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História SEXY FANTASY - Invasão - Parte 2


Escrita por: LandaMS

Capítulo 5 - Invasão - Parte 2


Invasão – parte 2

 

Hermione era uma figura lânguida e doce, ali relaxada dentro da banheira. Ela tomou a última dose do vinho e afundou-se na água tépida, desejando que a culpa do prazer que estava sentindo,servisse para diminuir a tensão de seu corpo inteiro.

 

Não teve tal sorte. O vapor quente da água, a musica  suave e o vinho relaxaram sua mente, mas seu corpo permanecia inquieto e carente. E tudo por culpa de Draco Malfoy por instigar e exigir um beijo dominante, e por implantar,na mente dela,idéias tentadoras e provocativas dos dois juntos.

 

Idéias sensuais. Intimas. Carnais. Idéias que ela adoraria transformar em realidade.

 

Seu estômago contorceu-se quando uma outra onda de desejo a invadiu, fazendo-a recordar-se do que Draco começara a provocar no elevador. Ela permanecera em estado latente de desejo desde que sentira a rigidez da ereção  dele contra sua barriga, e atormentada por pensamentos perversos e pecaminosos do que poderia fazer com aquele membro masculino. Pensamento que a faziam planar, de maneira suave, no imenso infinito da vida,preenchendo-a com pequenos espasmos de prazer contido.

 

Ela inclinou a cabeça para trás, sobre a borda da banheira, e um gemido baixinho escapou-lhe da garganta. Seu sexo formigava, pulsava, e ela sabia exatamente como dar a si mesma a satisfação que o corpo pedia. Sentindo-se desafiadora, fechou os pulsos bem apertados contra as coxas, teimosamente recusando-se a ceder às exigências de sue corpo.Estava cansada dos orgasmos solitários e auto-induzidos a que vinha recorrendo nos últimos dois anos. Ela queria... precisava de um homem de verdade. Especificamente, precisava de Draco. Ansiava pelo toque e  pelo calor e firmeza de suas mãos grandes, marcando com fogo sua carne macia. Ansiava por aquela boca ávida e feroz sobre seus seios, barriga, entre as coxas.

 

Frustrada e irritada pelo rumo que seus pensamentos estavam tomando, mesmo na solidão de sua própria casa, ela puxou a tampa do ralo da banheira e abruptamente ficou de pé, determinada a ocupar a mente e a energia com algo melhor do que os atributos de um homem másculo... assim como mergulhar no trabalho que havia empilhado no seu escritório ... até que estivesse exausta o suficiente para pensar em nada mais do que dormir. E então talvez, esperançosamente, não sonharia com um certo playboy de cabelos claros e olhos azuis que ocupava suas fantasias sensuais nos últimos três meses.

 

Um homem que deixara bem claro, com um único beijo e a sugestão de um caso, que a desejava tanto quanto ela a ela.

 

A água escorria  do corpo de Hermione como carícia de um amante, e os seios comprimiam-se dolorosamente, enquanto gotas de água, ou seriam suor?, trilhavam sobe seus mamilos eretos e através da barriga nua. Ela tremia, tanto de frio quanto de sensações perturbadoras. Pegando uma toalha, metodicamente enxugou a pele molhada, tomando cuidado de afastar o tecido felpudo de lugares ultra-sensíveis. Vestindo calcinha e colocando o roupão por cima, enxugou o banheiro e depois voltou para o quarto principal. Tirando os grampos dos cabelos que prendera num coque apertado, atirou-os sobre a penteadeira e deixou que as mechas castanhas cascateassem soltas e livres sobre suas costas.

 

Separando a espessa massa em três partes começou a trançar os cabelos para que não ficassem embaraçados em volta de sua cabeça pela manhã.

 

_Deixe seus cabelos soltos.

 

Espantada pela profunda voz masculina que ouvira, ela deixou cais sua trança inacabada e virou-se, seu olhar vasculhando o quarto rapidamente. Então captou um sutil movimento no lado de fora da porta de vidro aberta. Com o coração disparado violentamente no peito, tentou distinguir a sombra,imaginando se ela a e sexy voz masculina que ouvira, eram produtos de sua imaginação superativa.

 

Uma brisa de verão soprava do lado de fora da casa,esparramando folhas secas pelo chão. O calor sufocante invadiu o quarto fazendo esvoaçar a barra dos lençóis em volta da cama. Sua pele pareceu esticar-se e a penugem dos braços arrepiaram-se quando uma grande silhueta despontou sob o arco da porta aberta, o inconfundível tamanho e corpo de um homem. O luar prateava ainda mais seus cabelos claros e dava-lhe uma aura surreal.

 

Nervosa e com muito medo, Hermione ofegou e deu um passo para trás, pronta para brandir a escova na mão como uma arma, caso fosse necessário.

 

_Quem está ai? – perguntou, conseguindo manter o tom de voz firme.

 

O homem entrou no quarto com audácia. Porém, em vez de correr para o telefone e pedir ajuda, Hermione contemplou a cena em atônita incredulidade, mas intrigada pela presença de Draco Malfoy do que gostaria. Os cabelos dele estavam desalinhados e davam-lhe um aspecto selvagem, e ele vestia um jeans preto, apertado, que lhe moldava os quadris estreitos e as pernas fortes. A camiseta também de cor preta e justa delineava-lhe o torso musculoso. Ele parecia à personificação do perigo e da tentação. Decididamente, um demônio.

 

Hermione engoliu em seco, não acreditando no que via.

 

 _O que significa isso? – indagou com voz furiosa. – O que você está fazendo aqui, Draco?

 

Ele caminhou em sua direção, com um sorriso maroto aflorando nos lábios sensuais.

 

_Não sei por que o espanto. Tenho certeza de que você estava esperando por mim – declarou ele, com segurança e pretensão.

 

Hermione abriu a boca para negar tal afirmação, mas desistiu. Não importava qual fosse o jogo que ele estava fazendo, ela não podia mentir. Sonhara com ele incontáveis noites, como um amante de sua fantasia que aparecia na escuridão para realizar seus desejos mais secretos. Porém, nunca esperara que o homem tivesse uma aparência tão intensamente sensual.

 

Ele passou por ela em direção à penteadeira, mais parecendo uma pantera negra que mexia com todos os seus sentidos femininos. Havia uma força sob aquele controle que ele exercia sobre as mulheres com quem estava no momento. Hermione queria que aquele calor e força a consumissem por inteiro.

 

Ela continuou observando-o, quase hipnotizada, enquanto ele colocava um dos frascos de perfume dela junto ao nariz e inalava a fragrância.

 

Ele fechou os olhos enquanto fazia isso, dando a impressão de que estava experimentando uma experiência erótica da qual ela queria muito compartilhar. Quando ele abriu os olhos outra vez, estavam cheios de desejo e direcionados para ela.

 

Hermione começou a tremer, mas lutou por controle e esforçou-se para manter uma voz tranqüila.

 

_Você sabe que arrombar e invadir uma casa é contra a lei? – murmurou ela com ironia. – É um crime sujeito a prisão.

 

_Eu não arrombei a sua casa – disse ele com voz baixa e tom divertido. – Você deixou as portas abertas, para não dizer escancaradas, o que, a propósito, não é nada seguro.

 

_Vivo nesta casa desde criança, e nunca houve um problema com gatunos nessa vizinhança... bem, até esta noite, pelo menos – acrescentou ela.

 

Ele distraidamente tocou outros objetos femininos sob o móvel, bisbilhotando os pertences de Hermione.

 

_Não sou um gatuno.

 

Ela voltou-se para ele com olhar crítico sobre seu modo de se vestir, sua arrogância e o modo que todo o conjunto masculino irradiava sensualidade pura e inalterável.

 

_No momento, você parece muito predatório para mim.

 

_E você não pode negar que gosta disso – o olhar de Draco desceu da face dela para os seios, rijos sob o tecido felpudo do roupão.

 

Então ele se aproximou e a circulou vagarosamente, chegando tão perto que Hermione podia sentir o calor do corpo másculo, o sutil roçar da mão grande e forte sobre sua cintura.

 

_Você está muito ansiosa – murmurou ele de maneira convencida –, imaginando o que vou fazer, se vou tocar em você, se vou beijá-la, ou se planejo deixá-la nua e possuí-la aqui e agora.  

 

Como ele a conhecia tão bem? Como podia verbalizar seus pensamentos e saber exatamente o que ela ansiava? Mas é claro que Hermione não iria confessar-lhe isso.

 

_O que você quer afinal, Draco?

 

Ele parou na frente dela. Em direto contraste com seu traje negro, os olhos eram de um tom de azul tão atordoante que Hermione sentiu os joelhos enfraquecerem.

 

_Não há sentindo enganar você ou fazer rodeios em relação ao que eu pretendo. Estou aqui para lhe fazer uma proposta.

 

Ela estava curiosa demais para ouvir o restante do que ele tinha a dizer para interrompe-lo com  seus temores e dúvidas imediatos.

 

_E posso saber que proposta seria essa?

 

_Ambos queremos um ao outro, isso ficou claro e estabelecido mais cedo no elevador – afirmou ele, lembrando-a do comportamento libertino de ambos. – Contudo, desde que namorar está fora de questão, porque isso tornaria público nosso relacionamento e atração mutua, e você está nervosa por arriscar sua reputação na agência, eu gostaria de lhe propor um mundo de fantasias, um que ficasse apenas entre nós dois, e fosse somente vivenciado à noite.

 

Ela franziu o cenho numa expressão interrogativa.

 

_Um mundo de fantasia?

 

Ele assentiu com um lento movimento de cabeça.

 

_Neste mundo particular, um mundo íntimo que criaremos para o único objetivo de satisfazer nossos desejos, eu serei se amante fantasma, que vem somente na escuridão da noite, a fim de realizar suas mais profundas e eróticas fantasias – murmurou Draco, devagar e com calma. – Neste mundo de fantasia, você pode ser completamente aberta e desinibida comigo, pedir qualquer coisa que quiser,e qualquer coisa que nós dissermos ou fizermos, ficará sempre na intimidade das quatro paredes do quarto. E quando o seu projeto na Luxus estiver pronto , nós nos separamos amigavelmente e cada um seguirá seu próprio caminho – finalizou, fitando-a com intensidade.

 

Hermione pensou naquelas palavras, naquela proposta quase indecente. O impulso de aceitar a oferta estrepitou com insegurança e incerteza.

 

Ela olhou longamente para o enigmático homem à sua frente, notando como ele fizera grandes esforços para se transformar num amante fantasia, tudo em benefício dela e para sua paz mental.

 

Tudo porque ele a queria com desespero, e estava assegurando-lhe que nada iria além do que eles compartilhassem na cama.

 

Ela acreditou nele. Este Draco era tão diferente do homem de negócios inteligente e sagaz que equilibrava seu lado executivo mais sério, com uma atitude alegre e inconseqüente.

 

Não, pensando bem, não havia nada de alegre no amante que ele criara solenemente para o prazer dela. Não, este homem era tão misterioso quanto a noite. Era ostensivo na pretensão e na aproximação.

 

 A fantasia provocante acenava na mente de Hermione, roubando seu bom senso e deixando para trás um explícita ânsia que sabia ser inútil negar.

 

_E o que você ganha com isto? – perguntou ela.

 

_Eu tenho um pouco de minhas próprias fantasias que gostaria de realizar também – retirando a escova de cabelos da mão dela, ele bateu na palma de sua própria mão. – Você já foi espancada por um amante antes?

 

_Não – ela tremeu por dentro, sentindo-se um pouco ofegante pelos pensamentos que invadiam sua mente. Visões pervertidas e impudicas causavam uma profusão de calor que corria através de suas veias. Ela levantou o olhar para o rosto dele e viu que ele sorria-lhe de modo devastador. – A dor não me atrai. Tão pouco o sadismo ou masoquismo.

 

_A mim também não – concordou ele.

 

_Estou aliviada – murmurou Hermione, sem saber ao certo se aquilo era verdade ou mentira.

 

Ele acariciou a textura lisa da madeira da escova com dedos longos e grossos.

 

_Mas você pode achar isso mais prazeroso do que pensa, se for realizado com o homem certo. Eu pensaria que algumas batidinhas de leve sobre uma pele tão branca e macia poderia ser muito excitante.

 

E caminhou até atrás dela, e Hermione preparou-se para levar uma palmada em seu quadril, e teve uma sensação estranha, que era um misto de pânico e uma inexplicável excitação, mas, o tapa não aconteceu. Em vez disso, ele juntou seus cabelos, desfez a trança inacabada, e deixou que a sedosa cascata de cabelos caísse solta pelas costas. Ela tremeu e fechou os olhos, enquanto ele, vagarosamente, passava a escova do alto da sua cabeça até as pontas dos cabelos. Com dedos hábeis, massageou-lhe, no processo, o couro cabeludo, a nuca, a parte lateral do pescoço, afastando o resto de tensão que ainda havia nela. Desacostumada de ser mimada daquela maneira maravilhosa, Hermione não pode conter o suave gemido de puro prazer que saiu de sua garganta.

 

_Você tem cabelos bonitos – murmurou ele perto de seu ouvido. – Uma vez que sempre os usou presos no escritório, eu nunca soube o comprimento deles, e agora sei o quanto são

 

ondulados e macios.

 

Hermione sentiu uma leve pressão na nuca.

 

Os seios dela arfavam, a respiração era ofegante, e Hermione sentia-se completamente hipnotizada pelo monólogo de Draco e por seus toques torturantes.

 

_Adoro cabelos compridos – continuou ele com voz rouca. – Adoro quando roçam meu corpo nu, e especialmente o quanto ficam sexy e eróticos quando os enrolo nos meus pulsos, de modo que posso sentir que sou eu que estou no comando.

 

A pressão nos fios aumentaram e ela gemeu de novo.

 

Draco gentilmente colocou a cabeça dela para trás, não lhe dando outra alternativa senão obedecer ao seu silencioso comando de descansar a cabeça contra o ombro largo e forte. Ele roçou os lábios quentes e aveludados ao longo do queixo dela e deixou seus dentes arranharem a lateral do pescoço feminino. Ela gemia compulsivamente.

 

Hermione o sentiu sorrir de maneira triunfal contra seu pescoço, sentiu o gostoquente e úmido da respiração dele na sua pele.

 

_Você gosta da maneira que está se sentindo?

 

Oh, sim!, ela gostava. Adorava, na verdade. Seu corpo inteiro sentia-se vivo, pesado e quente, ansiando por ele.

 

Entre as pernas, podia sentir sua própria umectação pegajosa e a pulsação firme e crescente que precede um orgasmo.

 

_Eu também gosto de estar no controle durante o sexo e sou do tipo dominante – acrescentou Draco. – Até mesmo um pouco agressivo, às vezes. Isso lhe aborrece?

 

Ela umedeceu o lábio inferior com a língua, imaginando se seu ato dominante era somente para o propósito da fantasia, ou se Le sempre gostava de estar no controle com as mulheres.

 

_Não, isso não me incomoda em absoluto – respondeu ela, sinceramente.

 

Oh, céus! O domínio daquele homem a excitava demais.

 

Ele soltou-lhe os cabelos, colocou a escova sobre a penteadeira e girou-a para encará-lo. Segurando-lhe o queixo com delicadeza, ergueu o olhar dela para o seu. Hermione vislumbrou o fogo ardente nos olhos cinzentos de Draco, sentindo a íntima conxão entre eles.

 

_Quero que você saiba que nunca te machucarei – sussurrou ele em tom baixo. Jamais. Você acredita em mim?

 

Ela decidiu confiar nele e na sua promessa.

 

_Sim.

 

Ele assentiu com um breve gesto de cabeça, parecendo satisfeito com a sua resposta.

 

_Isso tudo se trata de realização de fantasias e desejos, mas se eu ficar muito rude ou for longe demais, tudo que você tem de dizer é “pare”, e pode estar certa de que irei parar de imediato.

 

Ela não perdeu as entrelinhas do aviso oculto de que ele seria sexualmente exigente. Dominante. Hermione engoliu a seco, as infinitas possibilidades excitando-a a cada instante.

 

Oh, céus! Será que iria realmente entrar de cabeça naquela idéia selvagem e imaginativa de Draco?

 

_Mesmo agora, a escolha é sua – murmurou ele, deixando os dedos afastarem-se do rosto dela. – Para terminar a fantasia, tudo o que você tem de fazer é mandar-me embora. Para continuar a fantasia, faça-me um convite para que eu fique. A decisão é sua, querida.

 

Continua...


Notas Finais


Mais um Capítulo galerinha. Espero que gostem. Beijos e considerem esse capítulo como meu presente de Natal pra todas vocês que me acompanharam até aqui. Beijos.


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