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História SEXY FANTASY - Primeira Fantasia


Escrita por: LandaMS

Notas do Autor


Feliz Ano Novo a todas(os) leitoras(res). Muita saúde e paz.

Capítulo 6 - Primeira Fantasia


Primeira Fantasia

 

Lutando com suas éticas pessoais, brincando de cabo-de-guerra com as simples palavras, ‘fique’ ou ‘vá’, ela tentou dar um passo atrás, afastando-se dele. Contudo, num movimento que não pôde antecipar, Draco pressionou-a contra a parede junto à penteadeira. Espalmando as mãos em cada lado dos ombros dela, inclinou-se sobre o corpo feminino, unindo seus estômagos e coxas. Em seguida empurrou sua ereção rija contra o baixo-ventre de Hermione e aplicou uma deliciosa pressão que elevou ainda mais o desejo que já a dominara.

 

_Draco...

 

Os olhos dele brilharam como diamantes incandescentes e o maxilar estava comprimido, fazendo-o parecer tão perigoso como o amante fantasma que dizia ser. As mãos másculas seguraram-lhe a cintura e deslizaram possessivamente sobre seus quadris, então, escorregaram mais um pouco. Com incrível facilidade, ele a ergueu do solo, nivelando o sexo dela ao seu e, lentamente e sensualmente pressionou-a até que ela gemesse.

 

_Ah.

 

_Quero possuí-la – murmurou ele, as palavras tão explícitas e ásperas quanto à fricção de seu rústico jeans, esfregando-se contra a seda úmida da calcinha feminina. – Com meus dedos, minha língua, meu desejo ardente... Devagar e fundo, rijo e rápido... de todas as maneiras.

 

Os músculos do estômago de Hermione comprimiram-se numa espécie proibida de excitação, e sua cabeça caiu para trás contra parede, numa completa rendição, em pleno abandono.

 

Oh, sim, por favor. – pensou.

 

Ele enterrou o rosto contra o pescoço dela e, como se tivesse uma ligação direta com sua mente e seus pensamentos, desamarrou-lhe o laço que prendia o roupão ao corpo dela e deixou que este caísse a seus pés, deixando-a praticamente nua, com exceção da calcinha de renda.

 

Com movimentos rápidos e hábeis, Draco removeu a própria camiseta pela cabeça, atirando-a no chão. Ela ofegou com a visão do peitoral esculpido e para se sustentar, espalmou as mãos sobre os músculos. Ele inclinou a cabeça outra vez, os lábios úmidos deslizando através do pescoço dela, enquanto as mãos trabalhavam, apalpando e acariciando seus seios perfeitos e delineados. Draco usou os polegares para manusear os mamilos róseos, e então sua boca quente e molhada estava lá, e ele, ora usava a língua para lambê-los, ora os dentes para mordiscá-los de leve, num jogo alternado de sedução, até que passou a se ocupar dos dois seios ao mesmo tempo, com incontido desvario. Aquilo provocava em Hermione ondas crescentes de desejo que invadiam todo o seu corpo sem limites. Um corpo que a há muito estava em chamas.

 

O prazer era tão agudo, tão intenso, que ela emitiu um pequeno grito, o corpo pulsando para a liberação dos sentidos a que se negara pouco antes. Puxando os sedosos cabelos de Draco com dedos ávidos, arqueou o corpo sobre ele, a fim de ficar ainda mais perto.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      A A mão de Draco deslizou de seus seios para todo o dorso, aquecendo sua pele sensível em cada um dos lugares que tocava. Dobrando as pernas dela e separando-as, ele segurou a lateral da calcinha e, com um feroz puxão, rasgou o frágil tecido, deixando-a totalmente exposta. Ela ofegou, tanto chocada, quanto inflamada pelo comportamento primitivo de seu amante secreto.

 

Abruptamente, levantando a cabeça dos belos seios femininos, ele direcionou a boca para a dela e beijou-a de modo apaixonado e sensual, enquanto, ao mesmo tempo, levava a mão em direção ao centro de sua feminilidade, procurando o ponto mais doce e sensível que uma mulher possuía. Então começou a acariciá-la ali de maneiras diferentes, e quando encontrou o ponto que a fazia gemer mais alto, usou a ponta do polegar para fazer movimentos circulares, enlouquecendo-a de prazer.

 

Depois, parou, justamente quando ela estava à beira de um orgasmo detonador.

 

Hermione fechou os olhos e estremeceu pela perda da sensação pulsante que havia prometido um vislumbre do paraíso.

 

Ele parou também o beijo e sussurrou no ouvido dela:

 

_Você é tão deliciosa, minha querida. Posso sentir seus músculos mais íntimos pulsando sob meus dedos. Você quer atingir o clímax, não quer, meu amor?

 

Mais que qualquer coisa, pensou Hermione, mas pôde apenas emitir um gemido em resposta, e, agarrando com força os braços fortes e poderosos, ela girou os quadris com ritmo contra mão dele, num silencioso rogo para finalizar o tormento sensual e ajudá-la a alcançar vôo e atingir as alturas.

 

Ele reteve o que ela queria, mas seus dedos continuaram sobre o doce botão feminino, porém, completamente imóveis.

 

_Fique ou vá embora, meu amor – murmurou ele, enquanto seus lábios acariciavam-lhe o queixo e o canto de sua boca entreaberta. – Uma palavra é o suficiente para que obtenha o que tanto deseja.

 

Confusa e frustrada, Hermione abriu os olhos e examinou a expressão dele, que estava tomada de uma luxúria desenfreada. Ela podia sentir a tensão sexual vibrando fora do seu corpo e o ritmo profundo e pesado de sua respiração descontrolada, que correspondia a sua própria excitação, enquanto Draco esperava, pacientemente, pela sua decisão.

 

Fique ou vá embora.

 

Com um simples comando, ele estava oferecendo-lhe a chance de explorar, sem reservas, seu sexo, algo que ela apenas fantasiava na escuridão da noite, mas nunca tivera coragem de instigar com outro homem. Seu ultimo namorado, Vitor Krum, não fora, de modo algum, aventureiro, e tinha sido formal e enfadonho na cama. Mas Draco...

 

Draco era viril e resoluto na sua perícia, e parecia muito seguro da espécie de prazer que podia lhe proporcionar. E ele até poderia estar fazendo um tipo perigoso de representação, contudo, seu toque era sublinhado com uma gentileza que ela confiava.

 

Ele queria sua permissão, sua aprovação. E mais que qualquer coisa, Hermione queria se entregar às sensações físicas inimagináveis. Com a fantasia proibida daquele homem, ela não teria de se preocupar sobre a espécie de compromissos emocionais que tinham sido tão desastrosos para ela no passado, pessoal e profissionalmente. E, por instinto, sabia que se o deixasse ir embora, lamentaria sua decisão para o resto da vida.

 

Sim queria este caso clandestino e temporário, e queria Draco também. Com cada célula de seu corpo.

 

Todavia, com o seu consentimento, sabia que aquela noite não terminaria com seu clímax. Não, isso estava apenas começando.

 

O começo de inúmeras aventuras alucinantes e prazerosas.

 

_Fique – disse ela, aceitando render-se à fantasia daquele homem, seu amante fantasma, e tudo o mais que acompanhasse sua submissão. – Eu quero que você fique aqui.

 

Um sorriso de pura satisfação iluminou os lábios de Draco, e ele inclinou-se sobre ela, pressionando o peito contra a macia almofada dos seios femininos.
Suas bocas estavam separadas por centímetros apenas, a respiração ofegante de ambos misturando-se, mas ele não a beijou.

 

Observou os olhos castanhos se fecharem quando retornou com os movimentos dos dedos, levando Hermione aonde ela queria chegar.

 

Então, seus dedos longos recomeçaram os movimentos circulares no centro de sua feminilidade. Ele manipulou-a com tanta maestria que parecia saber exatamente os pontos que mais a excitavam, e a maneira exata de como tocá-los. Ela gemeu, atordoada de prazer.

 

_Atinja o clímax – ordenou ele num tom levemente rude.

 

E então, sentindo os doces movimentos rítmicos tocando as extremidades de sua fenda ardente, Hermione atingiu o orgasmo em ondas espasmódicas com total abandono e um gemido agudo.

 

Em algum lugar na sua mente, ela o ouviu gemer. Escutou as palavras ‘Oh, sim!’, enquanto ele praticamente extorquia o último dos tremores de seu corpo, seguido por: ‘Oh, você precisava disto tanto quanto eu, não é verdade meu amor?

 

Ela não teve energia para responder-lhe, não que uma resposta fosse necessária, quando era óbvio o quanto ela tinha sido despojada, e o quanto excitada ainda estava. Ela deixou-se cair contra a parede, grata pelo apoio do corpo forte que a deixava ereta, ele retirou os dedos do ponto secreto, e ergueu a mão, e deslizou a ponta de um dedo que fora umedecido pelo desejo dela, ao longo de seu lábio inferior.

 

Ela projetou-se para trás, em admirada surpresa.

 

Em vez de Draco se conter, gentilmente puxou-lhe o lábio inferior, forçando-a a abrir a boca.

 

_Prove – ordenou com voz embargada de desejo.

 

Ela reconheceu o desafio que ele a submetia.

 

Uma outra fantasia que ele queria realizar.

 

Ela nunca fizera aquilo antes.

 

Permitindo que o dedo entrasse inteiro em sua boca, Hermione passou a língua ao longo do mesmo, experimentando o sal da pele dele e sua própria essência refrescante.

 

Ela gemia enquanto fazia isso, fitando os olhos nublados de desejo de Draco. As narinas masculinas dilatavam-se, e ela deleitou-se pelo pode momentâneo que exercia sobre aquele homem.

 

_Céus, não posso mais esperar – murmurou ele, e, retirando seu dedo, substituiu-o com o calor de sua boca e o ataque de sua língua, numa repentina urgência quase palpável. Com os lábios colados aos dela, passou seu braço forte em volta da cintura feminina e conduziu-a para a cama.

 

Colocando-a no centro do colchão, abriu-lhe as pernas de modo que pudesse ajoelhar-se entre suas coxas, não lhe dando tempo de colocar no rosto qualquer semblante de modéstia. Os intensos olhos azuis a percorriam, dos seios a barriga e então ele abriu freneticamente os botões e a braguilha do próprio jeans e abaixou-o até os joelhos, exibindo para ela sua essência masculina em total estado de graça.

 

A respiração de Hermione ficou presa nos pulmões, quando ela se deu conta do incrível tamanho daquela ferramenta masculina. A impressionante largura. Parecia tão macio quanto veludo e tão rijo como aço.

 

Ela não pode conter o som abafado que escapou de sua garganta.

 

Um malicioso sorriso de bad boy desapontou nos lábios dele.

 

_Foi você que me deixou assim querida. A culpa é sua – declarou ele numa acusação divertida, enquanto retirava do bolso do jeans um envelope laminado. Rasgando-o com os dentes, cobriu sua ereção descomunal com o fino látex. Não me recordo de ficado tão rijo assim com nenhuma outra mulher.

 

Uma tênue excitação a tingiu pelo fato de saber que ela o deixara naquele estado maravilhoso.

 

_Devo considerar isso um elogio? – Perguntou ela com um sorriso.

 

_Pode apostar que sim – ele posicionou as pernas femininas sobre as suas e a tocou, deixando-a úmida e quente novamente para ele. – Eu fiquei neste estado de excitação, desejando-a com desespero desde o primeiro momento em que pus os olhos em você.

 

Toda a conversa cessou quando ele se moveu sobre Hermione e foi se insinuando de modo suave para dentro dela, retesando-a, não lhe dando outra escolha senão aceita-lo, até que, com uma forte investida final, ele a amou completamente.

 

Hermione perdeu o fôlego e agarrou os lençóis fortemente. Ele era grande, quente e sólido em seu interior, e ela arqueou as costas numa tentativa de acomodar a invasão, o que resultou numa maior profundidade ainda. Ele gemia como um homem enlouquecido de prazer, e cobriu completamente o corpo dela com o seu. As mãos fortes apoiavam o peso do corpo ao mesmo tempo em que enlaçavam os cachos castanhos, e a boca sensual exigia a dela num beijo tão erótico quanto a junção carnal de seus corpos. As investidas rítmicas dos quadris de Draco tornavam o acoplamento um ato selvagem e primitivo, criando uma doce fricção destinada a fazê-la atingir o clímax novamente.

 

A flama da paixão entre eles queimava cada vez mais, num ritmo alucinante, e ela trançou as pernas em volta da cintura dele, balançando-se contra aquele corpo poderoso, estimulando-o e impelindo-o em direção ao próprio clímax. Com um baixo gemido gutural, ele afastou sua boca da dela e jogou a cabeça para trás, a respiração cada vez mais curta e acelerada. Draco investiu fundo uma ultima vez, fazendo-a arquear-se num turbilhão de sensações luxuriantes, e então estremeceu violentamente com sua própria libertação espasmódica, enquanto ela contraía seu ser masculino de maneira deliciosa.

 

Quando a tempestade da paixão passou, ele olhou-a com carinho e afastou madeixas dos cabelos longos de seu rosto afogueado.

 

Com dedos ainda entrelaçados aos cabelos dela, vagarosamente, abaixou a cabeça e passou a boca ao longo da curva do pescoço e ombros femininos, e então a beijou de novo. Ainda com brilho de paixão nos olhos.

 

Havia sensibilidade e carinho naquela ação, o que a fez sentir-se delicada, sensual e acariciada, após tão indômita posse. E aquela revelação era uma estranha contradição ao homem agressivo a quem se entregara a poucos minutos atrás. Por isso, Hermione não podia negar que aquele homem, abraçando-a de maneira tão afetuosa, supria a espécie de intimidade que faltava na sua vida e parecia tirar dela algo mais profundo que apenas sexo. Era como se ele estivesse tocando uma parte de sua alma que estivera vazia e solitária por muito tempo.

 

O pensamento sentimental a abalou de maneira profunda, uma vez que ia contra sua necessidade de permanecer descomprometida e não emocionalmente envolvida.

 

_Draco – sussurrou ela, incerta do que estava acontecendo entre eles. Perguntando-se se ele sentia a sutil mudança também.

 

_Psiu. Não fale nada – ele a beijou uma ultima vez e, sem mais nenhuma palavra, afastou-se. Separando seus corpos – que até aquele momento continuava unido intimamente a ela -  a fim de que pudesse recolocar suas roupas.

 

Hermione imediatamente sentiu a perda, sentiu falta do calor e da proximidade masculina e repreendeu-se por permitir que a realidade se misturasse com a fantasia.

 

Uma vez que ele estava vestido, colocou-a debaixo das cobertas. Cobrindo-a com carinho, antes de roçar a boca na dela numa carícia doce.

 

_Boa noite, querida – murmurou ele junto a sua face.

 

Ele moveu-se em silêncio através do quarto, um renegado vestido de preto, mas, antes que pudesse sair pela porta de vidro dentro da noite, ela levantou-se, apoiando-se nos cotovelos e falou sem pensar:

 

_Quando o verei de novo?

 

Havia um leve toque de desespero no tom de sua voz. Ele virou-se para ela e sorriu, parecendo satisfeito com a pergunta que revelava que ela queria vê-lo outra vez.

 

_Breve – replicou ela, a promessa parecendo vaga, antes de desaparecer nas sombras da noite.

Continua...



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