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História Sexy Brunettes - Em Quatro Dias


Escrita por: Lola_Malik

Notas do Autor


Meus amores!!!! Quanto tempo! Sinceramente, estou me martealizando por isso. Mas preciso que me leiam — saco? Ouvir, escreve, ler... Esquece é o espírito sem humor da Amy.— com atenção.

*Eu estava com bloqueio super filho da puta de imaginação para esta fanfic.
*Eu senti saudades.
*Fic em reta final. Buá.
*to comendo mini oreo — amo.
*POSTEI UM JORNAL.
*Provavelmente ou com certeza irei ficar de castigo. Virei vidente, mas na verdade sei que vou apanhar. Só isso. Então talvez eu dê um pause.
*Acho que só. AH NÃO. EU ESCRVEI ESSE CAPS EM UM DIA, enquanto demoro um mês pra atualizar kkkk ESCRVEI hoje tá?!

BOA LEITURA, DA SUA ESCRITORA MAIS PEIDADA.

Capítulo 20 - Em Quatro Dias


Fanfic / Fanfiction Sexy Brunettes - Em Quatro Dias

Leia as notas iniciaIs, cabrita-sã. 

Amy Pov. 

— Isso não tem graça! — o duende disse, se levantando com dificuldade. A árvore estava arruinada,  o loiro era magrelo mas osso pesa né? Zayn é uma prova viva disso. 

— E quem é que está rindo aqui? — perguntei séria. Ele então arqueou as duas sobrancelhas, já que não sabia fazer apenas com uma, era uma cena engraçada, me fazendo rir. — Certo, eu to rindo. 

— Gente, ainda tem uma treta acontecendo aqui. — a voz de Louis soou ao fundo, mas eu sabia que o maldito estava vendo tudo de camarote. 

— Bem, só se ela quiser continuar a perder, porque, eu já ganhei. — joguei meus cabelos para o lado, vendo a loira ficar furiosa, não a culpo. Qualquer uma ficaria com inveja de mim, afinal, eu dormi com Zayn Malik, e hoje o tenho em minhas mãos. Eu acho. 

— Eu não vou perder o meu tempo com você, Chill. Porque, sei que tudo isso, é vingança por causa da época em que éramos adolescentes e eu conseguia todos os garotos que eu queria. Já você, só ficava com os restos. — ela deu um sorriso sarcástico, me deixando com tanta raiva que eu sentia meu rosto queimar em vermelhidão. 

— Amy, larga essa bola de vidro afiada, por favor. — a voz de Zayn interferiu meus pensamentos, onde que olhei para minhas mãos e percebi que realmente estava com uma bola de vidro, quebrada da árvore de natal. Soltei o objeto e respirei fundo, uma, duas, três, quatro vezes, colocando em seguida um sorriso debochado na minha cara. Eu já era conhecida como A vadia, por que não dar jus ao apelido?

— Acontece, Pezz. — comecei, minha voz repleta de veneno e fúria. — Que eu cresci, me tornei melhor do que você, e quem fica com os restos, e pior, nem sabe, é você. Porque, pelo o que eu sei, Zayn Malik, seu atual noivo, corre como um cachorrinho atrás de mim, no momento em você desvia os olhos. — conclui. Admito que não foi um dos meus melhores discursos, mas eu estava com raiva. — E outra, só pra finalizar. Eu não tenho inveja de puta. Acha que realmente algum garoto ia atrás de você? Uma loira, sem graça, repleta de espinhas e magrela, sem corpo algum, que se achava a mais mais só porque tinha voz de arrepiar? Acorda, Alice. O seu conto de fadas acabou no momento em que você pisou no meu caminho. Se quer saber, eu que mandei o Mike Tordinff, o capitão do time, se aproximar de você. Eu que mandei ele te convidar para o baile e depois te dar um pé na bunda. E não me arrependo, porque, o que você fez, não se fala. Eu sei que tem pessoas filmando isso, e quero que todos saibam, que eu só não solto todos os seus segredos porque sei que depois, o prejudicado seria Zayn e as meninas da sua banda. E também, porque eu tenho amor próprio, e não quero chorar na frente dessas pessoas, e também não quero chocar os meus fãns, porque é só neles que eu me sustento, se não fosse eles, eu deixava essa vida, que eu amo mais que tudo, apenas para poupa-los. — respiro fundo, vendo que minhas bochechas estavam encharcadas. — Porra, esquece o que eu disse, nem tá fazendo mais sentido. Passar bem, todos. — terminei, enxugando minhas bochechas e sai dali rapidamente. Trombando em Louis e Harry, sem pedir desculpas. Que se exploda, todos. 

Zayn Pov. 

Eu estava em choque, não só eu, mas como todos, exatamente todos da festa. A menina que filmava, tampava a boca, tentando não chorar junto. Perrie estava  prestes a ter um enfarto e eu não estava nem ligando. Então era assim que ela se sentia? Rancorosa? Bem, foi o que deu a entender. Mas espera, ela disse que eu corro feito um cachorrinho atrás dela? Quem disse?!

Certo, eu acho que eu faço isso, mas não precisa jogar na cara da minha noiva né? Ou precisava? Esquece. 

— Isso é um absurdo. — foi tudo o que Perrie disse, antes de sair apressadamente do local. O clima era tenso e todos os duzentos convidados estavam desconfortáveis. 

Me virei para Niall, que não sabia o que fazer, então peguei na mão do loiro e o levantei, retirei algumas folhas de sua roupa e cabelo. Dei um sorriso mínimo e ele retribuiu, sussurrando que iria atrás dela. Concordei sem reclamar. Depois que o duende passou pela porta, me virei para os convidados. Os pais de Amy, me olhavam sem expressão, principalmente a senhora Chill. Engoli a seco, dando tchau para Chloe, Jasmim, e Abby, ao mesmo tempo que dava tchau para os caras. 

Verifiquei meu celular, chave do carro e celular, respirando fundo. Meu carro estava na garagem, então não teria que enfrentar os paparazzi. Estava tudo escuro e eu estava começando a ficar com medo. Liguei os faróis do meu carro com a chave, porém me arrependi ao perceber quatro sombras de homens, encostados no meu carro. Dei meia volta, porém uma voz conhecida me interrompeu na minha fuga. 

— Pode voltar Malik. 

— Arthur? — me virei confuso, vendo que era ele mesmo.  O conheci no veterinário, no dia em que Cake partira. 

— Eu mesmo. Bem, deixa que te apresentar o resto da família. — sua voz era mais séria do que o normal e eu estava me preparando psicologicamente. — Antony e Andrew, ou só Tony e Andy, os gêmeos. E Alexander, ou Alex, o caçula. — a luz da garagem acendeu e eu pude ver os marmanjos que eram os irmãos de Amy.

 O caçula, que de menor não tinha nada, era o que tinha a cara mais fechada. Os gêmeos era engraçado olhá-los pois percebia de cara as personalidades diferentes.  Tony parecia um bad boy, já o Andy, parecia ser da paz. Arthur era como o executivo ignorante e Alex o encrenqueiro sem dó. 

— Hum... Oi? — cumprimentei confuso. 

— Olá. — eles disseram num coro que me fez cagar dos pés a cabeça. Mas não vão me chamar da frangote, qualquer um iria ficar com medo desses quatro juntos, com caras tão assustadoras, sozinhos num estacionamento vazio, com uma festa acontecendo lá em cima, onde os seus ex cunhados desconhecidos queriam te matar. 

— Vocês estão atrás da Amy? Porque acho que ela foi embora com o Niall, então...

— É você mesmo que queremos Malik. — Tony disse, parecendo animado com a idéia de me quebrar. 

Wow. Calma aí, eu gosto de mulheres, e mulheres bem bonitas. — desconversei, vendo Andy gargalhar. Ao ver que os irmãos nem haviam se movido, ele voltou a posição anterior. 

— Sim, sabemos disso. Não foi atoa que transou com a nossa irmã e depois a descartou como se ela não fosse nada. — Alex disse, ficando em pé, já que antes ele estava sentado no capô da minha BMW. 

— Olha eu... O quê? — me assustei, com o tamanho do garoto e com o que ele disse. — Quem falou isso?

— Ela mesma. — Arthur respondeu pelo irmão, que concordou. — E você não viu como ela ficou arrasada Malik, e depois, como ela ficou com ódio de você. — engoli a seco, imaginando a cena dela invadindo meu apartamento e me matando com uma bolsa da Loui Vuitton, asfixiado. 

— É, mas parece que ela superou não é? 

— Amy pode se mostrar forte, com um sorriso lindo no rosto, mas seus olhos sempre ficam opacos. E desde do dia que você deu um pé na bunda nela, os olhos verdes dela nunca mais brilharam. — até porque, não são estrelas. Tá isso foi muito estúpido mas deixa eu sonhar dando um fora nos irmãos montanha da Amy. 

— Eu realmente sinto muito por isso, mas vocês não entendem, só ela. Eu não posso ficar com Amy. Eu queria, muito, mas não dá. — falei sinceramente, vendo que apenas Andy suavizou a expressão de bravo. 

— Ele está sendo sincero. — o mesmo comentou, porém fora ignorado. 

— E eu queria muito não te socar até desmaiar, eu queria muito, mas não dá. — Tony retrucou, vindo pra cima de mim. Arregalei os olhos, me preparando para correr. E corri, dois centímetros até tropeçar em algo e cair de cara na merda do chão. Gemi de dor, quando duas mãos delicadas pousam sob minhas costas. 

— Ai meu Deus, me desculpa Zayun. Foi sem querer querendo. Tipo, você não ia correr, mas não pensei que iria correr assim, do nada. — eu me virei, ficando de barriga pra cima, ainda com uma careta de dor, percebendo que era a cunhada grávida e louca de Amy que falava. Ela era bonita, mas louca. Evilyn. Namorada, noiva, alguma coisa do Arthur. 

— Eu acho que é o que faria uma pessoa em sã consciência que não quer apanhar. — murmurei, me sentando no chão. 

— Eu acho que seria o que um covarde faria, mas ok. Eu quero saber o que vocês estão fazendo aqui. — ela se virou para os outros, que se encontravam pálidos. Há, chupa que é de uva. O quê? Estou falando igual a você-sabe-quem. 

— A gente veio dar uma surra nele. — Andy disse, como se falasse sobre as horas. 

— O que?! — ela perguntou brava. Os outros olharam mortalmente para Andy, que encolheu os ombros, e tapou a boca. 

— É mentira dele amor. — Arthur disse, dando um passo. 

— Pa pa pa pe pe pi. Fica paladino aí se não arranco seus miolos. Vocês estão tentando se vingar pela Amy, é isso? Sendo que ela nem quer?! 

— Ela concordou. — Alex deu de ombros. 

— Como? — perguntei, talvez alto demais. 

— Ela concordou, mas achou que fosse uma pegadinha, tipo balde de tinta rosa. Não que seria uma surra. — e de novo, ele leva um tapa na testa. Evilyn suspira cansada, respirando fundo em seguida. 

— Vocês, vamos ter uma conversa séria, junto com a mãe de vocês e pai. Você Zayun, pode ir. — ignorei o fato dela ter falado o meu nome errado, assentindo e me levantando. Entrei no carro sem olhá-los, e arranquei. Gente doida. 

(...)

Niall Pov. 

— Amy?

Alô? Niall? — ela perguntou com a voz confusa. 

— Sim sou eu. — sorri, sabendo que ela não veria. 

Hum, oi. Porque me ligas? — ela perguntou direta, engoli a seco. Mulher difícil. 

— É que... Sabe, ainda somos padrinhos de uma casamento, de um dos meus melhores amigos. — falei, enrolando um pouco. 

E... — tive toda a certeza de que ela arqueou uma sobrancelha. 

— E, bem, temos que ensaiar. — falei. É uma droga quando seus amigos votam em você para domar uma fera. Sim, foi votação pra ver quem falava com ela. E eu fui o escolhido. 

Hum, tá, tanto faz. — disse com a voz vazia, me lembrando de duas noites atrás. 

Flash Back On. 

— Amy, Amy, calma. — acariciei seus cabelos, enquanto ela estava debruçada no sofá, chorando sem parar. — Porque está chorando? Você acabou com ela não foi?

— Niall, você não entende! — ela disse, brava. Encolhi os ombros, vendo que estava a atrapalhando. — Eu conheci Perrie ainda quando eu tinha dois anos. — ela disse, chamando minha atenção. Ela se sentou no sofá, enxugando as lágrimas, mas sua maquiagem estava borrada e ela mais parecia um panda. — Ela era minha vizinha, uma menina engraçada, que sempre estava vestida de fada, enquanto eu parecia uma louca, com cachos para todos os lados. — ela riu um pouco, ficando séria em seguida. — Sim, nós já fomos amigas, mas não aquele clichê, quando fizemos sete anos, começamos a não nos suportar mais. Cada uma começou a fazer suas próprias amizades, começamos a perturbar uma a outra, com pegadinhas e coisas que prejudicavam. Essa guerra foi crescendo e com isso, os insultos. — decidi a interromper. 

— Mas, e naquela entrevista, que você começou a narrar uma história? 

— Então, tudo começou porque na festa de sete anos dela, o menino que ela era loucamente apaixonada, gostava mais de mim, e ela passou uma má fama para mim que existe até hoje. Enfim, foi isso. Ela acabou com a minha festa de quinze anos, que era o meu sonho. — seus olhos brilharam ao dizer isso. — E ela destruiu, então eu destruí a de dezesseis anos dela, já que aqui no exterior, uma garota vira mulher aos dezesseis, no Brasil é aos quinze. — eu assenti, achando interessante a cultura de Amy. — Enfim, daí aos dezesseis, eu tinha um namorado, e ela era louca por ele, e no dia do meu aniversário, combinei com ele, que era um bad boy, — ela suspirou. — a engana-la. Eles transaram e eu filmei tudo. — meu queixo caiu, não sabendo desse lado mais que maléfico de Amy. — relaxa, hoje pra mim, é tudo na base da porrada, não faço mais essas coisas. — disse normalmente,  super estranho a cultura da Amy, isso sim. 

— É por isso que odeia tanto o Zayn? — se ela já estava contando o passado, por não contar ele todo logo?

— Hum, mais ou menos. Na época de 2010, eu era Directioner. — fiz minha cara de espanto, a fazendo rir de leve. —  E era louca pelo Zayn. Quando vocês perderam o The X-Factor, eu comecei a formar uma banda cm as meninas, e quando foi em 2011, o Simon nos achou, ao mesmo tempo que achou a banda de Perrie. — ela revirou os olhos opacos, vazios. 

Embalamos então numa conversa sobre o passado dela e presente, e ao longo do que ela falava em como se sentia em relação a tudo isso, julgamento, álcool, família, Zayn, enfim, tudo, eu percebi o quanto Amy não merecia isso. Ela zoava a si mesma, numa situação dessa, enquanto eu estava quase chorando. Amilly era uma garota especial, e burro era aquele que não o percebia. 

Flash Back Off. 

NIALL! — quase derrubei o celular, ao perceber um grito do outro lado da linha. 

— O que, que houve? — perguntei assustado, olhando para todos os lados. 

Você morreu ou algo do tipo? — Amy perguntou com uma voz calma, até demais. 

— Não que eu saiba, por que?

PORQUE NÃO HÁ RESPOSTA MAIS PLAUSÍVEL PARA VOCÊ FICAR MUDO NA LINHA POR CINCO MINUTOS! — ela gritou, e desta vez, eu deixei o celular cair no chão. Por sorte, não quebrou. 

— Eu não morri, mas acho que você quer me deixar surdo pelo menos né?

Você já é meu bem. — ela disse e aposto que revirou os olhos. Suspirei, rindo. — Quando vai ser o ensaio?

— Hoje. Na verdade, as duas da tarde. — respondi simplesmente. Ouvi um silencio estranho na linha, e achei que ela tivesse desligado, mas ainda estava lá. — Amy?

Ainda bem que você tem voz cara, porque se fosse depender da sua lerdeza, você era mendigo. 

— Outch. Para que essa agressividade mulher?

Niall, SÃO DUAS E TRINTA DA TARDE SEU ANTA! — e então ela desliga o telefone na minha cara. Menina estressada, mereço. Dei de ombros, me levantando da cama e indo em direção a cozinha, começando a preparar um sanduíche. 

 Cinco minutos depois, a porta da minha sala é esmurrada. 

— Niall Horan, é bom você abrir essa porta se não eu vou arrombar ela! — me engasguei com a comida que nem tinha levado a boca ainda, córneos para o segundo andar e começando a tirar o pijama. Coloquei uma calça jeans, uma blusa, um moletom, e por cima um casaco mais pesado, um touca meus Nike branco. Passei perfume. Dois minutos. Tempo recorde. Peguei meus óculos escuro, celular e desci as escadas correndo, quase morrendo ao ver Amy sentada no meu sofá. 

— Você arrombou a minha porta?! — vi o pedaço de madeira, com o trinco quebrado. 

— Eu avisei. Agora, vamos logo. — se levantou, me puxando pela mão. Descemos pelo elevador e entramos dentro de seu carro, na verdade, camionete monstro, porque né. 

— Você é baixinha mas gosta de coisas grandes né? — perguntei na maior inocência, vendo ela soltar um sorrisinho malicioso. 

— Eu que o diga. Não foi atoa que peguei Zayn e Justin. — deu uma piscadela marota para mim, fazendo-me tremer de nojo. 

Urgh. — fiz um barulho demonstrando nojo, a vendo gargalhar. Pelo menos isso eu sei fazer. Amy ligou o rádio e começou a tocar Loca - Shakira, na versão espanhol. E foi aí que ela soltou a franga. 

Trocou a marcha do carro, que, só para contar, também era automático, e pisou no acelerador, passando um sinal que no ultimo segundo ficou vermelho. Eu me agarrei no couro do banco, enquanto ela ria. As quatro janelas da camionete da cor vinho sangue estavam abertas até o ultimo espacinho, deixando o vento gélido de Londres dominar o carro. Amy cantava a música toda em espanhol, o que mais parecia uma macumba. Batucava os longos e magros dedos, com anéis lindos e as unhas pintadas em um preto mais que perfeito, no ritmo da música. A analisei, percebendo como ela se vestia bem. Estava mais que elegante, com uma calça de couro, botas de salto também de couro preto e ponta, as coxas torneadas apertadas no pano que parecia a aquecer. Usava um sweater também preto, colado  em seu tronco, de gola alta, a dando uma imagem importante e realçando ainda mais seus seios. Por cima, estava um sobretudo pesado e que provavelmente ia até seus joelhos, da cor vinho, escuro, com botões pretos. Em seus lábios um batom da cor roxo, bem escuro, realçava os lábios, suas bochechas estavam vermelhas naturalmente por conta da neve que fazia. Seus longos cabelos cacheados e castanhos escuros esvoaçavam como em câmera lenta, e seus olhos, naturalmente em estilo gato, possuíam os longos cílios que mais pareciam com camadas de rímel, mas não, estavam sem maquiagem alguma, em uma harmonia assustadora com seus olhos verdes claros. Amy Chill era uma mulher linda, isso qualquer um afirmava. 

Um ódio da burrice de Zayn me dominou e tudo o que eu pensava era em como fui arrumar um amigo burro. Não pense errado que quero ficar com Amy, qualquer pensa em beija-la, mas eu tinha respeito e meu coração já havia dona. E não era Amy. 

— Chegamos. — ela anunciou enquanto estacionava em frente a casa de Zayn. Os ensaios seriam aqui, até o dia do casamento. Desligou o carro e pulou do mesmo, vendo em conta a altura que era da camionete ao chão. A imitei, fechando a porta, enquanto Amy trancava o carro e jogava a chave do mesmo dentro da sua bolsa Chanel. Desfilava pela neve até a porta, enquanto eu pensava. — CHEGUEI! — ela anunciou, radiante. 

— Atrasada. — Perrie disse, sem demostrar nenhuma expressão. 

— Não brigue comigo, foi culpa deste loiro anta que não me avisou que já estava nos últimos ensaios. Ele veio me avisar as duas e trinta da tarde e ainda enrolando. 

— Mandei você avisa-la ontem Niall! — Zayn disse, bravo. Revirei os olhos, o fazendo bufar. — Tá, o que importa é que chegaram. Enfim, Amy, essas são Doniya, Waliya, Safaa, meus pais, Trisha e Yasser, e uma amiga antiga da família, Melanie. — Zayn apontou para suas família e depois para a ruiva que continha um sorriso radiante. Quase enfartei ao ver que ela estava ali. Seus cabelos estilo channel, lisos, deixavam ela ainda mais linda. Seus olhos negros estavam brilhantes e seus lábios com um leve gloss. Usava calças jeans, uma bota peluda sem salto bege e um sweater vermelho, com desenhos em branco.  Estava linda e eu quase derreti quando seu olhar se encontrou com o dela. Pois é, não vou enrolar, ela é a dona do meu coração, mas na sabe. Nem pode. 

— Olá pessoas. Sou Amy. — Amy cumprimentou, dando um abraço nas irmãs de Zayn, Trisha e Melanie, enquanto dava um aperto de mão firme em Yasser. — Quem é quem aqui? — eu sabia que Amy sabia quem eram eles, só estava fazendo o seu papel de pessoa desconhecida e esquecida de Zayn. 

— Nós somos irmãs mais novas de Zayn, Dony é mais velha que ela. — a pequena Safaa tomou inativa, com um sorriso diferente no rosto. — Esses, nossos pais e aquela Melanie. — ela me olhou, com aquela carinha diabólica de menina de doze anos (N/A: gente, a Safaa já tem tudo isso! Assustada aqui.) fiz uma cara ameaçadora à ela, para ficar de bico calado. Ela assentiu levemente, como se nem fosse para mim, ainda com aquele sorriso perverso. Amy, por não ser burra, olhou de Safaa para mim, de mim para Melanie, e de Melanie para Safaa, que percebeu a olhada de Amy e assentiu, para a morena e desta vez. Amy ergueu uma das sobrancelhas, para mim, e se voltou para Melanie, com o mesmo sorriso de Safaa. Merda, chega de olhares!

— AI MEU DEUS! — Melanie soltou do nada, me fazendo rir. Eu sabia que ela não iria aguentar por muito tempo. Ela era tipo, fã número um da banda de Amy.

— Relaxa, Deus tá super bem lá no céu. — Amy comentou, rindo junto a Melanie. Yasser se remexeu inquieto. Uma vez muçulmano, sempre muçulmano. — Prazer. 

— Prazer? Cara, super prazer! Eu sou tipo, sua maior fã. Eu sempre pedi pro Zany me levar com ele a uma das reuniões dele com a sua banda, e em apresentar a você, mas ele sempre dizia que você era muito chata e falsa. — Vish. 

— Ele disse isso é? — Amy perguntou, com uma cara de incrédula conformada, com uma de suas sobrancelhas bem feitas arqueadas para Zayn, que se remexeu desconfortável igual ao pai. Eles eram idênticos. — Bom saber, assim estamos quites, já que falei mal de você também pelas costas para Niall. — ela apontou na minha direção e todos me olharam. Liam, Louis e Harry seguravam o riso. 

— Niall! — Melanie disse, vindo ao meu encontro. Sorri para ela. 

Amy Pov. 

— Certo gente, já que ela já tomou toda a atenção por minutos, vamos ao que realmente interessa. Então, como eu já estava dizendo, Zayn vai entrar com Trisha, e quando já estiver no altar, os padrinhos vão entrar. — Perrie disse, revirando os olhos em seguida. — Primeiro os meus, que serão minhas amigas, com meu irmão, e mais três amigos meus. — ela não deu muitos detalhes, me deixando desconfiada. — Eles não puderam vir, mas amanhã, nós faremos o ensaio geral. Enfim, depois vai ser a entrada dos garotos. Primeiro, Liam e Doniya. Depois, Harry e Waliya. Depois, Louis e Melanie e por ultimo, Niall e Amy. — a loira fez uma voz de nojo ao pronunciar meu nome, me fazendo soltar um riso pelo nariz. Todos olharam em minha direção, me fazendo corar levemente, mas como já estavam vermelhas por conta do frio, nem liguei. — Algum problema, Amy?

— Nenhum. — respondi, dando de ombros. Quando ela ia falar de novo, a interrompi. — Na verdade, sim. — Niall suspirou, achando que eu iria arrumar barraco, errado. — A cerimônia vai ser cristã? — o rosto de Perrie e Zayn ficaram pálidos, Trisha, que não tinha dado nenhum piu até agora, se remexeu incomodada, as meninas fizeram cara de paisagem e Yasser foi o único a se pronunciar, levantando os braços. 

— Por Alá. Finalmente alguém que tem os mesmo pensamentos que os meus! — ele se virou para mim. — Eu também perguntei isso. Pois, bem, eles poderiam sim fazer a cerimônia cristã, mas também a muçulmana. Se fosse o caso, eu pagava tudo. Mas Perrie disse que não. Aliás, porque não? Se você escolheu sua religião, Zayn não pode também?! — eita porra. Meu ex sogro também é barraqueiro, curti. 

— Acontece, senhor Malik, que uma cerimônia da sua religião seria desperdício de dinheiro. A Inglaterra acredita em Deus, eu, por tanto, também. São poucos os de sua Hum... Religião. Então, porque fazer?! Zayn já estaria casada de qualquer forma. — ela empinou o nariz. Hey, ninguém faz isso com o meu ex sogro, rum. Tá que ele não sabe disso, mas foda-se. 

— EPA, parou aí queridinha. — levantei meu indicador, chamando a antemão para mim, e balançando meu pescoço. Tenho sangue africano, Bitch. — Primeiramente,e respeite os mais velhos, segundo, religião, é religião. Se você é cristã, certo. Eu também sou. Católica, na verdade. Mas enfim, se você se casa numa religião que não é a sua, portanto, você não está casando. Então, de acordo com a religião de Zayn, você estaria presa a ele, porque casou com ele na religião cristã, mas como Zayn não casou com você na religião dele, ele não é nada seu, ou seja, solteiro. Estou certa Yasser? — me virei para o homem alto e forte ao meu lado, dando meu melhor sorriso “menina inocente”. 

— Exato. Zayn, porque não se casa com Amy, seria muito melhor. — oi? 

(N/A: ATENÇÃO. GENTE, enquanto eu escrevia isso, foi tudo na base da minha IMAGINAÇÃO ok? Eu pesquisei muito sobre esse negócio de casamento e tal, e não tem NADA a ver com o que está no capitulo. Então, se vocês tirarem zero em religiões, não é minha culpa tá? Hahaha. E OUTRA, eu fiz da minha imaginação porque se fosse seguir realmente as leis Islâmicas e tal, seria muito complicado pra vocês. Mas enfim, obrigada pela atenção.)

— Será que vocês não podem parar por um estante?! EU sou a noiva de Zayn, eu vou viver com ele. Ficar bajulando uma vadia qualquer não vai mudar o sentimento de Zayn por mim e vice-versa. — Perrie disse, vermelha de raiva. 

— Como é que é? Quem você pensa que é pra xingar ela disso?! — Melanie se manifestou, sem aquele sorriso fofo na cara. Me assutei, mas tudo bem. 

— Mel. — toquei seu ombro, fazendo um sinal para deixar comigo. Ela assentiu, suavizando as feições. — Como é que é? Quem você pensa que é para me xingar ein? — coloquei as mãos cintura, fazendo todos rindo. Perrie decidiu me ignorar, e pelo visto ela tem muito auto-controle. Eu fazia toda hora uma piadinha que a deixava irritada, mas mesmo assim, nem ligava. Ensaiamos tudo direitinho e ela dizia como seria, e tenho que admitir, parecia que iria ser o casamento dos sonhos de qualquer garota. Suspirei quando tudo acabou, eu já estava sem meu sobretudo, e um calor se fazia presente já que o aquecedor da casa estava ligado. 

— Beijos amor, até amanhã. — Perrie disse em alto e bom som, me fazendo revirar os olhos, enquanto se despedia de Zayn. 

— Até. — ele deu um sorriso a ela. Só restava eu, Melanie, que era uma FOFA, e os meninos. Os pais de Zayn foram embora a pouco tempo, Doniya foi jantar com o namorado e Waliya foi junto aos pais e Safaa. Zayn fechou a porta da casa, respirando fundo. 

— Você está bem? — perguntei com uma falsa preocupação exagerada, que ninguém desconfiou. 

— Sim, porque? — Zayn perguntou confuso e desconfiado. 

— Porque eu pensei que a qualquer momento você cairia no chão com uma convulsão por causa do veneno dela. — cai na gargalhada, fazendo ele fechar a cara, enquanto os outros riam junto. 

— Amy, por favor, vem comigo na cozinha. — ele disse, sem ao menos esperar um resposta. Olhei para Niall e ele deu de ombros. Fiz o mesmo, seguindo Zayn. Os saltos de minha bota faziam um som alto pelo piso de madeira escura, me incomodando.  

— Quê? — perguntei a ele, que estava apoiado na pia. Me apoiei no balcão em sua frente. Tipo, frente mesmo. Imagine, tem o balcão, eu, um espaço, Zayn e então a pia. Entendeu?

— Olha, eu vou me casar em quatro dias e você é a única que não colabora com nada. Admito que até eu estou de saco cheio das suas piadinhas inconvenientes. — engoli a seco, vendo que ele falava mais que sério. Ficamos um tempo em silencio, até ele dizer de novo. — Não vai falar nada? Me estapear? Zombar de mim? — ele perguntou, me olhando nos olhos, com deboche e surpresa. 

— O que quer que eu diga Malik? — elevei um pouco a voz, agradecendo pela cozinha de Zayn não ser americana, e conter uma porta. Dupla, mas mesmo assim uma porta. 

— Um “desculpa Zayn, sei que está sendo difícil para você, vou parar com isso”? 

(Coloque para tocar a música: Martin Garrix — Animals)

— Eu não vou falar isso. — fiz uma cara de nojo, me inclinando um pouco para trás.  — E está sendo difícil para você? Sério? — cruzei meus braços abaixo do busto, vendo que ele direcionou o olhar até lá, engoliu a seco e voltou aos meus olhos rapidamente. 

— Claro, acha que é fácil ficar escutando por meses “Zayn, sorria” “Zany, faz aquilo” “Zayn, faz do jeito que eu mandei” “Zayn você é um estúpido, vai atrás dela” — ele disse a ultima frase, me deixando desconfiada, enquanto ele se engasgava com o ar. 

— “Vai atrás dela”? Quem? — me interessei, desencostando do balcão, enquanto ele se recuperava. 

— Ninguém. — disse, tentando evitar contato visual. — vamos voltar. — tossiu forçado, tentando sair, porém, dei mais dois passos, parando em sua frente, com nossos corpos quase que colados, segurando seu ante braço. 

— Qualé Zaynie. — o chamei pelo “apelido” o fazendo soltar um risinho. — Quem você tem que ir atrás? — persisti. Ele negou com a cabeça, me ignorando. — Vamos lá Zaynie. Deixa eu adivinhar. — falei, levando minha mão direta por todo seu tronco, que também possuía um sweater de gola alto, num tom escuro de azul marinho. Já disse como ele fica sexy assim? — Perrie? — chutei, tocando seu maxilar com barba (muita) roçando minhas unhas por seus lábios. Ele fez uma careta, negando rapidamente. Jogo de mudo, hum? — Certo. Melanie? — rocei minhas unhas pela maçã de seus rosto, ele negou novamente, sem tanto desespero como antes. — Uma amante? — rodeei sua nuca, o vendo arrepiar. O moreno a minha frente pareceu pensar, dando de ombros em seguida. Interessante. Sorri maliciosa, aproximando lentamente meus lábios de sua orelha, sussurrando sensualmente em seguida. — Eu. — afirmei, vendo suas grandes mãos direcionarem a minha cintura, dando um aperto forte. Zayn se arrepiou dos pés a cabeça, mas não se deixou abalar, levanto seus lábios a minha orelha também, dando uma mordiscada no módulo, me fazendo ter arrepios no útero, sussurrando em seguida:

— Bingo. — fiquei de frente para ele. Nossos olhares eram intensos, e eu não pensei em exatamente em nada, quando segurei seu rosto com minha duas mãos, puxando seus lábios em direção aos meus, num beijo violento. Suas mãos fora, direto aos meus cabelos, os bagunçando por completo. Sua língua explorava cada canto de minha boca, me deixando extasiada. Minhas mãos se firmaram em seus ombros e eu subi em seu colo mesmo sem perguntar. Zayn desceu uma mão até minha bunda, dando-me mais apoio. Deu alguns passos para frente e me sentou no balcão, entrando entre minhas pernas, apertando todos os locais possível de meu corpo, fazendo questão de friccionar nossas partes íntimas, enquanto eu descia minhas unhas ainda sob o sweater e voltava trazendo o pedaço de pano, arranhando a pele de suas costas musculosas com força, fazendo questão de deixar marcar que não sairiam em pelo menos, uma semana. O casamento dele é em quatro, então...

 


Notas Finais


Link música: https://m.youtube.com/watch?v=gCYcHz2k5x0
ESPERA O CARINHA FALAR PRA VOLTAR A LER.

JORNAL: http://socialspirit.com.br/lola_malik/jornal/2251340/eu-escolho-voce-choque-do-trovao
Leiam por favor.
Beijokas


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