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História SEXY FANTASY - No Elevador - parte 2


Escrita por: LandaMS

Capítulo 3 - No Elevador - parte 2


No elevador parte 2

 

Tinha de resistir a ele!

 

O polegar másculo percorreu seu quadril, provocando seu desconforto. As luzes fluorescentes do elevador davam a Draco uma aura que envolvia seus cabelos claros, dando a ela a nítida impressão de que  estava lidando com um anjo caído do céu, ou seria um demônio vindo das trevas?, que sabia muito sobre prazeres pecaminosos.

 

Sua cabeça se curvou para trás ao sentir o rosto dele em seu pescoço.

 

_Quanto àquele comentário de “conquistar as mulheres para depois deixá-las”, o que posso lhe dizer é que realmente adoro tudo nas mulheres – murmurou ele, sorrindo. – São seres encantadores, com um aroma delicioso... peles macias...

 

Dedos quentes dedilharam a sensível pele da nuca dela, e o coração de Hermione batia fortemente no peito, e ela sentia uma suave pulsação entre as pernas. Com esforço, ergueu as mãos e colocou-as contra o peito dele, mas não conseguia empurrá-lo. Nem mesmo podia dizer que estava tentando o suficiente.

 

_...E especialmente do gosto delas...

 

Os lábios de Draco colaram-se no esguio pescoço de Hermione e sua língua quente a lambeu suavemente, despertando desejos adormecidos e uma paixão abrasante que ela não podia conter. Ela deixou a cabeça cair para trás , e sensações deliciosas a dominaram, enfraquecendo seus joelhos e fazendo seus seios doerem pelos golpes de uma língua habilidosa.

 

Os lábios de Draco fizeram uma viagem voluptuosa até o ouvido dela.

 

_Então, se jantar está descartado e um drinque também, que tal um beijo? – sussurrou ele com voz rouca.

 

Oh sim, por favor... O rogo desavergonhado girava na mente de Hermione, surpreendendo a si mesma por ter permitido chegar tão longe com Draco. E surpreendia-se ainda mais com o quanto longe ansiava ir com aquele homem, a fim de realizar as fantasias que tinha na cama todas as noites antes de adormecer, durante os últimos três meses, e finalmente experimentar a realidade na sua forma mais pura.

 

_Não estou interessada – proferiu ela quase chorando, por mera preservação.

 

Ele sorriu mais abertamente.

 

_Você é uma grande mentirosa, Hermione. Por que negar o que você sente, o que você quer? – os olhos dele tinham um brilho divertido, assim como sua voz, a qual rapidamente assumiu um tom mais sério e sensual. – Posso até sentir o cheiro de seu desejo. Posso sentir o quanto você me quer. Eu acabei de provar o calor da excitação na sua pele.

 

O homem era absolutamente desavergonhado, concluiu Hermione. A despeito de saber todas as razões pelas quais deveria evitar qualquer envolvimento com ele, Hermione sentiu suas defesas enfraquecendo. Ele estava certo, ela o desejava, o queria quase com desespero.

 

_Apenas um beijo – pediu Draco, dobrando a cabeça vagarosamente para dar a ela tempo de protestar.

 

Mas Hermione não podia resistir ao apelo que parecia dominar todo o seu ser, não podia mais resistir à grande atração que sentia por aquele homem sexy e poderoso.

 

Ela cerrou os olhos enquanto a boca sensual de Draco tocava a sua, suave no principio, e então, gradualmente, a pressão dos lábios aumentou. Os lábios dela se entreabriram, enquanto um baixo gemido involuntário era emitido de sua garganta. Ele deslizou a língua com delicadeza entre os dentes dela seduzindo-a devagar e com incrível habilidade. Hermione apertou-lhe o peito com força, enquanto o beijo crescia em profundidade. Rendendo-se às sensações deliciosas que a invadiram, ela correspondeu ao beijo com despreocupado abandono. Sentia-se flutuando no ar, como se estivesse solta no infinito. Uma sensação tão maravilhosa que ela pensou que poderia ficar ali para sempre, beijando-o com paixão, entregando-se aos prazeres carnais.

 

A mão pousada no seu quadril deslizou mais pra baixo e alisou a curva arredondada das nádegas. Ele comprimia o local e emitia sons roucos e ofegantes enquanto puxava-a para mais junto de si, até que não podia mais ocultar o impressionante volume da ereção masculina pulsando contra a barriga dela. O corpo de Hermione retesou-se numa resposta puramente feminina, enquanto ela imaginava como seria todo aquele ardor agressivo, penetrando fundo em suas entranhas.

 

O desejo erótico e a necessidade iminente que ele incitou eram explosivos, uma íntima conexão que a fazia perder o total controle de suas ações. Sua reação física  por ele era tão poderosa e instintiva, tudo proveniente da fusão de um beijo, que ela soube que aquele homem tinha a habilidade de fazê-la esquecer-se da difícil lição que aprendera sobre nunca misturar negócios com prazeres mais íntimos. E temeu esse conhecimento quando sentiu que as mãos dele seguiam um caminho perigoso por debaixo de sua saia. Estava na hora de voltar a realidade. Com um esforço quase sobre-humano, ela afastou-se, e fitou fixamente os olhos azuis de Draco, esfumaçados pela paixão. Por ela. E então um sorriso confiante apareceu nos lábios dele.

 

_Eu realmente gostaria de vê-la fora do escritório – murmurou ele num sussurro sensual.

 

O pânico a assolou. A imensa mão ainda estava agarrada ao seu quadril de modo possessivo, e, de alguma maneira, ela conseguiu coragem para terminar aquele interlúdio, antes que se rendesse ao desejo absoluto que reinava entre eles.

 

_Não podemos – disse ela abruptamente, e depois acrescentou: – Eu não posso.

 

Draco inclinou a cabeça, parecendo adoravelmente juvenil e muito persuasivo.

 

_Por que não, minha querida? – a voz agora era sedosa.

 

Hermione desvencilhou-lhe dele com dificuldade e apertou o botão que fez o elevador voltar a funcionar, antes que fizesse alguma tolice... como mudar de idéia, ou pior, deixá-lo possuí-la bem ali, no elevador.

 

Sentindo-se mais controlada com a  distancia entre os dois, ela virou-se para encará-lo novamente e respondeu a pergunta direta:

 

_Somos colaboradores, trabalhamos juntos, Draco, e não é... ético.

 

Ele enfiou as mãos nos bolsos da calça, tentando disfarçar sua imensa ereção.

 

_Somos mais colegas do que colaboradores.

 

_Isso não faz a menor diferença – ela cruzou os braços sobre o peito e desejou que os seios não estivessem tão sensíveis, tão doloridos. – Tenho como regra, não misturar negócios com prazer, e isso significa não sair com alguém com que trabalho, e isso inclui principalmente meu chefe.

 

_Você não acha que já violamos essa regra com o beijo que acabamos de compartilhar? – provocou ele.

 

As faces de Hermione enrubesceram pela lembrança de sua ávida participação naquele beijo e, sem saber o que responder, ela olhou para o painel numerado e mentalmente contou os andares. Vinte... dezenove... dezoito...

 

_Escute – disse Draco casualmente, dando um passo para onde ela estava –, você esta na Luxus numa base temporária, como diretora free lance do Departamento de Criação, portanto, não é como se você fosse perder o emprego se decidisse namorar comigo e alguém descobrisse.

 

Namorar comigo?, pensou ela. Aquilo provavelmente era apenas uma forma de tentar convencê-la. No fundo, Hermione sabia que tudo que ele queria com ela era sexo. Afinal de contas, o homem era famoso por conquistar as mulheres e depois abandoná-las em seguida.

 

Perder o emprego?, perguntou-se. Não. Claro que não, uma vez que aquilo não era um emprego, e sim apenas um trabalho temporário. Contudo, ela não queria prejudicar seu posto na agência de modo algum, já que ninguém previa o futuro. E se ela viesse a precisar de uma referência ou surgisse outro projeto free lance com a própria Luxus?

 

E isso era o suficiente para fazê-la pensar duas vezes antes de envolver-se com Draco, independentemente de quanto a idéia de aceitá-lo como amante fosse tentadora.

 

_Na verdade, ambos sabemos que somente lhe restam poucas semanas na firma – continuou ele com voz frustrada. – Portanto, você acha que poderíamos fazer uma exceção àquela sua regra de não misturar negócios com prazer?

 

O homem era insistente demais. Incansável, na verdade, e isso lhe roubava toda a força para recusá-lo.

 

_Não – ela mantinha os olhos fixos nos números que faiscavam. Sabia que se olhasse para ele, seria muito mais difícil recusar. Doze... onze... dez...

 

_E quando a conta com a linha Cruzeiro Encantado estiver concretizada e sua parte no projeto estiver terminada? – questionou ele, de modo ansioso.

 

_A Luxus tem tudo para ser uma conta enorme e lucrativa para mim e minha própria agência, principalmente alguém na sua posição, que  tem o poder de aprovar empregados free lance para certos projetos, não seria uma atitude inteligente da minha parte.

 

_Você acha que eu usaria uma relação pessoal contra você? 

 

_Isso já me aconteceu antes – as palavras escaparam de sua boca antes que pudesse detê-las, mas talvez ele devesse ouvir a brutal verdade vindo diretamente dela.

 

Ele pareceu surpreendido pela sinceridade de Hermione e, pela primeira vez, ficou mudo.

 

Quando sua parada na garagem do segundo subsolo aproximou-se, ela cruzou o elevador e pegou sua pasta de trabalho, olhando novamente para ele.

 

_Que tal pensarmos que aquele beijo jamais aconteceu?

 

_Você não pode fazer isso – a voz dele era de total descrença. De total decepção.

 

Ela estava certa de que jamais seria capaz de se esquecer daquele beijo escaldante e, provavelmente, o reviveria todas as noites quando tentasse dormir. E estava certa também de que ele jamais saberia disso através dela.

 

O elevador parou suavemente onde o carro de Hermione estava estacionado, e as portas se abriram.

 

_Eu apenas acho que é a coisa mais sabia que temos a fazer – declarou ela, friamente. 

 

Draco segurou-lhe o braço antes que ela pudesse sair, os lábios sensuais comprimidos com determinação.

 

_Eu acho que provei que há alguma coisa entre nós que vale a pena perseguir – ele soltou-lhe o braço. – Apenas pense sobre isso, Hermione.

 

Como se ela fosse capaz de pensar em alguma coisa mais!

 

Draco molhou os lábios enquanto observava ela deslizar até o veiculo.

 

Precisava tê-la. Hermione tinha de ser sua. E seria, - pensou enquanto a via partir do estacionamento.

 

Continua...

 

Espero que estejam gostando e aguardo comentários.



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