História Skool Luv Affair - BTS IMAGINE (INTERATIVA) - Talents Discovered (PART 4)

- J-JungKook? - solto um suspiro em tom de pergunta, me colocando mais para frente, tentando fazer com que ele se distancie, todavia parece não funcionar.

- O que foi? - se fazendo de tonto e inocente, cochicha em meu ouvido.

Apoiando uma de suas mãos em meu ombro, desce-a até a minha e a segura. Isso realmente não me ajudou a ficar tranquila... Jeon JungKook me faz cada uma.

Me virando bruscamente no banco em que estava sentada, fico cara a cara com o menor.

- És bem atrevido. - o encaro não muito simpática, todavia era apenas para disfarçar meu nervosismo.

- Não sabes o quanto. - e antes que ele se aproxime mais, me levanto esbarrando, sem querer, em minha tela.

- Ai, desculpe. - e assim que me abaixo para levantar, sinto um mão agarrando meu braço. Era JungKook me puxando contra ele.

Antes que eu pudesse entender ou palpitar sobre o que estava acontecendo, ele me beijou intensamente. 

Mesmo desorientada e inicialmente tentando me afastar, o beijo também. É tão intenso que não consigo pensar em nenhuma reação, minha cabeça está girando.

A forma que ele segurava minha cintura era tão confortável, eu poderia ficar em seus braços por horas. Sua boca, macia e rosada, tão... Aaahrr, pare com isso, Akemi!

Alguns instantes depois, nos separamos e o olho sem dizer uma única palavra.

Ele me beijou com tanta paixão... Como se esperasse por esse momento desde quando me conheceu, em exatos 3 meses.

Ele estava cabisbaixo, como um menino tímido, totalmente diferente daquele que me beijou inesperadamente a instantes atrás.

- Akemi? – com voz falhada, ele tenta chamar minha atenção, entretanto, sem mais nem menos, percebo que meus pés me fazem correr para fora da sala enquanto o garoto, um tanto apreensivo me chama mais uma ou duas vezes.

Não, não era para ser assim, ele não fez isso, é impossível...  Impossível de varias formas. O garoto popular e bonito acabou de me beijar? Não não... Não poderia ser.

- Será? – diminuindo o passo até parar, me pergunto em voz alta.

- O que houve, Akemi-shi? – HoSeok se aproxima curioso.

- Nada não, coisa... – paro, suspiro e continho. – Minha. – ele dá de ombros e me empurra pelos ombros para perto dos demais.

Todo o B7 estava ali, menos o Maknae, claramente. Eu e Minah éramos as únicas meninas, até Choi SeokYeon passar por nós sorrindo para todos e nos cumprimentando.

- Vai querer babador ou pode sujar a farda? – Jung alfineta TaeHyung.

Ele era fofo, a forma carinhosa e gentil que ele olhava para a menina.

- Se cuide, TaeTae, Seok é como uma irmã para mim. – comenta o mais velho do grupo.

- Parem com isso, eu apenas falo com ela às vezes... Somos amigos. – respondendo a todos pausadamente. Hyung revira os olhos.

Silenciosamente, eu e Minah ficamos lado a lado e rimos internamente.

- Eles são fofos, amigos desde tanto tempo...

- Eu os admiro apesar de tudo, personalidades muitas vezes opostas e mesmo assim, se entendem. – e assim nossa longa conversa começou.

Alguns minutos depois, agíamos como se fossemos melhores amigas antigas e os garotos riam e nos imitavam. Até que, finalmente, tocaram em um assunto que me desestabilizou.

- Onde está o JeonJeon? – Park Min pergunta.

- Boa pergunta. Akemi? – eles sabiam que a ultima pessoa que havia saído com ela fora eu.

- N-não se... – interrompida.

- Estou aqui. – emitindo uma aura negra, todos o olharam assustados.

- Kookie? – Nam e Tae falam ao mesmo tempo. – Estás bem? – chegando perto do menino, que parecia de mau humor. Ele lança um olhar sem interpretação exata para mim e sai de meu campo de visão.

Agora, eu não me sinto bem aqui, então me despeço dos outros e vou para minha classe em paz.

As horas foram passando e por sorte ou não, não encontrei aquele que havia me beijado ainda hoje.

Ao voltar para casa, percebo que havia esquecido meu estojo do material escolar e eu sei bem onde foi.

Ainda não estava tão tarde, era 6pm e a escola fecharia às 7h da noite, ou seja, tenho que correr.

Já na escola, vou ao clube de artes e busco no escuro o que vim buscar quando sinto algo pousar em meu ombro.

Oh Deus!

Continua...