História Simplesmente outra vez - Inevitavelmente

         Atualmente 20hrs18min
                               01/02/16
                            França, Paris

            Maddie Smoak P.O.V

Ainda me lembro quando decidir vim para a França, o motivo ao certo. A viagem demorou um século, como se não fosse o suficienfe, a falta de sono e as lembranças me atormentavam a todo estantes. Querendo ou não deixei uma parte de mim lá em New York, meus familiares e ele. Depois que me estabeleci aqui na França mesmo que contra gosto de Dean, descobrir coisas sobre ele, soube que ele foi descoberto e que sua loja havia sido fechada, as jóias apreendida, que ele também voltou a Impresa trabalhando como faxineiro - eu demonstrava uma grande satisfação em saber disso, mas no fundo eu sentia uma dor. Uma vozinha fofa me tirou da minha bolha pensativa que havia entrado sem ao mesmo perceber - ainda olhando para a grande janela da casa típica francesa de Frederico - me agacho em sua frente.

-- Mama, Milla quer chololate! -  a pequenina era uma fiel cópia minha com grandes detalhes dele - um desses detalhes é sua esperteza - . Passo a mão em seu cabelo louro.

-- Milla tem que tomar o seu leitinho - falei carinhosa, tocando na pontinha de seu fino nariz. Era uma fofura o modo de como ela falava de si mesma - e minha pequena ainda ia completar seus 3 aninhos -.

Peguei a pequena nos braços indo em direção a cozinha encontrando Fred fazendo Ratatouille, Fred nunca me falou a sua história então surgiro que não tenha ou seja chata. Pois desde que cheguei na França, Fred como um bom contador de histórias me relatou algumas.O ratatouille  que Fred fazia, o mesmo me ensinou, leva ingredientes básicos que são: berinjela, cebola, abobrinha, tomate, pimentão e alho. Sim eu sei fazer algo na cozinha, se eu dissese isso a ele com certeza estaria escutando uma de suas gargalhadas.

Milla balança no meu colo me chamando a atenção, nesses últimos dias estou assim tão distante e pensativa. Fred me olhou como se soubesse cada pensamento meu e pela primeira vez isso me intimidou.

-- Chérie o que se passas? - Perguntou. Fred sempre tenta conversar comigo mais inglês que possível, mas sua cultura tinha grande força nele.

-- Nada querido, oque teremos para o jantar ? - pergunto e ele ri

-- O de sempre Chérie - Ratatoulle era um dos únicos pratos que o babino sabia fazer. Os outros dois eram macarrão a bolonhesa e brigadeiro que eu o ensinei.

-- Como um bom italiano você deveria saber fazer mais pratos - brinquei.

-- Chérie, você deveria ser mais disposta como uma boa jovem, dude. - falou sério, era engraçado ver o Fred falando gírias americanas. Logo o ambiente se encheu de risadas. Milla acordou assustada -  ate em tão não havia percebido que ela dormia.

--  Vérité cher, mais vous devez avec votre fille - sussurro deixando o cômodo escutando seu riso.( Verdade meu bem, mas o senhor deveria esta com sua garota)

Balanço Milla em meus braços, abaixo uma das alças da minha blusa para que eu posso dar de mamar a Milla. Milla tinha quase três anos e ainda mama, estou tirando as coisas aos poucos mas é tão lindo a ver. A médica disse que o leite materno é bom para a criança.
Milla mesmo dormindo pegou meu seio.

-- Boa noite minha pequena Milla Smoak Bieber - meu sussurro corre pelo ambiente.  Adicionando O sobrenome que não havia em seu registro mas estava gravado em seu coração mesmo que ela não saiba.

                          Dia Seguinte
                              07hrs00min

Olhei para Milla enrolada em sua mantinha roxa, a pequena tinha um sorrisinho nos lábios. Suspirei cansada me encostando na cadeira do avião, a vista da pequena janela era belíssima.

                 Flashback on

-- Seus olhos ficam mais verdes no Sol - falou passando a mão no meu rosto. Suspirei apaixonada.

-- São lindos, não? - pergunto divertida o fazendo revira os olhos com um sorrisinho debochado.

-- Retiro oque disse

--Tarde de mais meu bem - falei tomando seus lábios com os meus.

             Flashback off

Ao desperta vi Milla conversando com seu ursinho, permaneci do mesmo jeito.

- Meu papa é bonito, Pupes  - falou baixinho. Em seguida colocou o elefantinho em seu ouvido, como se ele fosse responder, Ouvir ela fala sobre ele me doía. Doía porque eu tirei o seu direto de ter um pai, e dele de educar sua filha. Mas era necessário, tudo isso era necessário.

-- Milla encontlo uma fotinha da mama e do papa! Sabe com a Milla sabe?! ela é palecida com o papa - sussurrou para o elefante.

Meu coração doía com suas palavras, desde de quanto Milla nasceu eu queria contar mais sobre seu pai. Queria conta que ela tinha a mesma mania que ele de manhã, de escova os dentes em seguida tomar o seu café da manhã, que não podia faltar uma touca em sua cavetinha. Ela sempre amou, depois de ver uma touca dele na minha gaveta, mesmo que na França não usem muito.

  Senhores passageiros apertem os cintos o avião vai aterrissar.

Olho para Milla, ajeitando seu cinto e em seguida o meu. Após alguns minutos a voz da aeromoça soou novamente sobre os autos-falantes do avião, agradecendo pela preferência e nos desejando um bom dia.

-- Está com fome filha? - pergunto para Milla, Enquanto pego nossas bolsas. Ela com um aceno com a cabeça nega. Seria bem difícil conciliar isso, enquanto tenho que olha Milla e ainda pega as bagagens. Ponho sua mochilinha em suas costas fazendo o mesmo com a minha, pego em sua mão indo pega as malas. Fred fez questão de me enviar em um avião com Milla, malas, mochilas e seu elefante.Deus me ajude!
 
Olho para as bagagens, as minhas nao chegavam, que merda! Bufo impaciente olhando para as pessoas pegando facilmente suas malas, recomeçamos aqui com o pé direito.

-- Senhora Smoak - uma voz não tão desconhecida sooa do meu lado. Me viro e tudo parece entra na lentidão do filme Madagascar, minha surpresa era nítida. Era Rubes e estava com minhas malas. Seu semblante cansado era visível, mas o sorriso não deixava sua face, vestido com mesmo  uniforme de anos atras. Ele se abaixa ficando na altura de Milla, fazendo cosquinhas que a fez soltar uma gargalhada.

-- Meu amor, como é bom reve-la - Dean falou me abraçando, reviro os olhos.

-- Meu amor? Querido que pena que eu não possa dizer o mesmo - meu tom saiu seco. Sua cara de pau era irritante.

-- Sou seu marido babe - sussurrou ao tira seus braços ao meu redor. - como vai minha Pequena sereia ? -- falou com Milla e atraindo sua atenção. Que se escondeu no Rubes.

Peguei Milla nos braços, pondo sua cabeça no vão do meu pescoço. Dean me encarou cofunso mas logo abriu um sorriso irônico.

-- Estamos oficialmente no começo de tudo meu bem.- fala

      [...]

A casa dos meus pais continuava a mesma, Grande e Aconchegante, por fora e espero que por dentro  não esteja a mesma coisa. Rubes abriu a porta do carro, pego Milla e saiu do carro. O jardim continuava impecável como sempre, Rosely sempre o cuidou com muita devoção. Ah como estava com saudades dela.

--Minha filha - mamãe - Rosely - apertou seus braços em torno de mim em um abraço apertado. -- Minha pequena como você cresceu - forçou uma voz fina ao falar com meu bebê, ri.

--  Maddie - papai - Freudy - falou sério. Suspirei pesado ao ver seu olhar em cima de Milla, era um olhar de desgosto e magoa. Céus quantas vezes terei que dizer que minha pequena é a única vítima de tudo isso, que ele deveria a amar como um bom avô. Se bem que ela já tem um avô Frederico.

-- Freudy - Minha voz saiu carregada de sentimentos. -- Milla esse é o seu vovô Freudy !

Minha pequena levantou os bracinhos em direção à Freudy, que apenas a ignorou e subi as escadas desaparecendo do meu campo de visão. A raiva queimava em cada célula do meu corpo. Deixei Milla com mamãe e sair em disparada, mesmo com seus chamados.

-- PORQUE VOCÊ FEZ ISSO? - Gritei empurrando a porta do quarto principal da casa, o encontrando vazio. Andei para o final do corredor indo para o seu escritório. -- ELA É SO UMA CRIANÇA. E . NÃO. TEM . CULPA. - Falei entre dentes.

-- Eu não as quero aqui, NÃO NA MINHA CASA - elevou o tom

-- PORQUE? - gritei sentindo as lágrimas rolarem sobre meu rosto - Ela não tem culpa pelo pai que tem - sussurro em meio aos soluços.

-- Ele ia acabando com a minha empresa - áspera sua voz saiu áspera. Como se a causadora de tudo isso fosse minha pequena e não seu pai. -- passar bem.

Me viro pronta pra sair de sua sala quando sua voz me parou dizendo:

--  E Trate de arranjar um local para vocês.

       [...]
                               21hrs36mins
                                New York, 02/02/16

Após falar com Ângela sobre seu apartamento, que a mesma me alugou, sento na cama do quarto me sentindo cansada. Olhando ao redor percebo que não é o ambiente a qual sou acostumada, é simples. Todo o prédio é simples, de acordo com o que posso pagar com meu trabalho de fotógrafa.

Me levanto indo dar banho em Milla e tomar banho em seguida a colocar para dormir na cama com travesseiros ao seu redor. Uma música Alta sooa pelo prédio me assustando, saindo da cama  coloco meu robe e fecho o mesmo. Ando pelo apartamento indo em direção a porta a abrindo, ponho primeiro só a cabeça conferindo.  Até definitivamente sair e comecei a andar no corredor atrás de onde vinha a música.

-- Eles nem sempre são assim - alguém falou atrás de mim. Aquela voz. -- Você é nova aqui no prédio, né? - eu esperava que essa voz fosse apenas coisa da minha cabeça. Continuei em silêncio.

-- Ok, talvez você não queria conversa - continuou -- logo eles desligam. Ouvi seus passos se distanciando e finalmente me virei.

-- A propósito sou Justin do andar de cima, se precisar de algo. - falou se virando em minha direção.

E como uma roda gigante eu me vi rodando, rodando e parando no mesmo lugar, Assim como inevitavelmente aconteceu pela primeira vez, simplesmente outra vez aconteceu.

                     Continuo?