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História Slenderman: Beginning - Pesadelo


Escrita por: BeyondBNat

Notas do Autor


A fic voltou! Sentiram saudade? Não? Ok ç_ç

Agradeço a quem foi paciente em aguardar mais um capítulo de SMB, a segunda parte do ENEM ainda tá vindo (VAI TER CONTA COM FORÇA!), mas, no ponto atual, praticamente tou com temp livre para escrever, hehe X'D

Espero que gostem do capítulo.

Capítulo 28 - Pesadelo


***

Tom estava decidido em ir para a floresta, porém não pensou com todos os detalhes em como faria, apenas que tentaria passar a noite e registrar tudo com sua câmera para cessar de vez os boatos estúpidos sobre ele e a floresta. Porém, dormiu feito uma pedra e acordou bem tarde, apesar de que era sábado. Ele acordou num pulo pelo desleixo, então respirou e pensou no que poderia fazer. Ele poderia arrumar alguma desculpa.

- Tá, Tom… Dá pra você inventar alguma coisa e passar a noite lá... - ele falou consigo mesmo.

Apesar disso, um pedaço dele não queria muito ir, como se o “avisasse”, de que essa era uma péssima ideia. Ele desceu as escadas:

- Boa tarde, dorminhoco. - a mãe dele falou, ela estava na cozinha com o marido cuidando da louça.

- Boa tarde… Por que ninguém me acordou?

- Normalmente seu gato se encarrega disso, além do mais, você parecia bem cansado, então decidimos deixar.

- Ah, tá. - ele encara o gato cochilando no sofá, então se aproxima da cozinha para ver algo pra comer.

- Faz pouco tempo que comemos, então não precisa colocar muito tempo pra esquentar.

- Ok, hum… Esqueci de avisar ontem,tenho um trabalho em grupo pra fazer na casa de um colega do colégio, e é capaz de eu dormir por lá. Tudo bem pra vocês?

- Claro!

- Sem problema.

- Valeu.

Ele esquentou a comida pro seu almoço e após cuidar da louça que sujou, subiu pro seu quarto e colocou em sua mochila sua câmera, uma lanterna e um canivete, caso precisasse. Após avisar pros pais que estava saindo, seu gato ficou roçando nas suas pernas, até ele afastar o felino e finalmente conseguir ir embora.

Então, ele logo foi para uma loja de conveniências e comprou algumas coisas para comer e beber no tempo que estaria na floresta. A entrada fica quase que oposta à sua casa, então ele seguiu sem se preocupar com a chance de seus pais o flagrarem. Quando estava quase chegando no portão, ele ouviu alguém o chamar.

- Tom!

- Quê?! - ele se virou levemente assustado, então viu que era Soph quem o chamou.

- Bem que quando te vi saindo da loja de conveniências sabia que tinha algo aí. Por favor, não entre nessa floresta!

- Estava me stalkiando?!

- Isso não vem ao caso! É só que… Você não devia cair na onde deles, o Josh e o Dave só falam besteira.

- Não estou entrando em onda nenhuma, estou entrando lá porque quero, e esse lugar não tem nada de mais.

- Não é bem assim, tem algo aí.

Tom suspira impaciente. Estava com vontade de só se virar e fingir que a garota era só vento.

- Por favor, me escuta, tem uma “coisa” nessa floresta. Se você entrar aí, você vai morrer.

- Há, qual é?

- Sei que você não vai acreditar só comigo falando. - ela tirou da bolsa que tava carregando um toca-fitas, com uma fita dentro - Toma, isso é a única prova que tenho.

- Sério isso? - Tom continua cético.

- Por favor, pegue.

“Essa garota deve ser doida mesmo…” Tom pensou pegando o toca-fita.

- Por favor, não entre nesse lugar antes de ouvir a fita. Na verdade, fique vivo. Bom… Nos vemos segunda, até mais.

Ela recuou uns passos, então se virou para ir embora. Tom encarou o toca-fitas e achou ter aceitado isso a maior besteira do mundo. Ele simplesmente colocou dentro da mochila, e seguiu para a floresta.

Tom ficou escondido nuns arbustos se distraindo comendo um pacote de amendoins e esperando a hora do portão fechar. Assim que ele terminou de comer e reparou num senhor fechando o portão e colocando um cadeado, ele pensou “Finalmente” e ligou sua câmera.

***

O garoto abriu os olhos e pode ver alguns raios de sol atravessando as folhas das árvores. Ele estava meio tonto e sentia sua cabeça vazia. Tom se sentou tentando pensar, mas não vinha nada. É… Eu já esperava por isso. Ele se levantou e seguiu para a saída do parque, para assim dar a volta até chegar em casa.

Espero que a “conexão” não tenha falhas quando ele for para áreas um pouco mais distantes, como o colégio, mas creio que, se me concentrar, consigo manter sem me esforçar de mais, mesmo com o “bloqueio” que esse lugar me causa. O garoto chegou em casa, antes de abrir a porta com a própria chave, o pai dele, que estava indo comprar umas coisas, abriu e o notou.

Tom estava um pouco “lerdo” e com certa fadiga, isso costuma acontecer com algumas pessoas que tento usar. Ele deu a desculpa de que o trabalho em grupo foi cansativo, então seguiu pro quarto e se jogou na cama.

Isso, garoto, durma, dessa forma mexer contigo será mais fácil.

Em sua mente, veio uma visão de uma sombra escura, o perseguindo e ele correndo desta. De repente, ele se vê encurralado numa rua sem saída, então ele se vira apavorado e a “sombra”, possuía tentáculos que o pegaram.

Tom acordou soltando um grito curto e olhou em volta assustado.

- Um pesadelo… Foi só um pesadelo…

Ele respirou tentando se acalmar, mas uma parte dele se perdia numa angústia que ele não sabia de onde vinha. Tom respirou mais um pouco e decidiu esvaziar sua mochila. Ele estranhou um pouco quando a abriu. Sua câmera simplesmente não estava lá, veio a ele um leve questionamento se não teria esquecido na floresta. Além disso, ele reparou outra coisa estranha.

Um pacote de amendoins ele comeu todo, ele lembra disso, foi antes de começar a gravar com a câmera, mas, fora isso, ele nem tocou nas outras coisas que ele comprou na loja de conveniências, na verdade, ele não lembra de nada depois que o portão do lugar fechou.

Tom tentava se lembrar, mas ao invés disso sua cabeça latejava um pouco. Ele revistou um pouco mais a mochila e achou um toca-fitas, o veio a mente o que Soph o havia falado antes de entrar na floresta, lhe veio um leve questionamento do que havia aí.

Não vou mentir, também estou um pouco curioso, dependendo do que for, posso usar ao meu favor.

Ele encarou o aparelho, então o colocou para tocar:

(audio original nas notas finais*)

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- Ok, estamos gravando agora. Você pode falar desde o começo?

- Eu estou…

- Sim, Thomas, você está seguro. Então, poderia começar desde o princípio? Assim poderemos entender o que aconteceu.

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Eu lembro dessa conversa. Foi na vez anterior que estive nessa cidade, durante um interrogatório. Como a garota conseguiu essa gravação? Quando ela falou com Tom, ela não estava próxima o suficiente para eu conseguir ler sua mente.

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- Ok… Minha filha, Jessica, estava brincando na casa de uns amigos e nossa casa ficava uma rua acima. Na verdade, ELES moravam uma rua acima, desculpe. Hum… Num momento, começou a escurecer e eu liguei pros pais dos amigos dela, falando que Jessica precisava voltar pra casa. Eles me disseram que ela foi embora a mais ou menos meia hora, mas eles moravam uns cinco minutos de caminhada, não fazia sentido. Então… Eu…

- Esse foi o momento que você saiu para procurá-la?

- Sim. Nós moramos próximo a uma área cheia de árvores e eu sabia que ela gostava de brincar com os amigos lá, mas ir sozinha não fazia sentido.

- Ok. Então, o que aconteceu depois?

- Eu fique chamando o nome de Jessica, já estava bem escuro naquela hora. Fiquei andando pelas árvores, tentando ver ou ouvir alguma coisa… Eu lembro… De me sentir mal de repente, tipo, náuseas, vontade de vomitar, então comecei a ouvir uns zumbidos. E… Aquela COISA! AQUELE PESADELO! Ele, não, AQUILO, estava com as roupas da Jessica, em uma de suas... Mão…

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Tom continuava ouvindo e estava começando a se sentir desconfortável. Hum… Posso usar isso ao meu favor. Eu sei o que ocorrerá logo em seguida.

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- Está tudo bem. Pode descrever como ele parecia?

- Ele era alto. Parecia que ele estava de terno, mas não tinha como aquilo ser humano, NÃO TINHA. Os braços eram bem compridos, mais do que seria proporcional, nunca vi nada como aquilo e… O seu… Rosto…

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Tom começou a tremer. Essa descrição o era familiar.

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- Está tudo bem, por favor, continue.

- A porra daquela cara horrível! Alí, Só olhando pra mim! Mas, não, ELE NÃO TINHA UM ROSTO! NÃO TINHA OLHOS!

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Tom soltou a fita e o áudio continuou reproduzindo. Sua cabeça doía e veio em sua mente flashs da noite anterior. Ele lembrou de quando estava fugindo de mim, lembrou do meu “rosto”, antes de apagar. Tom entrou em estado de pânico e gritou colocando as mãos sobre a cabeça.

A mãe dele estava no andar de baixo e ouviu o grito, então correu para ver o que estava acontecendo.

- Tom! Tomas! - ela gritou batendo na porta, porém Tom não respondia nem se mexia.

A mulher correu para pegar uma chave reserva e voltou, conseguindo abrir a porta. Tom estava agachado, tremendo e escondendo o rosto sobre os joelhos, a mulher se aproximou e perguntou:

- Filho, o que aconteceu?

Ele não conseguia responder. Pelo jeito, escolhi o melhor momento para trazer as memórias dele de volta. Ele estava completamente apavorado.

- Por favor, me fale…

Tom simplesmente não respondeu, apenas sacudiu a cabeça e a mulher só teve a opção de coçar a cabeça dele esperando que o filho se acalmasse.

“O pesadelo não vai acabar.”

Isso é apenas o começo. Não importa se parte do sangue dele veio da minha família, irei quebrar sua mente e o usarei para sair daqui. Algumas coisas que vi dentro dela poderão me ser úteis, conseguirei “quebrá-lo” rápido.

 


Notas Finais


LINK DO AUDIO: https://youtu.be/VfRG8rJubIw?t=3m30s
* Eu escrevi de forma levemente diferente da legenda e do dito no áudio propositalmente, para ficar com uma leitura mais fluída, digamos assim, e não uma cópia palavra por palavra do áudio original. Deixei o link para quem quisesse ouvir.
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Pra quem queria que o Slender não tentasse tornar Tom um proxy, foi mal, mas ele vai, kkkk Acho que já descrevi como "funciona" no capítulo sobre o Mask, se não, no próximo explico melhor.

Até mais o/


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