História Skins (mvad) :::PAUSADO::: - 07.ellen

Ellen

Ellen: "olha, eu peço para que você m-me compreenda, eu não tenho culpa, perdi totalmente o controle, não sei o que aconteceu nem o que deu em mim naquele dia... eu só...", estava tentando explicar ao rapaz loiro a minha frente que a embreagada que ele conheceu esta madrugada não existe, meu desespero só aumentou quando percebi ser prensada contra a pia, estremeci ao sentir sua língua gélida brincar por toda a extensão de meu pescoço, lágrimas de nojo já percorriam meu rosto, tinha tentado reagir, mas a forma que me segurava era forte demais para tentar impedir, gemi frustrada.

Luke: "você está gostosa, lady, mas precisamos de um lugar mais reservado, tome isto e vamos ali", colocou uma garrafa de whisky em minha mão, o olhei indignada, não quero foder comigo mesma deste modo, não novamente.

Ellen: "e-eu, não vou fazer isto..", disse firme com os olhos cheios de lágrimas, pareço confiante, mas a verdade é que estou com medo, minha mente ainda gritava com pensamentos confusos que se misturavam com estratégias malucas que podessem me levassem para fora deste maldito pesadelo, imediatamente!

Luke: "tome, logo!", indagou autoritário, continuei firme, "não quero que conheça meu lado mal, lady".

Ellen: "eu também não", mas por que caralhas eu respondi isso?! nunca fui capaz de machucar ninguém.

beba e acabe logo com esta agonia, não quer quer sair deste pesadelo?!

suspirei, até minha consciência má sabe o que fazer.

laventei meu olhar em direção às esferas azuis que me encaravam com desejo, eu estava fazendo de tudo para conseguir um olhar desafiador, ele não irá me amedrontar.

Ellen: "vamos logo com isso, então", me manti firme, respirei fundo buscando insanidade das profundezas do meu eu, virei a garrafa grande em minha garganta, o líquido descia queimando por meu intestino, meu rosto distorceu em insatisfação enquanto ia descendo cada vez mais.

assim que vi a garrafa ao meio, dei uma pausa e o encarei, naquele momento tinha quase certeza de que estava fora de si.

Ellen: "olhe para o meu corpo, Mister L" passei a mão pela minha cintura, "estou gostosa não estou? SERÁ QUE TEU SANGUE TAMBÉM?!", gritei a última frase, ela queimou o cômodo como o Whisky em meu intestino, arremessei a garrafa com uma força quase inexistente em seu rosto, que caiu de imediato no chão, "ficou vermelho, querido? estou morrendo de dó", as palavras saíram sarcásticas e frientas, cuspi em seu rosto dormente e saí do toalhete como se nada tivesse acontecido, dei de cara com Lica que dançava ao ritmo da música, deixei me levar pelas batidas e passei dançar com minha amiga rindo de toda esta situação, Ellen também sabe fazer confusão.

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Clara

as luzes piscantemente coloridas incomodavam a delicadeza de meus olhos, realmente estava tonta pra caralho, não aguentava mais aquela festa, o cheiro de pessoas drogadas já estava me enjoando, cambaleei em direção a saída, onde está todo mundo? uma moça ruiva passou por mim, coloquei uma de minhas mãos em seu ombro e perguntei grogue.

Clara: "onde tá meu namorado?!", a moça arregalou os olhos e me abandonou, "NINGUÉM MAIS USA SOMBRA AZUL, REBECCA!", foda-se se este não é o nome dela, deslizei na parede até sentar no chão, tirei o celular da bolsa e disquei desajeitadamente o número de Guto, tentei ligar em seu celular, preciso vazar daqui.

caixa postal. 

tentei de novo, CAIXA POSTAL!

Clara: "Guto, caralho", gravei um áudio para ele, bufei, normalmente ele responde rápido minhas mensagens, levantei mas a tontura me levou contra a parede de novo, mandei essa tontisse morrer e fui me arrastando em direção a casa de Deco que graças não era tão longe.

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passei o caminho inteiro resmungando, eu poderia muito bem ter trazido um dos meus motoristas para essa viagem inútil, MB tem cada ideia idiota que vem do nada, realmente fico cansada com isso, imagine para Katarine que é sua namorada.

ao chegar em casa, me joguei na porta para tentar abri-la, porra de corpo pesado, me arrastei até o quarto em que Guto havia escolhido para dormir, é um quarto foda na minha opini...

Clara: "POR QUE CARALHAS VOCÊ TA BEIJANDO A PORRA DA BENEDITA?!", Augusto e Benê estavam se beijando, tudo ficou escuro do nada e caí no chão de imediato, ouvi Guto chamar pela estranha, depois disto, fiquei inconsciente de verdade.

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Ellen

o céu estralado me dizia que noites tranquilas não existem quando se tem más companhias, soltei a fumaça pela boca e passei o tabaco para K1 que também se estava destruída, levei meus olhos em sua direção, o boné já não estava mais em sua cabeça, é raro ver Katerine deste jeito, eu, ela e Lica, agora esparramada no chão, estavamos na varanda do terraço da mansão, conseguíamos ver a praia e casa de Deco, agora estão minúsculas pela distância.

K1: "não sei mais se quero respirar com tudo isso, como a Katiane consegue?! eu já estou sendo aloprada por todos do meu twitter, que droga!"

Ellen: "a virgindade é uma coisa tão bonita, devia se sentir feliz por ser pura..", murmurei um pouco anestesiada.

K1: "eu sei, porra, mas MB parece não saber, ele... talvez não sabe o real significado de fazer amor, porra e se ele me deixar por descobrir que sou uma virjona medrosa?!

Ellen: "a sua importância para o que as pessoas pensam é assustadora, K1", nossa atenção mudou o foco quando percebemos o movimento lá embaixo, as luzes vermelhas e azuis formando um tom violeta chamavam a minha atenção, a PM veio nos fazer uma visitinha, ri ao ver algumas pessoas desesperadas entrarem para a viatura.

Keyla: "Ellen! Ellen!", Keyla brotou ofegante, "você tem que vir, os...", deu uma pausa para respirar, "os policiais estão chamando por você!"

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