História Skool Luv Affair - BTS IMAGINE (INTERATIVA) - When everything starts to work ... (PART 3)

POV YASU ON

Eu havia saído das aulas e iria para a casa do NamJoon-oppa.

Pois é, agora nos damos bem, na verdade, eu havia ido para sua casa algumas vezes, NamHee-ssi e eu nos tornamos amigas, ela é uma das melhores senhoras que eu conheci.

- NamJoon! Me espere! - digo correndo atrás do garoto enorme a minha frente. 

- Ninguém mandou ter pernas tão pequenas. - parando e me deixando o alcançar, ele logo vira para mim e me encara com um olhar superior, literalmente. - Está vendo? Eu tenho que me abaixar para lhe olhar de frente. - ele diz dobrando os joelhos para ficar em minha altura. - Mas é como dizem, todo gigante tem sua baixinha. - sorrindo travesso, reviro os olhos para o mesmo e o empurro.

Babo.

- Quando vai parar de ser bobo?

- Quando você crescer. - e assim me pega outra vez no colo, como na primeira vez que isso aconteceu, me apoiando em seu ombro.

- Aish, de novo isso?

- És muito lenta.

- Espero que meu irmão nos veja, um soco você ganha. - reclamo enquanto bato em suas costas.

- Então é melhor correr. - aumentando o passo, Kim NamJoon quase me faz cair.

- Eu ainda te mato. - indiferente, sento no banco ao lado do motorista e espero que ele dê partida.

- Hey, se acalme, se não vai acabar indo à pé para casa. - rindo explicitamente de mim, o maior coloca seus óculos de grau e dirige por um caminho diferente.

- Onde estamos indo? - estranho.

- Fazer compras.

- Por quê? 

- Porque sim, oras, eu quero, e você precisa de roupas novas, apenas digo isso. - reviro os olhos enquanto resmungo pelo comentário desnecessário de Kim. - Relaxe, bebê, no final do dia, descobrirá o porquê... - apertando uma de minhas bochechas, ri outra vez.

Eu não entendo bem o que este garoto está tramando, mas eu só tenho uma certeza, vai dar merda. 

Paramos no centro e ele estava animado.

- Kaja! (Vamos!) - me puxando pela mão em meio a rua, ele sorria largo e conversava sobre temas aleatórios com tanta empolgação que agora era eu quem ria. - O que houve?

- Nada, ué, apenas estou rindo... Você parece feliz. - sorrio de forma gentil.

- Eu estou aqui por uma boa causa, além do mais, faz tempo que não saio com alguém. - reviro os olhos. - Aish, tudo levas para o outro lado, estou falando sair com significado de andar, não de pegação, poluída. - me dando um fraco cascudo.

- Ei, eu não pensei nada, tu que és impuro aqui.

- Really, girl? - mais outra vez, com seu inglês impecável, ele se aproxima e cochicha em meu pé do ouvido.

- Seus joguinhos nunca acabam.

- Eles mal começaram. - sorrindo para o nada, ele parecia tramar algo bem diabólico com aquele sorriso em seus lábios grossos. 

Fomos nas típicas lojas do centro de Seul, desde as estrangeiras como Forever 21 até as mais típicas coreanas como 8ight Seconds.

- Acabamos as compras por hoje, que tal comermos algo nas barraquinhas? - assim que Nam pergunta, arregalo os olhos para ele como se o perguntasse como ainda tinha fôlego para andar, mas quem era eu para reclamar? Hoje era meu aniversário, mesmo que ele não soubesse, eu estava  feliz em passar o dia com ele.

- Bom, que tal irmos em Myeongdong? Tem um restaurante/lanchonete que eu quero ir faz um tempo... - faço o típico biquinho para lhe pedir e ele assente, rindo de meu ato, hoje ele está muito risonho para o meu gosto.

Entramos no carro e deixamos nossas bolsas ali, no inicio, eu havia ficado incomodada em ver o mais velho gastando dinheiro comigo, todavia fora tão divertido comprar coisas de forma aleatória que eu não pudera negar.

- O que houve para estar tão pensativa? - sem tirar os olhos da estrada, ele me pergunta contrariado. - Não gostou do dia? Quer ir para casa?

- Ahn? Não, não... O dia está sendo... Maravilhoso. - mostro todos os meus dentes no smile mais aberto e sincero do dia. - Ir para casa? Não se livrará de mim tão fácil, mocinho. 

- Aish, puxa vida, pensei que iria me livrar agora mesmo. - atuando da forma mais forçada que já vi, acabamos rindo com nossa palhaçada. - Sabe o que eu acho engraçado? - nego. - A forma que você me odiava no inicio sem nenhum motivo... E o poder que você tem sobre mim para me fazer ser tão infantil assim. 

- Em minha defesa, eu não te odiava, apenas não tinha motivos para ser sua amiga. - o corrijo. 

- Ah, então ser amiga do melhor amigo do seu irmão não era uma possibilidade em sua mente? - cínico, me questiona.

- Não, eu não tenho nada a ver com a amizade dos dois. - levanto as sobrancelhas me sentindo vitoriosa.

Percebo que ele para o carro aos poucos, chegamos?

- E sobre a minha segunda frase, o que tem ao seu favor?

"E o poder que você tem sobre mim para me fazer ser tão infantil assim. "

- Eu... Não interfiro em sua personalidade, isso é algo seu. 

- E como me explicas eu sentir algo tão forte por ti desde que te conheci? - ele solta o volante e se vira para mim, me deixando um tanto nervosa.

- Eu... - antes que eu pudesse terminar a frase, parece que ele lê minha mente e antecipa minha fala.

- Nem venha me dizer que deve ser uma atração boba, eu pensei nessa hipótese, mas vai além, eu simplesmente gosto de você, Yasu, pode achar que estou brincando como das outras vezes, mas não... Te ver com outro me deixa... - ele olha para a frente arqueando as sobrancelhas. - Nos nervos. Te ver em apuros me deixa desesperado. Te ver bela me deixa encantado... E eu nunca senti isso por alguém antes. - eu não queria parecer indiferente, mas eu não podia demonstrar quantos bugs meu cérebro já havia dado com suas palavras.

- Kim NamJoon-sunbae... - olho para baixo.

- Por que não me chama de oppa? Você é a menina que eu sou mais próximo e ainda sim é a única que não me chama assim... Por que você evita demonstrar seus sentimentos como quem evitar uma obrigação?

- Por que achas que eu tenho sentimentos por ti? - sem medir minhas palavras, acabo as soltando e percebo o tom que elas soaram.

- Então está me dizendo que não tem? Que não sente nada por mim? Que todas as vezes que me afastou não foram para evitar de lhe ver corar? Que foram apenas porque estava irritada? - seu tom não era mais de alguém confessando seu amor, mas sim de alguém irritado e contrariado. - Okay então, Kim NamJoon, bem-vindo a sua primeira friendzone. - se encostando em seu banco brutalmente, faz todo seu banco tremer.

- Eu não disse isso, eu apenas... - na verdade, eu disse sim, disse a maior mentira de minha vida, mas eu já a havia dito e não tinha coragem de desmentir. - Perdoe-me. 

- Você nem deve se importar com o que eu digo ou sinto, não? Provavelmente irá manter sua pose fria e calma até o fim, mas não sei se lembra, fui eu que te socorri de reviver seu maior medo, eu te vi chorando ao ponto de desmaiar, acha que eu não sei o quanto de sentimentos existem dentro de ti? - ligando outra vez o carro, ele finge que nossa conversa nunca ocorreu, entretanto o clima ali dentro era outro, não mais de felicidade e diversão, apenas decepção e raiva beirava.

- Chegamos. - sua voz chegava a ser mais afastado do que o meu anteriormente.

Ele sai do carro e, ao contrário de antes, não abre a porta para mim.

- O que vamos comer? - pergunto tentando trazer o clima de antes, mas ele dá de ombros.

A noite será difícil e tudo fora culpa minha, agora eu me corroeria até o fim.

"Somos linha paralelas, vamos na mesma direção mas somos diferentes
Não tenho ninguém além de você mas por que parece que estamos sempre tão distantes?"

- Danger, BTS

Continua...