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História SEXY FANTASY - Triste Despedida - Parte 1


Escrita por: LandaMS

Capítulo 14 - Triste Despedida - Parte 1


Triste Despedida - parte 1

 


Hermione aproximou-se da porta da frente da casa de Draco e limpou as palmas úmidas nas calças de algodão preto que cobriam suas pernas e coxas. Estava vestida toda de preto, dos pés a cabeça, inclusive sapatos pretos. Seu estômago contorcia-se de nervoso, ela sentiu-se como um ladrão andando furtivamente através da noite, o que adicionava uma certa excitação à fantasia, ela tinha que admitir.

 

Agora sabia como Draco se sentia, movendo-se sorrateiramente através de seu quintal no escuro da noite, porém, não era corajosa o bastante para escalar a cerca e descobrir um caminho para dentro da casa. Não, sua aproximação esta noite seria direta e rápida, um rodopio de prazer que a deixaria no controle, e Draco, por sua vez ficaria totalmente perdido e perguntando-se o que lhe acontecera depois que ela fosse embora. Uma fantasia final para relembrar e saborear naquelas noites solitárias que viriam pela frente, quando o trabalho não fosse suficiente para satisfazer o vazio no coração e alma de Hermione.

 

Quanto àquela noite, não queira pensar. Apenas queria sentir, e Draco seria certamente fantástico fazendo seu corpo ganhar vida com apenas um olhar, um toque.

 

Podia ser ela quem o seduziria para aquela fantasia final, mas sabia, no fundo, que a excitação dele apenas aumentaria a sua própria. Já estava úmida e pegajosa pela excitação interna que a envolvia, deliciando-se por antecipação.

 

Hermione bateu à porta de entrada e, segundos depois, o próprio Draco apareceu na soleira da porta. Os olhos cinzas aveludados mediram-na dos pés a cabeça, e um sorriso travesso aflorou em sua boca.

 

Ela não esperou por um cumprimento nem por um convite para entrar. Qualquer conversa era desnecessária para o que tinha em mente para aquela noite. Espalmando a mão no peito largo, guiou-o de volta para dentro da casa, fechou a porta atrás de si e pressionou-o contra a parede do hall de entrada escuro... um lugar perfeito para começar sua sedução.

 

Draco arregalou os olhos surpreso, e ela inclinou-se sobre ele, alinhando seus corpos, desde os seios até as coxas.

 

Draco já estava excitado, Hermione pôde sentir, e então girou os quadris de modo sedutor contra ele, adorando a maneira como o corpo dele respondeu tão avidamente ao seu.

 

Ele colocou as mãos na curva de sua cintura, tentando fazê-la ficar quieta.

 

_Hermione...

 

_Não diga uma palavra – sussurrou ela no ouvido dele. – Como o bilhete dizia, você é meu esta noite e minha fantasia é fazer sexo selvagem com você, como se fosse um homem que acabei de conhecer num bar. Um total desconhecido. Não estou procurando por conversas ou galanteios, apenas por um corpo sequioso¹. Se você não puder me dar o que preciso, irei embora agora mesmo – declarou com determinação.

 

Draco não tinha ideia do que esperar de Hermione, mas não podia negar que estava curioso para ver como ela desenvolveria sua fantasia erótica. Todavia, ele não estava acostumado a ceder ao controle de uma mulher, especialmente durante qualquer forma de sexo. Jamais fizera isso e jamais pretendera fazer. Porém, por mais que seus instintos se rebelassem contra ser “o submetido” na situação, não poderia protestar, ir contra as regras que Hermione estava impondo, arriscando assim, que ela terminasse a fantasia antes mesmo de começar.

 

Ele afrouxou o aperto na cintura delgada, silenciosamente rendendo-se à tentadora proposição de Hermione. Com um sorriso triunfante, ela enfiou as mãos frias sob a camiseta dele, e Draco levantou os braços, a fim de que ela a tirasse pela cabeça. Querendo-a também nua, ele levou a mão ao decote da blusa feminina, mas ela empurrou-lhe as mãos para o lado, deu um passo para trás, e removeu a própria blusa sozinha.

 

Ele teve apenas um rápida olhadela nos seios admiráveis e então ela estava de volta, seus dedos explorando os contornos do peito másculo, e os lábios úmidos beijando-lhe o pescoço. Os seios luxuriantes e firmes estigmatizavam a pele de Draco, enquanto ela, prazerosamente, lambia e mordiscava-lhe o peito largo. Ele gemeu quando os dentes mordiscaram os mamilos, mas a língua foi rápida para aliviar a mordida que fora quase uma ferroada. A boca incrivelmente habilidosa de Hermione passou a trabalhar mais embaixo, e ela ajoelhou-se em frente dele, espalhando beijos na tensa barriga enquanto os dedos avidamente abriam os botões da braguilha. A ereção estava livre agora, e, pegando na cintura da calça jeans, ela puxou a peça desbotada junto com a boxer pelas pernas abaixo e o deixou completamente nu.

 

Então olhou fascinada para o avantajado corpo. E lambeu os lábios com expressão faminta, umedecendo a ponta do dedo com a língua. Em seguida, esfregou a ponta da intimidade masculina com sua saliva, dando-lhe uma sensação que mais parecia a luz de um relâmpago. O estômago de Draco contorceu-se e seu corpo contraiu-se e cresceu ainda mais, ávido por mais daquela atenção impudente² e maliciosa.

 

Ela meramente sorriu, então espalmou as mãos sobre as coxas musculosas, deslizando os polegares por entre as pernas dele. Dedos hábeis explorando os testículos.

 

Incapaz de aguentar muito mais do tormento sensual e provocante que ela estava lhe imponto, Draco agarrou-lhe os cabelos longos e sedosos e emitiu sons que se aproximaram de urros de animais no cio.

 

Ela levantou a cabeça e o fitou, e com olhos brilhando com pecaminosa intenção, praticamente obrigou-o a implorar por ser devorado, ali, naquele momento.

 

O gemido dele de genuíno prazer  repercutiu pela casa inteira, enquanto seus dedos apertavam com mais força os cabelos dela.

 

A sensação de Draco era de que estava à beira de um precipício, prestes a atirar-se das alturas na imensidão do infinito.

 

Quando ela percebeu que ele estava na iminência de atingir o clímax, afastou-se para trás. Liberando-o, deixando-o pasmo e com o corpo tremendo com a necessidade de liberar a pressão que ela tão deliciosamente provocara.

 

Ela ficou de pé, tão arfante quanto ele.

 

_Leve-me para o quarto – ordenou Hermione.

 

Sem protestar ele a segurou pela cintura encaixando as coxas macias em torno de sua cintura e conduziu a ambos para seu domínio masculino, seu desejo por ela tão forte que não podia negar nada que ela ordenasse.

 

Chegando ao quarto ele a colocou novamente no chão. Hermione tirou os sapatos e pegou um único preservativo da cintura da própria calça, atirando-a sobre a cama e livrando-se da calça preta. Draco adivinhou, de imediato, o significado daquele único envelope laminado... ela apenas pretendia que eles tivessem um encontro naquela noite, uma fantasia final, pela qual ela o conduziria do princípio ao fim.

 

Hermione ficou em frente dele, na sua gloriosa nudez, e antes que ela pudesse admirá-la e apreciá-la verdadeiramente, ou acariciar as curvas macias dos quadris, ela o empurrou para o centro da cama e montou em cima dele, a posição dominante não escapando da observação de Draco. Em poucos minutos, ela estava cobrindo-lhe a ereção e sentindo-o inteiro dentro de seu corpo.

 

Eles tremiam ao mesmo tempo, e seus olhares encontraram-se rapidamente na escuridão do quarto. Draco notou um vislumbre de emoção brilhando no fundo dos olhos de Hermione, enquanto ela balançava a pélvis com contra ele. Erguendo ambas as mãos, ele agarrou os seios e, com as pontas dos dedos, torceu os mamilos intumescidos.

 

A cabeça de Hermione caiu para trás, enquanto ela arqueava e pressionava os dedos no centro feminino.

 

Enquanto a mente de Draco gritava para que ele a seguisse naquela doce viagem que o corpo feminino prometia, alguma coisa em seu interior rebelou-se. Ela estava indo depressa demais, suas ações eram muito impudicas³, sem o mínimo preconceito, e por mais ridículo que pudesse parecer, ele se sentia usado, sozinho e separado daquela mulher que era, fisicamente, uma parte sua. Ela pretendia dar a si mesma seu próprio orgasmo, rompendo assim, a íntima conexão que ele queria e precisava quase com desespero. Além disso, sabia que tudo aquilo era deliberado da parte de Hermione.

 

A fantasia que ela criara, de pegar um estranho num bar, era permitida por não haver sentimento ou qualquer coisa remotamente emocional envolvido. Para ela, aquilo só tratava de sexo. Nada mais. Ou pelo menos, estava tentando arduamente convencer-se disso, na sua tentativa de se responsabilizar pela fantasia, e estar no controle da situação.

 

Enquanto ela continuava a tocar-se num ritmo crescente, Draco percebeu exatamente o que ela estava fazendo. Uma vez que ele sempre insistira em estar no controle durante o sexo, com o objetivo de manter uma distância emocional dos casos passados, Hermione estava usando a mesma técnica para manter seus verdadeiros sentimentos afastados dele.

 

A ironia da situação não lhe escapou, e ele percebeu que não gostou de estar fazendo o papel de dominado, em vez de dominador. Não gostou nem um pouquinho. Principalmente quando Hermione tinha passado a significar mais para ele do que apenas um caso temporário.

 

Recusando-se a deixar que o relacionamento dos dois terminasse de forma tão superficial ele agarrou-lhe a cintura para segurá-la quieta, de tal modo que pudesse redirecionar a fantasia.

 

Contudo, Hermione estava tão aprisionada no seu próprio prazer pessoal que não havia nada que ele pudesse fazer para impedir o orgasmo em ondas espasmódicas, que se aproximavam de modo avassalador.

 

E quando este chegou, ela desmoronou aliviada.

 

Com um suspiro de satisfação, caiu por cima dele, os seios macios pressionado-lhe o peito, e a respiração ofegante soprando no seu pescoço. Aproveitando-se do estado agora, doce de Hermione, ele deitou-a de costas e a fez ficar embaixo do peso de seu corpo, colocando-se de volta no controle.

 

Seus corpos ainda estavam intimamente ligados, e ele abriu-lhe as coxas com suas próprias, flexionou os quadris e amou-a.

 

Depois de um orgasmo auto-induzido, Hermione ficou aconchegada a ele. Draco não resistiu à vontade instintiva de possuí-la negligentemente. Ela ofegou e não houve disfarce no pânico que aparecia nos seus olhos

 

_Draco... – gemeu ela, enquanto a voz tremia e as mãos empurravam-lhe os ombros com força, numa tentativa de desalojar-se dele.

 

_Psiu – sussurrou para acalmá-la, compreendendo seu medo, mas sabendo que ela lhe daria pouca escolha em como terminar a fantasia final daquela noite.

 

_Eu não acabei ainda e você também não – completou ele.

 

E então Draco começou a se movimentar dentro dela, as investidas fortes e certas, combinando com as batidas violentas de sua pulsação. Hermione virou a cabeça para o lado e fechou os olhos, tentando proteger as emoções, ele sabia, mas recusava-se a deixá-la dominá-lo daquela maneira. Ela continuava teimosa e desafiante, um desafio que ele não estava disposto a perder. Não aqui. Não agora. Não naquela noite.

 

Enquanto continuava a bombeá-la, baixou a cabeça e enterrou-a no pescoço de Hermione, que sussurrava em seu ouvido como ela se sentia bem embaixo dele, o quanto eram perfeitos juntos, o quanto se completavam. Draco dizia-lhe que desejava vê-la atingir o clímax por meio dele e com ele.

 

Uma suave lamúria escapou da boca de Hermione, e o coração de Draco deu uma estranha torcida dentro do peito. Ele beijou-lhe o queixo, o canto da boca, precisando muito mais do que ela estava lhe dando.

 

_Olhe para mim, Hermione, por favor.

 

Para sua surpresa, ela virou a cabeça e suas longas pestanas ergueram-se, revelando o brilho da umidade enchendo seus olhos.

 

O estômago de Draco contraiu-se, e ele sabia que as lágrimas não eram provocadas pelo fato de ela ter manipulado um homem.

 

Não, eram lágrimas verdadeiras e motivadas pela confusão, medos e inseguranças daquela incrível mulher. Ela piscou e uma lágrima escapou, escorrendo-lhe pelo rosto. Draco a secou com um beijo e então depositou um outro beijo suave em seus lábios femininos.

 

Os lábios de Hermione se abriram, a língua procurou a dele e sua entrega tentadora quase o desarmou.

 

Draco aceitou o óbvio convite para aprofundar o beijo, assim como continuar as investidas e provocar a deliciosa fricção entre eles. Conhecia o corpo de Hermione muito bem, e usou tudo que aprendera sobre agradá-la para aumentar-lhe o imensurável prazer.

 

Ela relaxou o corpo debaixo do seu, cruzou as penas através dos quadris dele e entregou-se com total abandono. Ele reconheceu os suaves sons que ela emitia, sentiu aquelas formidáveis contrações que o apertavam, comprimido seu sexo, e então se perdeu no mar de selvagem sensação.

 

Eles atingiram o clímax juntos, ao mesmo tempo, os suaves gritos de Hermione intensificando o orgasmo que o dominava. Ele gemeu e gritou, um grito profundo, ressonante, que ribombou através do quarto e se espalhou pelo resto da casa.

 

Nenhuma mulher jamais o deixara assim tão arrebatado nos espasmos da paixão.

 

Naquele momento, ele soube que Hermione era única. De todas as maneiras.

 

E não quis que ela fosse embora naquela noite, porque isso significaria o fim para o relacionamento de ambos.

 

Afastando os lábios dos dela, Draco olhou dentro dos olhos castanhos brilhantes da mulher embaixo de si e pediu para que ela ficasse, passasse a noite  em sua casa.

 

Hermione não lhe respondeu verbalmente, mas as esperanças dele não diminuíram, de qualquer maneira. Não tentaria coagi-la mais. Se ela ficasse, teria de ser por livre e espontânea vontade, porque assim desejava.

 

Ele saiu de cima dela.

 

_Voltarei dentro de alguns minutos – anunciou ele, e desapareceu dentro do banheiro, fechando a porta atrás de si. Fez as coisa que precisava ali, porém, sem nenhuma pressa.

 

Em vez disso, lavou o rosto com água fria, dando a Hermione tempo extra para tomar sua decisão, mesmo sabendo qual escolha ela já fizera, e que, provavelmente, teria ido embora quando ele retornasse ao quarto.

 

De qualquer modo, fez uma pequena prece silenciosa, pedindo a Deus que estivesse enganado.

 

 

 

Continua...

 


Notas Finais


Antepenúltimo cap minhas (eus) queridas (os) leitoras (es). Mais dois e a fic acaba. Mas quem ainda não leu minhas outras fic's sintam-se a vontade para apreciar. Serão muito bem vindas. bjos e até o próximo.


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