Los Angeles –– Califórnia.
12 de janeiro de 2016.
Point of View – Emily Miller.
A parede parecia ser um ponto legal do meu quarto. Digo isso porque já devia fazer alguns minutos que eu estava sentada na minha cama, olhando para um lugar fixo: a parede. Parecia que algo estava me prendendo ali, estava difícil sair do meu transe. Na verdade, é porque eu não queria ter acordado.
Peguei meu celular na cômoda, finalmente sai daquela posição, olhei o horário na tela de bloqueio, dez horas da manhã.
Por que diabos eu acordei essa hora?
Caminhei com certa dificuldade até o banheiro, onde fiz toda a minha higiene matinal. Eu ainda estava de pijama e iria continuar assim o dia inteiro.
Desci as escadas do apartamento, onde estava um silêncio de assustar, e fui direto para cozinha, deparei-me com Anne fazendo panquecas.
–– Que cheiro bom. –– a vi pular –– Esta devendo?
–– Você tem essa mania de assustar igual seu irmão. –– Anne comentou me fazendo rir, sentei em frente à bancada –– Falando nisso, por que os dois acordaram tão cedo?
–– Jake esta aqui?
–– Sim. –– o mesmo entrou na cozinha e depositou um beijo demorado em minha testa –– Eu ia te acordar.
–– Só se você quisesse ser um futuro morto. –– sorri –– Por que não esta trabalhando?
–– Tirei o dia de folga. –– Jake puxou a cadeira e se sentou ao meu lado –– Vamos sair.
–– Logo hoje que eu queria ficar de pijama o dia inteiro. –– resmunguei, arrancando risada dele e de Anne –– Aonde vamos?
–– Aniversario da Madison. –– meus olhos se arregalaram –– Sim, essa Madison.
–– Vocês não tinham terminado?
–– Isso é uma novela, Emily. –– Anne colocou os pratos na nossa frente –– Não sabem o que querem.
–– Nós só demos um tempo. –– meu irmão se defendeu –– Ela é minha namorada há seis anos.
–– A única que eu gostei. –– o lembrei.
–– Ela foi praticamente a única, idiota.
–– Por isso mesmo. –– dei de ombros e foquei no prato com uma panqueca, que parecia deliciosa à minha frente –– O que vamos fazer?
–– Vamos a um deserto andar de quadriciclo. –– mais uma vez meus olhos se arregalaram –– Isso mesmo, quando terminar, vá se arrumar e coloca uma roupa confortável.
–– Mereço. –– disse enquanto continuava a saborear a minha maravilhosa panqueca –– Quem vai?
–– Relaxa, o Cam... –– o interrompi.
–– Não me interessa nada que tenha a ver com ele. –– Jake levantou os braços em sinal de rendição.
–– Só ia dizer que ele não vai. –– voltou para o seu prato, logo virou para mim mais uma vez e fez um tipo de bico –– E o Nate também não.
–– Você vai começar com isso agora? –– revirei os olhos –– Que saco.
–– Não, muito pelo contrario. Agradeceria muito se você não ficasse com nenhum dos dois. –– deu de ombros –– Na verdade, eu queria te colocar em um potinho.
–– Isso foi tão gay. –– acabamos caindo na gargalhada –– Por que você tem o meu sangue mesmo, em?
–– Porque Deus quis. –– ele se levantou e deu um tapa na minha perna –– Vai se arrumar.
–– Vocês são tão engraçadinhos. –– Anne comentou, nos fazendo lembrar que ela estava ali –– Agora saiam da minha cozinha que eu vou arrumar as coisas.
–– As suas ordens. –– eu e Jake nos levantamos e fomos para a sala –– Sobe comigo de cavalinho?
–– Você não tem mais 12 anos de idade. –– comecei a fazer uma cara triste, idêntica a quando eu tinha essa idade e ele não queria me carregar –– Não faz isso.
–– Por favor. –– pedi mais uma vez, o fazendo revirar os olhos e virar de costas para mim –– Obrigada escravo.
Pulei em suas costas antes que ele desistisse. Jake começou a andar (lê-se correr) pela casa, depois parou em frente aos degraus da escada e começou a pulá-los, um por um. Eu não sabia se eu ria ou se o apertava mais para não cair, mas era engraçado.
E eu sentia falta disso.
–– Prontinho. –– meu irmão parou em frente à porta do meu quarto e eu desci de suas costas –– Não demore a se arrumar, por favor.
–– Sim senhor. –– ele sorriu.
Entrei em meu quarto e fui direto para o banheiro, se eu me atrasasse, Jake me mataria. Despi-me do meu pijama, prendi meu cabelo em um coque –– eu não iria lavá-lo, estava perfeito ––, liguei o registro, deixei a água fria cair e começar a percorrer todo o meu corpo.
Sai enrolada na toalha, indo direto ao meu closet, vesti minhas roupas intimas e comecei a procurar por um short. Peguei um jeans claro, o qual sou apaixonada, coloquei uma blusa branca de manga azul, procurei por algum tênis e escolhi o primeiro que achei, meu vans azul marinho.
Voltei para o banheiro onde estavam todas as minhas maquiagens, decidi que pegaria leve, então passei apenas um corretivo, base e muito rímel, porque é a minha paixão. Olhei meu reflexo no espelho e eu estava apresentável, ótimo, só isso que preciso.
Mas faltava algo.
Sai do meu quarto e entrei na porta ao lado, que era o quarto do meu irmão, o qual estava apenas de calça jeans, antes que ele abrisse a boca para falar algo, fui para o seu closet a procura dos seus óculos estilo retro, espelhado e...
Achei.
–– Obrigada. –– disse quando voltei para ele que já estava com uma regata preta –– Quero seus óculos.
–– Oi irmão, será que você me empresta seus óculos? –– Jake tentou imitar a minha voz.
–– Eu não estou pedindo emprestado, estou pegando mesmo. –– o coloquei –– Agora vamos.
[...]
Acho que já fazia umas três horas que eu estava naquele carro olhando para o nada, pois a nossa volta só havia terra, também estava segurando uma vela enorme, pois desde que fomos à casa da Madison buscá-la e ela entrou nesse carro, é só amores.
E discussão por causa das músicas.
–– Chega. –– joguei meu corpo para frente na esperança de desligar o som, mas Jake fez questão de frear o carro, fazendo minha cabeça bater no vidro –– Porra.
–– Sem palavrões. –– ele começou a me empurrar de voltar para a parte de trás –– Fica quieta bebê.
–– Bebê é... –– fui interrompida.
–– Vocês são tão doces, estava com saudades disso. –– Madison comentou me fazendo sorrir –– Acho que chegamos.
–– Finalmente! –– quase gritei enquanto Jake parava o carro.
Comecei a olhar em volta e eu realmente estava no deserto. Saímos do carro, demos mais alguns passos e nos deparamos com os meninos já trocando de roupa.
Assim que Nash e Sammy me viram, vieram correndo me abraçar e me jogar para cima, literalmente. Logo depois vieram os Jacks e mais um amigo que estava com eles, Dan, se eu não me engano.
–– Você esta maravilhosa. –– Nash disse rindo enquanto eu colocava aquela espécie de macacão para me proteger –– Anda logo, quero ver se você corre mais que eu.
–– Isso eu tenho certeza. –– terminei de fechar a roupa e peguei o capacete –– Vamos?
–– Se você perder para gente, terá que pagar o nosso almoço e o resto das coisas já que irá ficar conosco o dia inteiro –– minha expressão foi de confusa ao ouvir o que Sammy disse –– Seu irmão vai sair daqui com a Madison e você vai ficar com a gente.
–– Ele não me avisou. –– falei arrancando risada deles.
–– Para não dar tempo de você desistir. –– Gilinsky disse rindo.
–– Então estamos certos com a aposta? –– foi à vez de Johnson.
–– Se eu ganhar, vocês irão me bancar pelo resto do dia.
–– Fechado. –– disseram em uni som.
–– Então vamos.
Foi cada um para cima do seu quadriciclo, os meninos pareciam estar bem dispostos a vencer isso, mas claro que eu não deixaria isso acontecer tão fácil. O tal Dan, foi para frente e estava balançando algo –– parecia ser uma camisa ––, no momento em que ele a jogou no chão, todos nós demos partida.
A estrada era ótima para correr, eu já havia passado Johnson e Gilinsky, estava muito perto de Nash e já havia perdido Sammy de vista.
Merda.
[...]
–– Eu não acredito que você venceu. –– o loiro platinado disse isso do caminho do deserto ate essa lanchonete –– Que raiva.
–– Eu disse que isso ia acontecer. –– sorri.
Meu irmão e Madison se despediram de mim por mensagem, sim, eles não me esperaram para dar um tchau. Simplesmente me largaram com aqueles cinco loucos –– Dan é mais um –– o resto do dia.
Fomos a uma lanchonete de beira de estrada, onde parecia ser bem legal e também tinha um estilo retro, os bancos eram largos. Então, Johnson, Gilinsky e Dan sentaram de um lado, enquanto Sammy, eu e Nash sentamos do outro.
–– O que você vai querer menina que vai ser bancada o dia inteiro? –– Johnson perguntou rindo.
–– Tudo que tiver nesse restaurante. –– seus olhos se arregalaram –– Eu to brincando, o que vocês pedirem estará bom para mim.
–– Nós precisamos melhorar. –– Nash avisou aos outros –– Nós perdemos para essa louca. –– dei um tapa em seu braço –– Aí.
–– Ela foi boa cara. –– Gilinsky me deixou com um sorriso vitorioso –– Não abusa.
–– Jamais. –– pisquei para o mesmo.
–– Eu tirei umas fotos legais. –– Dan virou o celular para mim, confesso que fiquei de boca aberta –– Gostou?
–– Claro, estão demais. Quero todas.
A conversa com os meninos era super divertida, eles ficavam me fazendo passar vergonha.
Motivo? Não paravam de gritar na mesa e todo mundo olhava para nós. Eu estava quase roxa.
Ficar vendo o Twitter voltou a ser interessante a partir do momento em que os meninos estavam falando de algo que eu não fazia a mínima ideia do que era então não poderia participar do assunto...
Alguns minutos depois eu gelei quando percebi o silencio que estava na mesa.
Estavam todos com seus celulares apontados para mim.
Merda.
Sammy e Nash começaram a aproximar um aparelho do outro, onde meu rosto ficaria bem mais à mostra, tentei tampá-lo, mas me impediram.
–– Parem, eu vou gritar. –– antes que eu pudesse raciocinar alguma reação.
Puta que pariu.
Senti os dois lados da minha bochecha serem totalmente molhados. O LOIRO PLATINADO E O GAROTO DE OLHOS AZUIS TINHAM ACABADO DE ME LAMBER.
–– EU VOU MATAR VOCÊS. –– os cinco estavam morrendo de rir –– É serio, vou processar todos por usarem a minha imagem. –– comecei a esfregar minhas bochechas na esperança de tirar aquela saliva toda dali.
–– O Snapchat vai adorar isso. –– Sammy apertou algo no celular e meus olhos se arregalaram.
–– Ah não, as fãs de vocês vão me ver? –– eles assentiram –– Eu odeio isso gente, sempre fugi.
–– Vendo você falar assim da ate pena. –– Nash apertou a minha bochecha –– Mas não vamos apagar.
–– Elas vão gostar de você. –– dessa vez Gilinsky disse –– Você é legal, é nossa amiga e é irmã do Jake. Isso já é motivo suficiente.
–– Mas mesmo assim, todas as minhas contas são bloqueadas para que ninguém me ache. –– virei o celular para eles que não deram a mínima para isso –– Eu tenho vontade de matar vocês.
–– Ai, tadinha dela. –– Johnson virou o celular para mim –– Da um tchau Emily –– não fiz nada além de tampar o meu rosto e mostrar o dedo do meio –– Como ela é educada.
–– Agora sabem o seu nome. –– Dan me lembrou –– Já podemos procurar o que estão falando de você no Twitter.
–– Não, pelo amor de Deus. –– pedi –– Eu não reajo muito bem a pessoas que falam mal de mim.
–– Você chora? –– Gilinsky perguntou rindo.
–– Não. –– revirei os olhos e forcei um sorriso –– Eu as xingo.
[...]
Agora estávamos na casa dos Jacks, já devia ser umas dez horas da noite e NADA DO MEU IRMÃO APARECER. Se eu estou irritada? Claro que estou. Odeio me sentir largada.
Nós estávamos jogados no sofá vendo os Jacks jogarem basquete no Xbox, Dan já havia ido embora, conseguiu se safar desses loucos. Nash e Sammy continuavam me irritando e implicando comigo, além de usar a minha imagem nos cinco mil segundos de Snapchat.
–– Quem é essa puta com o meu Sammy? –– o platinado estava atento ao seu celular –– Alguém a tire de perto do Nash.
–– Deve ser apenas mais uma puta que eles comem e jogam fora. –– dessa vez Nash estava lendo do seu –– Ela é horrorosa.
–– Agora forçou. –– falei arrancando risada deles –– Horrorosa é sacanagem.
–– Deixa a gente assumir quem você é, por favor. –– Nash estava rindo igual a uma criança –– Eu quero ver a reação de todo mundo.
–– Não.
–– Emily... –– Johnson pausou o jogo e se virou para mim –– Vão continuar te xingando se você não disser quem é.
–– Eu não ligo, acho engraçado. –– dei de ombros –– Só vocês pararem de “gastar” a minha imagem.
–– Sem essa chance. –– Sammy sorriu e um celular começou a tocar.
–– Gilinsky, é o seu. –– ele levantou em um pulo e pegou o celular, logo subiu correndo para o seu quarto –– Aposto que é a Madison.
–– Eu tenho certeza. –– Johnson se voltou para o jogo.
–– Será que alguém pode me levar para casa?
–– Não. –– todos responderam.
–– Nossa, como vocês são educados, eu pego um taxi.
–– Não podemos deixar você sair, além do seu irmão ter pedido para você ficar conosco ate ele voltar... –– Sammy deu uma pausa e abriu um sorriso –– Nate está vindo para cá.
–– E o que eu tenho a ver com isso?
–– Nós sabemos que vocês vão ficar. –– Nash disse rindo –– E que alguém vai ficar louco.
–– Primeiro; não. –– sorri –– Segundo; também não.
Antes que algum dos três pudesse dizer algo, ouvimos o barulho da porta e alguns passos também. Viramos-nos para a mesma e revelou Hayes vindo em nossa direção e logo atrás Nate, que estava bem gato.
–– Cheguei. –– Hayes se jogou ao lado do irmão.
–– Oi. –– Nate começou a cumprimentar os garotos e se aproximou de mim, depositou um beijo em minha bochecha –– Sentiu minha falta?
–– Claro querido Nate, quando existe dia sem você? –– fui irônica.
–– Senti uma pequena ironia nisso. –– Sammy comentou nos fazendo revirar os olhos –– Agora que vocês chegaram de uma sessão de fotos, poderiam nos ajudar.
–– A fazer o que? –– o mais novo de olhos azuis perguntou –– Desde que não seja tirar mais fotos.
–– Vocês podem tentar convencê-la a liberar suas redes sociais e deixar a gente dizer quem ela é.
–– Sabia que você era a loira que estava sendo xingada. –– Hayes disse rindo –– Eu não falei Skate?
–– Também, depois daqueles snaps. –– o moreno do sorriso matador disse –– Eu acho que você deveria dizer.
–– Deveria dizer o que? –– a voz do meu irmão surgiu no ambiente.
Ele estava sozinho e com algumas marcas no pescoço, ri ao ver isso, parece que seu dia foi muito bom.
–– Sua irmã não quer deixar a gente dizer quem ela é. –– Johnson disse.
–– Não seja por isso. –– Jake pegou o seu celular e começou a digitar algo, em questão de segundos todos os celulares começaram a apitar.
Quando eu abri o meu...
Puta que pariu.
“@jakemiller: great day in the desert with my homies @emilymiller @MadisonBertini @Nashgrier @JackJackJohnson @jackgilinsky @danfolger @sammywilk”
Pra completar, ainda tinha uma foto.
–– Eu vou te matar. –– comecei a correr atrás do meu irmão –– Você é ridículo.
–– Eu sou lindo. –– ele parou atrás do sofá e eu estava em sua frente –– Agora para de palhaçada e desbloqueia esse Twitter.
–– Não. –– peguei meu celular e comecei a ver a quantidade de pessoas que estavam pedindo para me seguir –– Não quero isso.
–– Para de ser cabeça dura, você vai morar comigo, vai aprender a lidar com isso. –– todos estavam atentos ao que meu irmão falava –– Você tem que tentar.
–– Não. –– falei mais uma vez –– Vamos embora?
–– Na verdade, não. Vim avisar a todos para se arrumarem, vamos a uma boate terminar de comemorar o aniversario da Madison.
–– Essa hora? –– ele assentiu –– E você só avisa agora?
–– Sim. –– se virou para os meninos –– Algum problema para vocês?
–– Eu estou dentro. –– Nate levantou do sofá e tirou as chaves do seu carro do bolso.
–– Principalmente quando encontra meninas quem pedem para ser presas, não é mesmo? –– Sammy, claro.
Eu vou matá-lo.
–– O que houve? –– Gilinsky desceu as escadas –– Por que estão em pé?
–– Nós vamos a uma boate. –– todos estavam animados –– Menos você Hayes.
–– AH NÃO. –– o bonitinho gritou –– Essa palhaçada por causa da minha idade, de novo? Se for assim a loira gata e louca também não pode ir.
–– Eu tenho nome. –– o lembrei.
–– Você não prefere que eu te elogie, amor? –– seu sorriso esbanjava malicia, talvez eu não espere esse garoto fazer 18...
–– Hayes, você quer morrer? –– meu irmão perguntou arrancando risada de todos.
–– Vamos logo, temos que nos arrumar. –– Nash disse assim que recuperou o fôlego –– Cameron, Matthew, Carter, Aaron, Shawn, Wesley, Keaton e Drew já estão indo para a boate.
–– Vou ligar para Madison e mandar ela se arrumar. –– Gilinsky voltou para o quarto.
–– Quero todos até meia noite na Exchange LA. –– meu irmão disse e começou a me puxar ate a porta.
–– São onze horas Jake. –– Sammy protestou.
–– SE VIRA. –– o ser que tem o meu sangue gritou e o barulho da porta se fechando atrás de nós foi alto.
Eu e Jake ficamos conversando durante o caminho e claro, ele pediu mil quinhentas vezes para que eu me comportasse na boate, que não bebesse muito porque ele não queria ter que ficar cuidando da irmãzinha linda dele.
Meu celular ainda não parava de tremer, havia mais e mais pedidos para me seguirem, dos meninos e de algumas fãs deles. Além de –– não faço a mínima idéia –– da quantidade de mentions que tinha perguntando quem eu era, pois estavam estranhando o sobrenome.
Fiquei pensando no que meu irmão havia dito, eu sabia que iria ficar muito tempo com ele, então alguma hora teria que enfrentar isso. Então por que não agora? Fui até as configurações do meu Twitter e o desbloqueei, permitindo que todos começassem a me seguir, fui ate o perfil dos meninos e comecei a segui-los também.
–– Olha, parece que alguém mudou de idéia. –– Jake estava olhando o celular enquanto dirigia –– Agora só falta dizer que é minha irmã.
Voltei à atenção para o meu celular e comecei a digitar.
“@emilymiller: Yes, i’m Jake’s sister”
Não demorou muito, na verdade, nada, para que me respondessem e começassem a retweetar o meu tweet. Eu estava rindo de alguns, como; “desculpe, por te xingar” “por que eu nunca soube que o Jake tinha uma irmã?” “diga a ele que eu o amo”
–– Pronto. –– virei meu celular para ele –– Satisfeito?
–– Sim, agora vamos. –– meu irmão já havia parado, agora que tinha me dado conta que já estava na garagem do apartamento.
Assim que entramos no elevador, meu celular apitou mais uma vez, era notificação do Twitter e essa me deixou bem surpresa.
“@skatemaloley: @emilymiller welcome to our world lil baby”
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