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História Slow Burn - Tell Me Your Secret


Escrita por: fckzcam

Notas do Autor


Boa leitura :)

Capítulo 2 - Tell Me Your Secret


- Minha maconha acabou, mano. Aqueles puto do primeiro ano fumaram tudo.

- Você é burro pra caralho também né. Deu o beck pra eles e falou que já voltava, tava esperando o quê? – Johnson deu um tapa atrás da cabeça do Sam – Burro do caralho.

- Acho que eu preciso mijar – eu comentei. Todo mundo da rodinha olhou pra mim – Ih, que foi? Até aparece que isso é raro de sair da minha boca – todo mundo pareceu considerar e voltou a conversar – Vai comigo? – perguntei pra Brook. Ela levantou a cabeça que estava deitada de meu ombro e me olhou, assentindo.

Levantamos da grama e entramos na casa. Porém nenhuma de nós duas sabia onde ficava o banheiro, então tivemos de perguntar para o dono da casa – o qual eu até agora não sabia o nome. Ele nos disse que podíamos pular a corrente que impedia as pessoas de subirem as escadas até o andar de cima e usar o banheiro do quarto dos pais dele. Última porta a direita. Ok.

Subimos a escadas e demos uma olhada geral, para ver se alguém nos observava. É claro que aquela corrente não ia segurar ninguém, um dos quartos estava fechado e era possível ouvir duas pessoas conversando dentro do quarto. E era justamente o quarto dos pais do cara. Bufei alto e ameacei bater na porta, mas Brooklyn segurou minha mão, arrancando um olhar de dúvida meu. Ela dirigiu seu indicador na boca e encostou o ouvido na porta. Fiz o mesmo, ouvindo duas vozes masculinas.

- Espera, é o...

- Ai meu Deus! – começamos a ouvir o barulho de um cinto se abrindo – AI MEU... – tapei sua boca com minha mão.

- Cala boca, sua piranha louca – eu falei – Tô tentando ouvir.

- Tentando ouvir o que? Nosso melhor amigo receber um boquete de outro cara? – o desespero em sua voz chegava até ser engraçado – Eu acho que minha pressão caiu... – revirei os olhos e continuei a prestar atenção no barulho do outro lado da madeira da porta.

- Tá um silêncio, acho que... – e então gemidos. Gemidos do nosso melhor amigo – É, é o Evan.

A expressão de Brooklyn foi cômica e eu teria até rido se não estivesse tão chocada.

- Como você sabe que é o Evan pelo gemido dele?

- Eu já ouvi ele comendo uma menina... ou podia ser um guri e eu nem sei.

- Meu mundo caiu. Você tá com as pernas formigando e bambas? Por que eu tô.

Uma das principais características de Brook é que ela sempre faz qualquer situação parecer mais grave do que realmente é. O fato de descobrirmos que Evan é bissexual ou até mesmo gay, não é tão grande coisa. Ok, talvez seja um pouco. Quer dizer, qual é, eu nunca iria suspeitar.

- Isso quer dizer que ele é...

- Não sei – eu disse – Ele pode ser bissexual, quer dizer, ele já comeu várias gurias e não parecia insatisfeito.

- Evan é britânico, britânicos são misteriosos – nos encostamos na parede que ficava ao lado da porta – E o que a gente faz? Conversa com ele?

- Não, deixa ele vir. Se ele realmente quisesse que a gente ficasse sabendo, ele ia falar pra gente.

- Não sei se consigo guardar um puta segredo desses.

- É, vai ser difícil... mas ele é nosso melhor amigo.

- É...

- Quem você acha que é o guri?

- Não sei, pode ser outra pessoa que a gente nem faz ideia que é gay – concordei com a cabeça – Acho que eu fiz um pouco de xixi na calça depois dessa – abafei uma risada.

- Melhor sairmos daqui – eu disse após ter certeza que não iria soltar uma gargalhada alta – Evan não vai gostar se sair do quarto com o segredinho dele e ver as duas melhores amigas dele sentadas na porta. É entranho.

- Diz a menina que reconheceu ele pelo gemido que ele deu.

- Cada um tem um dom. Esse é o meu. Você me vê criticando seus dons?

Assim descemos as escadas, tentando disfarçar o máximo possível que não havíamos descoberto algo enorme e que poderia causar um possível escândalo. Quando encontramos nossos amigos para nos despedir, os únicos que achamos foram Cameron e Johnson, que estavam jogando cartas.

- Dá onde vocês tiraram essas cartas? – eu perguntei.

- Olha quem apareceu – Johnson disse, tirando os olhos de seu monte – O Dallas tinha um baralho no bolso.

- Por que caralhos... Ah! Esquece – Brook disse.

- Enfim, a gente tá indo embora – falei. Notei Cameron espiando as cartas de Johnson, que estava distraído conversando comigo.

- Ei cuzão! – Jack disse, escondendo suas cartas no peito – Fica aí na sua – voltou a olhar para mim – Por que?

- Sei lá, essa festa tá meio lixo... – dei de ombros – Tão lixo que o Dallas decidiu que seria melhor trazer um baralho.

- Eu sou prevenido – Shawn protestou.

- Você tem camisinha no seu bolso? – Jack perguntou. Cam apalpou seus bolsos e logo negou com a cabeça – Então tu só é otário mesmo.

- Quer devolver as cartas?

- Mentira Cam. Você é top.

- Ok então, casal homo afetivo – após isso sair de minha boca, Brook e eu congelamos ao lembrar de Evan – Tchau.

Peguei na mão de Brook e a arrastei para dentro da festa. Meus olhos vagavam pela festa inteira, tentando achar meu irmão no meio de toda aquela gente. A única coisa que vimos foi Evan vindo em nossa direção, fazendo com que Brooklyn apertasse minha mão com força. Eu tentava manter uma expressão neutra, mas parecia impossível após ter literalmente ouvido meu melhor amigo fazendo sexo com outro cara.

- E aí meninas – ele sorriu. Assim que ele se colocou em nossa frente ficou possível enxergar seu cabelo completamente desarrumado e chupões em seu pescoço.

- Oi – eu sorri de nervoso – Você viu meu irmão por aí? – perguntei.

- Ele tá ali do lado da escada conversando com uma menina – respondeu. Assenti e comecei a arrastar Brook até onde meu irmão estava.

- Você tá bem? – Evan perguntou, segurando-me pelo braço.

- Sim – sorri genuinamente – Só tô um pouco cansada, quero ir embora.

- Quer que eu te leve? – neguei com a cabeça.

- Meu irmão disse que leva.

Evan apenas assentiu e soltou meu braço.

- Puta que pariu – ouvi Brook falar – Eu mal consegui olhar pra cara dele.

- Eu também não – eu disse e não demorou muito para avistar a cabeleira loira de Matt – Matthew! – eu gritei. Ele parou de falar no ouvido da menina e olhou para mim.

- Um minuto – ele disse pra guria – Fala.

- Eu quero ir embora – falei.

- Você tá zoando né?

- Agora, Matthew – meu irmão revirou os olhos.

- Vai achar o Shawn e depois volta aqui.

- Por que eu tenho que chamar ele? O amigo é teu!

- Quem quer ir embora sou eu ou você? – perguntou com uma expressão sarcástica no rosto. Rolei os olhos.

- Tá – cuspi.

Não foi difícil de achar Mendes, na verdade, foi fácil até demais. Uma roda de meninas estava em volta dele e dos outros amiguinhos do meu irmão, junto deles, estava Sam e Gilinsky.

- Kayla! – Gilinsky gritou e todo mundo que estava naquela roda olhou para mim.

- Ou Mendes – eu falei enquanto Jack passava seu braço em meu ombro. Mendes olhou para mim como se estivesse surpreso que eu estava falando com ele – Meu irmão falou pra eu te chamar pra ir embora.

- Embora? Mas a festa não tá nem na metade! – ele protestou.

- Eu não quero saber se essa merda tá no começo, meio ou fim – eu disse irritada – Meu irmão pediu pra eu te chamar e eu tô chamando. Agora vamos logo, eu quero ir embora.

Shawn assentiu e entregou seu copo para o menino que estava ao seu lado. Brook estava conversando com Sam, eu a cutuquei e indiquei a porta da saída com a cabeça. Nos despedimos de nossos amigos e saímos da casa. Um tempo depois, Matthew e Shawn estavam atrás de nós e andando até o carro de Mendes. Entramos o carro em silêncio e foi assim o caminho até minha casa inteiro. 


Notas Finais


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