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História Skool Luv Affair - BTS IMAGINE (INTERATIVA) - A day to change your mind (PART 1)


Escrita por: skyinyou

Capítulo 15 - A day to change your mind (PART 1)


Fanfic / Fanfiction Skool Luv Affair - BTS IMAGINE (INTERATIVA) - A day to change your mind (PART 1)

POV YASU ON

 

Os dias estavam sendo normais, terríveis como qualquer ano do ensino médio, mas suportáveis. Eu estava saindo da aula, afinal eu só teria 4 naquele dia. A maioria das pessoas ainda estavam a assistir seus professores a lecionar, então eu era uma das raras pessoas que estavam "liberadas".

 

- Oi, Min Yasu-saeng. - surgindo do nada, Kim NamJoon aparece ao meu lado, me assustando. - Sorry. - com um tipico sotaque americano, o menino me pede desculpas.

- Oi, Kim NamJoon-sunbae. - digo indiferente.

- Nossa que animação em me ver, em? - parece que ele notou.

- O que queres? - levanto os olhos para o maior.

- Nada, só fui liberado e lhe vi, me aproximei. - responde dando de ombros e posteriormente apoiando seu braço em meu ombro.

- Olha aqui... - respirando fundo, retiro seu braço de cima de mim. - Não sou seu apoio, sunbae, tens sorte de estar a frente de mim no colégio e por educação eu tenho o dever de lhe respeitar. - sorrio forçado.

- Okay okay, já estou indo, mas seu irmão irá demorar, certeza que não quer ir comigo? Lhe dou uma carona.

- Não moro com meu irmão, mesmo que quisesse. 

- Oh, desculpe então, até depois... - ele se distancia e sussurra algo: - Baixinha. - eu o escuto e encolho os olhos indignada.

 

Mas quem ele pensa que é? Só por que é mais alto 35 cm?

 

Parando para pensar, é muita coisa... Será que eu posso tomar remédio para crescer? Pare de doidice, Yasu.

 

- Hey... - escuto uma voz fina me chamar. - Você mesmo. - mais outra vem até meu armário. - Prazer, sou Kim JanSoo. - sorrindo e enrolado os fios de cabelos nos dedos como uma patricinha, me estende a mão.

- Oi...? - cumprimento em tom de duvida sobre o que ela queria comigo.

- Meninas. - cantarolando, fez com que outras se aproximassem. - Você é a irmã do Min YoonGi-sunbae? - assenti. - Oh, e é amiga do Kim NamJoon-oppa? - nego.

- Não mesmo, aquele garoto só é... Intrometido e incherido demais. - vejo que elas se entreolham.

- Oh, não nos engane, querida, sabemos que vocês tem algo, ele tocou em você, ele nunca toca em ninguém, ele é muito reservado. - era como a mesma se gabasse dela, sendo que falava de NamJoon.

- Espera, reservado? Conhecemos o mesmo rapaz? 

- Boba, só lhe avisarei uma vez. - me fazendo recuar, ela andava até mim com passos fortes. - Não chegue perto do oppa, e não faça a cabeça do sunbae. Já basta uma pirralhinha como você ser irmã do nosso Perfect Min  - se referindo ao meu irmão. - Você não pode ter o God Kim, entendeu? Pode parar. - eu olhava sem entender qual era a da garota.

- Me desculpa, mas... Você tem demência? - de uma forma inocente e preocupada, eu lhe pergunto.

- Ha, é o que? - já exaltando a voz. - Olha aqui querida, você me respeita que eu sou considerada a garota mais bonita deste colégio...! - interrompendo seus gritos.

- E daí? Sua beleza é tão artificial que se eu fosse você teria medo de uma gota d'agua cair no nariz e quebrar de tantas plasticas que você fez. - em tom sereno e frio, simplesmente solto.

- Mas que nojenta! - gritando comigo, não aguento que levantem a voz para mim, principalmente me xingando de tal maneira.

- Eu não acredito que você está gritando comigo, você quer morrer? - grito mais e mais.

- Cale sua boca, vadiazinha de merda.

- Opa, quê? Qual seu direito para me chamar assim? Qual o seu direito de me mandar calar a boca? Te enxergas, olhe bem quem é a talzinha de merda aqui! - ninguém mande eu calar a boca. - Eu posso ser o mais calma, mas levante a voz para mim de novo que essa sua cintura de lipoaspiração vai ficar mais fina ainda! - tentando gritar mais alto, lembro que estávamos no meio da escola e cheias de salas com aula ao redor. - Me poupe e se poupe, tá? Só me deixa ir. - quando volto ao meu verdadeiro eu, tento passar por elas, mas sou empurrada com força para trás e percebo que acabo entrando em uma sala minuscula e vazia, tento abrir a porta.

 

Era tarde demais, aquelas idiotas sem noção já haviam me trancado ali. O pior não era ficar trancada, o pior era procurar um receptor de luz e não achar, era tentar pegar meu celular e lembrar que deixei dentro do armário.

 

Eu estava prestes a reviver um pesadelo.

Eu estava agoniada, me sentindo sufocar, era como se eu estivesse no espaço e o oxigênio estivesse prestes a acabar, eu sentia minha pele formigar, o mais apavorante era relembrar, mesmo tentando resistir, o que vivi aos meus 12 anos.

Eu sentia alguém tocar em meu pescoço, mesmo que não houvesse ninguém ali, eu chorava desesperadamente, minha voz já estava falha de tanto gritar, eu podia escutar os sussurros como "Vai ficar tudo bem" ou "Me deixe lhe fazer mulher logo, vadia" da minha memória.

Mas que merdas eu estava pensando? PARE JÁ!

 

- AAAAAAAH! SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDE, POR FAVOR, NÃO ME DEIXEM AQUI, SOCORRO! ME TIREM DAQUI! EU NÃO ESTOU... E-estou... - mais uma vez o ar me faltara, a junção das lágrimas e da força dos meus pulmões me balançavam e me faziam ficar tonta, me fazendo cair de joelhos a frente da porta, batendo, mesmo sem muita força, sem parar a mesma.

- Oi? Tem alguém aí? - escuto uma voz preocupada e familiar.

- Kim sunbae? - mais parecido com um suspiro, respiro fundo enquanto pergunto.

- Sim, sim, Yasu? É você? - eu estava chorando tanto e sentindo meu corpo mole que apenas consegui encostar minha cabeça na porta como um sim. - Vou entender como sim, como você ficou presa aí? - ele falava rápido e gritando, como se estivesse apreensivo. - Vai ficar tudo bem, okay? - eu já não conseguia responder, apenas me encolhi ainda encostada na porta abraçando meus joelhos e tentando ajustar minha respiração, quase impossível. - Ai meu Deus, o que houve? Por que está tão mal em ficar trancada aí? Quer saber, não importa, eu vou lhe tirar daí, saia da porta, fique o mais longe possível e se proteja. 

 

Eu já não sentia mais todo meu corpo, minhas pernas estavam dormentes e eu estava ainda com o psicológico abalado, era como se eu me arrastasse para longe, já que não havia me levantado de verdade.

 

- Pronto? - assenti mesmo sabendo que ele não viria. Sem mais nenhum aviso, fecho os olhos  e escuto um estrondo.

É, Kim NamJoon acabara de quebrar a porta para me "salvar".

Sentindo meu coração palpitar forte, eu estava fraca repentinamente e após sentir as mãos do mais velho me segurarem e me colocarem no colo, acho que desmaiei, afinal só acordei minutos depois em um local totalmente diferente e obviamente mais iluminado.

 

- Senhor Kim, ela acordou. - uma mulher, provavelmente com seus 30 e poucos anos que estava próxima de mim se distancia, dando espaço para NamJoon vir falar comigo.

- Oi? Como está se sentindo? Está um pouco melhor? - ele perguntava rapidamente e balançando as mãos nervoso, antes de segurar meu pulso e depois de uns segundos em silêncio, respirar aliviado. - Seus batimentos estão okays, pelo menos isso, você quase me matou de susto.

Tossindo um pouco, me sento e percebo que estou numa maca da enfermaria, a enfermeira do colégio me dá um copo plástico com água e um comprimido.

 

- Tome, é para sua tontura, provavelmente ainda vai ficar com dor de cabeça, mas assim ela não voltará, pelo menos não hoje. - com fala simpática, ela sugere. - Ah, irei deixá-la com seu namorado. 

- Ele não é meu... - antes que eu pudesse terminar a frase, ela havia saído da sala e o sunbae ria. - Você acha engraçado, não é? Agora até os funcionários pensam que eu tenho algo com um ser como você. - tomo o remédio.

- Me respeite, eu salvei sua vida. - mesmo brincando, ele falara a verdade, o que seria de mim se ele não tivesse me escutado.

- Me desculpe, realmente muito obrigada. - abaixando a cabeça, falo baixo.

- Ei, relaxa, eu estava brincando, já me acostumei com a Senhorita Frozen. - rio com meu novo "apelido".

- Não era baixinha?

- Quer que eu volte a lhe chamar assim? - nego fortemente.

- Bem, mas falando sério, muito obrigada, eu não sei o que seria de mim se você não tivesse aparecido. Mas você não tinha ido embora? - curiosa.

- Sim e não, eu havia ido, mas assim que cheguei na frente do prédio, eu lembrei que eu havia... Esquecido de ir ao banheiro. - sorrindo largo entre os lábios carnudos, suas covinhas apareceram.

- Tenho duas coisas para falar. Essa desculpa é muito idiota, mas okay e... - acabo sorrindo. -  Nossa, você tem covinhas tão fofas! Nem parece que é um ser nada inocente sorrindo assim. - agora era eu que sorria largo.

- Eu tenho meus truques de sedução, mocinha. - ele pisca. - Mas não sorria assim. - agora sério, ele diz. - Vai fazer com que seja minha vez de desmaiar. - colocando as mãos no coração. 

- Que cantada mais "bleh". - rimos.

- Mas voltando ao assunto sério, como você foi parar ali? - apoiando sua mão em meu ombro, seu olhar voltou a ser desassossegado. 

Eu pensei em contar toda a verdade, em contar que três tipicas garotas patricinhas apaixonadas por ele e meu irmão chegaram até mim e me fizeram passar mal mais uma vez por causa de um trauma antigo e terrivel, mas eu não queria mais confusão.

- Eu acabei escorregando e minha mochila prendeu na fechadura, me fazendo cair lá dentro e fechar a porta, me trancando.

- Agora eu digo que essa desculpa é bem idiota. Mas eu vou aceitar. Tenho outra pergunta. - eu temia que ele perguntasse porque fiquei tão mal em ficar trancada ali no escuro. - Por que aquele desespero todo em ficar trancada ali?

- Sabia... - sussurro para que ele não escute. - Trauma de infância, meus pais me deixaram de castigo dentro do quarto no escuro. - aquilo era mentira, mais uma mentira bem contada.

- Você está piscando demais os olhos, seu irmão também faz isso quando mente, conte a verdade. - ele parecia certo daquilo.

- Parece que vocês se conhecem bem.

- Não tente mudar de assunto. - ele diz.

- Okay, okay, mas é um assunto muito intimo e secreto, nem meus pais ou irmão sabem. - NamJoon-sunbae estava curioso e atento. - Quando eu tinha meus 12 anos, eu fiquei presa em um quarto escuro com meu primo de 15 anos e ele... - sem perceber, meus olhos já lacrimejavam. - Ele tentou fazer coisas que eu realmente queria esquecer. - olho para o nada tentando não lembrar de tudo outra vez.

- Oh, me desculpa, Min, eu não queria lhe fazer lembrar de coisas tão terriveis. - seu tom era grave, todavia calmo e triste, sua voz estava grossa como sempre, mas desta vez trêmula, quase irreconhecível. - Se eu o encontrasse um dia, o espancaria, que homem pode fazer isso a uma criança? Se bem que ele era um moleque bastardo com 15 anos! - ele estava realmente raivoso, acho que aquilo o abalou de alguma maneira.

- Vamos esquecer, okay? Eu acho que já estou boa para sair. - tento me levantar, mas acabo pisando no chão de mal jeito e caindo sentada ao chão - AAAAAI! - torci de leve o tornozelo. 

- Idiota, você não pode andar, sua perna ainda está dormente, sua circulação sanguínea deu um tipí, venha. - agora me colocando em seu ombro, eu estava sendo carregada da pior forma possível. Minhas pernas estavam viradas para sua frente e a minha visão era de suas costas.

- Kim NamJoon! Me solte, eu sei andar!

- Neste momento, você não sabe não. - rindo, ele sai da sala e o sinal havia tocado a uns 2 minutos, ou seja...

 

MUITA GENTE NOS CORREDORES!

 

As pessoas nos olhavam e cochichavam, mas é claro, é bem normal se ver uma garota sendo carregada  por um dos garotos mais ricos da escola a apoiando em seu ombro e entrelaçando minha cintura. Só que não.

 

Eu estava vermelha, quanto mais nós andávamos, mais demorava, minhas bochechas ardiam e eu queria matar Kim, para esquecer, apenas respirei fundo e fechei os olhos. Em um instante, ele me soltou e assim abro meus olhos e percebo que estamos do lado de fora, mais especificamente do lado do carro preto, mais correto dizer uma BMW esportiva preta.

 

- Entre, enquanto vamos, ligue para sua mãe e diga que vai dormir na casa de uma colega. 

- O quê? - arregalo os olhos.

- Eu não vou deixar você assim chegar em casa, sua mãe, como qualquer uma, irá estranhar e não acho que você seja alguém que gosta de confusão. - ele estava certo, entretanto ir para casa de um garoto que nem sei se considero amigo é realmente errado. - Pelo amor de Deus, acha que eu sou o quê? O seu primo? - por que eu quis rir e chorar ao mesmo tempo? - Desculpe, piada merda. - assento. - Mas entre logo, qualquer coisa, tu ficas na casa de seu irmão, mas vamos logo, tenho coisas a fazer. - praticamente me pegando novamente no colo, pela terceira vez, me coloca no carro que estava sem o teto e entra rápido. - Vamos, não se preocupe, pretendo me formar em Medicina. - rindo, coloca seus óculos redondos espelhados e acelera rumo a sua casa.

 

Isso é realmente estranho, o que eu estou fazendo da minha vida? 

 

 

Continua...


Notas Finais


Oi meus amores, como vão? Estou compensando um pouco neste capz e estou muito animada para escrever o próximo, espero que tenham gostado e esse capitulo é bem vida loka, consegui fazer até Yasu perder a paciencia, rsrs...


Comentem o que acharam e bye bye <3


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