Ele certificou-se de que ninguém teria essas fotos, e me mandou todas elas. — ele respirou fundo. Para um menino de dezesseis anos, Alex era muito maduro. — Amy, eu sei que somos irmãos, e melhores amigos, eu não te escondo nada, e espero que você faça o mesmo. Você ainda sai com ele? — suspirei. 

— Não. — fiz uma pause. — Lembra em 2010, quando eu ia passar o fim de semana na casa da Jasmim, junto com Abby e Chloe e ensaiávamos? — ele assentiu. — A One Direction foi formada, e eu virei fã. Quando olhei Zayn, foi amor a primeira vista. — ele arregalou os olhos. — E eu fazia tudo, tudo para ir em todas as apresentações. Até consegui tirar uma foto com ele e um autógrafo. Uma semana antes da final deles, quando perderam, eu e as meninas conseguimos uma gravadora, a Syco e conhecemos Simone, enfim. Sabe, você estava comigo. — ele assentiu. — Bem, eu ainda era fã deles, e principalmente de Zayn, criei inúmeras contas para votar e tudo mais. Quando Zayn começou a namorar Perrie. — Alex se engasga com o ar, me fazendo rir pelo nariz. — Eu focalizei todo o ódio que sentia por ela, nele. E desde então, tem a rivalidade entre as bandas. A pouco tempo, um mês, nós nos “conhecemos” — fiz aspas com os dedos — E digamos que eu não fui muito legal. Começamos a nos odiar, até que houve um dia que estávamos em reunião e eu dei em cima dele. Depois viramos “amigos” e começamos um jogo de sedução. Obviamente eu ganhei, e tivemos relações sexuais. — falei com desdém. — Daí no dia seguinte ele me deu um pé na bunda, porque e eu, iludida, achei que ele ia querer ficar comigo. Daí eu recorri ao Justin gostosão numa festa umas três semanas depois e no dia seguinte ele aparece na minha casa cuspindo fogo pelas nádegas. Tomamos café da manhã, os três juntos e depois eles disseram que estavam competindo por mim. Lembra que o Justin, tinha ficado antes comigo, quase virou namoro daí ele começou a ficar com a Selena, e acabou tudo. Daí eu comecei a humilhado, mas ele disse que encherá da guerra e ficamos de boa. Enfim, eu fiquei chateada com eles, porque eles só querem sexo comigo, e daí eu botei para fora de minha casa e eles disseram “Okay, vou ficar com a minha namorada” ou “Vou comprar um presente para Perrie” — revirei os olhos, imitando a voz deles. Suspirei. — Então eu vim para minha casa real e aqui estamos nós. — dei de ombros, logo depois fungando. — Ah droga, estou chorando! — rimos. Alex sorriu compreensivo e veio até mim, sentou-se ao meu lado e me abraçou apertado. Me deixando segura, como sempre. 

— Estou aqui Amy. Esquece esses caras, aproveite enquanto é solteira e continue pegando geral. Não ligue para os outros, viva sua vida, ignore as partes ruins. Faça seus shows, trolle outros fandons e aproveite sua fama. Só. — sorri e o abracei mais forte ainda.

— Te amo grandão. 

— Também te amo baixinha. Mas, se eu ver um desses caras na minha frente, eu dou um murro na cara deles. — gargalhamos. 

(...)

O final de semana com a família foi ótimo, eu me diverti muito com os meninos, conversei com minha mãe e tive aquele momento pai e filha. Foi perfeito. 

Na segunda-feira, decidi trazer Alex comigo. Ele iria passar as férias de dezembro dele na minha casa. Porém, tivemos uma grande surpresa na frente do meu apartamento. 

— Que porra é essa? — sussurrei, olhando desconfiada para a grande caixa roxa com um laço preto e cheio de glitter em cima. 

— Amy, é um presente. — Alex respondeu, revirando os olhos. 

— Yupi! Tira uma foto! Sempre quis ganhar uma coisa gigante!! Jogo meu celular em sua direção, e o anta sem pinto quase deixa cair. Me posicionei, sorrindo, e ele tirou a foto. Arranquei o aparelho de suas mãos com pressa e postei a foto no meu instagram, no facebook, no Twitter, no tumblr e coloquei foto de perfil em todas as minhas redes sociais. Uma vez amiga de Justin Bieber, sempre amiga de Justin Bieber. Entendedores entenderão. 

— Amy, eu estou cansado! Vamos entrar e levar essa caixa...

— Idiota, acha que me engana, sei que está curioso! — sorrio marota, o fazendo rir. Carregamos – na verdade, Alex fez isso – a caixa para dentro do meu apartamento e eu corri para a cozinha, peguei uma tesoura com ponta e quando cheguei, o laço estava desmanchado e a caixa aberta. Revirei os olhos para Alex e tirei o saco de dentro da caixa, o mesmo também era roxo. Franzi o cenho confusa, e no segundo depois, rasguei o saco, vendo que era um urso panda, verde. — OH MY GOD UM PANDA VERDE! EU SEMPRE QUIS UM!!! — berrei, abraçada a pelúcia, duas vezes maior que eu. Olhei para Alex com um olhar de criancinha feliz e percebi que ele estava filmando. 

— Mas, e o panda normal que eu te dei?

— Ele era bem pequeno, e você tinha arrancado um olho dele, eu amei esse! — sorri para câmera. E depois dei um beijinho em Alex, em sua bochecha obviamente. Rimos e depois ele deu tchau para as fans dele. Sim, ele tem e muitas! Praticamente todas as minhas Brunetters amam ele, e o consideram da banda. 

— Eu postei, em todas as redes sociais e... Uau, dois mil comentários! Setecentas curtidas!!! — ele arregalou os olhos.

— Puta merda! — até eu me assustei. — Desde que momento está filmando?

— Desde o momento que você sussurrou “que porra é essa?” Em português. — ele disse debochadamente. Ri, indo em direção à cozinha. Fiz qualquer coisa para nós e então eu decidi passear com Cake. Sim, minha cachorra ainda está viva! Ainda bem, se não eu tinha um treco e processava o indivíduo de tudo que tinha direito, e antes claro, fazia um belo barraco. 

Tomei um banho, sem lavar os cabelos e me vesti (N/A: foto de capa porque estou com preguiça), coloquei a coleira em Cake e saímos do prédio. Comecei a caminhar ao redor do quarteirão, com sempre alguém me parando e pedindo foto e autografo, mas eram fans civilizados e respeitosos. Uns fofos. 

Já tinha dado umas duas voltas perto de uma pracinha, quando paço por uma posta de skate e uns garotos super gostosos e sem camisa me param. Fiu Fiu.

— Hey! Você é Amy Chill? - um loiro perguntou, assenti sorrindo meio tímida, acariciando a cabeça de Cake sem me abaixar. Só tinha uma lógica para isso, ou eu era muito baixa, ou ela era gigante. Eu creio que os dois. 

— Sim. 

— Nossa! Minha irmã é super fã da sua banda! — um outro loiro disse, mas ele era meio bronzeado, enquanto o outro era mais branco. 

— Você quer que eu mande algo para ela? — perguntei apenas para ser gentil.

— Nossa! Por favor, pode sei lá, gravar um vídeo desejando melhoras para ela? 

— Ela está doente?

— A Mary tem câncer de pele e só quatorze anos. — um moreno baixinho, mas muito gato, disse, seu olhar era triste. 

— Me dê seu celular, por favor. — pedi para o loiro bronzeado. Ele me deu de prontidão e eu coloquei para filmar, sorri. — Olá Mary! Sou eu, Amy. E acabei esbarrando em uns meninos muito gatos! — eles riram, obvio os acompanhei. — Linda, quero desejar toda força e fé para você, estarei torcendo! Viva a vida feito uma montanha russa e beije muito! — ri de novo, enquanto eles gargalhavam. — Essa é a famosa Cake! — filmei Cake, que lambeu o iPhone. Ri. As vezes é divertido. — Um beijo sexy para você linda! Depois eu te sigo em qualquer rede social! Seu irmão sem nome me manda okay! Beijokas e se cuide!!! — finalizei o vídeo, sorrindo sincera no final, e entregando à ele. Peguei o meu — Qual o telefone?

— Nossa. Er... O Twitter dela é @MAryCHilL. — escrevi da forma que ele disse, dizendo maiúsculo e minúsculo e agradeci. 

— Tenho que ir agora, depois ela me manda uma DM. Tchau meninos! — aceno para eles, começando a voltar para meu prédio. Cake estava cansada, também com tanta gordura em forma de gostorpsura, não é para menos! 

Faltava apenas atravessar a rua, e assim o fiz. Porém, quando cheguei ao outro lado da rua, passou um outro cachorro do outro lado da rua e Cake soltou-se de minhas mãos, atravessando a rua, bem no momento que um carro passava. 

(...)

Se eu tivesse decidido não tomar banho, ou então, dado apenas duas voltas na pista, ou então, ido apenas dois quarteirões à frente, ou quem sabe, apenas ter gravado o vídeo, talvez assim, nós já estaríamos dentro de meu apartamento, não no meio da rua, com meu bebê inconsciente, graças a uma Ran Rover prata. 

— CAKE! — gritei, na verdade berrei o mais forte que consegui, voando para o meio da rua, onde já tinha um aglomerado de gente. Cake estava com uma parte do seu pelo castanho e branco vermelha de sangue, e ela estava gemendo de dor. Ouvi um som de porta batendo e dois conturnos pararem desesperados ao meu lado. 

— Ai meu Deus! Me desculpa Amy, eu não vi a sua cachorra, me desculpa, me desculpa!!! — reconheci a voz na hora. Limpei minhas lágrimas e levantei, dando um tapa estalado na cara de Perrie. 

— Sua vadia! — eu não estava com ódio, ou com raiva, eu estava irada, e muito, muito magoada. 
 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...