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História She's dead. - Prólogo.


Escrita por: mrsomalley

Notas do Autor


Hi!
My name is Barry Allen, I am the fast man alive [...] I am the Flash!

Não sabia o que escrever, relevem

Bom, cá estoy yo com mais uma criação, que talvez será um pouco mais sombria (não tanto) que as outras. É uma coisa diferente, estou me desafiando a novos horizontes hehe.

Enfim, espero que gostem

xoxo ❤

Capítulo 1 - Prólogo.


Antes

Beaufort, Carolina do Norte.

As luzes piscavam na boate, que mais se parecia um cubículo por estar completamente lotada de adolescentes já bêbados, que fizeram um péssima escolha de começar o primeiro dia no ensino médio de ressaca. Alicia dançava sensualmente no meio daquela galera, sem se importar com os corpos suados que vez ou outra chocavam contra seu corpo. Gusman já tinha bebido o suficiente pra nem se importar com aquilo. Embora que sua visão estivesse um tanto péssima, podia ver os amigos pulando e se divertindo, todos bêbados, exceto Carmen, que mantinha-se sentada no banco do bar que tinha lá, apenas obsevando os amigos se divertido, e tentando conter seu ciúme, em ver o grande amor e sua vida, e melhor amigo, beijar diversas garotas, que ela jurava nunca ter visto na vida. Até mesmo Daniel Zapatta, intitulado "o certinho" pelos amigos se divertia e pulava, já não sabia quantas bocas havia beijado naquela noite. Um pouco afastada da pista de dança, Maria Joaquina beijava Cirilo, não se importando com as mãos do jovem que percorria seu corpo, ao contrário, ela gostava e queria ainda mais.

- Eu tô tão bêbada! - Valéria ria freneticamente, se aproximando de Alicia - Tão bêbada que posso ver duas Alicias, duas Alicias bêbadas - ela riu ainda mais, sendo acompanhada pela amiga.

Em um canto Paulo percebia os olhares maliciosos que Alicia, a garota que sempre teve seu coração em mãos - mesmo que ele negasse -, recebia de todos os lados. Ele tentava manter a postura de inimigo, entretanto, tinha bebido tanto que quase podia gritar para que os marmanjos parassem de olhar sua garota daquela forma. No entanto, não foi isso que Guerra fez, ele virou o copo de whisky, e caminhou a passos largos até um dos caras que olhava a garota, e deu um belo de um soco no mesmo. Aproveitando o pequeno tumulto que se fez lá, o garoto puxou Alicia pelo pulso, a levando até um salinha bem afastada da galera. Ele olhou pra garota, sentindo seu coração quase sair pela boca. Ele olhava Gusman dentro daquele vestido sensual, e a única coisa que pensava era em como queria tirar de seu corpo aquela minúscula roupa, não por luxúria, e sim por amá-la verdadeiramente. Alicia, no entanto, tentava entender o que era aquela coisa que a puxava para ele, como magnetismo, ficando ainda mais confusa do que antes.

- Eu te amo! - exclamou Paulo, a voz embargada por conta do álcool - Eu tô bêbado, mas isso não muda nada. Eu te amo. Alicia Gusman, eu te amo desde quando meus olhos viram os seus pela primeira vez. Você me deixa maluco, e confuso também, muito confuso. Olha, eu sei que tô bêbado, mas é verdade, eu juro. Eu te amo.

- Eu... - piscou os olhos algumas vezes - eu acho que também te amo...

Paulo abriu um largo sorriso, e, sem pensar, puxou a garota pela cintura colando seus lábios aos dela, e logo invadindo sua boca com sua língua quente. Ambos sentiram um choque percorrer cada extensão de seus corpos, e uma chama se acender. O irmão de Marcelina não demorou pra percorrer as mãos pelo corpo da jovem, descendo até suas coxas e puxando-a, fazendo com que a mesma se sentasse em um mesinha que tinha no canto daquela pequena sala. A garota enfiou seus finos dedos dentre o cabelo escuro de Paulo, o puxando ainda mais contra si, como se fosse possível. Guerra desceu o zíper do vestido de Alicia, encostando sua mão nas costas nuas da jovem, e sentindo-a arquear.

Em dado momento Paulo separou-se do beijo, apenas encarando o lindo rosto a sua frente. E, em alguns segundos, Alicia imaginou como seria se os dois que se diziam inimigos mortais fossem um casal, pois aquele tinha sido o melhor beijo de sua vida, e ela não queria que aquele momento acabasse nunca. Porém, voltando em si, ela o empurrou, descendo da mesa e subindo o zíper do vestido com dificuldade.

- Ninguém pode sabe disso tá?! - exigiu, também com voz embargada - Você não pode nem pensar em contar isso pra alguém, Guerra, caso contrário, eu irei caçá-lo até a morte, e arrancarei suas bolas. Você vai ser um idiota sem bolas.

O garoto riu.

- Você gostou - disse, com convicção - Você gostou muito, gostou pra caramba - e sussurrou: - Pra caramba.

- Sai de perto de mim, seu bêbado.

- Você também tá bêbada.

- Cada um com seus problemas.

Paulo Guerra fez jus ao seu sobrenome, e declarou guerra contra Alicia Gusman, que não ficou pra trás. Ela zombava dele sempre que podia, e achava um tanto quanto divertido vê-lo irritado, no fundo achava fofo, mas negava, negava até a morte. Suas bochechas coravam sempre que seus amigos gritava "Paulicia" - uma junções de seus nomes -, pelos cantos. Parte dela gostava, mas a parte que não gostava era um pouco, bem pouco, mais forte. Paulo tentava parecer durão diante das situações, porém, a única coisa queria fazer era sorrir, sempre que ouvia seus amigos dizendo que os dois iam acabar lado a lado em um altar.

Em mais alguns minutos, os dois adolescentes se encaram como se estivessem sóbrios, qualquer um que entrasse naquele pequeno local, diria que os dois estavam completamente, e perdidamente apaixonados. Passados os minutos Alicia seguia até o bar, onde suas amigas estavam, e Paulo foi até Kokimoto, ambos agiam como se nada tivessem acontecido.

- Ah meu Deus! - exclamou Valéria - Acho que vou vomitar - virou o rosto e vomitou, nos pés de um azarado ser que passava no exato momento - Céus, eu vomitei em você. Me desculpe.

Maria Joaquina se aproximou das amigas, cabaleando e com um enorme sorriso no rosto.

- Garotas! Eu beijei o Cirilo, e foi tão bom que eu quero beijá-lo de novo, toda hora. Quero colar minha boca na dele pra sempre, pra nunca mais soltar - ela disse, fazendo gestos avulsos, e arrancando altas risadas das amigas.

Maria Joaquina, ou MJ, como seus amigos costumavam chamá-la, era sem dúvidas a garota menos propensa a ficar bêbada, depois de Carmen. Sendo assim, para suas amigas era bem divertido vê-la daquela forma. Majô, um outro apelido seu, assim como Paulo e Alicia, havia declarado guerra contra Cirilo, alegando não aguentar mais as declarações do menino pra ela, mesmo que bem no fundo ela gostasse. Embora ela não soubesse, seus amigos sabiam que aquela noite não foi a única que seus lábios tocaram os de Rivera. Aos poucos a loira ia revelando seus verdadeiros sentimentos pelo jovem.

- Eu beijei o Jaime! - exclamou Margarida saindo da multidão, erguendo os braços - Você beijou quem Alicia?

- Eu... eu tô tão bêbada que não me lembro - mentiu, e começou a rir, junto com as amigas.

Um garoto passou por elas, apertando o bumbum de Medsen, e sussurrando em seu ouvido "morena gostosa". Cirilo, que observava sua amada desde quando descolou seus lábios dos dela rapidamente foi até o rapaz, o empurrou, e, sem mais delongas, cerrou os punhos e socou seu nariz. Todos se assustaram e se juntaram em uma roda. O garoto estanho revidou o soco no mesmo local em Cirilo, tendo o sangue do mesmo em seu punho. Rivera voou no jovem, o derrubando no chão, e dando socos, sem parar. Quando Jaime, Paulo e Davi seguraram o amigo, enquanto outros seguravam o jovem de olhos claros, que ninguém sabia o nome.

- Acho melhor irmos embora - propôs Carmen.

- Concordo, tenho pressentimento que isso não vai acabar nada bem - completou Marcelina.

MJ olhou pra Cirilo, com lágrimas nos olhos por vê-lo daquela forma. Ela não pensou em outra coisa, a não ser correr até a entrada. Seu amigos se entreolharam e seguiram a garota.

- Majô! - exclamou Davi - Volta aqui, vamos chamar um táxi.

- Não, eu não quero, quero ir no eu carro. Eu preciso dirigir, tenho que ir no meu carro - ela disse, não prestando atenção nas palavras que saíam de sua boca.

- Ficou maluca? - gritou Jaime, segundo-a pelo braço - Você bebeu muito. Não pode dirigir.

- Tá bem, tá bem. Não vou dirigir, você tem razão, mas eu preciso entrar lá.

A morenaatravessou a rua, entrou em seu automóvel, Cirilo foi junto, seu coração parou quando viu ela dar partida, e então foi jogado pra trás, por uma explosão misteriosa vinda do carro de Maria Joaquina Medsen.

Fogo.

Gritos.

Desespero.

Dor.

Marcelina soluçava de tanto chorar, sendo abraçada por Mário, que tentava não chorar, mas podia nota-se um brilho de lágrima em seus olhos. Valéria afundava o rosto no meu peito do namorado, Davi, que apertava os olhos com força pra não ver aquela cena. Margarida abraçou Carmen, ambas choravam bem alto. Jaime, Daniel e Kokimoto, agacharam-se para consolar Cirilo, que chorava ajoelhado no chão. Alicia olhou para Paulo, eles não choravam, mas tinham um semblante de tristeza na face.

Maria Joaquina Medsen, aos 15 anos, com uma vida que todos sabiam que seria próspera e sucedida pela frente, deixando seus pais, seus amigos, todos pra trás, e levando um pouco deles consigo, morreu naquela noite, sem nem mesmo um adeus.


Notas Finais


Uau
Que coisa né

Então? Aprovada ou não?

Até loguíneo ❤


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