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História Shape Of You - Capitulo 29


Escrita por: maria_reeis

Notas do Autor


Desculpem pela demora para postar, mas eu to no final do ano letivo e é meu último ano, então tá tudo um caos, mas espero que gostem do capitulo! Bjs.

Capítulo 29 - Capitulo 29


Fanfic / Fanfiction Shape Of You - Capitulo 29

Ainda dentro do trem eu pude avistar a famosa Torre Eiffel.

Havíamos decidido que iríamos de trem até Paris, além de podermos aproveitar a paisagem, era rápido e barato. 

 - Eu to feliz que seu pai vai morar no Canadá de novo. - Shawn disse enquanto dedilhava meu braço. - Eu tava preocupado por você ficar sozinha lá, tipo a Mari vai casar e tudo, e eu vou tá viajando, então você ia ficar sozinha. 

 - E não ia ter nenhum problema. - Encostei minha cabeça em seu peito. - Eu gosto de ficar sozinha Shawn. 

 - Mas eu não gosto te de deixar sozinha. - Ele suspirou. - O que acha de comprarmos um gato? 

 - Um gato? - Ele assentiu. - Não vamos comprar um gato Shawn.  

 - Porque não? Podemos chamar ele de Moshu. - De onde Shawn tirou isso?

 - Moshu? - Ele sorriu. - Você tem sérios problemas. 

 - Vamos comprar um gato. Tá decidido. - Apesar de eu ter negado, ele me ignorou como sempre fazia quando tinha uma ideia e ia segui-la. 

Ajudei ele com nossas mochilas e desembarcamos na estação Gare du Nord  em Paris. Eu havia deixado meu pai em Londres para curtir suas férias, deixei ele com algumas lágrimas nos olhos, mas logo nos encontraria, já que o mesmo estava indo morar no Canadá. Ontem à noite, depois do show, o que não faltou foi elogios vindos do meu pai para Shawn. 

Hoje vamos fazer o primeiro show na França, e logo após o show iremos para casa. 

O casamento da Mari é amanhã e eu, apesar de parecer calma, estou surtando. Minha tia já estava no Canadá, assim como todos os amigos da Mari e família, inclusive a Carol já estava lá. Como eu chegaria bem em cima do casamento, meu vestido já estava com ela, eu ainda não tinha contado para Shawn como seria, e manteria dizendo ser surpresa. A verdade é que ele não passava de um vestido azul simples. 

Meu relógio marcava as onze e meia, e meu estômago roncava um pouco. Teríamos um dia cansativo hoje, iríamos gravar varias partes do clipe hoje, já que tem partes na Torre Eiffel, correndo pelas ruas de Paris e uma antes de começar o show. Shawn passou seu braço envolta da minha cintura e me arrastou até a saída, não havia ninguém que quisesse girar fotos com ele, então eu fiquei ao seu lado. Quando os paparazzis chegassem, já estaríamos a caminho do hotel. 

Preciso nem falar que o hotel era um sonho né? Em meio a todas aquelas pessoas, eu parecia a louca de moletom. 

Mulheres passavam por mim, com seus escarpins da Louboutin, e vestidos de qualquer marca super cara, só sei que os sapatos são da Louboutin, por conta do solado vermelho. 

Essas mesmas mulheres me encaravam de cima a baixo, do mesmo jeito que a recepcionista me encarou quando fui assinar meu nome para o check-in. Sorri abertamente para ela quando terminei. 

Shawn entrançou nossas mãos e subimos para o nosso quarto. 

 - Tem um restaurante aqui na frente, poderíamos almoçar lá. - Geoff disse, seu quarto era do nosso lado. 

 - Beleza, só vamos tomar um banho. - Nossa vida estava bem corrida, assim que almoçássemos iríamos para o local onde seria o show, eu iria gravar alguns takes solos do clipe, e assim que acabássemos o show, viajaríamos para o Canadá. 

Não demoramos naquele restaurante e o dia passou voando. 

Quando percebi o quão cansada eu estava, Shawn já se despia da plateia. Eu juro, que meu cansaço é tão grande que eu posso deitar em algum lugar, e nunca mais acordar. 

Algumas horas mais cedo, eu havia gravado as minhas cenas solos, que eram poucas, e eu preciso dizer que fiquei um pouco nervosa. Havia me acostumado com a presença de Shawn perto que de mim, que quando o mesmo estava fazendo eu sei lá o que, eu gravava cenas estranhas. 

Me esquivei de algumas pessoas e consegui chegar até o camarim, nossas roupas estavam dentro de duas mochilas, como voltaríamos quase que no mesmo dia, não tinha necessidade de levarmos uma mala, além do mais, estaríamos indo para casa. 

 - Você foi simplesmente incrível. - Murmurei enquanto o mesmo envolvia meu rosto com suas mãos.

 - Isso tudo por causa dos seus beijos. - Ele sorriu e beijou meus lábios. - Eu vou tomar um banho e trocar de roupa, para gente poder ir ta bom?   

 - Ok. - Beijei ele mais uma vez e ele saiu em direção ao banheiro. Peguei uma garrafinha de água e me sentei no sofá de couro preto e fiquei ali. Subitamente o pensamento de algumas noites atrás invadiram minha cabeça. Teria sido verdade? Eu realmente vi ele ou foi só uma coisa criada pela minha mente? Porque eu tenho certeza que que foi bem real, eu poderia jurar que por alguns segundos eu senti seu perfume enjoativo no ar, mas assim que o Shawn chegou, ele já não estava mais lá. 

Talvez tenha sido só sono mesmo, mas me deu um susto do caralho. 

Depois de alguns minutos Shawn apareceu com uma roupa mais confortável e as mochilas mas costas. 

 - Vamos? - Ele perguntou sorrindo, assenti levemente e o segui. Enquanto andávamos até a saída, acabamos por encontrar Geoff e Andy discutindo sobre alguma coisa, mas assim que nos viram, eles disfarçaram com um sorriso. - A gente já tá indo, tudo bem? 

 - Beleza, vocês voltam no dia 13 né? - Assentimos. - Bom, aproveitem o casamento e mande lembranças a sua prima por mim. 

 - Irei mandar. - Sorri para Andy e nos despedimos. 

Havia um carro que nos levaria até o aeroporto a nossa espera no fundo do estádio. 

Durante alguns minutos eu pude apreciar a vista de Paris à noite, também não pude deixar de lembrar de uma pessoa. Eu passei a minha quase que adolescência inteira ouvindo que ir para Paris era o sonho de Carla. E estando aqui agora, é como se eu tivesse realizando esse sonho dela, se ainda estivéssemos nos falando, talvez eu mandasse uma lembrança para ela. 

Tinha uma quantidade considerável de pessoas ali, mas Shawn não hesitou em segurar minha mão. Fomos parados uma ou duas vezes até finalmente não existir mais ninguém para pedir fotos, não que eles tivessem sumido, talvez estivesse com vergonha para pedir uma foto. 

 - Shawn porque estamos indo por aqui? - Ele não respondeu, soltou um sorriso nasalado e continuou me puxando. Também não tornei perguntar, deixei que ele me puxasse para qualquer lugar. 

Quando finalmente paramos de andar, eu dei uma olhada a nossa volta. Era um hangar de aeronaves privadas, ou pelo menos era isso o que dizia o informativo. 

Havia um avião pequeno, e eu sabia muito bem o que era aquilo. 

 - Isso é o que eu to pensando? - Perguntei meia boquiaberta. 

 - Exatamente. - Ele deu os ombros. 

 - Você alugou um jatinho? - Minha voz saiu carregada de indignação e supresa, o que foi acompanhada por uma risada gostosa de Shawn.

 - A ideia foi do Geoff, mas foi uma boa ideia. - Ele deu os ombros. 

 - Pra que isso Shawn? Poderíamos ter pegado um avião normal. - Suspirei. 

 - Amor, foi uma coisa necessária. Se fôssemos em um avião comum, chegaríamos bem encima da hora. - Ele segurou meus ombros e me fez encara-lo. - E eu sempre quis andar de jatinho. 

 - Você é um idiota. - Revirei os ombros e ele assentiu.

Deixei que ele continuasse a me puxar até o homem que nos esperava ao pé da escada metálica. Estava vestido com roupas sociais com alguns símbolos da aeronáutica, gravata vermelha e sorria abertamente. 

 - Estava aguardando a sua chegada senhor Mendes. - Ele disse sorrindo. Não era nem de longe velho, pelo ao contrário. Me surpreenderia se não tivesse uns vinte e três anos. - Sejam bem vindos, é uma honra para nós ter o senhor viajando conosco. - Seu sotaque era carregado, mas nada que eu não conseguisse entender, tudo bem, eu fiquei boiando em algumas palavras. 

 - Obrigada. - Shawn sorriu. 

 - Por favor, queiram me acompanhar. - Ele se inclinou mostrando o caminho pela escada. Ainda segurando a mão de Shawn, subimos aquele local estreitos e logo estávamos dentro do avião. Deixei um suspiro escarpar. - Impressionante não? Nós nos orgulhamos muito dos nossos aviões, sempre prezando o conforto do nosso cliente. 

 - É bem impressivamente mesmo. - Entortei a boca. 

 - Deixe que eu guardo as mochilas. - Entreguei minha mochila a ele, e Shawn fez o mesmo. - Meu nome é Bill, e eu vou ser o comissário de bordo essa noite. - Bill é bonito, sorriso alinhado, cabelos penteados em um perfeito topete e olhos cor de chocolate. - Primeira vez em um avião particular? - Assentimos. - Não tem problema, é quase como um avião normal, só que, só tem vocês. 

 - Faz sentido. - Comentei. 

 - Podem se acomodar, iriei dizer ao capitão que já podemos decolar. - Ele acenou e se retirou pelo pequeno corredor. 

Me sentei na poltrona na frente de Shawn e ele me encarou risonho. 

 - Me prometa que essa é a última vez que fazemos isso. - Sussurrei para ele. 

 - Não vou te prometer nada. - Ele deu os ombros 

 - Pelo amor de Deus Shawn, tem uma cama ali. - Murmurei rindo. - Uma cama de verdade. 

 - Eu vi, olha esse estofado! - aparecíamos duas crianças que nunca viram um avião na vida, o que em parte era verdade, nunca havíamos visto um avião assim. 

 - Isso daqui é um menu? - Ao meu lado havia um papel dourado, nele estavam escritos todas as opções do cardápio e mais algumas coisas. 

 - Céus. - Ele riu. Eu ia dizer mais alguma coisa, mas fui cortada pela voz do capitão. 

 - Boa noite senhoras e senhores, aqui quem fala é o comandante do voo com destino a Toronto, Canadá. - Seu sotaque também era carregado, mas deu pra entender melhor do que o de Bill. - Nosso voo irá ter uma duração de três horas. - Encarei Shawn boquiaberta. Um voo normal teria duração de onze horas e vinte minutos, ele conseguiu diminuir oito horas de voo?! 

 - Mentira! - Sussurrei. - Isso é impossível Mendes. 

 - Foi por isso que eu escolhi irmos de jatinho. - Ele deu os ombros. 

 - Impossível ele ter diminuído quase oito horas de voo. - Shawn deu os ombros mais uma vez rindo. O comandante tornou a falar para que afivelássemos o cinto porque iríamos decolar. 

Já disse que odeio decolagem? 

Aquela sensação de estar tampando meu ouvido é tão ruim, você começa a engolir, abrir a boca, e você faz isso tanto, que chega uma hora que não tem mais como fazer e você tem que ficar com o ouvido tampado por alguns minutos até que finalmente se acostume com a sensação e ela pare por si só. 

Quando já estávamos no ar, eu desafivelei o cinto e me sentei com as penas encolhidas na poltrona. 

 - Quer comer alguma coisa? - Ele perguntou se inclinando para frente. 

 - Não, to bem. - Sorri de lado. - Mas com sono. 

 - Vai la experimentar a cama. - Shawn sorriu igual a uma criança e seus olhos brilharam. Me levantei lentamente e o puxei para vir comigo. Acabei por jogar nós dois encima da cama. - Eu juro que eu quase tive um orgasmo com a maciez desse colchão. 

 - Digo o mesmo. - Minhas mãos alisaram a ceda que segundo o informativo era egípcia. - Isso foi feito pelos deuses. 

 - Precisamos de uma dessa em casa. - Shawn sussurrou em meu ouvido. - Imagina a gente transando numa cama dessas Maria. 

 - Se você não quer que eu abuse de voce aqui mesmo, é melhor ir parando Mendes. - Minha voz saiu meio sofrido por conta dos beijos que ele dava no meu maxilar. Eu queria muito, mas muito tirar a roupa dele aqui mesmo, mas não é um lugar muito apropriado, então deixaria para quando chegássemos em casa.  

 - Você venceu Reeves, mas eu exijo uma revanche. - Ele riu. 

 - E você vai ter. - Pisquei para ele e selei nossos lábios. 

 

Era três e meia da manhã quando finalmente chegamos em casa. Me deixei escorrer pelo estofado da sofá sentindo sua maciez me abraçar, só agora eu percebi o quanto eu sentia falta de casa. 

Shawn se jogou ao meu lado deitando sua cabeça em meu colo e instantaneamente minhas mãos envolveram seu cabelo fazendo cafuné. 

Nossa casa estava praticamente do jeito que havíamos deixado, peguei meu celular em cima da mesa de centro e mandei uma mensagem para minha tia e Marina dizendo que já estava no Canadá. 

 - Quer ir para cama? - Shawn sussurrou. 

 - Quero. - Murmurei. Shawn sorriu baixo e se levantou. Antes que eu pudesse protestar o mesmo me pegou no colo caminhando comigo até o quarto. Não reclamei, deixei que ele me levasse e encostei minha cabeça em seu peito. 

Senti ele me colocar deitado no colchão e se sentar de frente para mim. Eu queria diferente dessa vez, então antes mesmo dele pensar em tira minha roupa, eu fiz. Puxei minha blusa e desabotoei meu sutiã, em seguida tirando a calça. 

A ideia que veio a minha mente era totalmente diferente e louca. Mas eu queria provocar ele. Então deixando a ética de lado, eu me deitei na cama entre os travesseiros e dedilhei meus dedos por entre os seios, sentindo o olhar de Shawn cravado nas minhas mãos. 

Não demorou para que minha mão encontrasse o elástico da calcinha e empurra-lá para baixo. Abri minhas pernas e brinquei com a minha virilha. Se minha ideia era enlouquece-lo, eu estava conseguindo. 

Acariciei meu clitóris vagarosamente vendo Shawn engolir a seco. Rapidamente tirou sua camisa e tornou a me encarar. 

 - Deveria ser pecado você fazer isso, mas continua. - Ele pediu com um tom de súplica. Ele me encarou, agora sentado de frente para mim, me dando uma visão perfeita do seu peitoral. 

Shawn subiu uma de suas mãos pelo lado de dentro de minhas pernas, para meu desapontamento, passou direto por minha intimidade, a ignorando para subir por minha barriga. 

Ele me beijou novamente com sua mão parada ali, e rompeu os beijos apenas para descê-los para meu pescoço, em seguida para meu ombro. 

Eu o obedeci. Ele sorriu, soltando devagar a mão que segurava minha cintura enquanto se afastava lentamente, para que pudesse ficar exatamente de frente para mim. 

 - Penetre devagar um de seus dedos. - Falou baixo. Neguei com a cabeça. 

 - Não... 

 - Ah, vamos lá Maria. É só deslizá-lo para dentro. - Continuou ele, falando baixo, como se lesse meus pensamentos. - Faça igual eu faço com você. - Eu quis soca-lo. 

O encarando, fiz lentamente o que ele dizia, deixando que meu dedo médio escorregasse pela região, já completamente molhada e, sem me dar conta, meu dedo entrou. Soltei o ar que eu não me lembrava de estar segurando enquanto fechava os olhos. Era diferente quando você colocava seus próprios dedos ali, mas aquilo, somado as sensações que ele provocava em simplesmente estar ali, já eram o suficiente para intensificar as coisas ao máximo. 

Mantendo os olhos fechados, comecei a movimentar meus dedos ali vagarosamente, ciente da presença dele na minha frente. Sem que eu percebesse, meu corpo havia começado a se mover contra meus dedos em movimentos semelhantemente lentos. 

Ouvi Shawn resmungar algo, mas não abri meus olhos. 

 - Coloca outro dedo. - Sussurrou. Entretanto, sua voz falhou no meio do caminho. Abri a boca para protestar, mas mordi meus lábios me calando e acabei cedendo a ele. Meu dedo indicador deslizou para junto do outro, deixando o caminho mais apertado e eu soltei outra exclamação. - Como... como é? - Perguntou, deixando que sua voz falhasse novamente. Não sabia exatamente o que ele queria com aquilo. 

 - Bom... - Minha voz saiu como um suspiro. Para uma primeira vez, estava sendo realmente bom. 

 - Então continua... Mais rápido. - Pediu e eu fiz. Rápido tornava melhor e eu continuei, deixando que um gemido escapasse por meus lábios enquanto me movia contra os lençóis da cama. Já não conseguia controlar minha respiração descompensada ou alguns gemidos que saíam dos meus lábios entreabertos. 

Ouvi Shawn soltar uma exclamação. Tão baixa que, para ter certeza, abri meus olhos devagar para encará-lo. Suas mãos estavam dentro de suas calças, envolvendo seu membro completamente ereto, fazendo volume na região. 

Se possível, fiquei ainda mais excitada e, em um segundo, meus dedos já não eram grandes o suficiente. Eu precisava de mais que aquilo, no entanto, não parei. A sensação era ótima e percebi o quanto a cena o afetava. 

Mordendo os lábios novamente, o encarei nos olhos e subi minha mão livre por meus seios. Shawn desviou o olhar para lá no mesmo momento, aumentando a agilidade de suas mãos. Meu olhar também se desviou, para seu membro.

Quando dei por mim, estava de frente a ele, meus lábios próximos aos seus. Eu sentia sua respiração irregular enquanto minha mão escorregava para dentro de sua calça, entrando em contato com a sua sobre sua ereção. 

Ele me encarou com curiosidade e desejo, mas quando minha mão empurrou a sua dali, ele fechou os olhos. Iniciei movimentos ali, apenas para ver sua reação. 

Prazer, era o que eu via estampado em sua face. 

Com uma ajudinha da outra mão, puxei sua calça para baixo lentamente, apenas o suficiente para ver o que eu fazia antes de aumentar a velocidade dos movimentos. Shawn soltou um gemido baixo. No entanto, não tive tempo para voltar a encará-lo. Eu queria admirar a cena, mas ele me puxou para si, fazendo com que eu caísse em seu colo para me beijar quase que com desespero, enquanto agarrava minha coxa e fazia com que eu ficasse de frente para ele. Retribui seu beijo com o mesmo desejo, sem retirar minha mão de seu membro, que agora eu masturbava devagar. 

Me soltei de Shawn e saí de seu colo sob um resmungo de protesto, mas quando meu olhar se caiu malicioso para seu pênis, ele se calou, analisando minha reação. 

Fui descendo em direção ao seu membro entre minhas mãos e assim que cheguei a altura certa, fechei os olhos e deixei que minha língua roçasse levemente a cabeça de seu pênis. 

Shawn soltou outro gemido baixo, mesmo que este parecesse mais como um gemido de desespero. Olhei para seu rosto e soube como aquilo o provocava. Ele queria mais. 

Lambi novamente a mesma região com mais vontade dessa vez, enquanto o masturbava lentamente. Pude ouvi-lo soltar o ar. Sorri com aquilo e deixei que os movimentos aumentassem. Shawn jogou a cabeça para trás com os olhos fechados e, me aproveitando do momento, levei minha boca até seu membro, o colocando dentro dela para explorar o máximo que conseguia com a língua. Shawn novamente gemeu baixo, da maneira mais sexy que eu poderia imaginar, aumentando meu desejo de tê-lo se movimentando dentro de mim. Foquei nesse pensamento, tentando imaginá-lo se movendo com força em mim enquanto o chupava e masturbava. Shawn se controlava, mordia os lábios, mas hora ou outra deixava que baixos murmúrios e suspiros escapassem. Sempre que isso acontecia, eu aumentava a ação de minha língua. 

 - Maria ... - Tentou chamar, sua voz saiu pela metade, sendo cortada por um gemido. - Maria - Tentou mais uma vez, no entanto, quando não parei para ouvi-lo, Shawn me puxou para cima novamente e, sem muita delicadeza, me jogou contra a cama, abrindo minhas pernas em seguida. 

Ele me penetrou antes que eu tivesse tempo de pensar em qualquer coisa. 

 - Shiiiu - Falou ofegante em meu ouvido, iniciando movimentos lentos em mim. - Não quer acordar os vizinhos quer? - Eu segurei seu pulso, concordando com a cabeça, e ele me soltou, continuando o que fazia com os lábios próximos aos meus. 

Me agarrei a ele, suas costas estavam suadas assim como eu. 

Segurei com mais força em suas costas, o suficiente para deixar marcas e aquilo o fez se empolgar ainda mais.

Novamente, eu quis gritar em desespero, tamanho prazer eu sentia.

Shawn me beijou com intensidade, mas nossas respirações descompensadas nos atrapalhavam. Tudo o que conseguíamos fazer nos concentrar em não gritar. Bom, duvidava que ele fosse fazer isso, mas eu certamente não demoraria muito. 

 - E... Shawnee... - Acabei o chamando. 

Ele apenas continuou o que fazia e me beijou novamente. 

 - Mais? - Perguntou, sorrindo com malícia e, sem conseguir verbalizar qualquer coisa, concordei com a cabeça. 

Eu percebia meu orgasmo vindo, e, por sua expressão, sabia que ele também não estava longe. Shawn levantou de cima de mim sem interromper os movimentos e se sentou, me puxando pelas pernas. 

Eu continuava deitada enquanto ele me penetrava e precisei esconder meu rosto contra os travesseiros, para não gritar quando o ápice me atingiu. Shawn chegou lá comigo. Eu sentia o gozo escorrer entre minhas pernas, mas pouco me importei com isso.

 - Deveríamos fazer isso mais vezes. - Ele sussurrou me puxando para deitar em seu peito. 

 - Não. Já foi bom o suficiente para uma noite. - Ele riu e beijou minha cabeça. Apesar do meu subconsciente me paraste dizendo que eu deveria tomar um banho, eu simplesmente ignorei. Vesti apenas minha calcinha que estava perto da cama e tornei a me enroscar em Shawn ainda mais, e deixei que o cansaço me vencesse. 

 

O despertador tocou e eu quase que o joguei contra a parede.

Shawn resmungou algo enquanto se inclinava para desliga-lo. 

 - Você precisa levantar. - Ele disse sussurrando contra meu pescoço. 

 - Eu sei, mas tá tão bom aqui. - Sorri. 

 - A gente vai ter a noite toda para ficar agarradinhos. - Ele beijou meu pescoço e me soltou. Levantei da cama e andei em direção ao banheiro. 

Tomei um banho demorado para que eu pudesse despertar, mas essa parte foi falha já que o sono permaneceu.

Peguei minha calça preta e um moletom cinza, calcei meu tênis e prendi meu cabelo num coque. 

Coloquei algumas coisas dento da bolsa e me sentei na cama à espera de Shawn. Cada um havia seu próprio lugar para ir, e ele me daria carona. Os homens se arrumariam no Gary, onde fariam o sessão de fotos deles lá, nós mulheres, nos arrumaríamos na casa de Mari. 

Me despedi de Shawn com um beijo e um até mais tarde. 

Meu coração estava mas mãos, mas ainda sim eu bati na porta. 

Quem havia aberto a porta, foi a Lily. Já disse que não gosto dela? 

 - A Marina já estava quase tendo um treco com a sua demora. - Ela disse me dando passagem. 

 - Ela é tão exagerada. - Sorri fraco para a senhora na minha frente e ela me levou até onde estava a Mari.

A primeira a notar minha presença foi a Carol, que veio correndo me abraçar. Abracei ela na mesma intensidade, a apertando. 

 - Clarinha! - Ela exclamou. - Tava com tanta saudade meu! - Carol é paulista, e não nega isso de jeito nenhum. 

 - Eu também estava com saudades suas mano! - Abracei ela ainda mais e só nos separamos porque ouvimos um pigarro. 

Minha tia estava ao lado de Carol sorrindo. Não hesitei em abraçá-la e dizer o quanto eu sentia sua falta. 

 - Você cresceu tanto bebê! - Ela sorriu. - E está mais magra, não tá comendo? 

 - Eu estou, mas eu comecei a fazer alguns exercícios físicos. - Dei os ombros.

 - Eu estou tão feliz em te ver! Você está tão linda, e eu to tão feliz por ter se entendido com seu pai! - Foi difícil acompanhar o ritmo da minha tia, mas eu sorri e ela disse que me amava. O próximo foi tio David, que mesmo juntando minha timidez com a dele, nós nos abraçamos forte e ele disse que sentia minha falta. 

 - Então, já que está todo mundo aqui, vamos começar. - Cumprimentei a mãe da Mari e fui atrás da mesma. 

Ela já estava de bobs quando ela me encarou. Vestia um roupão bege com seu nome e tinha duas mulheres pintando seu cabelo.

 - Só demorei três minutos. - Disse antes que ela dissesse alguma coisa. 

 - Não importa. - Marina gritou. - Você está atrasada. Mandei um beijo no ar para ela, que mesmo não querendo acabou sorrindo. 

Não sei bem quando começaram a me arrumar, mas havia uma menina pintando minha unha e outra fazendo minha maquiagem. Aproveitei esse tempo para poder fofocar com Carol e minha tia. Contei a elas sobre o Shawn, e tudo o que havia acontecido durante esses meses, mas omiti a parte da gravidez. 

Devidamente vestida, eu me aproximei de Marina que estava acabando de passar um batom. O vestido que a mesma havia desenhado havia ficado perfeito e foi impossível não chorar vendo ela daquele jeito. 

 - Você está tão linda Mari. - Ela me encarou sorrindo e veio me abraçar. 

 - Você também está linda Maria, eu tenho certeza que a próxima a se casar é você. - Tive que rir do comentário dela. Apesar de querer conversar muito com ela, não podíamos. 

Minha tia apareceu na porta nos chamando para irmos. 

Segurei a mão dela e andamos para fora do apartamento. 

Assim que chegamos a igreja, uma mulher de preto nos levou para um lugar separado. Uma sala que um sofá em vermelho. Se eu estava uma pilha de nervos, eu não queria imaginar como a Mari estaria. 

 - Eu vou ver se está tudo certo. - Disse um okay por Marina, e Carol sou fazendo um joinha. 

 - Clara, você acha isso é o certo? - Ela me encarou. 

 - Se casar? Você não quer mais? 

 - Não, eu quero, mas você acha que eh estou fazendo isso certo? 

 - Mari, eu acho que não existe um jeito certo para isso. - Dei os ombros. - Cada um tem seu jeito, e de acordo com ele o rio vai correndo. Talvez não seja tão fácil no início, mas eu vou estar com você. 

 - Eu estou com medo. - Ela abaixou a cabeça e eu imediatamente levantei. 

 - Seria tola se não estivesse. - Ela revirou os olhos e me abraçou.  - Eu estou tão feliz por você Mari.

 - Você vai me fazer chorar. - Ela disse com a voz embargada. - Apesar de tudo, é tão bom isso. Esse sentimento.

 - Eu sei que tudo ocorreu para dar errado, mas olha aonde estamos. Você vai casar, e eu não poderia estar mais feliz pela sua felicidade. - Sorri em direção a ela. 

 - Até a Suski tá feliz. - Ela riu boba. 

 - Ela consegue sentir a felicidade da mãe. - Segurei as mãos de Marina e a puxei para mais  um abraço. - Não importa o que aconteça, se nada der certo, se você quiser fugir depois, ou o caralho a quatro, eu sempre vou tá aqui. E nunca, nunca vou deixar vocês duas. - Mari me apertou contra ela e suspirou. 

Ela já estava chorando. 

 

 - Tá pronta? - Perguntei a ela. 

 - Eu acho que vou chorar. - Ela fechou os olhos e os abriu novamente, enxuguei as lágrimas que caíram e sorri para ela. 

 - Você vai conseguir. 

Um homem abriu a porta e eu saí primeiro, sendo seguida por Marina e Carol. 

Se meu coração estava a mil, eu não conseguia nem imaginar o dela. 

Como não teria ninguém para entrar antes de mim e de Carol, a mulher de preto nos colocou em posição entregando um buquê de rosas azuis.

 - Podem ir. - A mulher de preto disse. 

Sorri mais uma vez para Marina antes que as portas da pequena igreja se abrissem. 

Algumas dúzias de de olhos me encaram e eu engoli a seco, já disse que odeio ser o centro das atenções?! 

Meus passos eram calmos, e apesar do nervosismo, eles eram firmes. 

Passei meus olhos pelas pessoas até encontrar os de Shawn, esse que sorria largamente em minha direção. Ele estava lindo com o terno preto e a gravata borboleta. Sorri confiante para Okita e me posicionei no meu lugar. Carol apertou minha mão quando a porta da igreja se abriu. 

 - Da pra acreditar? - Ela sussurrou. 

 - Não mesmo. - Com certeza eu não fui a única a achar que ela estava linda pra caralho. 

Okita não conseguiu tirar os olhos dela até que a mesma estivesse em frente à ele, é claro que ele chorou. 

Ele sempre foi uma manteiga derretida, talvez mais até que nós duas. 

A cerimônia em si, foi linda. Eu não sabia que o Fernando podia ser tão profundo com palavras, como ele foi ao dizer seus votos.

Teve aquela típica chuva de arroz no final. Eu não podia estar mais feliz com tudo isso.


Notas Finais


AEEEE A MARI FINALMENTE CASOU QUE VENHA O NASCIMENTO DA SUSKI UHUUL
até a próxima, bjs!


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