1. Spirit Fanfics >
  2. Simplesmente acontece (Malec) >
  3. O monstro esta ao lado.

História Simplesmente acontece (Malec) - O monstro esta ao lado.


Escrita por: MeniinaLuua

Notas do Autor


Hello Sweets 😍❤
Aqui estamos de volta.
Nem queria pedir desculpa pelo atraso dos capítulos... Mas, me desculpem 😭😭😭😭
Amo vcs ❤😍


Ahhhhhh e queria agradecer pelos 308 favoritos... Vcs são meus Sweets ❤😍❤😍❤😍
Obg por vcs existem❤

Capítulo 33 - O monstro esta ao lado.


     Na Manhã Seguinte

Toda a universidade estava comentando sobre o acontecido da noite anterior, em anos, aquela foi a primeira vez que aquilo aconteceu. Jace estava furioso e tinha plena certeza de que, mataria quem havia tentando fazer aquilo com a Clary.

- Aonde você estava? - Perguntou Simon ao ver Izzy adentrar a biblioteca.

- Estava no quarto. - Respondeu ela.

- E por que saiu de lá? - Perguntou Raphael. - Pedimos para você ficar no quarto.

- Calma rapazes.

- Você precisa tomar cuidado Isabelle. - Alertou Raphael.

- Eu sei... - A morena revira os olhos. - Eu estava no quarto, mas então, a mãe da Clary chegou com ela e dei privacidade para elas.

- Mãe da Clary? - Jace também adentrar a biblioteca e ao lado do loiro estavam Magnus e Alec.

- Sim. - Disse Izzy.

- Ela já chegou do hospital? - Jace se aproxima mais.

- Sim, acabou de chegar.

No quarto da Clary, uma ruiva de olhos verdes andava de um lado a outro. Enquanto a Clary estava deitada na cama, a jovem parecia abatida e cansada.

- Você não vai mais ficar aqui! - Disse a ruiva que andava de um lado a outro.

- Mãe, eu não posso abandonar a universidade... Mal comecei. - Clary tentava se defender.

- O que aconteceu ontem pode muito bem acontecer novamente, Clarissa!

- E se não acontecer? A senhora vai me tirar de perto dos meus amigos? Do Jace? - Os olhos da Clary se enchem de lágrimas.

- Clary. - A ruiva se aproxima da jovem. - Estou pensando em seu bem minha querida, se algo lhe acontecer, não sei o quê eu faria.

- Eu sei mãe. - Ela continua cabisbaixa.

Alguém bate a porta, Clary olha para a mãe e logo após para a porta. Ela fica trêmula novamente e sua mãe vai até a porta.

- Clary?! - Diz alguém do outro lado da porta.

- Jace! - Clary pula da cama e vai em direção ao loiro.

- Coff, Coff! - A ruiva dentro do quarto os fez separar.

- Jace... - Clary olha para o loiro e logo após para a ruiva. - Essa é Jocelyn Fray, minha mãe.

- Prazer. - Eles se cumprimentam.

- Você deve ser o famoso Jace Wayland. - Disse Jocelyn. - Ouvir falar bastante sobre vocês. - Ela olha mais a frente à porta. - E vocês são?

- A-ah... - Clary nota a presença de mais alguém aqui. - Mãe, esses são Alec Lightwood. Irmão adotivo do Jace, e esse é Magnus Bane... Meu amigo.

Os morenos assentem e se olhavam, eles vêem que Clary estava exausta. Jace adentrou o quarto da ruiva e a porta é fechada.

- Me explica novamente por que estamos andando atrás do Jace, durante toda a manhã. - Magnus se encosta na parede e ao lado dele o Alec.

- Pelo simples fato de que Jace tem o pavio curto, e ele pode matar o primeiro cara que se aproximar da Clary. - Disse Alec.

- E nós?

- Nós? - Alec o encara.

- Sim, estamos aqui perdendo o nosso tempo servindo de guarda costas para o Jace. Enquanto poderíamos está namorando no quarto. - Magnus se aproxima do Alec.

- O que vocês fazem aqui? - Luck aparece.

- Acabei de fazer essa mesma pergunta. - Murmurou Magnus.

- A mãe da Clary está aqui, e o Jace está lá dentro com elas. - Respondeu Alec.

- Vocês não podem ficar aqui. - Disse Luck.

- Já estamos de saída. - Magnus começou a andar. - Vamos Alexander.

- Já estou indo. - Os olhos azuis são revirados e passos são dados.

Luck da alguns passos até a porta do quarto da Clary e bate. Magnus e Alec continuaram a andar, após sair da ala feminina, eles dão de cara com o Sebastian que parecia está subindo aquelas escadas.

- Você não pode subir. - Disse Alec.

- E quem é você para me impedir? - Os rapazes se encaram.

- O Luck está lá em cima. - Disse Magnus. - Foi isso que ele quis dizer.

- Entendo... - Sebastian se afasta da escada. - Você tem notícias da Clary?

- Sim. - Alec passou pelo platinado. - Ela está muito bem, se recuperando do susto.

- Vocês já tem ideia ou noção de quem fez aquilo com ela? - Perguntou o platinado.

- Ainda não... Mas, estão tentando descobrir quem havia. - Disse Magnus.

- A Clary está sozinha? - Perguntou o platinado.

- Não. - Respondeu Alec. - Está com o Jace e a mãe da Clary.

- A-ah claro! O são Jace! - Sebastian da um passo em direção ao Alec.

- O que você quis dizer com isso? - Perguntou Alec.

- Assim como você, seu irmão é o salvador da pátria... sempre no lugar certo, na hora certa.

- Alexander, não dê ouvidos para ele. - Magnus entra na frente do Alec, impedido sua aproximação até o Sebastian.

- Qual é o lance de vocês dois? - Perguntou Sebastian.

- Alexander. - Sussurra Magnus. - Não.

- Essa é a segunda vez que o Lightwood, vem pra cima de mim... Para te defender Bane. - Sebastian estava provocando mais e mais.

- Você está mexendo com ele, com os irmãos dele. - Disse Magnus. - Você esperava que a reação dele fosse contrária?

- Sebastian?! - Valentin aparece. - Finalmente te encontrei cara.

- E eu estava perdido? - Ironizou o platinado.

- Sim, desde ontem a noite quando saiu para beber.

- Tá explicado essa atividade dele. - Disse Alec e Magnus concordou com a cabeça.

- Vamos. - Valentin puxa o braço do irmão. - Você precisa tomar um banho.

Sebastian encara o Alec uma última vez e dá uma piscadela para o Magnus, o asiático sente um arrepio por completo. E os irmãos Morgenstern vão embora.

- Que cara insuportável! - Exclamou Alec.

- Você não deve perder a cabeça por causa dele, Alexander.

- Falar é fácil. Você não joga no time com o Sebastian, ele me odeia.

- Ódio é uma palavra muito forte querido, você precisa relaxar. - Disse Magnus.


           Naquela Tarde


Gemidos abafados, corpos transmitindo desejo. Mãos pálidas apertavam as colchas da pequena cama no quarto, ao olhar para baixo, Alec ver que Magnus estava o satisfazendo da melhor forma possível. Após o pequeno desentendimento entre ele e o Sebastian, Magnus achou a melhor forma para fazer o rapaz relaxar.

- Está bom? - Perguntou Magnus.

- Uhrum... - Foi a única coisa que o Alec com seguiu dizer.

Alec revirava os olhos, seu corpo faiscava como se estivesse prestes a explodir. Cada sensação no seu corpo era nova a cada dia, a cada toque do Magnus, a cada aproximação dele. A cada olhar ou apenas saber que ele estava ali ao seu lado, Alec era o cara mais feliz do mundo, e ele tinha certeza de que Magnus sabia disso.

- Mag-nus! - Alec puxou os cabelos do asiático.

- Tem alguém aí?! - Perguntou alguém do lado de fora do quarto.

- A-ah que inferno! - Exclamou Magnus.

- Não para. - Sussurrou Alec e Magnus obedeceu voltando sua boca para a intimidade do maior.

- Alec?! - Bateram na porta novamente.

- É o Simon. - Magnus revirou os olhos.

- E o que esse momento tem haver com isso? - Perguntou Alec.

- Pode ser alguma coisa idiota que o Jace, esteja tentando fazer. - Disse Magnus limpando a boca.

- Pelo anjo! - Exclamou Alec levantando-se da cama.

- Eu abro. - Magnus foi até a porta enquanto Alec foi para o banheiro. - Olá, Simon.

- Posso entrar? - Perguntou Simon já adentrando o quarto.

- Se eu falar não, vai mudar algo? - Perguntou Magnus.

- Não mesmo. - Disse ele. - Aonde está o Alec?

- Aqui! - O rapaz vem saindo do banheiro abotoado suas calças.

- Atrapalhei algo? - Perguntou Simon.

- O que você quer? - Perguntou Alec. - E onde está Jace?

- Jace está no quarto. - Disse Simon. - O Jace por acaso sabe alguma arte marcial?

- Ele é faixa preta em Karatê e Jiu-jitsu. - Diz Alec - Por que?

- Sei que não deveria mas, tenho pequeno pena do cara que tentou fazer mal a Clary.

- O quê o Jace esta fazendo? - Perguntou Magnus.

- Até agora nada, mas talvez... futuramente, ele seja capaz de matar alguém.

- Eu vou falar com ele! - Alec pega uma camisa e sai do quarto.

- Tem certeza de que eu não atrapalhei nada? - Simon encara o Magnus.

- Lewis, me responda uma coisa... Por que diabos você não estava com o Raphael, se divertindo?

- Como assim? - Simon começa a tremer.

- Sei lá! Vocês gostam de ler, então que tal vocês formarem um clube do livro?

- Eu atrapalhei algo certo. - Simon começa a rir.

- Claro. - Magnus revira os olhos.

Na cafeteria do Campus, Izzy estava com o Raphael. O rapaz falavam algumas coisas, mas a morena estava distante encarando sua xícara de café, até que o pálido percebeu sua distração.

- Acho que vou abrir os braços e voar até a lua, o quê você acha Isabelle? - Disse Raphael.

- Uhrum... interessante. - Murmurou a morena.

- E talvez eu governe a terra, com o meu clã.

- Legal. - Disse ela novamente.

- Isabelle, você quer prestar atenção em mim ou no que eu falo? - Disse Raphael um pouco irritado.

- Você falou alguma coisa? - Ela finalmente o olha.

- Sim, a quase meia hora.

- Desculpa Raphael, é que... Estou preocupa com o Jace. - Disse a morena.

- Por causa da Clary? Do que aconteceu com a Clary. - Eu quis dizer.

- O Jace nunca gostou de ninguém assim antes, ele é louco pela Clary. Ele é capaz de fazer uma louca se encontrar quem fez isso com a Clary. - Izzy continua a entrega encarar a xícara.

- Você acha que será fácil? Encontrar quem fez isso com a Clary?

- Quando o Jace quer algo, ele é capaz de encontrar uma agulha no palheiro. - Disse Izzy ao final.

Já no quarto do Jace, o loiro estava fazendo abdominais e isso estava o deixando soado e seus músculos estavam rígidos.

- Em outras circunstâncias ou em outro momento da minha vida, acharia essa cena muito sexy. - Disse Alec olhando para o corpo do Jace. - Você quer parar?

- Por que? Está ficando excitado? - Brincou Jace.

- Você quando fica chateado ou com raiva fica muito sarcástico, sabia? - Alec revira os olhos. - Estou pedindo pra você parar com esse seu momento justiceiro. Você não vai fazer nada, em relação ao que aconteceu com a Clary. E se fizer, vai apenas piorar. Talvez até se prejudicando.

- Se fosse o Magnus, eu queria ver se você não estaria do mesmo modo. - Disse Jace, ofegante.

- Se fosse o Magnus, ele teria se defendido. - Murmurou o moreno.

- Eu ouvi isso direito? Alec, você está sendo machista? - Jace o encara com um sorriso de lado.

- Pelo anjo! É impossível conversar com você assim, você irônico só por Deus. - Alec levanta-se da cama.

- Pra onde você vai? - Perguntou o loiro.

- Pra o mais longe de você, antes que eu te mate! - Alec sai.

- Nossa... Que sensível. - Disse Jace para si mesmo e voltou para os seus abdominais.

Alec foi até seu quarto pegou seu celular e fones, colocou a música mais alta e começou a andar pelos corredores da universidade. Seus pensamentos estavam em torno da música que entrava em seus ouvidos, ele queria esquecer um pouco as pessoas que naquele lugar estavam.

- Alec! - Mas era impossível se as pessoas não o esqueciam.

Ao olhar para trás ele ver uma das únicas pessoas que ele não queria ver, nem pintada de ouro.

- Lydia. - Murmurou ele.

- Alec, você poderia me acompanhar até o quinto andar? Tenho aula de primeiros socorros e estou com medo de ir sozinha. - Disse a loira.

- Lydia, você poderia ir rastejando. - Disse Alec.

- A-ah Alec, qual é! Não precisa me tratar assim, não te fiz nenhum mal. - Disse ela cabisbaixa.

Alec olhou para a loira e ela estava certa, tirando o fato de que a Lydia era apaixonada pelo Alec, ela nunca havia feito nenhum mal para ele.

- Você está com medo por causa do que aconteceu com a Clary? - Perguntou Alec entre um suspiro.

- Não só eu. - Diz ela. - Mas, todas as garotas.

- Tá... Eu vou com você. - Disse Alec e a loira comemorou com palminhas. - Mas só porque eu sei que nesse horário lá e deserto.

- Obrigada! - Ela deu um beijo na bochecha do Alec e logo se afastou ao notar a reação dele. - Me desculpa.

- Tudo bem... Só... Só não faça isso novamente o.k! - Ela assentiu.

Eles começaram a andar em silêncio, até que a Lydia puxou assunto com o Alec e como o rapaz não é todo mal educado, respondeu a algumas perguntas da loira. Tais, como "como estão os seus pais?", "Como o Max está nos estudos" e outras coisas. E nem perceberam que eles já haviam chegado ao quinto andar, ala sul da universidade. E eles estavam certos lá realmente era deserto.

- Aqui está bom. - Disse Lydia.

- Tem certeza? - Perguntou Alec olhando para o topo da escada.

- Tenho sim. - Ela começa a subir as escadas. - Obrigada.

- Lydia! - Alec a chama e no mesmo instante ela vira-se.

Ela querendo olhar rapidamente para o Alec, virou-se tão diferente que se desequilibrou da escada. Alec que estava ali perto foi logo ao socorro da loira, antes que ela caísse.

- Você está bem? - Perguntou Alec enquanto a encarava.

- S-sim... - Ela sentiu segurança nos braços do Alec. - Mas o que você iria falar?

- Pra ter cuidado. - Diz Alec. - Mas esse aviso veio tarde.

- Obrigada mais uma vez. - Lydia se recompõe.

- Boa aula. - Disse Alec antes de sair.

- Isso está me cheirando a reconciliação. - Diz alguém fazendo Lydia vira-se novamente. - Vocês formariam um belo casal, novamente quero dizer.

- Camille, eu já aceitei muito bem a minha situação. - Diz a loira. - O Alec não gosta de mim, nunca gostou. Eu que me iludir por ele.

- Desistiu querida? - Camille provoca.

- Eu deveria ter feito isso a muito tempo. - Disse Lydia. - Alec é um bom rapaz, e será um ótimo amigo é nada mais que isso. Ele seguiu em frente e estou fazendo o mesmo, só quero que ele seja feliz com seja lá, que ele esteja.

- Mesmo que seja com um cara? - Disse Camille se aproximando da loira.

- E se for? - Lydia a encara. - Você não cansa de jogar seu veneno por ai, Camille? Vai ser feliz e deixa de correr atrás de quem não está nem aí para você.

- Cuidado querida... Da próxima vez que você quase cair da escada, talvez não tenha ninguém pra te segurar. - Diz Camille encarando a loira.

- Sou sua colega de quarto a dois anos, Camille. - Lydia volta a subir as escadas. - Sei muito bem do que você é capaz, se algo acontecer comigo, você vai ser a primeira é única culpada.

- Esta me ameaçando?

- Fiz o mesmo que você. - Diz Lydia. - Responda você se o que você acabou de fazer foi uma ameaça ou não.

- A pequena cobra cresceu. - Ironiza Camille.

- Realmente estava na hora da sair da barra da saia da mamãe. - Disse Lydia ao final.

- Era só o que me faltava... Essa garota pondo as garras de fora. - Murmurou Camille.


          Naquela Noite


Todos estavam na sala de estar Alec, Izzy e Jace. Estavam também, Simon, Magnus, Will, James e Tessa. E estava tudo muito divertido já que todos riam e brincavam de mímica, Izzy estava com o seu parceiro inseparável o Alec, Magnus estava com Jace. Will estava com o Simon e a Tessa com o James.

- Minha vez! - Simon levanta-se e começa a fazer seus movimentos.

- Duas palavras. - Diz Will e o rapaz confirmar.

Simon faz uma cara de sério, faz um gesto de um homem forte, autoritário e rigido dos pés até os cabelos. Todos se olham mas, ninguém sabia exatamente quem era até, que um jeito em forma de ordem de expulsão ou para se retirar de um lugar, entregou em era aquela pessoa.

- O esperou Graymark! - Gritou Jace.

- Acertou! - Disse Simon.

- Nem eu que estou aqui a mais tempo que você Jace, sabia que era o Luck. - Disse Will.

- Já vi esse gesto mil vezes quando ele me expulsava da ala feminina. - Disse o loiro.

- Faz sentido. - Disse Alec.

- Com certeza. - Concordou Magnus.

- O próximo seu eu. - Disse James e o rapaz se levantou.

- Quanto tempo a Clary disse que demoraria para descer? - Jace sussurrou ao ouvido da Izzy.

- Uns dez a vinte minutos. - Respondeu a morena.

- Eu vou atrás dela. - Ele se levantou rapidamente e saiu.

Após um longo banho a Clary estava pronta para sair do quarto, ela estava segura já que aquele horário os corredores eram lotados. Até um certo ponto.

Do prédio onde ficavam os dormitórios até o prédio principal, após a biblioteca, havia um pequeno corredor e ali sim, estava vazio. Mas a ruiva não estava preocupa, era apenas um pequeno corredor e nada poderia acontecer ali. Ela continuou a andar, estava indo tudo bem até que ela percebeu que estava sendo seguida.

Ela começou a acelerar os passos e seus olhos verdes logo correram pelo corredor, o coração da ruiva acelerou e logo ela estava ofegante. Ao olhar para trás ela ver uma sombra se aproximando, ela corre. Sem olhar para trás ela correu, "péssima idéia sair sozinha", pensou ela. Rapidamente ela chegou na escada e começou descer, ao olhar para trás não viu ninguém, mas ao olhar para frente.

- Sebastian! - Ela parou ao vê-lo na sua frente.

- Oi Clary. - Ele sorriu. - Você está bem?

- S-sim. - Diz ela olhando para o todo na escada.

- Tem certeza?

- Sim, é que você me assustou um pouco. - Disse Clary.

- Me desculpe, essa não era a minha intenção. - Ele a encara com um sorriso. - Você está bem?

- Sim.

- Estou falando em relação a ontem. - Nada ela o respondeu. - Desculpa perguntar.

- Eu estou bem. Obrigada. - Ela deu um breve sorriso.

- Onde você estava indo? - Perguntou ele.

- Sala de estar. - Respondeu ela.

- Posso te acompanhar? Você não deveria está andando sozinha. - Ela assentiu e os dois saíram andando.

Durante sua pequena caminhada ao lado da Clary, Sebastian por nenhum segundo deixou de passar seus olhos pelo corpo da ruiva. Ela não percebia por estar com a cabeça baixa, mas qualquer pessoa que estivesse ali perceberia.

- Clary?! - Mas alguém aparece.

- Jace! - A ruiva correu para os braços do loiro.

- Droga! - Murmurou Sebastian.

- Aconteceu alguma coisa aqui? - Perguntou Jace.

- Nada. - Diz Clary. - O Sebastian apenas me acompanhou até aqui.

- Não foi nada. - Disse o pálido.

- Muito obrigado. Mas, agora eu cuido dela. - Disse Jace.

- Boa noite. - Sebastian saiu. Mesmo que sua cara estivesse calma, por dentro ele estava furioso.

- Você está bem? - Perguntou o loiro.

- Respondi essa pergunta mais de mil vezes hoje, todas eu falava que estava bem... Mas agora eu posso falar, estou com medo Jace. - Ela o abraça.

- Eu estou aqui minha ruiva. - Jace a abraça. - Vamos pro campus, assim você poderá despistar um pouco de ar fresco.

De volta a sala de estar a brincar estava quase acabando, os placares já estava quase iguais e teriam que desempatar mas o canso era maior.

- Acho melhor irmos. - Sugeriu Tessa.

- Está ficando tarde. - Diz James olhando para Will.

- Seus safados. - Magnus os olha.

- Diga-me se não pensa fazer o mesmo? - Provocou Will.

- Boa noite. - Disse o asiático com um sorriso malicioso.

- Boa noite. - Disseram Izzy, Alec e Simon em coro.

- Até amanhã. - Disse James saindo junto com os outros.

- Acho que vou também...estou cansado. - Disse Magnus.

- Eu vou ficar mais um pouco. - Alec olha para Simon e Izzy. - Você se importa?

- Claro que não. - Magnus beija o moreno. - Até daqui a pouco.

Magnus saiu da sala de estar e foi até o refeitório comer algo, depois foi para a sua ala em direção ao seu quarto. Mas ao chegar próximo a porta viu uma coisa que não queria ver, ou melhor, viu alguém que não queria ver.

- O que você faz aqui, Camille? - Perguntou ele.

- Eu estava procurando a minha colega de quarto. - Respondeu ela.

- E o que faz pensar que ela está aqui?

- Depois que eu vi ela e o Lightwood bonitão lá no quinto andar, em um maior clima e você sabe como aquela parte é deserta. - Camille anda aos poucos até o rapaz. - Jurava que ela estaria nesse quarto.

- Qual é o seu problema?

- Não tenho nenhum. - Disse ela enquanto examinava as unhas.

- Tem sim... Você foi ou é mal amada Camille, não suporta ver ninguém mais feliz que você. Isso é inveja minha querida.

- Inveja de que? Tenho todos os caras que eu quero aos meus pés.

- Todos? - Magnus abriu um sorriso e aquilo foi como um dedo na ferida da Camille.

- Você deveria sofrer bem muito! - Diz ela.

- Nunca fui mal amado como você minha querida. - Magnus sentiu uma mão quente sobre sua face, Camille o tinha batido.

- Não sou mal amada. - Diz ela.

- Suas ações provam o contrário. Tenha uma boa noite. - Ele tenta passar mas Camille se faz presente entre ele e a porta.

- Um dia Magnus, você vai vim rastejando até mim e eu vou te pisar como um inseto nojento. - Camille estava no seu nível mais alto de raiva.

- Prometo não sujar seu sapato. - Magnus a encara e entra no quarto.

- Ahhhh! - Ela gritou.

Algumas horas depois quando o relógio marcava a meia noite, uma sombra marcava a pequena fecha de luz na entrada do quarto. Alguém olhou para a porta e viu uma linda morena com um vestido curto, que marcava suas curvas bem desenhadas.

- Senhorita Belcourt, o que você faz aqui? - Era o quarto do Valentin.

- O seu irmão não está aqui certo? - Perguntou ela.

- Ele saiu e talvez não volte hoje. - Respondeu ele. - Por que?

- Maravilha. - Camille adentrar o quarto e fecha a porta.

Valentin foi rapidamente em direção a morena, mesma que pulou nos braços dele o beijando agressivamente e logo dois corpos caem sobre a cama mais próxima. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...