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História She's on The Dark Side. - Capítulo Único


Escrita por: SweetDangerous0

Notas do Autor


Olha quem apareceu com uma One. 💙😅🙋

Essa One surgiu de um desafio com a @PowerGirl00 e a @Catnip-Potter; tínhamos que escrever uma Song-fic com a música Angel.

Eu escolhi Angel - Massive Attack,também conhecida como a música de abertura de verdades secretas.

Espero que apreciem, é uma Lunsy (Pansy e Luna).
Link das outras abaixo

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction She's on The Dark Side. - Capítulo Único



O vento gélido de uma tarde de inverno batia contra os longos, belos e desalinhados fios platinados de seu cabelo, agitando-os. Os pés descalços e os braços inteiramente descobertos já não despertavam mais arrepios.


Sentada no chão da floresta negra, ela acarinhava a pequena criatura de estrutura óssea e cor negra, mas aos seus olhos eram portadores de uma beleza atípica e extraordinária. Alimentar os testrálios havia se tornado seu hobby desde que os descobriu.


Mais uma rajada de vento forte a atingiu, trazendo em sua brisa um perfume que a pouco estava se tornando familiar.


Baunilha, flores silvestres e almíscar. Internamente ela sorriu. O som de passos ficava mais alto ao decorrer que o outro corpo se aproximava.  A cada segundo o cheiro ficava mais e mais forte, embriagante. Acendendo algo dentro de si.


You are my angel

(Você é meu anjo)


“Não vamos conseguir terminar o trabalho de Transfiguração se você ficar doente Lovegood.” Sua nova companhia a repreendeu. Ela se levantou e limpou um pouco das folhas de sua roupas. “Já me acostumei, faz anos que os Nargles somem com os meus pertences.” Sua voz tão sonhadora e os olhos fanáticos ao citar algo de sua crença a deixam com uma expressão de permanente surpresa. O riso debochado da morena que a pouco havia chegado a incomodou.


“Eu falo sério, é a única explicação, eles vivem sumindo.” Luna falou docemente.


A morena novamente sorriu enquanto abaixava a cabeça fazendo movimento de negação. Os cabelos negros e curtos estavam um pouco bagunçados devido ao vento. Ela colocou a mochila aos seus pés e retirou delas um par de All Star azul e um moletom com a letra ‘L’ parecido com o que todos os Weasley’s tinham.


“Talvez você devesse apenas perceber que alguns Sonserinos, adoram zoar com você.” Disse simples tentando não fazer pouco caso diante da crença da menina. “Pansy… como… porque você se importou?” A voz calma de Luna soou confusa.


“Doce Lovegood…” Parkinson tinha a voz arrastada e caminhava agora para mais perto da Corvina, deixando a mochila para trás no chão, carregando os pertences em uma mão e tragando seu cigarro na outra. “... tão inocente…” Deixou que a fumaça saísse de seus pulmões próximo ao rosto da loira, no entanto ela não se incomodou. “... um anjo puro, meu anjo.” As bocas estavam a milímetros e a proximidade parecia apropriada para ambas.


Come from way above

(Vindo lá de cima)

To bring me love

(Para me trazer amor)


Pansy tocou nos ombros gélidos de Luna e desceu a mão até chegar em seus pulsos. A pele pálida da loira queimou e se arrepiou como nem o vento ousara fazer antes.  Os olhos azuis desconcertados admiravam os azuis sagazes.


“Não quero ser prejudicada academicamente pelos atos estúpidos dos meus companheiros de casa.” A morena desconversou colocando os pertencem de Luna em sua mão e se surpreendendo com a reação a seguir.


“Achei que vocês serpentes mentiam melhor.” A loira junta seus lábios de forma calma e breve. Sorrindo ela encarou o olhar confuso da morena. “Wrackspurts, sua cabeça está cheia deles.” Pela primeira vez Luna pode escutar o som de uma risada contagiante e verdadeira vindo de Pansy Parkinson.


“Você quebra qualquer máscara de indiferença que eu tenha.” Ela puxa novamente a loira pela cintura. “Meu anjo.” Após o sussurro ela sela a pouca distância entre as bocas. Pedindo passagem com a língua , invadindo, explorando, cada pedaço e novo sabor encontrado. Assim que o maldito ar se fez necessário, a morena finaliza o beijo recebendo um selinho e uma mordida em seus lábios.


“Eu me importo.” Piscando, Pansy pegou os pertences de Luna do chão que não perceberam ter deixado cair e se afastou.


Pegando o maço de cigarros do bolso de seu moletom e acendendo-o com um singelo sorriso em seu rosto. Deixando para trás uma corvina ainda mais sonhadora do que o costume.


Observando a morena partir o ar gélido começou a incomodá-la. Longe do toque da toque da Sonserina, sua única certeza era que congelaria.


Ela precisava sentir novamente o calor que emanava da morena.


(...)


Her eyes

(Os olhos dela)


Ainda com os olhos fechados ela sentia sua cabeça latejar. Tentou se esticar na cama como de costume mas um corpo a atrapalhava. Focalizando seus sentidos no seu olfato ela inalou todo perfume que preenchia o ar. Assim que soltou o ar ela escutou uma risada  doce e angelical.


“Passaram-se sete anos após nossa formatura e você ainda acorda surpresa quando dormimos juntas.” A morena abriu os olhos e pode admirar a beleza encantadora que pertence a dona da voz sonhadora. Luna sorria para ela, os cotovelos apoiados na cama e o rosto sob uma das mãos, a outra estava agora no rosto de Pansy, brincando com a franja que caía sob seus olhos por estar precisando ser cortada.


“É porque você sempre pode perceber a loucura que cometeu e ir embora.” Parkinson declarou e Luna gargalhou. Ambas se admiraram e a morena encurtou a pouca distância e deu um selinho na loira. Ganhando mais um dos espetaculares sorrisos de Luna. “Bom dia.” Saudou-a. “Dia.” Luna respondeu. “Não foi para a redação hoje?” A morena aguarda pela resposta enquanto puxava Luna para voltar a se deitar com ela. O toque da pele exposta e gélida da loira a arrepiou. Ainda estavam despidas, no entanto isso não era mais cômodo. “Não hoje não. Tirei o dia para ficar com você. Amanhã você viaja para cobrir um jogo e bom…” Luna hesitou ao terminar sua frase e a morena levantou um pouco o corpo, podendo agora encarar novamente os sempre tão cristalinos azuis e angelicais olhos da loira.


No entanto surpreendeu com o olhar desejoso. A expressão nada Santa. Poucas vezes havia visto aquele olhar direcionado a si. Mas todas elas quando estavam entregues. “Amanhã eu tenho jogo e…? Continue.” Ela sussurrou no ouvido de Luna. Em seguida destruiu beijos por seu pescoço, ganhando um ronronar sedutor.


“Bom…” Encaixando as pernas nas da morena, Luna inverteu suas posições. “ preciso lhe dar lembranças atuais nas quais você possa se lembrar.” Uma mordida nos lábios e um rebolado insinuado. Esse foi o seu limite.



She's on the dark side

(Ela está no lado escuro)


Pansy beijou-a com volúpia. Os dedos se perdendo no emaranhado loiro. As mãos de Luna percorrendo seu corpo.


Ela estava perdida. Sentia como se estivesse em total escuridão apenas as duas, perdidas na escuridão de quatro paredes entregues ao desejo, prazer, completamente envolvidas na luxúria.


“Não é um jogo importante, eu posso ficar.” Pansy declarou totalmente ofegante. Sua voz falhou, raciocinar ficava cada vez mais difícil com os lábios de Luna percorrendo seu corpo. “Não seja boba. É trabalho, não mande ninguém no departamento ir fazer o que você domina.” A loira respondeu com a voz abafada pelo corpo da mulher embaixo de si.


“Agora cale a boca e vamos nos divertir.” Ela levantou o rosto, sorrindo maliciosamente, sua íris escurecida pelo desejo. “Vire-se.”


Se recusando a obedecê-la, a Sonserina a puxou e tomou seus lábios novamente. Brincando com sua língua, explorando a boca da outra.  Agora correndo seus lábios em toda a curva do pescoço de Luna e mordiscando cada pedaço de pele macia, marcando-a. Traçando um caminho até seu ouvido. Todo o corpo da mulher retesou ao sentir a aproximação do boca de Pansy em seu ouvido. Sentindo seu corpo amolecer assim que o som rouco e baixo atingiu seus ouvidos. “Gosto quando você fica abusada assim, Lovegood.” O seu sobrenome sendo pronunciado pela morena nunca pareceu tão certo como agora. Lembrando-a de que ela deveria estar no controle.


Neutralize

(Neutraliza)


Com muito esforço, Luna convenceu seu corpo a ir contra os estímulos da morena. “Então obedeça.” Ela suspendeu os braços da outra contra a cama e segurou firmemente pelos pulsos, a outra mão agarrando no quadril delineado, pegando impulso e virando-o. “Eu mandei você se virar, Parkinson.” Com pouca força a Corvina estapeou-a em sua bunda, tirando de Pansy um gemido longo e gostoso. Levando as mãos até os cabelos negros e curtos, prendendo-os entre os dedos e avançando com necessidade, fome e desejo. Chupões e mordidas marcavam e maltratavam a morena, a excitação junto às carícias de Luna a estava enlouquecendo. Ela levantou um pouco o corpo buscando contato com a intimidade da mulher em cima de si. Levantando um pouco o quadril e rebolando para sua parceira.


Luna aproveitou o movimento da morena e desceu suas mãos, uma de encontro ao seio esquerdo de Pansy e a outra até sua boceta. Massageou o seio arrancando gemidos mais altos de Pansy, assim que sua outra mão atingiu o ponto pulsante desejado, fora a sua vez de gemer ao sentir o local totalmente molhado a seu mérito. Mordeu as costas da mulher em excitação. Juntou ainda mais sua intimidade ao quadril inquieto da morena e começou a estimular seu clitóris no ritmo que ela ditava.


A Sonserina tinha os olhos fechados e a boca entreaberta. Dizia palavras desconexas a cada vez que perdia o controle de sua excitação. Sentia os movimentos de Luna precisos. Choramingou quando sentiu ambas as mãos da loira abandonando seus pontos sensíveis.


Soltou um gritinho agudo quando sentir a língua de Luna a invadir com força. Sugando-a e circulando dentro de si. “Luna…” O ar saída cada vez mais falho de si. As palavras faziam cada vez menos sentido e o sincronismo que Luna utilizava, intercalando seus dedos e língua, entrando e saindo dentro de si, a desestabilizava. Ela estava perto de seu limite, sua pernas começaram a formigar, a pressão em seu ventre aumentando, suas paredes se apertando. Libertou-se após a leve mordida que a loira deu em seu clitóris encarregando-se de sugar toda a sua excitação.


Every man in sight

(Cada homem a vista)


Tomando fôlego e virando para poder olhar para Luna ela a observou engatinhar até ter seu rosto de frente para o seu. “Uma boa lembrança, não?!” A loira perguntou antes de tomar os lábios de sua namorada, fazendo-a provar seu próprio sabor.


“Merlin… uma lembrança maravilhosa.” Respondeu entre o beijo, prendendo o lábio inferior entre seus dentes e depois sugando-os. “O nome é Luna e não Merlin…” A loira provocou em meio ao gemido. Pansy sorriu, um sorriso debochado e perigoso. “Tão atrevida.” Agora foi a vez de Pansy a virar na cama colocando o corpo delicado embaixo de si. “Mas eu preciso me lembrar de você gemendo o meu nome e se contorcendo embaixo de mim.” A morena sussurrou próximo ao ouvido da loira e traçou caminho para os seios já descobertos da noite anterior.



Love you, love you, love you …

(Amo você, amo você, amo você…)


Prendeu um dos mamilos com o dente e os pressionou com a força necessária apenas para arrancar um gemido tortuoso de prazer e seu nome escapando dos lábios de Luna. Apertou a bunda da loira e mudou as carícias para o outro seio. As mãos deslizando e explorando cada pedaço do corpo esbelto e delicado. Abandonou os seios rígidos e traçou um caminho lento até o umbigo, lambendo toda a extensão.


Continuou o percurso acompanhada da linda melodia que eram os sons que Luna emitia.


You are my angel

(Você é meu anjo)


A pele da loira queimava a cada toque da outra mulher ali. Ofegou quando a morena continuou descendo. Ela queimava em ansiedade pelo toque em seu lugar pulsante. A língua de Pansy deslizou por entre suas coxas, suas mãos apertando sua bunda e enfim sua boca chegando aonde tanto desejava. Lambeu o clitóris da loira com lentidão, enquanto seu dedos escorregaram para dentro da mesma que já estava molhada em espera.


Come from way above

(Vindo lá de cima)


Lovegood estava tão desesperada em sentir mais da morena que levou sua mão até o topo da cabeça, empurrando-a lentamente até seu centro. Podia sentir o sorriso de Pansy contra si. Era sempre assim, ela perdia o senso do comum quando Parkinson a tocava. O céu era o seu limite quando desfrutava de suas carícias. As investidas da língua de Pansy ficavam cada vez mais precisas e um leve formigar começa a tomar conta do seu corpo. Quase atingindo o ápice, a morena abandonou suas pernas e tomou-lhe a boca ferozmente, enquanto dois de seus dedos a penetravam e o polegar a estimulava. Quanto mais rápido Pansy ia mais ela se perdia. “Abra os olhos anjo.” Ela obedeceu encarando o azul flamejante do olhar de sua amante. “Venha pra mim Luny.”


“Pam…” Luna gritou seu nome enquanto gozava sob os dedos. Observou Pansy levar os próprios dedos a boca e chupa-os. “Sempre tão doce.” Sorrindo, Luna a beijou, e ambas apreciam um beijo calmo, carregado de amor, e companheirismo pelos muitos anos como parceiras, amigas e amantes.


(...)


Love you, love you, love you ...

(Amo você, amo você, amo você…)



Notas Finais


O link do desafio da @Catnip-Potter:

https://spiritfanfics.com/historia/actus-ulciscor-10815524

O link do desafio da Mozão @PowerGirl00:

https://spiritfanfics.com/historia/angel-10835888

Estão maravilhosas leiam. 💙💙💙😍


E então, contém... O que acharam?


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