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História Simplesmente destino.(Hiatus) - A falta sobressai o orgulho.


Escrita por: Bang_Antonela

Notas do Autor


Pois é eu dei uma sumida pessoas e fantasminhas! mas aqui estou eu de volta com um novo capitulo!

Capítulo 27 - A falta sobressai o orgulho.


Fanfic / Fanfiction Simplesmente destino.(Hiatus) - A falta sobressai o orgulho.

Soo POVS On

Fazia um mês que eu não via o Jae, eu estava muito machucada por perdê-lo, por ter mentido para ele, por ter protegido Hee colocando o meu amor em jogo para salvar o dela. Depois que sai da residência dos B.A.P's eu pude ouvir Jae chamar meu nome, brigamos feio pelo ocorrido o que acabou levando ao termino do nosso relacionamento, sai dali com as lágrimas já presentes no rosto. Não iria correr o risco de ir para o nosso apartamento e encontra-lo lá então fui para o casarão antigo dos meus pais e lá me tranquei, chorei o quanto foi possível queria estar nos braços dele e lhe dizer o quanto o amo, mas sabia que isso não aconteceria novamente. Durante a primeira semana ele me ligou varias e varias vezes e eu nem ao menos atendi uma e assim que o celular descarregou eu não o conectei ao carregador me tornando incomunicável e assim estou até agora.

Levantei-me da cama de casal q só me fazia arrepender-me mais ao sentir o lado direito da cama vazio e fui em direção ao banheiro me despindo pelo caminho, tomei um banho logo indo para cozinha onde preparei um chá e me sentei encolhida sobre o sofá onde novamente lembrei-me dele, chorei e por fim adormeci.

Soo POVS Off

Jae POVS On

Um mês. Um mês se passara e eu ainda não descobrira o paradeiro da Soo o que acabou me deixando desesperado, procurei em todos os lugares, mas nada ninguém a vira, ela não voltou pra casa, procurou as meninas ou mandou uma mensagem a alguém dizendo algo como “Estou bem” ou qualquer coisa parecida. As coisas já estavam cada vez piores, eu não conseguia encarar a Hee ou direcionar uma palavra a ela tornando o clima lá de casa meio pesado uma vez que por alguns motivos ela estava lá com o Dae enquanto ele resolvia tudo para os dois irem para a casa deles, não aguentando mais a situação vim pra minha casa e só vejo os meninos apenas na empresa e quando pergunto por notícias da Soo. Ah minha pequena, que falta ela me faz, a vida se tornou sem graça, sem nexo ao olhar em volta e não ter seu sorriso, seu olhar ou suas palavras para me fazerem sorrir. A cama se tornou gélida e eu mal durmo pensando em como ela está longe de mim, se esta agasalhada, se está se alimentando direito, se está tomando cuidado com sua saúde.  Há dois dias estou inquieto e meu peito enciste em se apertar, o medo anda me rondando e a imagem da minha pequena em lágrimas não sai da minha mente, o q me faz querer traze-la pra mim e para os meus braços o mais rápido possível, mas nada que eu faça surte efeito. Soo sumiu até mesmo do trabalho e agora eu vejo o quanto todos estão preocupados, todos procurando alguma pista, ligando para amigos conhecidos ou companheiros de trabalho dela, mas tudo foi em vão, nada foi descoberto, minha pequena desapareceu e junto dela a minha sobriedade, a minha calma e minha paz

Agora eu intendia a burrada que havia cometido, na hora da raiva eu havia dito coisas terríveis as quais não queria dizer, havia cometido o erro de não dar chance a um dialogo, eu nem ao menos deixei que ela se explicasse, perdi tudo o que construímos ao longo desses quase seis anos por ser cabeça dura e agora tudo o que me resta é o vulto das lembranças em cada cômodo desta casa e uma cama fria em um quarto do mesmo jeito que ela deixara.

“ÀS VEZES VOCÊ DEVE PERDOAR UMA PESSOA APENAS PORQUE A FALTA QUE ELA FAZ EM SUA VIDA É MAIOR DO QUE O ERRO QUE ELA COMETEU”

 

Jae POVS Off

Soo POVS On

Acordei com o vento frio em meu rosto e só então percebi que dormira no sofá da sala, sobre a mesa de centro o chá do dia anterior ainda repousava, a manhã fria me lembrava da falta que fazia o aconchego dos braços da minha pessoa; a falta que Jae fazia era difícil e sufocante demais pra mim, mas não havia nada que eu pudesse fazer a essa altura do campeonato, a não ser me lamentar pelo meu erro e chorar pelo meu romance terminado. Levantei-me com muito custo do móvel sobre o qual eu estava deitada e fui em direção ao banheiro, almejando por um banho que relaxasse meu corpo e mente.

Após o banho me arrastei até a cozinha com intensão de nutrir meu ingrato corpo, que recusou o alimento de imediato, impedindo que o mesmo descesse pela minha garganta, voltei em passos lentos ao quarto com uma nova caneca de chá, ao menos isso não era recusado pelo meu indivíduo já lastimável. Deitei-me na cama após tomar o líquido fumegante eu quase adormeci porem antes disso resolvi ver o jardim enquanto ainda tenho forças para me deslocar até o mesmo. Andei pela extensão verde que habita o antigo “castelo” da família Lim e após observar as carpas do pequeno riacho me escorei em uma árvore, a dor de cabeça que atingia era extremamente forte, com dificuldade refiz o percurso até um canteiro de rosas de onde aos pés agachei e colhi uma em tom amarelo ao me colocar de pé novamente dei quatro passos antes de enxergar dobrado, consequentemente indo ao chão.

Olhei para cima vendo o céu cinza de onde a fina garoa caía sobre meu corpo e a imagem ainda duplicada do parapeito da varanda; virei o rosto para o lado vendo a flor em minha mão, uma lagrima escorreu ao mirar a cor “dele”, mas, a dor de cabeça atingiu-me com uma pontada sem dó alguma, junto dela veio o pesar do meu corpo, o frio trazido bela brisa e pela garoa gélida; diante de tudo aquilo o rosto de Yoo Young Jae foi à última coisa que me veio à mente, por fim não tendo forças para subir para a residência, acabei por ficar ali mesmo onde me entreguei à escuridão.

Soo POVS O

Jae POVS On

Minha última esperança estava escrito naquele pequeno pedaço de papel que eu achara em um dos caderninhos da Soo, nele havia o endereço do casarão em que eu esperava encontrar a minha garota. O pobre material composto por celulose agora já amassado e molhado pela garoa que insistia em agredir lhe me confirmava que eu estava à frente da construção certa; eu estava à frente do prédio oficiai da propriedade dos Lim em um dos cantos do Japão, eu estava à frente da mansão em que a minha garota crescerá, o condomínio dos Lim que segundo me fora informado estavam fora do país, uma pista a mais de que minha menina procurará exílio ali.

O portão surpreendentemente estava apenas encostado me dando passagem para o interior da construção, abri a porta do prédio de acordo com informações que Soo há algum tempo me dera e eu nunca esqueci, havia feito planos para virmos juntos para cá, mas ela se recusava a assumir nosso relacionamento, seu medo de que problemas surgissem para mim sempre impedia que nos revelássemos um casal; no interior do prédio chequei cada cômodo a procura da minha princesa, mas não a encontrei em lugar algum, na varanda da sala, sobre uma pequena mesinha uma caneca me chamou a atenção, ao tocá-la pude sentir o cheiro característico da camomila e senti um leve calor no objeto; tentando pensar em algum lugar em que Soo me falara e que me pudesse levar ao seu paradeiro olhei a passagem do jardim, que por sua vez era muito agradável de mirar, frustrado por não encontrar em minha memória um lugar que me ajudasse a encontra-la abaixei a cabeça eis então que ao abrir meus olhos vejo caída bem abaixo da sacada à silhueta da minha garota coberta pelas finas gotas da garoa, trazendo em uma das mãos uma rosa amarela.

O desespero se fez presente em mim, o medo tomara conta do meu peito, na minha cabeça enquanto descia apresado as escadas, a cena da mulher que eu amo se jogando da sacada e caindo sem vida ao chão me enlouquecia. Cheguei ao jardim apavorado tendo no rosto lágrimas atrás de lágrimas, me aproximei vacilante do pequeno e frágil corpo da minha amada e a sua frente me ajoelhei tocando-o com cuidado, a pele fria e pálida, os olhos envoltos por olheiras escuras, tudo me dava medo, aquela a minha frente não era a minha Soo, não mesmo, não podia ser.

Tomado pelo desespero a hipótese de ligar para o socorro e não tocar no corpo dela já não era mais lembrada, apenas tinha certeza de que eu tinha que tela em meus braços, a salvo, tinha que escutar  a voz dela novamente, sentir seu toque, ouvir seu riso. Soo tinha que voltar pra mim.

- Soo! Amor, olha pra mim! Por favor, fala comigo!

Seu pequeno corpinho agora estava em meu colo e eu tentava perceber os mínimos sinais possíveis de que ela me ouvia. Beijei-lhe as mãos, o rosto, os lábios; nada, agarrei-me ao seu corpo frágil sem reação alguma, levando seu rosto ao meu peito e chamando por seu nome em completo desespero; eis que então quando já me considerava o culpado pela interrupção da vida da mulher que eu amo, ouso meu nome ser proferido por sua voz fraca. Mirei seu rosto e pude ver o cansaço e a confusão em seus olhos, ela não intendia o que acontecia no momento e antes que eu pudesse explicar ou dizer uma palavra se quer ela apenas fechou os olhos novamente e eu; bem eu corri para dentro do casarão levando ela até o quarto que eu supunha que era o dela e a coloquei na cama embaixo das cobertas, logo me deitando ao seu lado e a observando dormir, até que eu mesmo acabei por ser levado pelo sono.

Jae POVS Off

Soo POVS On

Acordei com a sensação de ter cido atropelada por um caminhão, meu corpo todo doía, minha visão estava embasada e ainda duplicada, meu corpo parecia estar sobre uma fornalha enquanto que ao mesmo tempo soterrado por neve; até mesmo respirar me causava incômodo, pra mim eu começara a acreditar que era a minha morte que se aproximava. Após muito custo para me virar na cama sem chance de êxito, senti mãos cuidadosas me virarem, me colocando frente a frente com a figura do meu amado; ali a minha frente se encontrava Yoo Young Jae, a qual só reconheci pelo aroma amadeirado e pelo toque temeroso e cuidadoso, a sua imagem mesmo para mim era um simples borrão de cores.

 

-Jae o que faz... Aqui? – o questionei confusa de forma demorada e em tom baixo, porem feliz pelo simples fato dele estar ali.

- Shii! – Ele colocara o indicador sobre meus lábios – Não diga nada minha princesa, você precisa descansar!

Sua voz era de um tom atencioso e preocupado, demonstrando pra mim o quanto ele ainda se importava comigo. Lembrando-me das palavras ditas por ele no dia da briga me pronunciei.

- Achei que... não quisesse nem ao menos me ver outra vez,.... afinal sou uma mentirosa.... Que só se importa consigo mesmo! – Fechei os olhos ouvindo em minha memoria aquelas mesmas palavras ditas por sua voz.

- Eu disse isso apenas na hora da raiva Soo, eu estava de cabeça quente, me sentia traído, triste, desonrado. – Ele fez uma pausa passando as mãos sobre o cabelo – Falamos isso depois meu amor, agora precisamos apenas que você melhore! – Disse o mesmo por fim tocando minhas mãos. – Meu deus Soo! Você está ardendo em febre!

Eu tinha total conhecimento do meu estado, afinal sentir seu corpo quente e sentir frio, não é algo comum quando sua temperatura esta normal, meu corpo pesava mais a cada minuto que se passava então mencionei algumas palavras que ainda não se tinham perdidas em meu consciente.

- Jae, eu to morrendo! – Fechei os olhos que em minha visão pesavam mais do que o dobro do meu peso.

- Não diga isso Soo, você vai melhorar logo logo! Vou cuidar de você meu anjinho. Nada vai te acontecer.

Sorri ao ouvi-lo falar o meu nome e ao me chamar de Anjinho. Momentos depois me entreguei novamente ao cansaço e dormi.

Soo POVS Off

Jae POVS On

Quando ela apagou de novo eu quase tive um treco, sua temperatura estava muito elevada, suas forças eram quase nulas, sua pele empalideceu ainda mais do que quando a encontrara; Soo estava muito doente e eu desesperado sem saber o que fazer.

- Soo, acorda amor, não dorme não, por favor! Soo! Acorda amor, não faz assim comigo!

Sem sucesso ao tentar acorda-la peguei um vestidinho leve e troquei as vestes da mesma, a peguei em meu colo, fechei o casarão, chamei um taxi e lhe direcionei o cetro médico como destino. Assim que chegamos tomaram-na dos meus braços a depositando sobre uma maca e a levando para a sala de atendimento, ali me separaram da minha pequena, me deixando a espera de um resultado que me arrepiava até em pensar. Algum tempo depois um médico entrou na sala chamando o acompanhante da Soo, no caso eu. O mesmo se apresentou e quis saber minha ligação com a Soo, não hesitei em dizer que nós somos namorados e tudo mais; ao fim desse tempo ele deu seu laudo do estado da Soo. Minha pequena foi diagnosticada com risco de anemia e apresentava fraqueza e exaustão, foi me dito que ela permaneceria na observação ate que seu estado melhorasse e ela fosse mandada para o quarto. Consegui o consentimento do médico para ficar como o acompanhante da Soo, assim podendo ficar ao lado dela fora dos horários de visitas. Após a conversa com o médico, fui de encontro com a minha pequena, ao entrar no cômodo em que ela estava a encontrei inebriada pelo sono, seu semblante estava calmo, Soo parecia um anjo dormindo me fazendo lembrar suas feições de quando ela repousava tranquila em meus braços, peguei a mão da mesma e me sentei ao seu lado observando cada mínimo movimento seu.

Pelo dia cheio que tive o sono veio me raptar por volta das 23h00min da noite, e ainda segurando a mão de Soo fui acordado no meio da madrugada por nada, antes de voltar a fechar os olhos encarei o rosto da minha morena e me assustei ao ver seu rosto antes tranquilo, pálido e com um semblante de desconforto. Levantei-me da cadeira em que estava e corri para chamar o medico que me acompanhou de volta ao quarto da mesma. Assim que ele a tocou disse à enfermeira que o ajudasse a leva-la para outra ala do hospital, me disseram que eu deveria ir para a sala de espera, antes de ambos saírem empurrando a cama da Soo pelos corredores e me deixando ali com um sentimento ruim dentro do peito, eu não sabia o porquê, mas algo me dizia que as coisas não iam nada bem e pelo medo que sentia ao chegar na sala de espera me sentei em uma das poltronas e enquanto as lágrimas me escapavam dos olhos eu pedia as forças divinas que não me tirassem o meu amor e naquele momento eu fiz uma promessa que mudaria a situação de nós dois.

 

Quando eu finalmente consegui notícias da minha menina, o medico pediu que eu o acompanhasse me levando até a sua sala; assim que me sentei a sua frente para iniciarmos a conversa uma enfermeira apareceu me servindo um copo com água e açúcar, que me serviu para atiçar ainda mais minha preocupação. O doutor me olhava com pena e parecia ponderar as palavras que seriam me entregues e eu o olhava assustado pedindo mentalmente que por tudo que me era mais sagrado neste mundo que Soo estivesse bem, mesmo sentindo aquele maldito aperto no peito, eu ainda acreditava que sairia daquele prédio esbranquiçado com Soo em meu abraço.

- Bem, o senhor deve saber que o caso da sua namorada é delicado não é meu jovem?! – O médico me questionou logo continuando sua fala após receber minha concordância – Pois bem, veja meu caro, sua namorada acabou por ter seu estado agravado pela debilidade de seu organismo de defesa!

- O que quer dizer com isso doutor? – Eu ainda não tinha respostas concretas e as queria de qualquer forma.

- Acontece que o organismo da Srta. Lim, não teve a recuperação que esperávamos pela baixa produção de glóbulos brancos, ou seja, sem proteção as células continuam enfermas e podem levar outras a enfermidades em graus mais altos. – Ele fez uma pausa – A Srta. Lim no momento se encontra na estabilização e não tem uma previsão para troca de ala, até que ela apresente a melhora esperada pela equipe que esta lhe acompanhando.

Depois desta pequena conversa o medico me direcionou ate a ala em que Soo estava, ao entrar senti meus membros se retesiarem; além dos equipamentos que já estavam sendo utilizados nela agora haviam outros que estavam ligados por fios a varias partes de seu corpo, Soo dormia tranquila de certa forma, mas ainda podia-se ver em seu rosto a palidez, as olheiras e a perda de peso que a mesma tivera.

Aproximei-me mais e fui interrompido pelo médico que me estendeu uma máscara e após pronunciar as seguintes palavras foi embora.

- Aqui, isto impedira que ela entre em contato com germes ou bactérias do ar que possam agravar o seu estado; não a toque sem utilizar o álcool em gel para esterilizar as mãos antes, você tem dez minutos nada a mais então os aproveite bastante.

Dez minutos, vê se pra quem ama dez minutos basta?! Oh não meus caros não basta, mas se é para o vem da Soo eu me contentaria com míseros dez minutos apenas por ela.

Toquei seu rosto vendo o quanto minha garota era linda até mesmo nestes momentos, tomei-lhe uma das mãos deixando uma carícia ali logo a levando ao meu rosto onde eu a segurei; elas estavam frias diferentemente do que sempre foram, lembrei-me do toque e das carícias que me foram feitas por aquelas mãos. Sorri ao vê-la se aconchegar mais na cama depois do meu toque, pra mim era um sinal de que ela ainda se sentia protegida ao meu lado.

- Hey, Princesa! Melhore logo esta bem?! Nada de me dar mais sustos, sinto a falta de ti em meus braços! – Sorri ainda acariciando a pequena mão – Assim que sairmos daqui temos assuntos a resolver, eu prometo que não sairemos mais um do lado do outro! – Arrumei o cobertor sobre a mesma – Ninguém ficara mais entre agente meu amor, ninguém!

- Te amo muito Soo! – apertei os olhos deixando uma lágrima solitária rolar – Descanse bastante para que possa voltar pra mim eu anjo... – Fiz uma pausa limpando o rosto – Eu necessito de você!

Acariciei lhe os cabelos por mais alguns minutos antes do médico entrar e dizer que meu tempo acabara, só poderia retornar a vê-la no horário de visitas do dia seguinte, assim fui mandado para casa contra gosto. Quando cheguei na mansão fui direto para o quarto da minha pequena, peguei algumas peças de roupas na minha mala e tomei um banho, quando sai ainda meio inquieto restando-me apenas observar o quarto com conteúdo ainda infantil espalhado por sua extensão.

 

O cômodo tinha três paredes revestidas por um papel de parede repleto de arabescos brancos sobre o rosa antigo e uma das paredes a da cabeceira da cama era inteiramente rosa bebê com o desenho de um ramo de orquídeas cor de cereja no lado direito; também ali repousava centralizado, um quadro com a foto de uma Soo com seus quatro ou cinco aninhos esboçando um sorriso inocente e completamente fofo.   

Abaixei os olhos os colocando sobre a decoração do imenso quarto onde pude ver um guarda roupa, uma estante com alguns livros e bibelôs, a tevê na parede sobre a estante, uma mesinha com três das quatro cadeiras ocupadas por bichinhos de pelúcia que pareciam esperar alguém para dar inicio a hora do chá, um divã com almofadas de tons pastel e com formatos distintos, um armário com portas de vidro espesso onde descansavam entre outros brinquedos, materiais escolares, uma mochila escolar e uma lancheira.

 Depois das portas de vidro cobertas pelas cortinas brancas que dava para a enorme sacada de vista para o jardim, vinha uma mesa de estudos retangular com um computador e um notebook em cima junto com mais materiais escolares, o óculos da Soo e uma impressora, assim vinha uma janela redonda media também coberta com cortinas brancas, uma prateleira com alguns materiais de fotografia, incluindo uma câmera e alguns porta retratos com fotos de família, ao lado esquerdo da cama branca com o estofado em rosa claro, tinha um pequeno criado mudo onde descansava o abajur, o mesmo se repetia do lado direito da cama depois vinha a penteadeira, uma poltrona, a porta de entrada e saída do quarto, um armário de assessórios e sapatos e a porta do banheiro ao lado do guarda roupa.

Era um quarto gigante e digno de uma criança da realeza, os moveis eram todos brancos com dourado adornados, até mesmo as cortinas traziam fitas de cetim douradas as decorando; fiquei feliz ao ver o lugar que guardara os primeiros sonhos da minha amada, era como se eu pudesse ver aquela Soo de 4 ou 5 aninhos da foto correndo pelo quarto, brincando e criando sonhos. Puxei a cadeira da mesa de estudos e me sentei à frente da prateleira de fotografias, analisando-as calmamente até que percebi uma foto que não vira antes; a nossa foto.

Uma foto que tiramos deitados no tapete da sala de casa, um de cabeça pra baixo pro outro, mesmo assim mirando um os olhos do outro. Em meu peito o coração vacilou dos meus olhos uma lagrima brotou e eu fui daquela cadeira me deitar na cama, segurando sobre o peito aquele porta retrato e imaginando ao meu lado minha amada.

Jae POVS Off

 


Notas Finais


espero que tenham gostado! e se puderem podem ao menos deixar um oi?! por favor!


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