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História Small Sun Beach - Prólogo


Escrita por: AyaseKohn

Notas do Autor


Eu fico tão agradecida por você ter se interessado pela história, eu realmente espero que goste... A nossa personagem Mia mandou um beijão para você ♥
No começo de cada capítulo terá um breve resumo do capítulo anterior, para você não se perder na história quando um novo capítulo for solto.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Small Sun Beach - Prólogo

A nossa vida é feita de momentos... É talvez por isso que eu goste tanto da câmera, é um objeto pequeno e simples, mas que captura qualquer momento da nossa vida e que depois de dias, semanas, anos, ainda podemos pegar aquela foto, olhar e lembrar-se de tudo que estava acontecendo... É incrível.

Há tantas coisas que eu acho magnífico nesse mundo, cinema, música, fotografia, viajar... Eu realmente amo viver.

Mas sair de uma metrópole e ir viver numa cidade praiana não estava na lista de coisas para fazer antes de morrer.

Depois de tanta confusão para saber com quem eu ia ficar. Eu decidi ir com meu pai. Minha mãe não é uma pessoa que eu gostava muito de conviver ao meu lado. E meu pai sempre foi a pessoa que eu mais amo no mundo, esse e diversos motivos me fizeram morar com meu pai numa pequena cidade... Onde só há praia, ou era isso que eu pensava.

Quando a minha família era unida, morávamos em uma metrópole... Eu gostava. Mas o sonho do meu pai era viver numa praia, e foi isso o que ele fez quando finalmente divorciou da minha mãe.

E aqui estou eu... Com apenas dezessete anos e vivendo a sós com meu pai numa casa até bonitinha de frente a praia. Só tem um pequeno problema, eu não gosto muito de praia. Eu não odeio, eu gostava quando era criança. Mas agora a única coisa boa é caminhar no final da tarde escutando música. Talvez não seja tão ruim assim...

...

— Pai, onde você colocou o sal?

— Tá na caixa amarela. – Ele apareceu no balcão da cozinha.

— Temos que arrumar as coisas logo e enfiar nos armários. Não aguento mais ficar procurando nessas caixas... – Falei mexendo os ovos na frigideira.

— Tá bom... Quando você voltar da escola, a gente dá um jeito aí.

Coloquei o café da manhã no balcão, onde meu pai já estava lendo o jornal.

— Meu Deus, o povo aqui ainda lê jornal impresso? – Sentei no banco.

— É um dos motivos que eu já estou adorando morar aqui, eu sentia tanto falta disso na cidade grande...

Suspirei, não que eu achava isso ruim... mas eu já estava percebendo que iria sentir um pouco a falta da minha antiga moradia ou das coisas mais práticas de lá.

— Olha isso... “Novidade de Small Sun Beach: Novos moradores chegam à cidade, pai e filha. Será que é definitivo? De qualquer jeito é um prazer enorme recebe-los. Qual a sua primeira impressão? Venha conhecê-los na festa de hoje à noite no Queen’s.” – Quando terminou de ler, meu pai começou a rir.

— Ah meu Deus, vão dar uma festa para nós?

— Uh-la-la meu bem. É bom que tenha uma ótima roupa de verão para hoje à noite. – Ele começou a imitar a dança havaiana.

— Ah, fica quieto. – Joguei a torrada na cara dele. – Eu não acredito que tiraram foto minha e colocaram no jornal...

— Eu estou bonitão na foto.

— Aliás, esse nome da cidade é meio tosco, né? Small Sun Beach... Parece que foi uma criança que escolheu.

— Eu adorei.

— Você adora tudo aqui.

Enquanto eu estava quase rasgando aquele jornal, a campainha toca. Como estamos naquelas casas praianas, as portas tendem a ser de vidro, já dava pra ver a cara de uma mulher alta e loira segurando uma torta em suas mãos.

— Pois não? – Abri a porta.

— Bom dia! Eu li sobre vocês no jornal e vim correndo ver pessoalmente.

— Ah... Claro.

— Eu me chamo Marie, moro duas casas do lado da sua.

— Pode me chamar de Mia, entre... – Dei espaço e ela assentiu.

 – Olá! Eu sou David. – Meu pai levantou.

— Pai, essa é a Marie... Ela mora aqui perto.

— Ah, soube pelo jornal...  – Ela sorriu.

— A escola! Desculpa Marie, eu tenho que sair, bom... Prazer. – Apertei a mão dela e a mesma me puxou para um abraço. Oh, então eles se cumprimentam assim aqui...

— Prazer! Meu filho também estuda na sua escola, acho que vai conhecer ele.

— Como sabe onde é minha escola? – Perguntei antes de sair.

— Ah minha querida, só há uma escola nessa cidade... – Ela riu.

— Céus, onde eu estou... – Resmunguei fechando a porta.

...

Deixei a tal de Marie conversando com meu pai, ela até parece simpática. Na verdade todos na cidade parecem ser tranquilos e felizes.

— 163... 163... 163 – Dedilhei meus dedos para encontrar meu armário, até bater em alguém.

— Ah, me desculpa. – Curvei-me para me desculpar.

— Quanta formalidade... Pode levantar a cabeça. – Fiz o que o garoto havia falado e ele estava sorrindo – Ei... Vocês são formais assim na cidade grande?

— Err... – Cocei a cabeça – Não exatamente.

— 163 tá aqui. – Ele apontou para um dos armários atrás de mim.

— Obrigada. – Abri e milhares de cartas saíram – O que...

— Ah... Eu devia ter avisado antes, é claro que isso iria acontecer. – O garoto começou a juntar os papeis e cartas que tinham caído.

As pessoas estavam olhando e cochichando algo que eu não escutava direito, me abaixei e ajudei-a.

— O que é tudo isso? – Perguntei.

— É para o antigo dono desse armário.

— Por que colocaram essas coisas se ele já saiu?

— Bom... É uma longa história. Por enquanto só vamos tirar isso daqui antes que cheguem mais pessoas. – Ele me ajudou a levantar com tudo nos braços.

Ele jogou tudo no lixo e eu o segui ainda confusa, deixei minhas coisas no armário e ele me acompanhou.

— Aliás, eu sou Thomas. O garoto mais bonito da escola... – O mesmo piscou enquanto falava me fazendo rir um pouco.

— Pode me chamar de Mia.

— Hmmm, Amélia né.

— Não, por favor. Eu não gosto desse nome.

— Por quê?

— É meio feio e velho, pareço uma idosa com esse nome.

— Com essa carinha adorável? Impossível. – Ele se aproximou do meu rosto e sorriu.

— Tsc... – Virei-me para o lado.

— Thomas! Pede pra ele parar!!! – Olhei para frente e vi uma garota correndo em nossa direção.

— Anne, o que foi dessa vez? – A garota foi para as costas dele, usando-o como um escudo.

— O Mark, ele fez aquilo de novo.

— Anne, meu amoorrrrr!  – Olhei novamente para frente e vi outro ser correndo até nós.

— Mark, Mark pare! – Thomas começou a rir protegendo a Anne do outro garoto.

— Vai lá, é só um beijinho... – Ele fez um biquinho – Opa, quem é essa beldade aqui?

— Oi? – Sai de perto dele.

— Ah não não não. Ela não Mark. – Thomas entrou imediatamente na minha frente.

— Você deve ser a novata. – A menina falou e sorriu.

— Mia, essa é a Anne. Anne, essa é a Mia. – Thomas nos apresentou enquanto ainda me protegia do garoto. – E acho que já deve saber que esse pervertido é o Mark.

— Mia é? Ela não vai se importar em me dar um beijinho né? – Ele fez o biquinho novamente.

— Mark, chega né?

— Arghhh, vocês não sabem como é difícil ficar uma semana sem beijar alguém! – Ele colocou as mãos nos cabelos ruivos e fechou os olhos.

— Hmmm, acho que sabemos sim. – Anne revirou os olhos.

Anne parecia muito simpática, tinha seus cabelos pretos e cacheados brilhantes. Uma altura razoável e carregava um violão em suas costas. Já o ruivo do Mark, era bem alto e parecia estar com uma parte de um teclado em seus braços. Com um chute de leve, falaria que eles faziam parte de algum grupo musical da escola.

~Atenção alunos do último ano. Por falta do professor de biologia e química, Christopher... Não teremos a última aula, por isso estão liberados às 14h30.~

— O QUÊ? – A garota com os cabelos cacheados gritou assim que o aviso foi dado.

— Parece que não é seu dia de sorte né Annezinha?

— Cala boca Mark. – Ela deu um tapa em suas costas o que o fez gemer de dor.

— Por que está chateada com isso? – Perguntei enquanto andávamos.

— Ela tem uma queda pelo Christopher. – Mark falou antes de ela abrir a boca.

— Mark, eu juro que se você abrir a boca mais uma vez eu irei fazer você engolir o teclado que está em seus braços. Mia, não pense coisa errada... Eu só o acho bonitinho.

— Dá pra ver quando você fica babando na primeira cadeira nas aulas dele. – Mark riu e Anne não aguentou, e foi até ele. Os dois começaram a correr até onde não conseguimos os ver.

— Lá se vai os dois novamente. – Thomas abriu a porta da sala - A sua primeira aula também é Álgebra?

— Sim...

— Por sorte ainda tem três cadeiras sobrando. Só que é no fundo, tudo bem?

— Sim, não faz mal. Não gosto muito de matemática mesmo. – Sorri e andei onde ele estava, realmente era no fundo. Eu sentei atrás dele.

— A Anne e o Mark fazem essa aula também? – Perguntei chegando mais perto da sua cadeira.

— Só o Mark. – Ele respondeu sem virar o rosto.

— Ah... Ele não tem muita cara de quem gosta de matemática.

— Ele não gosta, é por outro motivo. E você está aqui e não gosta também, por quê? – Nesse momento ele virou a cabeça e se deparou com meu rosto muito próximo ao seu, o que fez o mesmo arregalar um pouco os olhos.

O Thomas era bem bonito na verdade, seus cabelos eram um castanho puxado para um quase loiro. Não era muito alto, mas com certeza não era baixo. E só agora consegui ver seus olhos que pareciam ser azuis um pouco escuros, típico de um morador de uma cidade praiana.

— O que vocês estão fazendo? – Mark sentou na cadeira ao lado da minha.

— Eu só estava perguntando o motivo de você estar aqui. – Virei meu rosto e já não parecia que o Mark estava se incomodando com nós.

— Ai está o motivo. – Thomas falou virando-se para frente.

Uma mulher alta e ruiva entrou carregando um notebook com alguns papéis em cima. Um aluno se levantou correndo até ela e ajudou a colocar as coisas na mesa.

— Faz sentido agora. – Eu ri baixinho.

...

— Bom, eu vou aproveitar que vamos ser liberados cedo e comprar uma roupa para essa noite. – Anne sorriu.

— É mesmo, a festa! – Mark sentou com a gente na escada da escola.

— Ah não, nem me lembrem disso. – Coloquei a mão na cara.

— Por quê? Você não gosta de festa? – Thomas perguntou.

— Gosto, quando não são para mim... É só que eu não vou ter nenhum conhecido lá, são pessoas estranhas e que na verdade não estão nem aí para minha chegada.

— Não pense assim. A cidade é pequena, mas pode ter certeza que somos muito calorosos quanto a isso. A maioria realmente quer te conhecer, e além do mais... vamos estar lá com você. – Anne pegou minha mão – Ah, alegre-se... Vai ser divertido, eu prometo!

— Eu tenho outra opção? – Revirei os olhos, mas sorrindo um pouco por já ter alguém do meu lado.

— Vamos então? – Ela se levantou.

— Mas é só à noite.

— Você precisa de uma roupa especial, né? – Ela piscou.

— Anne, você lembra que ainda temos dois horários de aula, não é? – Thomas riu.

— Depois da aula a gente vai então. – Ela se sentou de novo.

— Eu tenho aula de fotografia daqui a pouco e preciso ir à diretoria para finalizar minha inscrição, até mais. – Despedi de todos e fui para o corredor.

...


Notas Finais


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