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História SEXY FANTASY - Depois do Prazer


Escrita por: LandaMS

Capítulo 12 - Depois do Prazer


Depois do Prazer

 

 

Depois do repouso do guerreiro, quando ele recuperou as energias despendidas naquela fantasia e desatou-lhe os pulsos, Draco falou, ainda ofegante:

 

_Eu me diverti muito.

 

O sorriso sensual de Hermione o deixou tonto.

 

_Eu também.

 

Bem pelo menos ela parecia feliz. O suspiro dele tinha mais a haver com o alívio do que com satisfação.

 

_Eu não tinha certeza do quanto você se divertiu, uma vez que foi a sua primeira experiência com pérolas – disse ele de modo jocoso.

 

_Certo – murmurou ela. Então virou-se na cama e balançou a cabeça a fim de ajeitar os cabelos compridos, depois os penteou com os dedos. Draco queria remover alguns fios do rosto dela, mas conteve-se. Por enquanto, precisava saber mais coisas. – Desculpe-me – disse ela em tom irônico numa sutil reverencia aos olhos vendados e ao tempo que ele praticamente desfalecera a seu lado. Tirou as vendas jogando-as nos pés da cama. – Não sou exatamente uma pessoa da manhã. Depois que acordo, meu cérebro demora um pouco para começar a funcionar. – Ela sorriu e acrescentou: – Principalmente sem o café da manhã.

 

Ele poderia esquecer o assunto e desistir de pesquisar os detalhes do coração dela, não pelo que ele mesmo notara, mas ditas pela própria Hermione.

 

_Eu só estava pensando sobre a fantasia que a fiz viver e que você clamava não ser normal – aquilo era mais difícil de falar do que ele tinha imaginado. Com freqüência, vivia fantasias loucas com outro tipo de mulher, mas não com Hermione, por quem estava apaixonado.

 

_De que parte você gostou mais? – perguntou ela, com um sorrisinho perverso e o irritando pelo fato de ela ter feito a pergunta antes dele. E agora?

 

_Hum... A parte onde você... ele fez um gesto vago com as mãos. – E a parte onde nós... – ele fez outro gesto, igualmente sem significado, com a mão.

 

_Hum. – murmurou ela. – Eu também. Nós dois juntos somos demais, não somos? Uma química perfeita, eu diria – ela sorriu docemente. – Eu nunca tinha atingido tantos orgasmos em uma única noite – concluiu, bocejando em meio ao sorriso.

 

O alívio invadiu Draco como uma inesperada chuva de verão. Puro, refrescante, renovador. As batidas de seu coração diminuíram de ritmo. Pelo menos, satisfizera aquela linda mulher. Pelo que parecia, satisfizera-a completamente.

 

Muito bem! A fantasia estava funcionando melhor do que ele havia imaginado. Afinal, poderia esquecer que ela dissera que aquilo não poderia ser normal.

 

_E você... – disse ela, em tom sonhador, trilhando os dedos através do peito dele até a barriga... – nunca imaginei que você pudesse ser tão criativo.

 

Quando ela falou a ultima palavra, fez um movimento bem criativo também, e envolveu os dedos em volta da intimidade de Draco que já estava excitado apenas devido à conversa agradável.

 

Ela dissera que eles tinham sido espetaculares juntos. Que ótimo. Talvez pudesse parar de se preocupar tanto, ou talvez pudesse começar o dia que despontava pelo vão da janela de seu jeito favorito, ou seja, fazendo amor de novo.

 

Decidido, rolou por cima dela até que estivesse com os corpos colados.

 

Aquele cuidado e ternura duraram aproximadamente um minuto, então Hermione começou a movimentar-se freneticamente, e a loucura o atingiu novamente, não o abandonando mais. Porém, jamais conseguiria ser rude com ela e provavelmente com nenhuma outra mulher.

 

Ele a possui intensamente, enlouquecido pelo aroma feminino, pelos sons de prazer que ela emitia e pelo modo selvagem que segurava seu corpo.

 

Hermione estava embaixo dele, enquanto gemia sensualmente e transpirava na testa, fazendo a pele brilhar. De repente, ela envolveu as pernas nos quadris masculinos e os dois giraram, mudando o ângulo.

 

_Você acha que podemos ser tão bons juntos, mais uma vez? – sugeriu ele, beijando-a. Um pequeno gemido de prazer escapou dos lábios de Hermione, quando suas bocas se tocaram

 

Draco acariciou-lhe a pela macia da cintura e quadris. Os ombros, os braços, depois o estômago e por fim os seios. Seios que o fascinavam, seios incorrigivelmente perfeitos e firmes, com bicos proporcionais e rosados. Ele estava morrendo de vontade de vê-los, de prová-los, de saboreá-los.

 

O fez com gosto. Sua língua percorreu vários caminhos. De um mamilo para outro, entre o vale até a garganta e novamente os bicos róseos. Eram seios maravilhosos e quando com um movimento mais forte ele os sugou, Hermione arqueou as costa e retesou os braços que ainda estavam segurando a cabeceira, como uma gata esticando-se ao sol.

 

Ele correu a língua em volta do lindo mamilo, provocando-o, encantado em senti-lo enrijecer sob seu toque. Era incrível o gosto do mamilo ao toque de sua língua e da resposta prazerosa do corpo dela. A pele feminina estava quente e tinha um gosto levemente salgado que lembrava o sabor e o aroma do mar. Fantástico. Realmente delicioso.

 

_Você tem gosto de sereia – murmurou ele e sentiu os músculos do estômago dela tremerem com uma risada suave.

 

Hermione se moveu tão sinuosamente quanto uma sereia, também, quando deslizou a língua através da barriga firme, e foi descendo, até que ela gemeu quando o último alvo dele se aproximou.

 

A respiração excitada de Draco esquentava o sangue de Hermione de uma maneira tão absurda, que não podia entender como ambos podiam sentir novamente as mesmas sensações que haviam sentido em diminuto tempo.

 

Abaixando-se na cama até que a cabeça estivesse entre as pernas dela, Draco notou que a pele bronzeada era igual em toda parte.

 

Onde será que ela conseguia se bronzear totalmente nua?, perguntou-se. Afinal de contas, pelo que ouvira falar, praticava-se apenas topless em algumas praias restritas.

 

Mas talves ela conhecesse algum lugar mais privado e mais liberal ainda. Ele a imaginou nua sob o sol, imaginou como a luz faria brlhar os poucos pêlos pubianos que já eram castanhos por natureza.

 

Ela era linda e Draco pensou que não poderia encontrar um defeito naquele corpo fantástico e totalmente sensual.

 

Quando lhe provocou o centro da feminilidade, sentiu-a tremer sob sua mão, sentiu a glória dela no corpo magro e esbelto, e o prazer da própria sexualidade feminina. Draco brincou com ela gentilmente, excitando-a bem devagar, explorando os novos mistérios com lábios, línguas e dedos.

 

O centro feminino pulsava cada vez mais sobre suas carícias e Hermione teve que se agarrar a cabeceira da cama com mais força para se apoiar. Embora estivesse ajoelhada, suas carnes tremiam e sentia suas pernas bambas.

 

E ela estava gemendo e movendo o corpo sensualmente, e apertando os dedos na madeira da cama.. Obviamente, torturada de desejo. Era incrível que aquele prazer arrebatador parecesse ser o primeiro que vivenciavam, e nem de longe dava uma leve ideia que era uma repetição de algo que acontecera há tão pouco tempo.

 

Draco era insaciável e ela também. Dois loucos perdidos no paraíso dos prazeres.

 

_Agora – murmurou ela com voz rouca. – Agora, por favor.

 

Por mais que ele quisesse levá-la ao êxtase, preferia estar dentro dela quando isso acontecesse, então deslizou o corpo para o lado, pegou um dos preservativos sobre o criado-mudo, rasgou o saquinho com pressa e cobriu sua ereção. Considerando que fizera amor recentemente, sentia uma ansiedade que jamais sentira na vida.

 

Ele estava prestes a agir como de costume, e penetrá-la como um animal selvagem, quando se deteve.

 

Não queria agir de modo selvagem. Não dessa vez. Dominado pelo desejo ardente, acomodou-se entre as pernas dela e inclinou-se para beijá-la com delicadeza e doçura e só assim deslizou para dentro do corpo feminino como um homem apaixonado.

 

Ele sentiu a leve dor, observou-lhe os olhos de mel cerrados e duvidou que ela tivesse consciência de que seus dedos agarravam-lhe os bíceps como garras. Hermione o beijou quando atingiu o clímax, abafando-lhe os gemidos com a boca.

 

Então ele colocou-a por cima de suas pernas de novo e amou-a profundamente, reiniciando o ritmo acelerado dos movimentos. Após alguns segundos, Hermione se deitou puxando-o consigo e deixou que ele se movesse. Draco reuniu sensatez o bastante para firmar-lhe os quadris e arremeter contra ela com força.

 

Ela agarrou-se as grades da cabeceira da cama e gemeu alto.

 

Ela arqueou o corpo  dando a ele uma visão que ficaria gravada na mente de Draco para o resto da vida. A posição dela também lhe deu um acesso mais fácil ao doce ponto. Ele provocou-a um pouco com os dedos, e depois a trouxe para seu colo de novo.

 

Seus rostos ficaram próximos e ele a beijou. Hermione arranhou suas costas e Draco gemeu, percebendo que ela o apertava internamente ele moveu-se mais rápido tentando não ficar para trás naquela viagem.

 

Com o auge alcançado, Hermione impulsionou o corpo e caiu para trás no colchão com uma risada, e embora estivesse quase sem fôlego Draco riu escondendo o rosto nos cachos dela também.

 

Por mais que quisesse agir apenas sexualmente, sem carinho, sem maiores conexões, não conseguia. Quando ela teve o segundo orgasmo, ele soube que estava perdido. Talvez seus próprios gemidos não fossem tão musicais como os dela, mas vinham diretamente do coração.

 

Sim, não havia mais dúvida alguma. Draco estava completamente e irrevogavelmente apaixonado por Hermione Jane Granger.

 

Ainda com os olhos fechados Hermione emergiu da névoa sensual que a envolvia depois de compartilhar com Draco um dos clímax mais intensos e prazerosos que já experimentara na vida. Seu corpo ainda estava intimamente ligado com o dele, as peles úmidas e grudadas de suor e os sentidos entorpecidos pelo calor e pelo perfume almiscarado do homem deitado sobre seu corpo.

 

Depois que vários momentos de silêncio se passaram ele finalmente  mexeu-se. Dedos quentes afastaram, com carinho, cachos castanhos de Hermione, e então ele pressionou os lábios no pescoço dela.

 

_Você está bem? – perguntou.

 

Tal preocupação a fez sorrir. A despeito da relutância inicial dela, Draco fora implacável, porém, infinitamente gentil na sua posse. Ela estava certa de que ele teria parado a qualquer momento... se ela realmente quisesse assim.

 

Hermione permaneceu imóvel, enquanto ele erguia-se sobre ela e mantendo o olhar preso ao dela. Beijou a pele esfolada da boca, confortando-a com os lábios e com o suave toque da língua. Hermione tentou capturar a boca dele, mas Draco não permitiu, porque uma pergunta martelava em sua mente:

 

_Você gostou realmente do que eu fiz com você?

 

Uma onda de calor a invadiu novamente, e desta vez em pequenas chamas que se acendiam na sua barriga e espalhavam-se pelo resto do corpo.

 

_Foi... diferente.

 

Um sorriso divertido aflorou nos lábios de Draco.

 

_Sim, mas você gostou?

 

Ela não podia negar o efeito que aquelas pérolas tiveram sobre seu corpo todo. E tinha de admitir que gostara de tudo que ele fizera com ela. Especialmente a parte das pérolas.

 

_Acho que você se esqueceu que já fez esta pergunta e que eu já a respondi. Sim, adorei – murmurou ela, dando-lhe a resposta que sabia que ele aguardava. – Foi muito erótico e sexy.

 

Os olhos cinzas resplandeceram.

 

_Você é sexy.

 

 Com Draco, ela se sentia bonita e, sim, bastante atraente.

 

_E você, gostou? – indagou ela de modo tentador, mesmo sabendo que já perguntara isso antes.

 

_Oh, sim – ele a fitou com intensidade e sua expressão mudou, ficando mais sério. – Gostei da maneira que você confiou em mim e entregou-se tão abertamente.

 

Ela engoliu a seco. Nunca se desnudara para um homem de um jeito tão desinibido. Emocional e fisicamente, não escondia nada de Draco. Então, outra vez, ele não lhe dera escolha, e ela teria lhe dado qualquer coisa para experimentar as deliciosas sensações que ele provocou no seu corpo. O pensamento era um pouco excitante e amedrontador ao mesmo tempo.

 

_Eu já volto.

 

Ela lhe sorriu.

 

Ele levantou-se, foi ao banheiro e pouco minutos depois, voltou para a cama. Então aninhou-se por trás dela, puxou-lhe as costas contra seu peito e passou um braço em volta da cintura delgada.

 

Hermione foi incapaz de resistir a aquele afetuoso encaixe.

 

_Venho pretendendo dizer-lhe que gosto muito da sua casa – murmurou ele junto a sua orelha.

 

O comentário íntimo a surpreendeu, principalmente porque eles nunca entravam em conversa pessoal depois das fantasias.

 

Eles obtinham o prazer almejado e ele partia, deixando-a sozinha.

 

_Você não viu a casa inteira ainda – declarou ela, sorrindo. – Só viu o meu quarto que é a suíte principal.

 

Ele riu, o som sexy de sua risada vibrando pelo aposento.

 

_Já vi o suficiente para saber que a casa é bem cuidada. Vê-se por este quarto, com papel de parede floral combinando com o tom da pitura das demais paredes, e mesmo a mobília antiga. Seu quarto revela muito de você.

 

Ela tentou analisar o gosto de Draco por estilo de decoração e imaginou o que ele deduzira sobre a personalidade dela.

 

_Você acha  isso?

 

_Sim, acho. Acho que você é romântica, e um pouco antiquada, a despeito de parecer séria e durona no trabalho.

 

O fato de ele ser tão observador durante seus encontros sexuais a chocou sobremaneira. Draco era, também, igualmente perceptivo no que dizia respeito à personalidade dela.

 

É tão exato.

 

Eles haviam compartilhado um caso selvagem e ilícito naquele quarto e praticando fantasias sexuais, entretanto, ele arranjara tempo para descobrir mais sobre ela do que apenas o que a excitava na cama. Hermione não estava certa do que fazer sobre isso, nem estava pronta para sonhar muito fundo os motivos pelos quais ele prestara tanta atenção sobre o ambiente em que ela vivia e o que isso revelava sobre ela.

 

A mão de Draco ocasionalmente bateu no seu quadril nu, tranquilizando-a.

 

_Eu também prestei bastante atenção no panorama, enquanto estive oculto no quintal – continuou ele com tom de voz bem humorado. – Não se constrói mais está espécie de muros de pedra que circundam a casa, portanto, estou imaginando que o muro foi construído há trinta ou quarenta anos. E a maioria das plantas. Arbustos e árvores parece que foi colocada há muito tempo também. Todos esses detalhes acrescentam muito ao estilo da casa e da dona.

 

Ela estava admirada e, não podia negar, feliz, que, novamente, ele notara muito mais do que detalhes superficiais.

 

_Meus pais mudaram-se para essa casa quando era novinha e antes de eu nascer – contou ela. – Minha mãe amava plantar flores e arbustos e a maioria das árvores foi ela que plantou. Não sei se você reparou num imponente salgueiro bem no fundo do terreno. Foi plantado quando eu nasci.

 

_Não, e por acaso salgueiro é minha árvore preferida – disse ele com ar bajulador.

 

_Eu costumava ajudá-la quando era criança e ainda gosto de jardinagem.

 

Isso era mais do que ela pretendera revelar, mas as palavras saíam com facilidade quando conversava com Draco.

 

Ele enterrou o nariz nos seus cabelos, e ela ouviu quando ele aspirou profundamente a fragrância das madeixas.

 

_Então a casa pertence aos seus pais? Perguntou ele, com curiosidade.

 

_Tecnicamente, é minha agora – ela fechou os olhos, seu corpo colado ao dele, assim como a mente parecia estar também.

 

_Alguns anos atrás, eles se mudaram para a Flórida, a fim de viver com a irmã de minha mãe e puseram a casa no meu nome. Esta casa é tudo que já conheci e estas paredes conservam uma porção de memórias afetivas para mim. Espero criar meus filhos aqui, um dia.

 

O segredo que ela sempre guardara no coração saiu sem que ela dessa conta, como se estivesse falando com um amigo íntimo, e não com um homem que estava na sua vida para somente algumas noites.

 

Ele ficou quieto por alguns momentos, então falou:

 

_Posso entender por que é uma casa tão especial para você. Você tem irmãos ou irmãs?

 

_Não. Sou filha única. – Sentindo como se estivesse muito exposta, ela virou-se nos braços dele, olhando-o fixamente, e perguntou: - E você? Tem alguma irmão ou irmão?

 

Era a curiosidade de saber mais sobre Drao.

 

Eles estavam cara a cara, com a cabeça de Draco descansando no travesseiro sobressalente da cama e com os cabelos platinados desalinhados, deixando-o ainda mais sedutor, se é que isso era possível. Draco parecia bem masculino e como se pertencesse àquela cama. O olhar era penetrante e convidativo. Ambos estavam cientes daquilo.

 

_Tecnicamente...! – Ele sorriu pelo nariz. – Tenho dois – Respondeu ele divertido.

 

_Como assim? – Hermione franziu o cenho.

 

 _Eles não são meus irmãos verdadeiros. Mas eu os considero como se fossem. São dois amigos inseparáveis. Nos conhecemos desde criança, e nunca nos separamos. Eles ficam mais lá em casa do que na suas próprias. Minha mãe fica quase louca quando estamos todos reunidos.

 

Hermione riu imaginando a bagunça que eles não deviam fazer.

 

_Vocês devem ser muito agitados quando estão juntos, não é mesmo?

 

_Eu até que não sou muito, mas o Ronald que é detetive particular e Harry, que não sei bem por que motivo, a família o apelidou de “o selvagem” são bem maluquinhos.

 

Hermione riu divertida pelo apelido que provavelmente se parecia mais com Draco do que com o amigo dele.

 

_Eu acho que o apelido cabe em você também, sr. Draco Malfoy.

 

Ela brincou, passando um dedo no peito nu dele. Ele segurou-lhe a mão e beijou rapidamente-lhe a palma.

 

_Não tanto quanto cabe a Harry como uma luva. Confie em mim. Sou um carneirinho em comparação a ele.

 

Hermione franziu o cenho, cética. Depois de sua experiência com Draco, achava difícil acreditar naquilo.

 

_Harry sempre foi selvagem e estouvado, displicente até, e está sempre se arriscando em aventuras perigosas – os lábios e língua de Draco umedeceram os pulsos de Hermione, então ele depositou a mão dela sobre o peito. – Ele adora esportes radicais e recentemente começou um evento de negócios nesse ramo.

 

Meus pais se preocupam tanto com eles, que acho que eles são totalmente responsáveis pelos cabelos brancos dos dois.

 

Ela percebia a rápida batida do coração dele e lutou para manter a conversa bem natural.

 

 _E você também não tem uma contribuição naqueles cabelos grisalhos? – perguntou ela com um sorriso

 

Uma luz malévola brilhou nos olhos de Draco, combinando com o sorriso que surgiu nos lábios.

 

_Eu posso ter dado minha contribuição uma vez ou outra, mas nunca fui maluco como Harry. – replicou ele, parecendo orgulhoso de si próprio.

 

Ela riu alto.

 

_Faz de conta que eu acredito.

 

Hermione se inclinou sobre ele, pretendendo dar-lhe um beijo rápido nos lábios, mas tão logo a boca tocou a de Draco, ele a agarrou pela nuca e segurou-a para um beijo mais profundo.

 

Ela esperava algo rápido e frenético, mas ele a tirou de baixo do edredom com um beijo cheio de languida sexualidade e um desejo que ia além do prazer físico. Sua boca explorou e fez amor com ela, os dentes mordiscava-lhe a língua, lambendo e seduzindo. Ela gemeu e se entregou ao abraço sensual.

 

Longos minutos se passaram e ele terminou o beijo e passou os lábios molhados na face direita dela até seu ouvido.

 

_Descanse um pouco – sussurrou ele com a voz ofegante e puxando-lhe o corpo dela para perto do seu.

 

Hermione sentiu a rigidez da intimidade masculina junto ao seu quadril e perguntou-se porque ele não a tomava novamente para aliviar a excitação. Em vez disso, as ações de Draco eram duvidosas e ternas. Íntima de um modo que desafiava o mundo de fantasias físico que eles haviam combinado.

 

Então, eles resolveram retomar à conversa sobre suas famílias.

 

Reconhecendo a sutil mudança no relacionamento de ambos, ela engoliu a seco, desejando ter forças para lhe dizer que ele tinha que ir embora.

 

Todavia, não podia fazer isso. Estava aprendendo que Draco Malfoy era uma de suas maiores fraquezas.

 

Enquanto recordava-se que faltavam apenas alguns dias para o caso deles terminar, no momento, na sua mente e coração, decidiu fingir que eles eram mais do que amantes temporários.

 

Quando acordou algumas horas depois procurou por Draco na cama, mas ele já havia partido. Abruptamente, ela sentou-se na cama e olhou ao redor para o quarto vazio, percebendo que a porta de vidro estava fechada. Encontrou as meias de seda e a cinta liga que usara na fantasia anterior, e tocou aqueles itens, lembrando de tudo com nostalgia.

 

O excitante cheiro de rosas e a fragrância almiscarada do sexo enchiam seus sentidos, evidenciando que ele estivera realmente lá aquela noite.

 

Hermione não podia evitar o agudo desapontamento que a dominava pelas perguntas que se fazia, sem obter respostas.

 

Um encontro amoroso selvagem, memorável e secreto com Draco Malfoy, era exatamente o que esperava dele, e ele dela. Era a única maneira que poderiam se relacionar, disse a si mesma pela milhonéssima vez, a despeito do fato de perceber que estava perdendo uma parte integral do coração para Draco neste processo.

 

Agora ali, deitada na cama e com todos os pensamentos e sentimentos embaralhados é que ela gostaria de estar com ele. Ele a fazia esquecer os problemas e sonhar com o futuro.

 


Continua...

 



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