História Skool Luv Affair - BTS IMAGINE (INTERATIVA) - A night with JJK² (PART 2)

- Vamos planejar bem, agora são 19:48, chegaremos no restaurante as 19:55 e pediremos algo e conversaremos até umas 20:25, depois iremos logo para a balada em que o Suga está sendo DJ, ele disse que temos passes VIPs, mas não ficaremos a noite toda, estamos com umas crianças que não pode beber muito, afinal tem a palavra Ilegal no dicionário... Sairemos as 22:20 e acabaremos nossa noite. - crianças seriam eu e Jeon, como sempre, o perfeccionismo de representante e capricorniano falava mais alto em meu irmão. 

- Para que planejar tanto assim? Vamos só curtir a noite, não é? - diz JungKook me abraçando de lado e me fazendo abraçar HoSeok. 

- Lembre-se que só tem 16 anos, por favor. - digo rindo. 

-Falou a velha daqui. - ele retruca mostrando a ponta da língua a mim. 

- Chegamos! - como uma gazela saltitante, Hope corre para a porta da tal lanchonete gourmet que sempre íamos para por os papos em dia. - Oi, JunSoo. - cumprimenta o garçom que já nos conhecia. 

- Jimin! - grito, sem perceber, ao levar um susto encontrando o outro amigo nosso. 

- Olha, nem vem, tá? - ele parecia com um péssimo humor. 

- Min-shi, por que está trabalhando aqui? Ou melhor, por que está TRABALHANDO?! - me aproximo do mesmo para que me responda enquanto os outros que vieram comigo sentavam em uma mesa próxima a janela. 

- Olha, meus pais cortaram a mesada e eu... Tô querendo juntar uma grana para meu curso de dança contemporânea, lembra? - falando baixo, ele me relembra seu segredo. 

É verdade, eu e JiMin somos bastante amigos, na verdade, eu havia aprendido a conviver com todos desde pequena, os 7 eram amigos a bastante tempo, mesmo que este e Kookie só tenham entrado agora no Bangtan Seven. Ele havia me contato a uns 2 anos sobre seu sonho em cursar Dança Contemporânea numa grande academia americana. 

-Uau, nunca pensei que lhe veria aqui, você era o único que não gostava tanto desse lugar... Sempre foi mais esbanjador e "mauricinho". - comento prendendo falsamente o riso ao lhe ver de avental na cintura com um grande selo escrito "WELCOME TO KING FOOD"... Seu rosto estava um pouco suado, sua camiseta branca estava manchada de gordura e seu cabelo estava bagunçado, mas mesmo assim mantinha a classe dos poderosos e ricos "Park's". 

- Venha logo, EunAh, deixe os empregados em paz. - solta TaeHyung com um sorriso cínico no rosto olhando para JiMin. 

- Seu... - segurando o palavreado, Park tira o olhar de meu irmão e volta a mim. - Pode ir, sobreviverei. - assim ele diz. - Só não lhe sou um abraço porque estou numa situação triste aqui. - me mostrando suas roupas, acaba rindo de sua própria desgraça. 

Por impulso, eu o abraço, ele estava precisando que eu sei. Mesmo ele não sendo alto, sou menor que o mesmo e minha cabeça se encaixou perfeitamente abaixo de seu pescoço. No início ele tentou me afastar, mas logo retribuiu. 

- Sua maluquinha, não me ouviu? - revira os olhos e me manda ir mais uma vez, dessa  eu o faço. 

Quando chego a mesa, percebo os olhares maliciosos de TaeKook sobre mim, e a cara emburrada de Seok.

- Não entendo porque mentir sobre essa "amizade de vocês", sempre foram tão próximos, eu concedo sua mão a Park JiMin. - A inconveniência de Hyung ultrapassava os limites. 

- Por quanto tempo mais terei de dizer que ele é como um irmão para mim? Aish. - cruzo os braços. 

- Até começar a tratá-lo como tal. Não é como se tratasse a todos nós assim.  - também de braços cruzados, agora olhando através da janela, o mais velho de nós comenta. 

- Hm? O que quer dizer com isso? - o olho séria. - Na verdade, o que você tem a ver com isso, não é? Não é a primeira vez que tu me dizes que o trato de forma diferente do que a vocês. 

- Realmente, o que eu tenho a ver? Por que eu ainda me importo com você afinal? Quando eu descobrir, não se preocupe, lhe informarei. - de forma fria e ainda sem me olhar, é sarcástico com suas palavras. 

- Briguinha de casal de novo não. Estávamos brincando, gente. - os outros dois dizem. 

E assim passou nosso tempo na King Food. 

Passamos menos tempo ali do que o planejado, afinal nem eu nem Jung queríamos ficar sentados um a frente do outro. 

Não entendo, mas nos últimos dias, nós dois estamos tão briguentos, sentimentais e incomodados, como se estivéssemos presos à algo, que nem eu sei. 

Andando pelas ruas na companhia dos 3 amigos, tudo estava calado, quer dizer, menos os motores dos carros que passam a toda hora quase nos atropelando. 

Chegamos na tal balada e percebo o quão grande, bonita e popular esta é. Havia tanta gente na fila que senti um aperto no coração ao pensar a que horas todos ali conseguiriam realmente entrar no estabelecimento. 

Todos fomos direto para o segurança, demos nossos nomes e entramos sem precisar esperar. Senti pena dos outros, todavia acho que eles devem ter sentido raiva de nós. Enfim... 

- Gente! Como estão? - encontrando NamJoon abraçado em duas garotas cheias de plásticas e roupas de grife. 

- Parece que hoje é o dia de encontrar os amigos, literalmente. - comento a HoSeok que estava ao meu lado, tentando quebrar o gelo, simplesmente fui ignorada. 

- SunNie... - já avançando em uma das ficantes de Nam, Suga surge, a abraça e a beija sem mais nem menos, me deixando boquiaberta. 

- O que foi isso...? - pergunto ainda estranhando. 

- Esse é o mundo que eu rezo todos os dias para que você não entre. - me responde meu maninho. 

- Oi, meninos. - depois de um tempo, o mais velho de pele pálida nos nota. - Eu vou subir de novo, trabalho. - e sumiu. 

- Jeon, vamos comigo pegar uma caipirinha para mim e você vê algo não muito errado para você. - arrastando o menor pelas costas, Kim Tae me deixa com aquele que havia brigado a pouco. 

Depois de uma música e meia em silêncio e sem nos olharmos, parece que alguém toma alguma atitude. 

- Me diz que não vai ficar logo essa noite com raiva de mim, por favor. - num tom melancólico, o maior se pronuncia. 

- Você que começou. 

- Não importa quem começou, quem continuou, eu só quero curtir hoje da companhia dos meus amigos, descansar um pouco ao lado de alguém que eu realmente gosto. - tocando meu ombro, ele me faz virar para si. 

- Me perdoa, tá okay? Ultimamente estamos brigando por coisas tão bestas, eu só queria entender. - A música aumentou e antes de eu terminar minha fala, Ho me puxa para algum lugar. 

Era a parte externa do lugar, como um grande jardim de festas, mas estava escuro e sem ninguém. 

- Me desculpe lhe puxar assim, mas eu prefiro conversar aqui. Vamos. - mesmo com uma sensação de dúvida, o sigo pelo caminho de pedras no chão. 

- Eu só queria lhe dizer que eu realmente fico mal quando brigo contigo. Você sabe o quanto és especial. - Com voz mais baixa e fina que o normal, me direciono ao rapaz de cabelos atualmente avermelhados. 

- Você é a única pessoa que me faz de trouxa e eu fico numa boa. - pondo as mãos nos bolsos, ele me olha pelos cantos dos olhos, sem mexer um milímetro o rosto. 

- Vai começar? 

- É sério, não lembra das brigas que eu comprava por você? E ao final, você ia correndo para o JiMin ou ao JungKook, confesse, você sempre preferiu os mais novos? 

- Como? - não entendo o ponto que o garoto quer dizer.

- Você já deve ter gostado de um garoto, obviamente, era o Park ou o Jeon? - ele parecia muito curioso. 

- O-oras... M-mas porque I-isso tão r-repentinamente? 

- Apenas responda. 

- Eu não... Jeong (a romanização correta de 정 - Jung - Que tem pronúncia parecida com Jeon). - cabisbaixa e corada, respondo baixo. 

- Sabia! Meu Deus, como eu não percebi antes? - era como se aquela fosse a solução da vida dele, a forma firme e sutilmente irritada que sua voz saía era de se estranhar. Mas ao fazer uma pausa e pensar bem, ele volta atrás e solta um: - Jeon? -balanço a cabeça em negação. - Jun? - Nego outro vez. Agora arregalando os olhos, o mais velho pergunta: - Jeong/Jung? - engolindo a saliva de forma notória, me faz revirar os olhos. 

- Não pensei que era tão lerdo assim. - viro-me e ia caminhando até a entrada/saída do jardim. Mas antes, alguém me para. 

- Idiota. Você que é lerda. - me puxando um pouco forte pelo braço, o tal se curva um pouco e nossos rostos ficam a poucos centímetros de distância. 

Como qualquer pessoa ficaria naquela situação com quem gosta, meu coração palpita a mil, meus lábios formigavam e minhas bochechas queimavam a um nível fornalha, minhas pernas estavam trêmulas, aqueles últimos dois minutos estavam de pura emoção e tensão, eu havia confessado tudo que sentia e agora estava quase a beijar meu oppa. 

Me vendo de tal maneira, aquele que ainda me segurava ria de forma fofa e maliciosa ao mesmo tempo, me deixando ainda mais nervosa. 

......... 

......... 

Eu sou um ser que sempre estraga tudo. 

- Oppa! Me solte! - tentando disfarçar meus sentimentos e tentando tirar meu pulso direito de sua mão. Assim consigo. 

- É realmente assim que quer? 

- S-sim... - mesmo insegura, eu não estava preparada para tudo aquilo. - Agora me deixe ir, por favor. - eu segurava com todas as minhas forças as lágrimas que insistiram em se formar em meus olhos e corro para dentro da balada a procura daquele que tinha o mesmo sangue que eu. 

- O que? Já são 22:00? Vamos então, mas e HoSeok? 

- E-eu falei com ele, o mesmo disse que vai ficar. - minto. 

- Okay, vamos, mas... Aconteceu algo? - segurando meu rosto. 

- Não, Taetae. - retiro suas mãos de mim e vou na frente. 

Chegamos logo em casa, eu entrei calada e fui direto ao quarto, me deitei ainda com aquela roupa e tentei dormir, porém quem disse que meu pensamento e olhos lagrimejadores deixaram? 

Acho que mudarei meu nome para Sonhadora Idiota. A quanto tempo sonho com aquele momento? Muito, e por que merdas decidi desistir de tudo depois de confessar a ele? Parece que tenho problemas mentais sérios... 

Durma, tente esquecer tudo, EunAh, afinal o amor não é o fim... 

Continua...