1. Spirit Fanfics >
  2. Sexy Brunettes >
  3. Party

História Sexy Brunettes - Party


Escrita por: Lola_Malik

Notas do Autor


Hellooooooo

Cheguei peoples!
Quantas saudades! Sinto muito mesmo, mesmo, pode está demorar, mas espero recompensa-las. Não tem tanta coisa importante, apenas preparações para o próximo capitulo e esse sim, será abalador de forninhos.

Capítulo 21 - Party


Fanfic / Fanfiction Sexy Brunettes - Party

Amy Pov. 

O relógio marcava nove horas da manhã. Fazia um vento gélido que eu percebia de certa pela janela, a mesma deixava uma leve fresta de luz adentrar o quarto, destruído. 

O moreno ao meu lado ressonava tranquilamente de bruços, deixando suas costas marcadas à mostra. Seu braço  direito pendia para fora da cama enquanto o esquerdo estava sob meus seios, os tampando. O lençol se estreitava entre nossos quadris e pernas, nos aquecendo e protegendo do frio. 

Minhas unhas pintadas de um tom de vinho forte passavam lentamente por entre a tinta negra de seus braços, delineando cada linha. Suas costas subiam e desciam lentamente, mostrando sua respiração serena igualmente ao seu rosto, mesmo que “amassado”, com um dos cantos de sua boca erguidos bem de leve. Ele estava tendo bons sonhos. 

Me remexi ao seu lado, tirando minhas pernas de cima das suas, porém em seguida, ele colocou a sua esquerda sob as minhas, firmando o aperto com seu braço, alargando o sorriso. 

— Onde a senhorita pensa que vai. — ele perguntou, ou afirmou, ainda sem abrir seus olhos. Suspirei, olhando nervosa pelo cômodo. 

— Fazer xixi. Volte a dormir, ainda é cedo. — toquei em seus cabelos, fazendo um cafuné. Seu sorriso se alargou mais, porém ele continuava com os olhos fechados. Sua perna liberou as minhas, enquanto seu braço folgava o aperto. Fiquei mais alguns minutos ali, vendo que ele havia voltado a dormir. 

Me arrastei até a outra ponta da grande cama, tentando ao máximo não fazer barulho. Estranhei, ao colocar as pernas para fora, e perceber o quão alto estava. Dei de ombros, e no movimento que meus ombros fizeram, meu corpo quicou, e com isso, a cama fez um barulho ensurdecedor, caindo. Sim, literalmente, caindo. Os pés de madeira, ao qual eu vi rolando pelo chão do mesmo material, me fez soltar um gritinho. 

Zany acordou assustado, olhando ao redor, suspirando aliviado ao me ver bem ali, quase parindo um avestruz. 

— Que foi? — o mesmo perguntou, confuso. Apontei para a cama em que estávamos, e depois pro chão, o fazendo virar o rosto e perceber o quão próximos do chão estávamos. — Céus, a gente quebrou a cama. — ele riu. ELE RIU, enquanto eu tinha um ataque epiléptico. 

— Me diga, em que planeta, duas pessoas quebram uma cama enquanto transam. — falei, olhando ao redor, percebendo que não só a cama estava num estado deplorável. O quarto inteiro se encontrava assim. 

— Ou a cama era uma bosta, ou a gente é selvagem mesmo. Prefiro ficar com a segunda opção. — Zayn disse, rindo em seguida. Suspirei, me virando para a janela, vai ser mais difícil do que eu pensei. — Que horas são?

— Nove. — respondi curta, me levantando da cama. 

— Aonde vai? — Zayn novamente perguntou, confuso. — Fica aqui comigo. — pediu manhoso, se esticando e me puxando pelo pulso. Fez-me sentar em seu colo, em seguida nos cobrindo com o lençol de seda. 

— Eu tenho que ir, vão sentir minha falta, e também tenho coisas a resolver. — sai de se colo, começando a pegar minhas roupas e vesti-las lentamente. 

— Que tipo de coisas? — olhei para ele, no fundo de seus olhos, vendo curiosidade ali. 

— Do tipo, um vestido para seu casamento. — pisquei um olho, o vendo estreitar os seus. Seu corpo ficou rígido e seu maxilar travou. Seus olhos tomaram uma tonalidade mais escura, o que em intrigou. 

— Não, é serio. Para onde vai? — ele não parecia para brincadeiras. 

— Também falo sério. Eu tinha reservado alguns, estava em dúvida. Não achou que a gente ia acordar, eu ia vestir sua camisa e desceríamos para a cozinha onde faríamos panquecas e ficaríamos nos provocando como um casal apaixonado, achou? — arquei uma sobrancelha, colocando a bota. Zayn me imitou, com uma feição rígida. 

— Amy...

— Mas eu tenho certeza que você não achou isso, quando apenas esperou sua noiva ir embora para me arrastar para a cozinha e me agarrar, enquanto seus amigos ainda estavam nas salas. Nem ao menos esperá-los ir embora, você esperou. Me levou para o seu quarto e então transamos loucamente. — falei de uma forma dramática, rindo com escárnio em seguida. — quando eu vejo os fatos fico pensando, quem é mais trouxa. Você por ter que explicar essas marcas pra sua noiva ou eu que as deixei aí. — apontei para ele, colocando o outro par da bota. 

— Amy — o moreno, já com a cueca box vermelha, riu nervoso. — Olha, você ainda está muito sentida com aquilo que aconteceu no passado, mas olhe, ainda estamos bem não é? Tipo, eu não tô entendendo o que você quer dizer. — ele se aproximou de mim, me segurando com certa força pelos braços. 

— O que eu quero dizer... — soprei em seus lábios, dando um sorriso envenenado depois. — É que foi bom te usar Malik. — deixei uma lambida em seus lábios, me soltando dele e pegando meu celular, indo em direção a porta. — Caso queira repetir a dose, me chame no máximo em três dias. Eu sou uma vadia, mas transar com homem casado já é ser cú doce. — ri, saindo dali. 

Assim que fechei a porta dupla, me encostei na mesma, respirando fundo. Fiquei alguns bons dez segundos assim, até ouvir seu urro de ódio. Ri baixinho, negando com a cabeça, e começando a desfilar pelo corredor silencioso, pensando na vida. Desci as escadas lentamente, apreciando a decoração. Era uma casa bonita. Acho que vou decorar de novo a minha.  É bom mudar, mas, é melhor ainda, voltar ao que era antes. 

(...)

Perrie Pov. 

Eu me olhava em frente ao espelho, admirada à beleza que era o meu vestido. Era de um tom branco, obviamente, mas possuía algumas pérolas enfeitando o corpete. Era longo e parecia de uma princesa. Zayn amaria!

— Pezz, e então querida. Ficou como sonhava? — a vendedora perguntou, sorrindo amigavelmente. 

— Está até melhor! — dei pulinhos animados, rindo em seguida. 

— Bom, se é assim, só iremos adicionar mais alguns mínimos detalhes e pela manhã está na porta de sua casa! — eu assenti sorrindo. 

Ela me ajudou a retirar o vestido e logo eu trajava uma meia calça, graças ao frio, porém ainda sim, o shorts customizado da coloração clara. Meus conturnos rosas, uma blusa de manga com detalhes em rosa e a jaqueta jeans com pelintro de Zayn, completava meu Look, além da maquiagem, por incrível que apreça, era leve e um sorriso não saia de meu rosto. Eu precisava ver Zayn. 

Sai da loja feliz da vida, indo apressadamente ao meu carro. Adentrei o mesmo rapidamente e comecei a dirigir pelas ruas ensolaradas de Londres. Liguei o rádio murmurando um música qualquer, quando, assim que o sinal ficou vermelho, uma outra começar a tocar. 

As vozes pareciam de anjos de tão sincronizadas que eram. O ritmo era apenas um violino e piano, e a mais forte, era a mais bonita. Parecia uma mistura de Beyonce com Adele. Era forte, grave e potente, porém não deixava de ser delicada, e falha. A letra falava sobre um cara que enganava duas mulheres ao mesmo tempo, e elas se vingavam dele, juntas. Era engraçado. E bonito. Muito bonito. 

“ — E essa foi a nova música com mais de dois milhões de cópias vendidas em uma semana, a mais tocada e a melhor! A banda Sexy Brunetters, em Advenders!” 

O locutor da rádio disse, bem animado. Grunhi de raiva, desligando o rádio com uma força absurda. Vadia. Eu odiava essa mulher. Ela, simplesmente, acabou com a minha vida. Simplesmente nascendo. Todas as minhas piores lembranças se resumem por ela. Porém, não posso reclamar, já que fiz o mesmo. E farei, novamente se preciso. Amy Chill, não poderia estragar mais nada. 

(...)

Estacionei o carro um pouco antes de sua casa, esperando que ele não me visse e pudesse fazer uma surpresa. Comecei a caminhar, tentando não escorregar na neve, rindo de mim mesma. Avistei a casa de meu noivo a metros de mim, e não pude conter um sorriso, que logo se desfez, ao observar uma morena de olhos extremamente verdes, atravessar a porta principal com roupas sensuais que matracavam seu corpo extremamente curvilíneo, com um sorriso vitorioso no rosto. 

Amy!

Corri, me escondendo atrás de uma moita, vendo que ela ria sozinha. Minha boca abriu em um perfeito O ao ver Zayn, somente de boxers e meias, aparecer na porta, com uma cara de ódio e sono, irritado. 

— Quem você pensa que é? Não pode transar comigo e me deixar assim Amy! Eu to mandando você voltar aqui e agora! — ele vociferou, e se fosse eu no lugar dela, teria feito o que mandado. Porém, ela se superou, parando no meio do jardim, gargalhando. Se virou para ele e com um sorriso repleto de veneno, disse em alto e bom som. 

— E sou Amy Chill, a pop star que não obedece a ninguém, muito menos um magricela como você! — tive que prender o riso, ao ver a cara de incrédulo de Zayn. — Eu transo com quem eu bem entender, o cú é meu, dou para quem eu quero. Porém, eu também uso quem eu quiser, assim como descarto. Eu dei, usei e agora to jogando fora Zayn. Deveria ter mais consideração por sua noiva, que deve estar dando pulinhos pelo vestido dela, de princesa. Deveria estar nervoso, por ir se casar depois de amanhã. Deveria estar preocupado em esconder essas marcas bem aí, em vez de estar mandando a mim, voltar como uma cachorrinha à você. Primeiro você se enxerga e aja como homem, porque eu só tenho respeito por homens de verdade como meu pai, e olhe lá, meus irmãos. Garotos babacas com você, eu não perco meu tempo. Au revoir docinho, nós vemos na igreja. — ela finalizou seu discurso, deixando não apenas eu, como Zayn também de queixo caído. Mesmo odiando Amy com todas as minhas forças, tinha que admitir. Ela sabia dar a volta por cima. Como uma verdadeira mulher independente. 

Esperei ela ir embora, com sua camionete gigante, observando Zayn soltar fogo pelas narinas. Seu olhar passou por todo o jardim e por pouco ele não me vê, grunhindo de raiva e adentrando a casa, fechando a porta com uma força absurda. Esperei mais um tempo, para depois dar meia volta e entrar no meu carro, pensativa. 

(...)

Amy Pov. 

— O que acha deste? — arqueei uma sobrancelha, não contendo o riso. — Qual é, está tão feio assim? — o loiro perguntou indignado, me fazendo rir mais. 

Agora, mais calma, de barriga cheia, banho tomado e roupa trocada, eu me encontrava sentada numa poltrona exclusiva para mim, observando Niall vestir milhões de ternos, smoking e o diabo a quatro. 

Ele agora se considerava um homem que podia ser independente. Mas na verdade era só porque nasceu pelos no rosto da criança. E também, porque estava em minha companhia, fazendo o olhar de todos os homens presentes da loja se concentrarem em nós. E não é porque somos famosos viu. 

— Você mais parece um panda metade duende que foi encubado por meses numa fronha de travesseiro que engelhou como dedos de velhos. — gargalhei escandalosamente, vendo que meus fãs tem razão, eu não falo coisa com coisa. 

— Nossa, como você é chata garota. Nossa nossa. Chata pra caralho. — ele começou a reclamar, xingando. Ri mais, começando a sentir minha barriga doer. Niall se calou me observando, segurei o riso, fazendo cara séria. Ele não se segurou e começou a gargalhar daquele jeito estranho e engraçado, me fazendo o acompanhar. Eu ri e acabei caindo da poltrona. 

— Com licença. — uma voz grossa murmurou impaciente. Me calei, abrindo os olhos. Um cara de no mínimo um metro e noventa, os cabelos bem aparados, com gel, um terno elegante da cor negro, com uma camisa de seda do mesmo jeito, com uma gravata vermelho sangue. Os ombros largos, os braços musculosos, as coxas apertadas na calça, o queixo bem definido, com uma barba bem feita porém estilo Liam Payne, a diferença era que não tinha aquela testa. Seus olhos eram azuis e seu nariz reto. Ele era um puta dum gostoso, Jesus Amado. 

— Eu to no céu? — perguntei, me levantando. Porém estar sem saltos, eu me tornava realmente uma anã ao seu lado. Enfim, não é todo mundo que tem a sorte de ter um e cinquenta e sete. 

— Não senhorita Chill. Prazer, sou Teodoro Da Vince. Com a letra E no final. E sou dono desta loja, ao qual tem meu sobrenome. E sinto informar, que vocês estão afortunando meus clientes e a senhorita, em especial, deixando minhas clientes indignadas. — ele disse, com as mãos para trás, tudo bem sério. Aí meu ovários. Ele era tipo aquele segurança de metrô que brotou no insta, só que esse era muito melhor, e real! 

— N-não se preocupe, já estamos indo embora. — o pobre duende gaguejou ao meu lado, com aqueles olhos claros arregalados e a carinha de filho perdido. Adeus efeito barba crescida. 

— Espero mesmo, senhor Horan. — o homem de quase dois metros disse, olhando para baixo. Meu duende tremeu dos pés a cabeça, assentindo freneticamente,e entrando no trocador de roupa rapidamente. — Porque está me olhando, senhorita Chill?

— Porque você é bonito. — cadê minha jaqueta de couro e meu cigarro?! Vou ser atriz. 

— Muito engraçado. Culpa das estrelas. — ele revirou os olhos. E os meus brilharam. Lembrei-me que ainda estava no chão então levantei meu traseiro dali, ficando em pé. Não adiantou muita coisa. 

— Você já leu o livro ou assistiu o filme?

— Minha filha vive falando disso. — eu deveria ter me abalado mas os caras com cria são os mais interessantes. Vi isso no Animal Planet. 

— Você tem uma filha? Quantos anos ela tem? — perguntei interessada. 

— Quinze e se não me engano, é fã da sua banda. — ele levou as mãos ao bolso da calça e nesse dois segundos, não vi nenhum anel nos dedos. 

— Que legal! Quer que eu dê um autografo... 

— Pai! — uma voz meio esganiçada, talvez desesperada, soou pela loja e logo uma menina, com os cabelos negros e longos, lisos, se destacando com os olhos azuis, do meu tamanho mais ou menos e com uma carinha de menininha brotou no chão, ao lado do gigante aí. Ela era a cópia afeminada dele. 

— Helen! Já lhe disse para não gritar aqui. — ele a repreendeu, enquanto a garota direcionada seu olhar a mim e congelava no lugar. 

— PUTA MERDA AMY CHILL NA MINHA FRENTE, EU VOU ENFARTAR PAI! — ela agarrou no terno bem passado dedo, sacudindo-o. Gargalhei da cara dele, vendo que ele estava morrendo de vergonha. 

— Helen! 

— Aí meu Deus. Eu sou sua fã! Te acompanho desde que... Bem, faz tempo! — ela sorriu. — Posso te abraçar? — seus olhinhos brilharam e eu não podia negar, literalmente. 

— Vem cá. — abri o sorriso, abraçando a menina. Ela era magrinha, mas não naquele sentidos ossos para todos os lados, ela era proporcional. Não tinha tantas curvas, poucas na verdade, mas seu jeitinho era lindo. 

— Muito prazer eu sou a Helen e...

— Cheguei. — Niall saiu do provador, com uma calça jeans folgada clara, uma blusa cinza, um moletom cinza também e por cima uma jaqueta de couro marrom, com um vans vermelhos, todo estiloso. 

— AÍ MERDA, NIALL HORAN! PAI EU VOU MORRER! — a menina me chacoalhou, pulando no pescoço de Niall, coitado, com uma cara de assustado. 

— Da onde essa criatura surgiu? — ele perguntou pra mim. 

— Ela é filha dele. — apontei pro marmanjo ao meu lado, vendo Niall arregalar de novo os olhos. Bixa frouxa. 

— Ah ta. Oi linda, qual seu nome? — ele perguntou e por incrível que pareça, não era forçado. Ele gostava realmente de fazer isso. 

— Helen. Eu sou apaixonada por você. — ela disse, sorridente. As bochechas de Niall coraram e eu ri. 

— Helen, não os importune. — o pai dela, Teodoro Gostoso Tesudo Lindo Da Vince, disse, tocando no ombro da filha. 

— Relaxa. Eu a adorei. — falei, parando ao lado da garota. 

— Aí meu Deus pai, ouviu isso? Eles me adoram! Podemos convida-los para minha festa de aniversário? Podeeeeemos? — ela fez uma cara de desesperada, juntamos as mãos em frente ao corpo. Daquele jeito convenceria qualquer um. 

— Ok apenas fique quieta Helen. Ainda estamos na minha loja. — ele resmungou, mas sabia que no fundo estava sorrindo. Era assim eu eu agia com Alex. 

— Seu irmão! — ela apontou para mim sorrindo. — Leve o seu irmão continuo, sim? — eu hesitei, mas acabei concordando. — Ótimo! É uma festa de dezesseis anos, eu já tenho meu príncipe infelizmente, mas ficaria muito feliz se vocês fossem!

— É claro que vamos! — falei mais do que animada, Niall me repreendeu discretamente, concordando em seguida para Helen. 

— Muito obrigada, obrigada, mesmo mesmo. Eu tenho realmente que ir, mas depois nos vemos! Pai, deixo com você! Beijos! — ela cantarolou, saindo da loja saltitante. 

— Então... — me virei para o homem, sorrindo. 

— Aqui está. — me entregou um envelope, suspirando. — Nos vemos por aí. — e sem dizer tchau ou me dar um sorriso, saiu andando pela loja. Dei de ombros, me virando para Niall. 

— Vamos?

— Aham. 

(...)

— É, esse está bom. — falei, saindo do provador. Niall, que mofava no sofá a minha frente, se engasgou com a coca cola, quase cuspindo em mim. 

— Você vai com isso?! — ele perguntou incrédulo. 

— Sim. Psicologia inversa, vai fazer surgir o mesmo efeito. — pisquei, observando minha roupa. Um lindo sorriso surgiu nos lábios do loiro, mostrando que ele aprovava. 

— Você é encantadora. — gargalhei, entrando no provador novamente. Retirei o vestido com cuidado, logo colocando minha langerie, o vestido florido de alças, meus vans, minha jaqueta jeans clara e meu boné de aba reta. Sai do provador, levando o vestido em minhas mãos, com Niall me seguindo. 

— Vai ser esse mesmo? — a vendedora perguntou, simpática. 

— Sim. — sorri de volta, vendo ela assentir. Direcionei meu olhar para uma arar mais afastada da loja, sentindo meus olhos brilharem. 

— Deu setecentos euros. — ela informou. 

— Só um instante, ponha isso aqui também. — falei, animada. Entreguei a outra peça de roupa, sorrindo. 

— Então... Agora são mil e quinhentos euros. — dei meu cartão a ela, que passou e logo digitei a senha. Ela entregou-me as sacolas junto ao cartão e eu sai saltitante da loja, com Niall quieto em meu alcance. 

— Você vai mesmo levar seu irmão? — ele questionou, enquanto andávamos calmamente sem rumo pelo shopping. 

— Vou. Ele ainda está na minha casa, mesmo que eu tenho o expulsado por uma semana. Minha mãe ainda não sabe disso. 

— E aonde ele está? Agora? — parei em frente a lojinha de sorvetes e sorri com desgosto. 

— Na casa da namorada, eu acho. — dei de ombros. 

— Sei irmão tem namorada? — o criatura curiosa. 

— Estou brincando Niall. Eu não expulsei ele não. Ele deve estar assistindo televisão. Sei lá. Não tenho sou homem que tem duas bolas e mesmo assim, nenhuma é de cristal. — retruquei, o vendo cair na gargalhada. Mereço. 

(...)

Perrie Pov. 

— Você tem certeza? Isso é muito arriscado. — Jessy disse, me olhando com cautela. O celular era segurado firmemente entre minhas mãos, enquanto eu andava de um lado para o outro, nervosa. 

— E-eu não sei. Vou me casar depois de amanhã, e não sei mais. Ele tinha dito com todas as letras que eles transaram, minutos depois que eu fui embora! — falei, vendo Leight-Anne revirar os olhos. 

— Miga, você está fazendo tempestade num copo d'água. Ele sempre te traiu e continuou com você, ele sempre disse que te amava. Ele procurar prazer em outra mulher não quer dizer que ele não te ama mais. — ela poderia estar sendo hipotética em falar isso. Eu poderia estar sendo hipotética em concordar. Todos nós estaríamos sendo hipotéticas, em continuar com isso. Mas ele me amava, e isso que importava, não? 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...