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História Silver Red - Capítulo 01


Escrita por: jikookings

Notas do Autor


Voltei <3
Não vou falar muito aqui não, já falei o necessário no capítulo anterior.
Então, sem mais: Boa leitura!

(desculpem qualquer erro)

Capítulo 2 - Capítulo 01


Terça-feira (26 de setembro de 2100);

Era mais um dia de treino pesado e trabalho árduo para os dois irmãos sangue-novos. Estavam isolados no campinho já tão conhecido por ambos, colocando em prática tudo que conheceram sobre seus poderes nesses últimos anos, com o auxílio do melhor amigo ー e agora namorado ー do Jung mais novo. Apesar de ser um vermelho comum, Park Jimin ajudava ambos com o que fosse preciso, acabando por aprender um pouco sobre batalhas e como se defender em meio aos treinos.

Como estavam em meio a guerra, as empresas pararam de funcionar para manter a segurança do local, sendo assim todos os trabalhadores estavam liberados de seus afazeres diários. Por isso, os três homens tinham mais tempo para praticar, mesmo que arriscando as próprias vidas estando ao céu aberto.

Jeongguk se transportava de um lado para o outro, de um bairro ao outro, chegando a alcançar a distância de uma cidade a outra. É algo completamente novo e extremamente trabalhoso, mas após anos praticando, finalmente conseguiu. Seu namorado orgulhava-se muito de sua conquista, era óbvio o quanto o mais novo estava se esforçando para atingir um nível maior de conhecimento e aprendizado nos próprios poderes.

Ele sempre foi assim, sempre se esforçou muito em tudo que fazia para conseguir aprender cada vez mais. Por isso era conhecido como um vermelho dourado; por fazer tudo com extrema eficiência e facilidade. Seus patrões elogiavam-no por seus trabalhos perfeitos e sua competência profissional. Era um garoto de se admirar, ainda mais na sua idade.

Ter dezoito anos, estudar e trabalhar ー além de treinar os poderes que ninguém sabia que existia em si ー durante a guerra de vermelhos e prateados não era para qualquer um. Mesmo assim, ele se manteve forte e quase inabalável. Em sua mente, era preciso permanecer com um sorriso no rosto e o corpo preparado para qualquer situação inusitada, pois não era somente sua vida que estava em jogo, mas a de sua família e seu amado.

Por mais que todos lhe digam que é necessário por suas mágoas para fora, ele prefere mantê-las guardadas no fundo do coração, para não afetar ninguém com sua fraqueza. Pois se tem uma coisa que Jeongguk odeia fazer, é se mostrar fraco e vulnerável para os outros. Apenas seu irmão e namorado poderiam ver esse seu lado, e ninguém mais. Então ele engolia o choro e treinava mais e mais, até que beirasse a perfeição.  

Hoseok, por sua vez, era mais aberto. Ele chora na frente dos pais sem receio algum, e mostra-se alguém raivoso quando as coisas passam do limite predeterminado. Muitos diziam que ele é quase que transparente, pois conseguem ver suas preocupações estampadas em seus olhos. Mas se eles soubessem a verdade… veriam que ele é um mentiroso de primeira. O sorrio elegante em seus lábios não era nada mais que um disfarce de sua dor interna, que a cada dia crescia mais. Suas palavras animadas e motivadoras funcionavam para todos, menos para ele mesmo.

O irmão mais velho sempre teve essa pose de alguém calmo e centrado, mas ninguém sabia que ele escondia seu nervosismo e ansiedade muito bem. Assim como Jeongguk, ele não queria entregar o que sentia e desmoronar na frente dos que mais precisam de sua estabilidade. Ele pode até parecer calmo, mas por dentro ele, com certeza, não é.

Desde que descobriu ser um sangue-novo, calmo é tudo que ele não vem sendo. É um estresse atrás do outro, tanto por não ter sido recrutado e salvo pelo grupo rebelde, quanto por ter novos poderes que não sabia nem como utilizar. Mesmo depois de anos e anos praticando, nunca mais conseguiu mostrar aquela luz forte de seu interior, e isso era tão frustrante.

Seu irmão havia descoberto as maneiras de se teletransportar, até mesmo descobriu ter um poder a mais: o de telepatia. Antes ele não sabia o que aquelas vozes eram, mas com o passar do tempo ー e descobrindo-se um sangue-novo ー percebeu que aquelas vozes não eram nada mais, nada menos, que um de seus poderes. Ao dar-se conta disso, passou a treinar por horas e horas, chegando sim à perfeição ー mesmo que ela, teoricamente, não exista. Ele aprendeu como manejar e lidar com seus dotes, enquanto Hoseok continuava perdido dentro de si mesmo.

E exatamente por isso que ele via-se completamente frustrado ao fim do dia. Ainda não sabia o que aquela luz significava, como aquilo acontecia ou o porquê de sair de dentro de si. Não fazia ideia de como fazê-lo novamente. Jimin disse-lhe uma vez que a luz poderia ter sido resultado de sua ira em relação ao descobrimento do novo relacionamento de sua mãe, e, por um tempo, ele acreditou nisso.

Mas então começou a questionar-se. Porque não estou conseguindo fazer aquilo novamente? Já fiquei com raiva várias vezes após aquele incidente e nada encadeou aquela luminosidade cegante. Será que… tem algo de errado comigo? Meu poder se foi, talvez? Era o que pensava.

A questão era que seu maior poder era descarregar a energia das casas e transformá-la em sua aura interna, que libertava-se de alguma forma em momentos intensos, seja de raiva ou tristeza ー nem ele sabe ao certo.

A cada dia era uma nova frustração ao ver seu irmão progredir e a si mesmo regredir. E então ele deitava-se na cama de casal, ocupada pelos dois irmãos, e chorava até finalmente adormecer, pensando em quando conseguiria libertar sua luz novamente.

Ele sentia-a crescendo em si quando se enraivecia ou entristecia. Ele sentia tudo, desde os pequenos flashes de luz, até um holofote nascendo em si e aumentando a intensidade. Mas não conseguia colocá-la para fora. E ele só queria saber porque. Porque não conseguia fazer aquilo novamente?

Em meio aos treinos puxados, em mais uma tarde frustrante para si, pegou-se olhando para um bichinho arrastando-se pelo campinho abandonado. Não era raro ver animais passeando pelo local, pelo simples fato de ser completamente isolado da civilização. Estava tão frustrado e decepcionado consigo mesmo que mal percebeu estar encarando o animal com intensidade.

A raiva e tristeza crescia dentro de si mesmo enquanto encarava o bichano. Raiva de si, de suas falhas e de suas regressões em relação ao próprio poder. Como poderia não conhecer os próprios dotes? Não conseguir maneá-los? Como poderia ser tão inútil a esse ponto? Resmungava mentalmente, perdido em sua própria fúria. Novamente, ele sentia sua luz crescendo em seu âmago, mas nada fazia, pois simplesmente não conseguia. Inútil! Perdedor! Fracassado!

As vozes continuavam em sua mente, atrapalhando-o e enganando-o. Foi encarando o bicho arrastando-se pelo gramado e ouvindo seus demônios internos que uma explosão deu-se pelo local. À princípio, os três pensaram que o exército prateado havia chego no campo e pego no flagra os sangue-novos praticando seus poderes. Mas não.

Uma pequena poça de sangue fez-se ao redor do pequeno bichinho ー agora morto ー, fazendo com que a atenção de todos voltasse a ele. Hoseok encarou o animal, sentindo o gosto amargo de bile em sua garganta ー maldita fobia de sangue! ー levantando-se da calçada que estava sentado e caminhando para mais perto. Foi aí que descobriram de onde o estrondo veio.

O animal explodiu.

ー Hoseok-hyung… ー Jimin murmurou embasbacado com a cena. ー Você…?

ー Eu não sei! ー Respondeu, tão surpreso quanto o casal. ー E-Eu só estava o-olhando para o nada quando-

ー Tente fazer novo! ー Foi o que Jeongguk disse, ignorando a confusão. ー Faça novamente, hyung, eu sei que consegue. Concentre-se em algum lugar, alguma coisa. Tente.

E então ele tentou. Encarou uma latinha de refrigerante jogada do outro lado da rua e concentrou-se integralmente naquele pedaço de metal, tentando explodi-lo com a mente. Mas falhou. Novamente. Tentou mais uma vez, franzindo o cenho e semicerrando os olhos marejados. Ele precisava conseguir.

Mas falhou de novo.

As lágrimas já desciam por seus olhos quando bufou alto, decepcionado consigo mesmo, ouvindo o casal suspirar cansados. Inútil! Fracassado! Inútil! Inútil! Inútil! Sua mente gritava, as lágrimas caíam demasiadamente de seus olhos junto a lamúrias dolorosas. Como pode não conhecer os próprios poderes?

Os soluços já saíam livremente dos lábios molhados pelo líquido salgado e transparente que escorria pelas bochechas avermelhadas. A frustração já se juntava a decepção, e a vontade de desistir também chegava aos poucos. O campinho girava em sua volta à medida que sua luz interior aumentava com tamanha fúria que sentia por si mesmo, tudo girava e não fazia sentido.

ー Hyung!

Ouviu um grito alto e então uma dezena de explosões, uma atrás da outra, uma mais forte que a outra. A luz da rua caía a cada novo estrondo alto, assustando as três figuras no campo. Quando tudo escureceu e somente a luz do luar iluminava o campinho, eles se entreolharam. Hoseok ainda tinha o rosto úmido de lágrimas, mas a boca estava aberta pela surpresa; assim como Jeongguk e Jimin também estavam.

Um arfar escapou de sua garganta quando sentiu-se mais leve. Não havia mais a luz em seu interior, ela havia sido libertada. Não da maneira que eles esperavam, mas a partir das explosões.

Eles encararam a rua deserta em meio a escuridão, com os olhos arregalados e as respirações ofegantes. Hoseok havia explodido todos os postes de luz do local, deixando-os no completo breu da noite. A energia havia sido sugada e então libertada de uma só vez, acarretando ao estrondo e queda de energia.

ー Você conseguiu, hyung! ー Seu irmão disse animado, abraçando-o feliz e orgulhoso de si.

Ainda assustado e surpreso com o próprio dote, abraçou o irmão mais novo, totalmente inerte aquela situação. Então seu poder é de explodir as coisas? Perguntou-se internamente. Esperava, do fundo do coração, que sim. Queria poder encontrar, conhecer e aprender o seu poder o mais rápido possível.

Sorriu fraco ao dar-se por vencido. Ele havia encontrado seu poder, finalmente.

ー E-Eu consegui…

Foi a primeira vez em anos que sorriu sincero.

[...]

ー Hyung, eu trouxe dez objetos para treinar as suas explosões. ー Jimin disse, descarregando a mochila de suas costas. ー Uma latinha de metal, uma garrafa de vidro, um bastão de madeira, esse pedaço de ferro e esse copo de plástico. ー Continou. Tirou um por um, até estar todos posicionados em frente ao mais velho. Caminhou para mais longe, cerca de um metro de distância de Hoseok, e continuou a posicionar mais cinco objetos. ー Uma pasta de dentes, um recipiente com álcool, um pneu cheio, um bichinho morto - desculpa bichinho - e esse negócio que eu peguei emprestado de uma aula de biologia. Ah, e uma lâmpada! ー Terminou. Sorriu largo, deixando que os olhos se fechassem em pequenos e adoráveis risquinhos, arrancando um sorriso apaixonado de seu namorado.

ー Jiminie-hyung, você sabe que não pode sair roubando as coisas para nossos treinos. ー Alertou o mais novo, que aproximou-se do namorado ao ouvir um resmungo chateado do mesmo. Beijou-lhe nos lábios superficialmente, arrancando-lhe um sorrisinho. ー Eu entendo porque faz isso, e nós dois agradecemos por nos ajudar, mas… isso é perigoso. Não quero que seja pego e levado até o rei, hyung. ー Admitiu, mordendo os lábios em nervosismo. Seu irmão mais velho apenas observava de longe, sabia que o irmãozinho se preocupava, e muito, com o namorado e sua segurança. ー Promete que não vai mais fazer isso.

ー Aigoo, Jeonggukie! Eu só quero ajudar. ー Murmurou, recebendo outro beijo estalado nos lábios. Estapeou o peito do mais alto, olhando para o chão devido a vergonha. Jimin sempre se constrangeu com as demonstrações de carinho em público, mesmo que só esteja ele, seu namorado e cunhado no local.

ー Promete, hyung.ー Pediu em um sussurro, selando os lábios rechonchudos novamente.

ー Eu prometo, Jeonggukie. ー Respondeu, escondendo o rosto corado no pescoço do namorado, que sorriu contente, beijando a bochecha avermelhada do mesmo. ー Eu te amo. ー Sussurrou, para que seu cunhado não ouvisse.

Hoseok já estava mais longe, não ouvia e nem se importava em prestar atenção na cena melosa do casal. Revirava os olhos, tentando concentrar-se em sua aura e poder, tentando fazer com que sua luz interior crescesse e explodisse um dos objetos em sua frente. Precisava treinar urgentemente; muito mais que seu irmão, que já estava craque em seus dotes.

ー Eu também te amo, hyung. ー Sussurrou de volta, sorrindo bobo. Jeongguk nunca pensou que estaria apaixonado pelo seu melhor amigo de infância e, muito menos, que o sentimento seria recíproco. Mas lá estavam eles, trocando juras de amor em meio ao campinho abandonado, enquanto seu irmão mais velho tentava a todo custo explodir qualquer coisa que visse pela frente. Tão romântico. ー Eu te amo muito mesm-AH!

Uma explosão alta foi ouvida pelo local, assustando o casal que estava perdido no próprio mundinho do amor. Com o estrondo, ambos se separaram assustados, gritando e com os olhos arregalados, enquanto encaravam os mais velho dos três com os olhos furiosos. Hoseok encarou-lhes envergonhado, colocando as mãos atrás do corpo e sorrindo amarelo.

ー Hum... desculpa?

 

Após o pequeno incidente com a lâmpada roubada, os três voltaram a realidade. O casal saiu de sua bolha amorosa e foram direto ajudar o mais velho com os treinos. Jeongguk aproveitava dos objetos para movê-los mentalmente de um lado pro outro, até que Hoseok explodisse-o de uma vez.

Demorou até que ele pegasse o jeito com o poder, mas conseguiu depois de muitas horas de prática. Jimin também ajudou-lhe no que podia, tentando distraí-lo e acalmá-lo, para que ele se concentrasse melhor em sua presa e a atacasse com suas presas. Pode ter custado horas sem descanso, mas no fim da noite, foi um completo sucesso.

Hoseok já conseguia manejar seu poder e conhecia-o melhor do que antes. Não sabia seu nome, mas sabia que tinha algo a ver com sua luz interior e isso já animava-o mais. Soube como lidar com sua frustração e raiva bem, afinal, suas emoções e sentimentos que mexiam com sua mente, e sua mente mexia com seu poder.

Dois meses depois já estava praticamente apto a uma pequena luta. Sabia como manear seus poderes e controlar suas emoções perfeitamente. O que antes demorava quase uma hora para acontecer, agora acontece em questões de segundos. Não era mais preciso a auto-depreciação para que conseguisse explodir um objeto ou animal; bastava ter autocontrole.

Jeongguk já estava quase um profissional no próprio poder. Ia pra lá e pra cá com o teletransporte, buscava as coisas com a mente e sorria orgulhoso a cada nova conquista. Nunca iria se esquecer de quando teletransportou-se, junto com Jimin, ao quarto vazio de sua casa e beijou-lhe fervorosamente, até que estivessem ambos nus e necessitados por mais calor. Ele ouvia os pensamentos do mais velho, pedindo para que ele fosse logo, que deixasse de enrolar tanto, quando pegou um pacote de camisinha rapidamente, apenas com a mente, enquanto masturbava seu amado com maestria. Jimin, naquele dia, não sabia se ria ou se agradecia pelo poder do namorado.

Durante aqueles sessenta dias, não houve um dia de folga. Treinavam todos os dias, até que anoitecesse. Aperfeiçoavam cada poder, explodiam objetos, moviam-os e treinavam o conhecimento de mentes. Faziam tudo juntos, ajudavam-se e apoiavam-se sempre. Mesmo Jimin sendo um vermelho comum, continuava ao lado dos dois irmãos, até que ambos estivessem completamente certos e confiantes em seus dotes.

Também demorou para que as inseguranças saíssem dos corpos de ambos, mas aconteceu ー cinco meses após aquele dia. A guerra crescia e não tinha um sinal de quando acabaria. Vermelhos morriam a cada segundo enquanto os prateados morriam a cada hora, sendo alguns curados por curandeiros e outros praticamente imortais por conta dos poderes.

A guerra também chegava cada vez mais perto de LakeVille, amedrontando todos os moradores da região. Não havia como escapar ou fugir, eram todos muito pobres para conseguir outro canto para se esconder. A família Jung era uma das famílias que não saíam mais de casa, ficavam trancados nos cômodos o dia e a noite inteira. Os filhos mais novos apenas saíam pelo teletransporte de Jeongguk e quando todos estavam ocupados ou distraídos demais para notar a saída dos mesmos.

Passavam primeiro na casa de Jimin, pegava-o e então se teletransportavam para o campinho velho, já cheio de buracos devido às explosões, e sem luz alguma no terreno durante a noite.

Jeongguk e Hoseok tentavam a todo custo acalmar os pais e a irmã mais velha, mesmo estando tão assustados quanto eles. Essa era a personalidade de ambos dentro de casa: escondiam os próprios medos para cuidar da família que amam e apreciam tanto. O senhor Jung poderia não ser o pai biológico, mas amavam-no como se o fosse, afinal foi ele que os criou desde que nasceram. A mãe poderia ter traído a todos, mas continuava ali, cuidando e amando-os. A irmã mais velha poderia dar trabalho e se intrometer em todo assunto que tinham, mas não seriam nada sem seus conselhos sábios e amorosos.

Ali dentro eram um por todos e todos por um.

Não importa se estavam com medo, se doía saber que poderiam perder um ao outro a qualquer instante; eram uma família, deveriam cuidar e amar um ao outro até o último suspiro. E assim o fariam. Escondiam o medo, a tristeza e o receio, mostrando apenas o amor e gratidão por cada um deles.

Eram por eles que treinavam incansavelmente. Para salvá-los dessa luta cruel, para continuarem juntos e sobreviverem juntos.

Podiam estar cansados, morrendo de sede e fome, naquele campo isolado; mas estavam daquele jeito por um bom motivo. Por sua família. Por quem eles amam e que os amam. Estavam ali para protegê-los de todos, até de si mesmos.

Por isso que, quando a guerra chegou em LakeVille, levando alguns vermelhos à morte, Jeongguk e Hoseok não pensaram duas vezes antes de deixar uma carta à família e sair de suas casas, juntando-se a maldita guerra; dando seu sangue, suor e lágrimas para defendê-los e ajudá-los a todo custo.


 

“Mamãe, Papai, Noona…

Eu e Jeonggukie queremos nos desculpar por isso. Não quisemos, em momento algum, esconder algo de vocês, mas foi preciso para o bem de vocês. Como vocês já devem saber a esse ponto, nós fugimos de casa.

Não pensem que não somos gratos por tudo que nos fizeram, pois somos e é por isso que estamos aqui, seguindo a Guarda Escarlate e ajudando-os às espreitas, quando ninguém está de olho. Prometemos nos cuidar e voltar sãos e salvos.

Não se preocupem, por favor. Não queremos que chorem ou se desesperem, iremos ficar bem. Praticamos muito durante quase quatro anos os nossos poderes ー e sim… nós somos sangue-novos ー e temos certeza que uma ajudinha a mais seria bem-vinda por LakeVille.

Iremos voltar do mesmo jeito que saímos de casa: saudáveis e seguros.

Faremos nosso melhor para chegarmos cedo em casa, mas não nos esperem por alguns dias. Estaremos lutando pelos vermelhos e sangue-novos, traremos o direito que todos nós merecemos como seres humanos.

Obrigada por tudo.

Nós amamos vocês.

Hoseok & Jeongguk.

 

P.S.: Por favor entreguem isso ao Jiminie quando puderem. E Jiminie, se estiver lendo… espere por mim. Voltarei logo. Eu te amo, meu amor.

(30 de maio de 2101)”


 

Deveriam protegê-los até o fim. E se isso significava deixá-los por um período indeterminado, o fariam com muito medo.

Estavam sozinhos, mas prontos para a guerra.


Notas Finais


E aí, o que acharam? Comentários são sempre bem-vindos.
Sobre os poderes do Hoseok, está esclarecido? Ele não tem o poder da eletricidade, e sim de destruir as coisas com sua aura. Tanto que ele brilha, ele tem sua luz interior saindo de si quando está poderoso.

Espero que tenham gostado <3


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