Amy Pov.
24 de dezembro, véspera de natal.
— Oi Amy, é a Abby, sei que você está ouvindo, só queria dizer que te amo muito irmã, e volta a ficar normal tá? Pi...... Oi Amy, è a Chloe, estou com as meninas e sentimos a sua falta, abre a porta por favor. Pi...... Amy? È o Zayn, não sei se está escutando isso, mas eu queria te desejar um feliz natal e ano novo, podemos recomeçar? Vida nova sabe? Você é muito especial, não quero perder sua amizade e... Oi Amy, é a Perrie, eu e o Zayn sentimos muito pelo ocorrido, porque não saímos um dia desses?... Aí me larga.... Oi Amy, é o Zayn de novo, me desculpa por isso eu... Argh. Feliz natal Chill, e para de se encubar aí, se não eu vou arrombar a sua porta. Beijos. — suspirei, sem saber como reagir.
Primeiro de tudo, entenda as coisas antes de me chamar de dramática. A minha cachorra, que eu cresci com ela, ganhei no natal de um ano, e nunca passei um natal sem ela, este vai ser o primeiro. Dois, eu a amava mais que tudo, era mais chegada nela do que na Abby, e olha que nós nem nós desgrudamos. Três, eu gosto de um pouquinho de atenção das meninas. Quatro, eu fiquei deprê, porque, bem, a minha cachorra morreu e o Zayn já marcou a data de seu casamento.
Pois é, aquele filho da puta, depois de TUDO que eu passei, e depois de tanto que ele me iludiu, ante ontem chegou o convite.
“Querida Amy Chill,
Ficaríamos honrados e muito felizes com sua presença em nossa comemoração de casamento, onde a nossa felicidade iria se unir, sendo madrinha especial do noivo junto ao Niall. Dia 31 de dezembro, a partir das 6:00pm. Sem horário de término. Com whisky.
Com carinho, Perrie Edwards e Zayn Malik.
PS: não vá de branco e muito menos com roupas muito indiscretas. A noiva agradece.”
Se eu vou? Claro, eu sou amiga do casal, e madrinha escolhida pelo próprio Zayn, e ainda vou com a bixa loira. Meu vestido vai ser o mais lindo da festa e super indiscreto. Eu vou ficar bêbada e chamar atenção. Afinal, sou Amy Chill, a super star sem controle.
Jasmim Pov.
— Jasmim, isso é invasão de domicílio. — Liam sussurrou atrás de mim, enquanto eu passava um dos meus inúmeros cartões de crédito pela brecha da porta vermelha da Amy.
— Cala boca Payne, somos ninjas, esqueceu? — ele riu, e quando eu consegui abrir a porta, comemoramos. — Vai na frente.
— Porque?
— Me sinto mais segura. — menti. A verdade é que eu não queria ser atingida por um taco de baiseball.
— Tudo bem. — ele sorriu, empurrando a porta devagarinho e entrando, continuei do lado de fora, até ouvir o som de algo pesado caindo no chão e um gemido de dor, essa era a minha deixa. Liguei a luz e pulei em cima da Amy, que estava apenas com uma camisa de basquete cheirosa feito OMO e calcinha. Um coque super mal feito e os olhos vermelhos por causa do sono. Ela sempre ficava assim.
— Te peguei! — rimos.
— Foi uma ótima idéia colocar o Liam de isca, mas acho que vocês não vão ter mais filhinhos. — arregalei os olhos, lembrando de Liam. Corri até ele, e toquei em seu rosto.
— Eu ainda vou me vingar. — ele murmurou com dificuldade.
— Ele tá bem. Só precisa de uma bolsa de gelo. — Amy, ainda rindo, foi pegar o que eu pedi e voltou logo depois. Abri a calça de Liam que ainda via estrelinhas, e coloquei o gelo por cima de sua cueca box vermelha.
— Que homem gostoso. — Amy murmurou olhando para Liam.
— Hey!
— Homem gostoso com dona, desculpe. — ela levantou as mãos ao alto, rindo. A acompanhei, me sentando no sofá, ao seu lado. — Mas então, porque vocês não simplesmente tocaram a campainha, em vez de arrombar a minha porta?
— Liam precisava de um pouco de adrenalina, e eu gosto de arrombar as portas. E também, viemos arrastar você para o natal. Sei que você ainda não quer comemorar algo sem a Cake, mas... Sei lá, eu não te entendo, mas quero ajudar. Não sei como está se sentindo e não vou mentir, mas não gosto de vê-la assim Amy. Por favor. São três da tarde, e daqui a pouco é natal, e eu não vou permitir você passar o natal aqui, sozinha. — terminei meu discurso, logo em seguida deixando algumas lágrimas caírem. Amy sorriu meio triste e me abraçou. A apertei forte.
— Eu vou, mas só porque vocês perguntaram com jeitinho. — brincou, apontando pra porta. Eu sorri animada, pulando e batendo palmas.
— É isso aí Liam. Agora vamos arrombar a casa dos meus pais e pedir um elefante!
— Não exagera amor. — Liam murmurou, se levantando. Amy gargalhou, se levantando.
— Aonde vai ser o natal então?
— Na minha casa. Vai ser uma mega festa, porém apenas pros mais chegados. Cinquenta convidados, no mínimo. — assenti, concordando com ele.
— Então vai ser chique, eu não tenho roupa.
— Foi por isso que eu tomei a liberdade de comprar um para você. — anunciei, indo para fora do apartamento e pegando a sacola vermelha com um laço. — considere um presente. — ela sorriu de lado, me abraçando de leve.
— Temos que ir Jas. — concordei, indo para a porta.
— Tchau Amy, a gente vem te buscar as sete. — ela piscou, fazendo um joinha com a mão e fechando a porta na nossa cara.
Amy Pov.
Dez minutos para sete, e eu estava quase tendo um piri paque. O meu vestido era lindo e simples (capa). O meu cabelo estava todo cacheado e volumoso, além de lindo. Meus lábios também estavam vermelhos, meus olhos marcantes, mas não modo panda, e sim seduzentes. Os cílios com uma camada boa de rímel, dando mais atenção aos meus olhos verdes. Meu corpo ficava bem mais modelado no vestido, e os sapatos eram confortáveis. Jasmim sabia mesmo o meu estilo.
Mas meu nervosismo era mesmo por causa dos convidados. Se em uma festa com apenas seis convidados, quarenta e sete me odiavam, imagine em uma com cinquenta. Jesus amado.
— Amy, cheguei!
— Tô descendo! — anunciei, terminando de passar o perfume e paginou a minha bolsa, logo saindo do quarto e indo em direção a sala. Ela estava linda também. Os cabelos castanhos claros lisos, um vestido vermelho, com uma fenda a partir da coxa, os sapatos com spikes iguais aos meus (capa). Sorri para ela e Liam.
— Você está linda.
— Você também Jasmim, e com esse cara aí do seu lado nem sei quem eu pego. — brinquei. Eles riram com vontade.
— Ok, vou ignorar a parte que você deu em cima do meu homem, e vamos logo. — assenti.
Entramos no carro de Liam com muito custo, graças aos fãs e paparazzi, provavelmente, seria a festa de natal do ano.
— Não vai ter apenas cinquenta convidados né? — perguntei depois de um tempo. Jasmim e Liam se entreolharam.
— São, convidados mesmo, 200 pessoas, fora as que irão entrar de penetra. — Liam respondeu.
— Eu posso matar vocês hoje ou amanhã? — perguntei irônica, o fazendo rir.
— Não é tão ruim assim. Aliás, a gente fez essa festa mais pra você. — Liam disse, me olhando pelo retrovisor.
— Desculpe.
— Sem problemas. Agora anima aí que a gente já chegou!!! — Jasmim gritou, levantando os braços. Sorri com isso.
Liam estacionou o carro bem na frente da porta, que tinha um longo tapete vermelho, e um monte de paparazzi e deu as chaves para o manobrista. Respirei bem fundo, e abri a porta, colocando um sorriso na cara. É bom estar de volta.
— Amy, Amy, como se sente depois da morte da sua cachorrinha?
— Triste, mas a vida toca não é? Cake vai sempre estar no meu coração. — respondi, sentindo uma pontada no meu coração.
— Amy, é verdade que o seu corpo ainda está em transformação, e é possível que a sua bunda cresça mais ainda?! — encarei o repórter, ficando alguns segundos assim.
— Primeiro, é bunda brasileira querido, só uma brasileira de verdade tem essa bunda. Segundo, sim, se Deus quiser, minha bunda vai ficar mais linda. — brinquei e eles riram. Mandaram eu dar uma voltinha e eu dei, bem sensual, com certeza a Tml vai estar cheia de fotos da minha bunda.
— Amy, como pretende passar o natal?
— Com meus amigos, e com certeza, como uma promessa a mim mesma, não tomar bebidas pesadas, apenas champanhe. — pisquei, e depois virei pra câmera — Mentira, vou beber tudo que tiver, afinal, natal é uma comemoração! AMO JESUS! — gritei, o que era uma verdade, e voltei a andar, ignorando as muitas perguntas e sorrindo o quanto puder, sempre fazendo o meu olhar sensual, é claro.
Entrei na casa e não tinha nenhum tipo de dança, luzes néon e barman's gatos. Era uma coisa clássica, chique e fina. Adorei. O ambiente era claro, tinha muitos sofás e bebidas para todos os lados, sem falar na árvore de natal monstra.
Acho que vou pedir meu presente de natal pro Liam, não pro papai noel, porque né, o cara é cheio dos money.
— Amy! — ouvi umas voz de cabrita sem teta atrás de mim. Me virei lentamente e sorri.
— ABBY! — corri e a abracei apertado, adicionando o esfregão nas costas, coisa de brasileiro. — Saudades irmã.
— Saudades?! Saudades?!! Você some por duas semanas e diz saudades? Sua filha da puta, eu vou matar você! — eita porra.
— Maria Abigail Chill! Você me chamou de puta menina?! — chupa que é de uva. Agradeci por minha mãe ter aparecido, divando no seu vestido rosa choque com papai ao seu lado, todo gatão no smoking.
— Sabe que foi no modo literal mamãe. — ela respondeu entediada, olhando para o vestido verde água, todo grudado no corpo, até os joelhos, com um decote muito bonito. Ela estava linda.
— Filha da puta. — mamãe murmurou irritada, e nos quatro começamos a rir.
— Meninas! — eu e Abby nos viramos, dando de cara com os meninos, fui a primeira até ir a Evilyn e abraçá-la, com um pouco de dificuldades grAcas ao barrigão. Ela também estava linda com um vestido soltinho roxo claro e cheios de flores. Abracei Arthur, Tony, Andy, Alex respectivamente, desejando feliz Natal. Abby fez o mesmo logo em seguida.
— Vem, vamos beber. — Tony me puxou, junto a Andy, enquanto Abby, Arthur e Evilyn iam para um sofá. Alex sumiu e meus pais estavam num canto conversando com o que parece, os pais de Liam.
— Então, como anda a vida? — Tony perguntou, já com um copo de wisky em mãos. Preferi um champanhe e Andy um refrigerante.
— Vai bem. Não é fácil perder um companheiro, mas você supera. E vocês?
— Eu vou bem. — Tony deu de ombros, olhei para Andy e ele estava nervoso, olhando para todos os lados. — Você também, né Andy?!
— Eu não consigo!— ele explodiu, me pegando pelos ombros e chacoalhando. — Amy, os meninos estão vigiando os seu ex ficante, e vão tentar pregar uma peça nele, por causa do sofrimento que fez a você. Todos os quatro estão envolvidos até eu! Me desculpe, eu falei demais! — e então ele leva um tapa de Tony, que parecia um camarão de tão vermelho.
— Seu idiota. Como você é um idiota! Vou contar pra mamãe que você fica contando os segredos dos outros, seu infantil que não consegue nem guardar um segredo!
— Tecnicamente, o segredo era meu também. — ele retrucou. — E eu não posso fazer isso com a Amy, ela é minha irmazinha, não é legal. — sorri, dando um beijo em sua bochecha.
— Deixa eles Andy, só espero que seja épico, e que não citem o meu nome.
— Yes! — Tony comemorou.
— Certo, mas se me dão licença, vou a caça. — falei, saindo de perto deles. Os gêmeos eram muito doidos. Comecei a andar e andar por aí, pegando um champanhe, acabando com outro, até que trombei com uma bixa loira.
— Amy!
— Niall!
— Eu sabia que era você, o Zayn dizia que não, que você ia ficar em casa, e que essa bunda era muito grande pra ser a sua. Mas eu sabia que era você por causa da tatuagem de pássaros nas costas. — sorri, ele era tão fofinho! — Ficou sabendo que a gente vai formar par de padrinhos?
— Sim sim. E queria conversar com você justamente sobre isso. — disse, séria, o puxando para um canto perto da árvore.
— Você também não é a favor e quer fazer algo não é?
— Não, eu só... Espera, também? Você não é a favor? — ele negou.
— Mas Zayn é meu amigo, quase um irmão. Então tenho que apoia-lo. Mas, mudando de assunto, você viu a taturana marrom que ficou as sobrancelhas dela? — ele falou que nem uma bixa mesmo, apontando (In)discretamente para Perrie, que estava a alguns metros de nós com um vestido até que bonito, prateado e de alsinhas.
— Vi e ficou ridículo. — concordei, como se fosse amigas fofoqueiras.
— Mas então, o que você está pensando? Fogos de artifício dentro do bolo, sapos nos banheiros...
— Ótimas idéias, mas primeiro, a nossa entrada eu vou com uma coisa e você com outra, uma coisa que ninguém imaginaria que nós usássemos, mas nada explícito entende? — ele sorriu, maldoso.
— E depois a gente pode enfiar a cara deles no bolo? — agora ele parecia um bebêzinho pedindo por colo.
— Quantas vezes quiser. — rimos maldosos, começando alguns risonhos, quando somos interrompidos.
— Amy, Niall! Feliz Natal! — Zayn brotou do chão, dando um abraço apertado em nós dois.
— Para você também. — falei, sincera. Só que não. Fui tão irônica que não soube como Zayn não caiu no chão envenenado. — Perrie, querida. — se dependesse do veneno desta vez, a carne dela já estava se remoendo com um monte de besouros em cima.
— Amy, estava com saudades. — se fosse por mim de novo, ela estaria com um tiro na vagina. Vadea.
Louis Pov.
Estava em um canto, conversando com Harry e Abby quando vi uma pequena interessante movimentação estranha ao lado da árvore de natal exagerada.
— É impressão minha ou minha irmã de alma ali está criando confusão? — perguntei, sem aguentar meu sorriso maldoso.
— Puta merda, a Chloe vai matar a Amy.
— Louis, vamos fazer algo. — Harry disse, fechei minha cara, me virando para o casal.
— Tá doido? Você vai ser puxado junto e perder no mínimo o pinto. — eles riram. — Vamos ver de camarote. — falei, indo para mais perto, eles me acompanharam.
— Amy, larga disso. — Niall disse,a pena será passar o papel de menininho bonzinho, mas eu sabia que por dentro ele estava explodindo de rir. Foi quando Amy deu língua para Perrie e a chamou de palito de dente com taturanas na testa que ele não se agüentou e começou a gargalhar.
— Taturanas?! O que é isso? Nem uma treta você não sabe fazer. — Perrie provocou, fazendoNiall rir mais.
— Você só pode ser loira mesmo, se não sabe, taturana é a sua sobrancelha, que parece um bixinho que queima, todo peludo e nojento, sua ameba sem cérebro. — 10000000000X0 pra Amy.
— Amy, chega. — Zayn tomou iniciativa, pegando o pulso de Amy com certa força, sou barraqueiro com olhos de águia.
— Epa, não toca nela seu abutre seco. Você já se aproveitou dessa carne maravilhosa quando a Perrie tava em turnê e agora que está na frente de todo mundo está dando uma de bom noivo. Sai fora que essa já nasceu corna. — me meti, falando alto o bastante para que todos me ouvissem, assim que percebi que Amy sorriu de canto, pisquei um olho pra ela. — Ops.
— Como é que é? Você já se atracou com essa puta?! — me aproximei de uma garota, sussurrando em seu ouvido.
— Sei que entrou de penetra, é Directioner e tá louca pra postar esse vídeo, continua filmando que eu te pago dez dólares e um abraço. — ela levantou o iPhone de prontidão, voltando a filmar.
— Puta não fofa, gostosa. Não sou siliconada e tenho corpo de Kim Kardashian, então aquieta a xota aí. — Amy fez aquele movimento divo com o pescoqcinho dando uma olhada em Perrie de cima a baixo e depois o marcante sorriso debochado.
— Filha da puta! — Perrie rosnou, indo pra cima de Amy, porém uma coisa ficou na frente dela, impedindo de Amy dar umas bofetadas na loira.
— Chega Perrie. — Zayn disse com a voz mais engrossada. Foi quando puxaram o seu terno, o virando de costas, como a visão estava sendo impedida, fui mais para o lado e pude ver os três de um ângulo maravilhoso, com direito as faces e tudo.
— Cala a boca sua cacatua ambulante. Eu to louca para jogar alguém nessa árvore. E se não for Perrie, vai ser você. — e novamente Niall começou a rir, só que desta vez eu acho que ele ia morrer sem respirar, ou cair e bater a cabeça no chão.
Bem foi quase isso, Amy e Zayn mandaram um olhar mortal ao loiro e juntos, o empurraram sem muito esforço na árvore, dizendo, também juntos: cala a porra da boca bixa loira.
Melhor natal de todos. Hashtag chocado.
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