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História She Bad - Ex's surprise.


Escrita por: EmySoouza

Notas do Autor


OLA QUEM VOLTOOOOOOOOOOOOOU
Não me matem, tenho explicação!!!
Como vocês sabem, eu estou no ultimo ano da escola, estou estudando de segunda a sabado, então só posso escrever e postar domingo, só que eu tenho ficado exausta, tipo MUITO! E não posso mentir, eu realmente pensei em parar de escrever She Bad (não me matem), mas ai eu voltei aqui, reli os comentários e caramba, não quero parar com isso.
Vocês são demais!
Então vou aproveitar esse feriado que eu não vou viajar (graças a Deus) e vou escrever muito!
Boa leitura!!!
ps: Plagio é crime, tá? rsrsrsrsrsrs
ps2: Caso não dê para imaginar os Collins por essa capa, coloquei mais uma foto de cada nas notas finais.

Capítulo 30 - Ex's surprise.


Fanfic / Fanfiction She Bad - Ex's surprise.

Los Angeles – California.

10 de abril de 2016.

                                  Point of View – Emily Miller.

 

Meus olhos estavam arregalados.

Natália me olhava como se eu fosse matá-la e já estava pedindo desculpas mentalmente por isso.

–– Eu só espero que tenha um bom motivo. –– sorri para morena e virei-me para o capeta –– Mas é claro que eu senti, meu amor.

–– Você é sempre um doce. –– ele se aproximou.

–– Nem pense, Frankie. –– dei dois passos para trás –– Agora me explique.

Os dois ficaram em silêncio e o babaca soltou um sorriso ridículo.

–– Minha mãe disse que eu só poderia vir caso ele viesse...

–– Você fez dezoito. –– interrompi.

–– Mas você sabe como ela é. –– revirou os olhos –– Ainda mais porque é dia do irmão.

Puta que pariu.

Sai correndo daquele corredor, voltando para a parte interna do apartamento. Todos estavam na mesma posição, principalmente meu querido alvo, vulgo meu irmão.

Joguei meu corpo sobre o dele, que pareceu se assustar. Apertei meus braços em volta do seu pescoço e ele pareceu logo perceber sobre o que se tratava, pois retribuiu da mesma forma.

–– Feliz dia do irmão. –– sorri e recebi um beijo na testa.

–– Feliz dia do irmão, meu bebê.

–– Você esta de sacanagem que entrou nessa velocidade toda para isso? –– o querido Hayes se pronunciou.

–– O irmão é seu ou meu? –– recebi o dedo do meio como resposta –– Também amo você.

Levantei do colo do meu irmão e novamente iria ate a porta, mas agora para chamar à queridinha e o capeta do irmão dela... Mas isso não foi necessário, já que os dois já estavam parados ali.

E isso resultou em todos se voltarem para eles.

–– Gente, essa é a...

–– Natalia. –– a morena respondeu –– Mas podem me chamar de Nati.

–– Você é a tão famosa Nati. –– pude ouvir meu irmão dizer e logo seu olhar se voltou para Frankie.

Merda.

–– Mas se você é a Nati, ele só pode ser...

–– O namorado da Emily.

Filho da puta.

Frankie esbanjava mais uma vez aquele sorriso ridículo, enquanto os meninos arregalavam os olhos –– o que já era de se esperar.

–– Ex-namorado. –– fiz questão de corrigi-lo.

–– Esse ex é só por enquanto.

–– Com certeza é. –– Nate levantou do sofá.

–– Relaxa... –– pedi com toda a calma do mundo.

–– Esse é seu novo brinquedo, bebê? –– Frankie voltou a falar em português –– Nervosinho do jeito que você gosta.

–– Você é doente.

–– Vocês já vão começar? –– foi à vez de Nati –– Se você quiser, nós ficamos em um hotel.

–– Por mim, ele fica no hotel. –– sorri –– Mas já vi que não terei escolha.

Varias tosses forçadas surgiram no ambiente.

–– Seria legal se falassem nosso idioma. –– meu querido platinado abriu a boca.

–– Esse é gato. –– tentei prender o riso.

–– Ele estava falando serio. –– agora Nash pediu.

–– Esse também é. –– essa garota não vai mudar nunca –– O seu outro ex esta bem gato também. –– seus olhos se fixaram em Cameron que não entendia nada –– Agora o seu irmão... –– seus olhos pararam nele –– Esse está de matar qualquer uma. –– comecei a gargalhar –– Enquanto aqueles dois... –– ela APONTOU para Matt e Hayes –– Bem gatos também. –– por ultimo ela focou em Nate –– Bonitinho, mas não apoio, porque...

–– Apoia com seu irmão. –– os braços de Frankie a envolveram.

–– Ela não é louca. –– o fuzilei.

–– Realmente, não sou louca. –– ela tirou o braço dele –– Mas vocês eram bonitinhos juntos, até apoio uma rapidinha.

Filha da puta.

–– Nós realmente ficaríamos gratos com o inglês. –– meu irmão disse –– E estamos falando serio.

–– Desculpe, mas alguns comentários meus foram impróprios e não posso causar má impressão. –– eu vou matar essa garota –– Mas é um prazer te conhecer e já peço desculpas pelos dias que irei passar aqui. –– ela sorriu –– A loira só não avisou porque não sabia.

–– Gostei dela. –– Hayes se pronunciou e um sorriso malicioso surgiu –– Gostei de verdade.

–– Posso te fazer gostar mais de verdade ainda. –– Nati piscou.

Preferia ser cega e surda nesse momento.

–– Você tem noção que ele é uma criança, não tem? –– Frankie perguntou.

–– Eu não sou criança. –– meu bebê debateu –– Agora eu sei o porquê ela terminou com você.

Frankie colocou a mão no coração e fez uma cara de ofendido.

–– Não toca na ferida.

Senti as mãos de Nate se entrelaçarem a minha e apertar com força.

Acho que alguem estava se sentindo ameaçado.

Com razão.

Brincadeira.

Ou não.

–– Quantos anos você tem? –– meu irmão perguntou ao diabo.

Agora ele surta.

–– Vinte e três.

–– Isso é pedofilia, não? –– Cameron abriu a boca.

–– Como você ficou com alguem que tem a idade do seu irmão?

Quantas perguntas.

–– Se fosse pedofilia, você e o moreno –– Frankie apontou para Nate –– Já estariam presos. –– ele sorriu –– E no Brasil não era.

–– Sabe que eu gostei dele, tem respostas rápidas. –– Matt levantou do sofá e apertou a mão do diabo.

Esse foi corrompido.

Senti meu irmão me puxar de uma maneira carinhosa e leva-me ate a cozinha, deixando as visitas com as outras visitas –– confuso isso e uma completa falta de educação ––, senti meu corpo bater contra a bancada.

–– Porra, que amor.

–– Foi sem querer. –– ele sorriu –– Você esta de boa em deixar seu ex aqui?

–– O que eu posso fazer? É irmão da minha melhor amiga. –– revirei os olhos –– E eu sei lidar com ele.

–– Se ele fizer algo contra você...

–– Eu não sou esse monstro. –– falando no capeta –– Eu errei sim, mas eu quero me redimir e vou respeitá-la. –– que o Jake não acredite nessa historia –– E ela sabe muito bem disso.

–– Eu realmente espero. –– meu irmão sorriu –– Afinal, minha casa, meu país, minha irmã, minhas regras.

–– Eu irei respeitar todas. –– ele esticou a mão para que meu irmão apertasse e assim o mesmo fez.

Mais um corrompido.

–– Você não vai nem precisar respeitar, ela esta comigo. –– outra voz surgiu, seguido de um braço em volta do meu pescoço –– Ou você fica longe ou eu acabo com você.

–– Skate... –– meu irmão ia começar a falar.

–– Confie no seu próprio taco, amigão. –– e o capeta piscou, deixando-nos sozinhos novamente.

Sabe... Isso vai ser divertido, mas também será um desastre.

 

[...]

 

A tarde toda foram conversas jogadas fora e pizzas comidas. Afinal, foi isso que meu irmão pediu para o almoço.

Todos os meninos aceitaram ficar e claro que conheceram mais os dois intrusos que estavam em minha casa, e mais uma vez tenho que confessar que me deixou assustada, os meninos gostaram da Nati e o pior...

Gostaram do Frankie.

Pessimo, não?

Nate e Cameron ao mesmo tempo em que tinham um pé atrás, abaixavam a guarda e isso era engraçado.

Muito engraçado.

Quando deu umas seis horas, todos começaram a se despedir para que assim nós descansássemos e depois aproveitássemos a noite no show do meu querido Nate, que na verdade, fez questão de nos ameaçar caso não fossemos.

Vale lembrar também que ele não queria ir embora e o motivo tinha nome e sobrenome: Frankie Collins.

Meu irmão fez com que os irmãos Collins escolhessem um quarto para cada um e depois se acomodassem para que as nove todos estivessem prontos e eu fui para o meu quarto tomar um banho de banheira, até porque depois que o capeta volta, não existe mais nada relaxante.

Podia sentir meu corpo se estremessendo totalmente, meus olhos se fechando, aquela musica calma ambiente tomando conta de mim e uma mão em minha coxa...

Espera.

Abri os olhos e deparei-me com aquela figura morena sorrindo.

E apenas de calça de moletom.

–– Estava demorando. –– tirei suas mãos com brutalidade –– Eu vou gritar.

–– Eu sei que não vai. –– ele se levantou –– Você ainda da uma de maluca como eu, não é? –– tentei entender –– Musica calma e banho relaxante.

–– Única coisa boa que você pôde me dar.

–– Te dei outra coisa muito boa também. –– aquele sorriso malicioso.

–– Não seja ridículo. –– revirei os olhos e apontei para toalha –– Pega para mim.

–– Pra que? –– ele riu –– Não tem nada ai que eu já não tenha visto, tocado, beijado ou até mesmo chupado.

–– Você é tão desnecessário. –– levantei e puxei a toalha para enrolá-la em meu corpo. Obvio que os olhos de Frankie não saiam do meu corpo –– Tente disfarçar.

–– Eu não preciso. –– senti suas mãos segurarem minha cintura com força –– Você sabe que eu não te esqueço.

–– Mas sabe que deveria. –– tentei me soltar, mas foi em vão –– Eu ainda vou ter que gritar?

–– Você sabe que não vai. –– senti seus lábios tocarem meu pescoço –– Você sabe que quer isso tanto quanto eu e sabe que se me negar será um problema, meu amor. –– uma mordida no lóbulo de minha orelha –– Você sabe o que eu posso fazer.

–– Isso é uma ameaça? –– parei meus olhos nos seus.

–– É mais um aviso. –– seus lábios se aproximaram –– Ou melhor... O inicio de um jogo.

–– Jogo? –– acabei rindo e aproximando-me ainda mais –– Você sabe que eu nunca jogo para perder, Frankie. –– aproximei meus lábios de seus ouvidos –– E você sabe muito bem disso, você sabe do que eu sou capaz. –– senti suas mãos me apertarem com mais força, enquanto os pelos de sua nuca se arrepiaram.

–– Então nós podemos começar e ver quem vence. –– uma puxada em meu cabelo.

–– Nós sabemos que sou eu. –– tirei meus pés de dentro da banheira, afastantando o diabo –– Agora saia do meu querido quarto.

–– Eu vou sair e vou dar um tempo, até porque eu sempre saio como o bom moço... –– ele sorriu –– Minha querida sogra que o diga.

–– Você não me assusta e não ira enganar as pessoas daqui.

–– Esta se referindo aos seus namorados e seus novos melhores amigos? –– ele riu –– Você já foi melhor, Emily.

–– Eu sempre sou melhor. –– voltei a me aproximar –– Agora saia, porque você sabe que eu sei lidar com você.

–– Que vença o melhor. –– um beijo, seguido por uma mordida, foi depositado em meu pescoço.

E eu tenho que agradecer por não ter ficado arrepiada.

[...]

Desci do carro com cuidado para não deixar toda a minha calcinha a mostra com aquela saia maravilhosa de couro preto, que meu irmão reclamou muito de estar usando, ajeitei meu cropped meio cinza e tomei cuidado para não cair do salto.

Claro, não cair do salto para bater na cara do ex-namorado ridículo que fez questão de nos acompanhar ao show.

Sim, show.

Sim, do Nate.

Sim, Nati e Frankie nos acompanharam.

–– Ainda não acredito que me forçou a vir ao show desse maconheiro. –– a morena revirou os olhos –– Não podia ser no show do Bieber?

–– Não fale sobre maconheiros. –– mais uma vez a revirada nos olhos –– E eu não podia faltar o show do Nate.

–– Podia sim, eu até te dei uma opção melhor. –– o capeta abriu a boca –– Mas entendo que queira se fazer de difícil agora.

Acho que eu vou ter que descer do salto mais cedo mesmo.

–– Olha aqui... –– virei para o ser que sorriu –– Eu já vou te avisando que você esta na minha área e que eu posso te matar.

Frankie deu dois passos para frente e claro que eu permaneci rígida. Era possível imaginar a Natalia revirando os olhos e saindo dali, enquanto o capeta insistia em se aproximar.

Suas mãos seguraram com força a minha cintura, já o seu rosto começou a se aproximar.

Eu sabia que ele não iria fazer isso.

Não agora.

–– Você jamais iria me matar. –– senti seu hálito quente em meu pescoço –– Até porque você vai querer repetir a foda que sempre te deixou maluca.

Empurrei seu corpo para longe do meu.

–– Nem se você me ameaçasse. –– mais uma vez ele abriu um sorriso, mas esse mostrava que ele escondia algo.

–– Ai já depende da ameaça. –– senti meu corpo se arrepiar por inteiro.

Merda.

–– Emily?

Merda dois.

–– Preparado para o show? –– aproximei-me de Nate que permaneceu serio –– O que foi?

–– Por que ele veio?

–– Porque ela é uma ótima anfitriã e não me deixaria em casa. –– Frankie sorriu –– Não precisa se preocupar, ainda não sou uma ameaça.

O capeta nos deixou ali e Nate estava praticamente bufando de ódio.

Era engraçado vê-lo com ciúme.

–– Como namorou um cara desse? –– senti seus braços envolverem minha cintura –– Ele é estranho.

–– Mas é gato e fode bem. –– senti meu corpo ser empurrado –– É brincadeirinha.

–– Brincadeira, claro. –– o moreno começou a andar, mas se voltou para mim –– Espera só esse show acabar e ai eu te mostro o que é uma foda.

Agora eu gostei.

Nate foi chamado às pressas e eu me juntei com todas aquelas pessoas maravilhosas, tirando o meu ex.

O show do moreno começou e claro que todos entramos no clima, começamos a dançar, beber e os meninos começaram a fumar, enquanto eu, a Nati e a minha cunhada só observávamos.

Passou uma hora de show e Cameron chegou, até que achei engraçado. Ele cumprimentou todos, mas quando chegou a minha vez, foi estranho.

Acontece.

Tentei me afastar de todos para pegar mais uma garrafa de tequila, que foi o que todos pediram e cada passo que eu dava ate o bar, parecia demorar mais a chegar, até porque com todas aquelas pessoas ali seria quase missão impossível.

Emily 007.

Brincadeira.

Consegui encostar-me à bancada do bar e senti uma mão em minha cintura.

Merda.

–– O que você quer? –– levei um susto ao ver quem era –– Cam?

–– Parece mais aliviada...

–– Por incrível que pareça, estou. –– revirei os olhos –– Por que veio ate aqui?

–– Sei lá, às vezes acho que não aprendo com as patadas que você me dá, então venho atrás para receber mais. –– ele sorriu –– O seu ex não é boa coisa, não é?

–– Ele é ridículo. –– peguei a garrafa –– Não se deixe enganar.

–– Jamais. –– Cameron puxou meu corpo para perto do seu e depositou um beijo em minha testa –– Eu sinto algo muito negativo vindo dele.

Você não é o único, querido Cameron.

O moreno queria parecer falar mais alguma coisa, mas acabou desistindo e entrou no meio de toda aquela multidão, deixando-me mais uma vez sozinha.

Nem para me esperar.

Foi só dar mais um passo e senti meu corpo ser jogado com força contra uma parede.

Meu olhar se encontrou ao dele.

Merda.

–– Sabe... Acho que não vou resistir e não vou brincar por tanto tempo. –– senti um beijo em meu pescoço –– Acho bom não falar nada para ninguém.

–– Você é doente, Frankie.

–– De doente eu não tenho nada. –– mais um beijo em meu pescoço –– Eu sei brincar... –– sua mão apertou minha cintura –– Sei provocar... –– seus olhos se encontram aos meus –– Sei ameaçar.

–– Não seja idiota.

–– Você já pensou como seria se aquele passado explodisse agora? Já pensou se sua mãe descobrisse toda a verdade? Já pensou como seu pai reagiria? E o seu irmãozinho que eu sei que ficou irritado ao ver você ficando com três em uma festa? –– ele riu –– Você vai ser minha, Emily, por bem ou por mal.


Notas Finais




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