História Simplesmente acontece

Sinopse:
Na minha opinião, todo mundo tem seu milagre.
Por exemplo, muito provavelmente eu nunca vou ser atingida por um raio, nem ganhar um prêmio Nobel, nem ter um câncer terminal de ouvido. Mas, se você levar em conta todos os eventos improváveis, é possível que pelo menos um deles vá acontecer a cada um de nós. Eu poderia ter presenciado uma chuva de sapos. Poderia ter me casado com o príncipe da Inglaterra ou sobrevivido meses à deriva no mar. Mas meu milagre foi o seguinte:
De todos os carros, de todas as pessoas em toda a cidade de São Paulo, eu fui atropelada justamente por Luan Santana.
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Ele é um cantor famoso, cheio de fãs histéricas por onde ele passa, com uma vida agitada e louca
Ela uma jovem, recém-formada que tem o azar (ou seria sorte) de ser atropelada pelo cantor mais famoso (e lindo e gostoso) do Brasil...
O que acontece quando dois mundos totalmente diferentes se colidem de maneira tão inesperada?

~*~
"Se eu não tivesse atravessado àquela hora no sinal vermelho"

Parei de andar e olhei para o lado e me senti como num filme onde tudo congelava, e tudo o que se via, em câmera lenta, era o carro vindo em sua direção; foi tudo tão rápido que eu não tive reação nenhuma a não ser arregalar os olhos e prender a respiração.

"Se eu não tivesse discutido na calçada com aquele cara louco"

— Você me atropelou!
— Quase! Ainda bem que não foi nada, você está...
— Quase? – Que filho da puta, eu tinha caído de bunda no chão, e ele diz quase? - Você estava a o que? Duzentos por hora? Tá pensando que as ruas de São Paulo é o autódromo de interlagos?
— Deixa eu te levar a um médico, eu pag...
— Eu não quero dinheiro nenhum de playboyzinho metido a besta.

"Eu não teria te encontrado"

— É ele!
— Quê amiga?
— É ele, o idiota que me atropelou. Aquele babaca com o bonezinho de lado, eu te disse, de bonezinho e óculos escuro, é ele!
— Amiga você tem certeza que é ele que te atropelou?
— Tenho Julia, é ele, é ele!
— Amiga, não pode ser ele.
— Vamos voltar, eu preciso pegar meu celular, aquele idiota não vai levar meu celular embora.
Ela colocou a mão no meu ombro e eu a olhei, respirando profundamente.
— Amiga, você sabe quem é aquele cara?
— Hãn? – Olhei para ela e franzi o cenho. Como assim quem ele era? Era só o idiota que me atropelara e acabara com meu dia. – Aquele é o idiota que acabou com meu dia!
Ela suspirou e depois sorriu.
— Aquele “idiota”... é o Luan Santana.

"Eu não teria me apaixonado..."

Ele se aproximou mais, aos pouquinhos e quando eu ia dizer “Luan”, os lábios dele colaram-se nos meus, me pegando totalmente de surpresa, e então ele me beijou impetuosamente, me pressionando contra a porta daquele quartinho escuro, e me fazendo perder o folego e, principalmente, perder completamente o juízo. Eu estava louca, só podia, meu Deus, eu tinha perdido totalmente o juízo, mas quer saber... que se foda.
Eu envolvi os braços ao redor do pescoço dele e o beijei, intensamente.

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Essa história não tem nada a ver com o livro/filme Cidades de papel, apenas quis brincar com a sinopse do livro;
Essa história é totalmente fictícia, qualquer aproximação da realidade é mera coincidência.