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História Small Sun Beach - Bem-vindos à Small Sun Beach!


Escrita por: AyaseKohn

Notas do Autor


Hi love! Desculpem a demora... Mas essa é minha última semana de aula e a próxima serão minhas últimas provas :/ Então fiquem felizes pois já estou praticamente de férias ♥ Bom... Já tem oito capítulos prontos, então só preciso revisá-los.

No capítulo anterior de Small Sun Beach:

Mia e seu pai começam sua aventura de morar em uma cidade pequena e praiana, e a primeira pessoa a conhece-los foi Marie. E seu primeiro dia na escola, Mia conhece o encantador Thomas Andrews, Anne Moore e o paquerador Mark Klein. Com a ausência do professor de Biologia (paixão da Anne), os quatro combinam de sair depois das aulas para uma loja comprar roupas para a festa da noite de Boas Vindas que a cidade preparou para Mia e Robin.

Capítulo 2 - Bem-vindos à Small Sun Beach!


Fanfic / Fanfiction Small Sun Beach - Bem-vindos à Small Sun Beach!

Não pensava em fotografia antes, mas foi a única opção que parecia aceitável de disciplina  para fazer tirando as obrigatórias. Parece que aqui não há muitos candidatos para professor, então o jeito é deixar poucas disciplinas.

Despois de ir à diretoria cheguei num canto aberto com grama e algumas flores, com poucas pessoas que estavam com suas câmeras posicionadas. Estava um dia quente e ensolarado, até que o local ficava bonito. Aproximei-me e peguei uma das câmeras que estavam disponíveis na mesa e um tripé, quando um professor chegou.

— Bom dia turma. – Ele foi logo pegar seu material e ficou do lado de nós. – Antes de começar, eu fiquei sabendo que há uma nova garota entre nós. Amélia, por favor...

Ele fez um gesto para ir até onde ele estava. Droga! E eu pensando que iria escapar da apresentação clichê hoje.

— Olá. – Fiquei ao seu lado.

— Bom... Amélia nos mostre o que você sabe de fotografia. – O QUÊ? Eu estava esperando fazer uma apresentação chata, até por que eu não sei tirar fotos.

— Oi? – Foi o que saiu da minha boca.

— Você já tem uma câmera em suas mãos, tire uma foto de qualquer coisa. A escolha é livre. Eu quero ter uma noção do seu desempenho.

Eu não podia falar que não sabia tirar fotos, todo mundo sabe. O jeito foi procurar alguma paisagem interessante e eu olhei para uma rosa um pouco a minha frente. Andei até ela e tirei uma foto. Algumas pessoas ficaram cochichando algo e eu já sabia que tinha feito errado. Voltei ao professor e mostrei o meu “desempenho”.

— Bem... É meio simples. Mas tudo bem volte para o seu lugar. – Ele falou me entregando a câmera. – Vamos começar então! Na aula prática de hoje, vamos exercitar os ângulos. Como paisagem, a flor... Já que a nossa Amélia deu a ideia. E não, não é para arrancar a flor. Antes eu vou mostrar algumas fotos que eu tirei antes da aula começar, vocês precisam tirar fotos exatamente iguais... Ou mais próximas possíveis.

Um voluntário saiu distribuindo as fotos para os alunos. Eram lindas e variadas, havia foto longe e perto das flores, outras com foco e algumas sem.

— Vocês têm 40 minutos para me entregarem as fotos.

Todos pareciam concentrados e se movendo rapidamente. Eu tentei acompanhar todos e tirei trezentas fotos de um mesmo ângulo, os 40 minutos se passaram voando e eu só tinha tirado sete fotos das doze que ele mandou. Antes de eu sair da sala, o professor me chamou.

— Amélia, cadê o restante das fotos?

— Eu sinto muito professor, eu não consegui...

— Olha, eu sei que você veio de uma cidade grande e que lá tem milhares de disciplinas disponíveis numa escola só. Mas apesar de termos poucas, nós levamos a sério tudo isso. Eu sei que você só entrou porque não havia outra opção. Mas se quer continuar aqui, terá que se esforçar, mesmo que não goste. Ou então, saia. – Ele me entregou minhas fotos que eu havia dado a pouco tempo.

— Eu peço perdão. Mas...

— As fotos não ficaram nem parecidas. Percebi que você não sabe nem mexer nos ajustes da câmera... Bom, eu não posso ajudar porque seria injusto. Mas eu vou deixar você levar essa câmera para casa e na próxima aula me traga as fotos... boas.

...

— Não imaginei que fotografia fosse tão difícil assim... – Suspirei cansada.

— Hey... Relaxa, você só precisa se esforçar um pouco mais. – Anne colocou um boné na minha cabeça. – Fique com isso, o sol está forte.

— Obrigada... – Sorri

— Bom, eu vou indo. Tchau meninas... – Mark começou a andar para o outro lado da rua e Anne o puxou de volta.

— Nem pense em fugir, vocês dois vão com a gente.

— POR QUÊ? – Os dois falaram juntos.

— Precisamos de opiniões masculinas, não é Amélia?

— Err, eu não sei...

— Vamos logo. – Anne continuou andando para o estacionamento.

— A verdade é que você só quer carona... – Mark bufou.

— Talvez. – Anne piscou e entrou no carro do Mark.

Eu fiquei no banco de trás com o Thomas enquanto os dois na frente ficaram cantando “There’s Nothing Holdin’ Me Back” do Shawn Mendes. Eu peguei meu celular e vi que havia uma mensagem, ou algumas...

~Hey, como está aí?~10h23

~Mia, você não me responde faz dias... Por favor, me perdoe.~ 10h37

~Eu fui idiota, não queria que tudo ficasse desse jeito.~11h15

~Eu não consigo escutar uma música e não lembrar de você, acho que me arrependo um pouco de te mostrar todos os meus gostos... O pior é que você gosta de tudo que eu gosto. E tem até as mesmas manias. Ah céus, me responde Mia.~14h38

— Namorado? – Thomas tirou minha atenção.

— Oi?

— Você parece bem concentrada olhando para o celular.

— Oh... É meu pai, ele só quer saber onde eu estou... – Falei sorrindo pra ele e desligando o celular. Voltando minha atenção para fora da janela um pouco atordoada.

...

— Bem vinda à melhor loja de roupas de Small Sun Beach, a fabulosa “Lily’s”. – Anne abriu a porta para mim.

Os meninos já se jogaram em uns bancos e a Anne me levou no meio das roupas. Ela pegou vestidos e peças de roupas separadas e andamos até o provador. Eu fiquei sentada com os meninos enquanto ela experimentava.

— Ela é sempre tão animada assim? – Perguntei.

— Quando tem algum evento, sim. Normalmente ela é bem mais chata. – Mark falou enquanto jogava no celular.

— EU OUVI ISSO KLEIN! Vai se ferrar.

— Eu também amo você, Moore.

— Seu sobrenome é alemão? – Falei.

— Olha, a única pessoa que acertou de primeira. – Ele sorriu.

— Eu visitei a Alemanha uma vez, conheci uma família com esse sobrenome lá.

— É lindo lá, né?

— Os castelos de lá são meus favoritos... São tão fascinantes.

— Eu morava em uma cidade bem velha, e como conhecia bem o castelo que tinha perto... Entrava em alguns cômodos escondidos e proibidos, acho que você iria adorar. Um dia te levo.

— Eu adoraria.

— MIA! SUA VEZ, VEM CÁ. – Eu entrei no provador.

Eu troquei de roupa umas vinte vezes até ela decidir que uma tinha ficado legal. Eu não costumava ter essas intimidades com uma amiga, antes só havia uma pessoa que era legal assim comigo... Ou que eu pensava que era legal comigo.

— Okay okay, podemos ir pra casa. – Anne falou assim que saímos do provador.

— Ué, vocês não vão mostrar as roupas para avaliarmos? – Thomas se levantou.

— Thomas, como o Mark disse. Eu só queria carona.

...

— Obrigada Anne! Apesar de eu achar que não precisava pagar para mim... – Falei saindo do carro.

— Considere como meu presente de boas vindas, e eu tenho desconto lá. – Ela deu sua famosa piscadinha de novo.

— Tchau tchau Mia. – Mark mandou beijinhos e eu não segurei um pequeno riso.

— A gente se vê à noite... – Thomas falou com a cabeça fora da janela. – Até mais Amélia.

Olhei feio para Thomas, ele já sabia que eu não gostava de ser chamada assim.

— Mia... Olha isso. – Meu pai estava no sofá.

— Não me diga que me filmaram dentro da escola. – Falei fechando a porta.

— Ainda não. – Eu sentei do seu lado e vi que estava passando algo parecido com o jornal local. – Você queria algo para se ocupar nas tardes não é?

— Um emprego? – Olhei para ele confusa, a reportagem estava dizendo sobre algumas vagas de emprego em lugares da cidade. – Você sempre foi contra eu trabalhar enquanto estou na escola.

— Eu sei, mas aqui é diferente... Eu não preciso me preocupar se você está bem ou não. Todos se conhecem aqui, vou ficar sabendo de tudo. E o trabalho é bem de leve e com poucas horas. Dá tempo para estudar e talvez sair com os amigos. – Ele me mostrou um papel.

— Um restaurante?

— De frente ao mar. – Ele falou sorrindo.

— Não é como se eu fosse apaixonada pela praia. Mas não parece tão ruim... Dá tempo de sair da escola e ir.

— Por que você não preenche o formulário? Aliás, é o restaurante que vai acontecer nossa festa. – Ele saiu dançando.

— Tá tão animado assim para hoje? – Perguntei seguindo ele.

— Ah, é claro. Faz tempo que não me sinto tão feliz por estar em um lugar. – Ele se aproximou de mim. – Principalmente por você estar aqui também.

— O que você está fazendo? – Comecei a rir e dançar com ele.

— Apenas aproveitando. – Ele sorriu e me rodou, o que parecia uma valsa um pouco mais animada.

...

Depois da dança falhada na sala eu segui para meu quarto, onde deitei na cama e peguei o celular novamente.

~Eu preciso de você Mia. Por favor, tente entender o meu lado...~17h46

~Eu vou continuar mandando mensagem, porque eu sei que você está vendo.~18h01

— Que saco... – Enfiei minha cabeça nos travesseiros e adormeci.

...

Depois de dormir por uma hora e meia, acordei pelo meu pai pedindo para me arrumar logo. A roupa que a Anne tinha escolhido era realmente linda, faz tempo que não me achava bonita em uma roupa. Era um vestido floral com um rodado, que segundo ela, combinava demais comigo.

— Você está linda, acho que nunca vi você usando vestido. – Ele disse sorrindo.

— Claro né pai... A gente morava em uma cidade fria, não é algo que eu escolheria usar. – Ri da cara de bobo dele.

Entramos no carro e seguimos. No caminho ficamos cantando Beatles como sempre ele deixava o volume no máximo, eu sempre achei isso divertido.

— Well, shake it up, baby, now! – Ele cantou gritando um pouco.

— Shake it up, baby. Twist and Shout... – Eu fiquei tentando dançar, mas o cinto de segurança atrapalhava um pouco.

...

— O que está achando da cidade?

— Está gostando daqui?

— Como é viver na cidade grande?

— Mas por que você veio pra cá?

Essas foram as únicas perguntas que fizeram durante toda a festa, eu não aguentava mais. Parecia que eu já havia conhecido todo mundo daquele lugar.

— Hey, você está bem? – Anne chegou com o Thomas ao seu lado.

— Só cansada de responder as mesmas perguntas... Por que é tão difícil acreditar que eu sou de uma cidade grande?

— Bom, ninguém sai de uma metrópole para vir morar aqui. Geralmente as pessoas aqui que sonham em ir para uma cidade grande, não o contrário. – Thomas sentou do meu lado.

O restaurante era bem grande, havia o térreo e outro andar que havia uma varanda linda cheias de mesas e com vista para o mar. Já no térreo tinha algumas mesas e um bar, com direito ao acesso diretamente para a praia. A noite estava com um luar perfeito e a brisa estava leve e aconchegante. As luzes do restaurante eram coloridas e fracas, dava um ar meio rústico no local.

— Esse restaurante é muito agradável apesar de tudo. – Falei.

— É o mais antigo da cidade, mas a maioria continua vindo aqui. É tipo uma atração da cidade... A dona é uma senhora muito gentil e conhecida por todos, ela viveu sua vida toda nessa cidade. – Thomas continuou.

— E o marido também?

— Oh, ele faleceu uns dois anos atrás. Ele que construiu com suas próprias mãos esse restaurante bar. Mas acabou ficando com câncer e deixando ela sozinha. Não exatamente sozinha...

— Como assim? – Perguntei um pouco curiosa sobre a história, mas um chamado no microfone tirou minha atenção.

— Boa noite Small Sun Beach!!! – Meu pai apareceu em cima de um palco pequeno, onde ficavam as caixas de som – Whoaaa! Que linda noite.

— Ai meu Deus... – Abaixei minha cabeça e vi Thomas rindo – Por favor, não...

— Vocês já devem me conhecer, sou o novo morador da cidade... Robin Steen. Junto com a minha bela e amável filha, Amélia Steen. – Todos bateram palmas. E ele terminou de falar baixinho. – Mas só uma sugestão, a chamem de Mia. Ela não gosta muito do nome Amélia...

— Seu pai é bem legal. – Thomas continuou rindo – E te conhece bem.

— Eu não acredito nisso.

— Venha Mia, não tenha vergonha. – Ele sorriu ao me achar em uma das mesas.

Eu vou me vingar (ele percebeu a leitura labial e riu baixinho)

Andei até o local e ele me abraçou.

— Como podem ver, ela está bem feliz. – Ele sorriu para todos.

— Pai, por favor. Vamos descer... – Falei em seu ouvido.

— Ah, mas já? Você quer cantar mesmo First Cut Is The Deepest agora? Tudo bem então. – Eu arregalei os olhos, com certeza irei matar meu pai. Eu já estava indo descer... Quando ele me puxou de volta e colocou um microfone na minha mão – Okay, banda aí. Tudo certo? Podemos começar?

...


Notas Finais


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A história também está disponível no Nyah! Fanfiction.


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