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História Só os tolos se casam - Os tolos


Escrita por: MissBooByun

Notas do Autor


Olá, k-pumpkins! o/
Como estão?

Voltei! Dessa vez com uma twoshot OBVIAMENTE CHANBAEK. Eu só sei escrever ChanBaek, não é possível! UAHSUHAUHS Mas espero que aproveitem essa humilde fic :3

Boa leitura!

Capítulo 1 - Os tolos


     

 

     

     Ele estava em um casamento.

     Era o quarto casamento que ia em menos de cinco meses. Todo mundo parecia ter fumado uma droga bem louca que mexe com a cabeça das pessoas e as fazem pensar apenas naquilo. Imagine só, o que as pessoas viam de tão bom naquele laço que só prendia duas pessoas no pé do trono do capeta?

     Casamento era uma palavra proibida no dicionário de Byun Baekhyun. Era um homem com 29 anos nas costas e não era casado, o que criava um alvoroço quando descobriam isso. Mas fala sério, não era como se fosse a melhor coisa do mundo. Casamento só te prendia na rotina e as coisas que antes você adorava fazer sozinho, agora devia compartilhar com outra pessoa.

     Chegar em quase seus 30 anos sem ter qualquer tipo de relacionamento estável era como o inferno para qualquer pessoa, o que provavelmente a faz pensar que é uma fracassada. Porém, ele não pensava assim. Muito pelo contrário, chegar aos quase 30 anos, continuar tão gostoso quanto estava nos seus 20 e poder transar à vontade; ah, isso que era ser um ótimo “fracassado”.

     Ele não abriria mão de nenhuma boa transa, festa ou liberdade para se agarrar a alguém que teria que aturar por muito tempo até que se cansasse e pedisse o divórcio. Casamento, para Baekhyun, era como um suicídio onde a pessoa não morre, mas continua sentindo vontade de morrer.

     E a vontade de morrer era universal, pois era isso que queria naquele exato momento em que as pessoas começaram a se levantar, bastante eufóricas, quando já se via a noiva colocar os pés, calçados com belos saltos brancos, no tapete vermelho da igreja enorme.

     Havia muita gente ali, a maioria ele nem sabia quem era. Sempre esteve ao redor da vida de Jongdae, então era normal conhecer quem ele conhecia. Jongdae era um de seus melhores amigos que de pouco mais de um ano para cá deu uma endoidada e pediu a tão amada namorada em casamento.

- Ela está tão linda – Baekhyun ouviu um dos padrinhos da noiva comentar. E não podia negar, Chaeun era mesmo muito bonita e engraçada. Ele entendia que ela era especial para Jongdae, mas nunca pensou que fosse tão especial a ponto de vê-lo colocar a aliança no dedo dela.

     Uma cena digna de vômito – ele quase riu com o próprio pensamento, mas seria visto com maus olhos. Embora a cerimônia não fosse tão grande, justamente porque o casal não queria, Baekhyun desejava ir logo para a festa. Por três motivos: comida, bebida e sexo.

     Algumas vezes fora repreendido por Jongdae que dizia que ele só pensava nessas coisas. Mas tinha mais no que pensar? Essas eram as únicas coisas boas na vida, era óbvio que aproveitaria o máximo possível. Não sabia sobre o futuro e nem queria saber como a maioria dos seus amigos fizeram. Eles sim sabiam sobre o futuro, porque a maioria já estava completamente enlaçado e “bem” casado; ter um monte de filhos e viver o dia de hoje da mesma forma que viveu o dia de ontem. Não queria, em hipótese alguma, passar por isso.

     O que queria passar mesmo era pela porta daquela igreja e direto para festa aproveitar os solteiros bonitões que tinham por ali. Baekhyun era um sem vergonha mesmo, jogou charme para todos que viu e foi retribuído, como já imaginava. Era muito bonito e tinha noção desse fato. Seu corpo era curvo e isso atraía até mesmo homens.

    Só queria que eles lhe pegassem e o fodessem bem, melhor ainda se fosse uma suruba.

- Baekhyun, porra! Estou falando com você – acordou para a vida e olhou por onde o grito veio. Viu a face irritada de Minseok. Estavam no carro dos padrinhos, indo para onde a festa ocorreria – no que você está pensando?

- Sexo – não mentiu, fazendo todos os padrinhos – até aqueles que não conhecia – rirem.

- Ugh, você só sabe pensar nisso?

- É que tem tantos cavalheiros bonitos por aqui que eu não pude evitar de pensar – levantou a sobrancelha sugestivamente; a cantada sendo bem recebida pelos padrinhos desconhecidos.

- Eu me chamo Johan – um deles disse, em um coreano bem arrastado, levando a mão para que se cumprimentassem. Ele possuía os cabelos negros em um topete, a pele negra e brilhante quase sempre em contraste com os olhos verdes.

- Lembrarei – sorriu galanteador.

    

     O lugar da festa era fechado, pois era noite, mas ainda assim era muito bonito. Havia várias mesas com forros intercalados entre branco e dourado; com um vaso de rosas vermelhas em cima. Num canto, perto das mesas, se encontrava a mesa do bolo grande e branco e do buffet, com comidas que de longe aparentavam serem deliciosas. Em uma parte da parede de entrada, tinha fotos do casal, amigos e familiares. Passaram tranquilamente pelo porteiro, pois todos os padrinhos possuíam um lenço cinza no bolso do paletó. A pista de dança ficava mais ao final do lugar e era nela que Baekhyun focou ao entrar.

     Quando todos chegaram, as fotos com os noivos começaram e o local foi preenchido com vozes altas e baixas de pessoas que conversavam normalmente entre si. Os padrinhos ficavam na mesma mesa que os noivos e na hora do brinde, Baekhyun fez um discurso sobre o casal, não reprimindo a vontade de envergonhar pelo menos um pouquinho Jongdae, sendo seguido por outros discursos de pessoas que continuavam a envergonha-lo.

     Riram e se divertiram muito; Baekhyun aproveitou o máximo a conversa antes da música tocar mais alto e seu corpo se entregar a pista de dança. Sua iniciativa fez convidados dançarem também. Deixou, na mesa mais próxima, o copo de bebida alcoólica que segurava; admitia que estava mais agitado que o normal.

     Johan, o padrinho que conhecera no carro, se aproximou e começou a dançar junto a ele. Os corpos se mexendo, incontroláveis; as mãos fortes tocando-lhe o quadril para se aproximarem; Baekhyun deixando-se mostrar um sorriso de quem estava gostando muito daquilo.

     E quanto já estava bem próximo ao outro, quase se agarrando a ele ali mesmo, foi solto. Mas não porque Johan o soltou por vontade própria, e sim porque foi obrigado. No entanto, por algum motivo, Baekhyun não se importou quando outro par de mãos lhe tocou no mesmo lugar que Johan tocava. O seu quadril sendo puxado para trás por alguém que não sabia quem e para frente por Johan. O calor do seu corpo piorou ao perceber que estava sendo disputado.

    O vencedor foi eleito por ele quando a pessoa que estava atrás colocou as mãos por debaixo de seu terno e arranhou suas costas; um lugar muito sensível. Baekhyun logo se virou para ver quem era o dono das mãos que lhe arranhavam, mas broxou totalmente quando olhou para aquele rosto decorado com um sorriso orgulhoso.

     Não falou nada, apenas se soltou e saiu em pisadas fortes até a mesa que Minseok se encontrava conversando com Sehun e Luhan.

- Eu não acredito que você o convidou – ele falou com o tom certo de uma pessoa muito puta com a vida.

- Já o encontrou? Ele acabou de chegar – ignorou a pergunta de Baekhyun – vocês são como imãs, credo.

- Imãs é o caralho – sentou-se na cadeira vazia ao lado de Minseok – por que diabos você convidou aquele orelhudo? – Perguntou novamente, dessa vez não deixaria Minseok se esquivar. Não conseguia medir a vontade que tinha de esmurrar a cara fofa de seu melhor amigo.

- Eu sei que você ama minhas orelhas, Baekhyun – a voz rouca o fez respirar profundamente para não levantar e bater no dono dela.

- Cale a boca, não estou falando contigo.

     Não era possível que ele realmente fizera aquilo consigo. Minseok sabia que Park Chanyeol era seu maior rival da vida e tivera a coragem de convidá-lo para o casamento de alguém que Chanyeol nunca fora de conversar muito.

     Os três fizeram faculdades juntos e durante aquele tempo, Baekhyun e Chanyeol se alfinetavam com tudo que podiam. O Park era a pessoa mais irritante que havia conhecido em toda a sua vida; nem mesmo seus primos pirralhos eram chatos como o orelhudo.

     Ele tinha um sentimento muito estranho por ele, não chegava a ser ódio, mas não era de mil amores também. A única coisa que desejava desde o quarto ano de sua faculdade, pois foi quando Chanyeol conseguiu um estágio numa empresa no Japão, era que pudesse viver o resto da sua vida sem ter que ver a fuça dele pessoalmente outra vez. O que não foi cumprido, pois vira Chanyeol em outros dois casamentos.

- Vocês já não estão muito grandinhos para ficarem com essa gracinha? Cresçam! – Sehun falou, recebendo olhares indignados dos dois bagunceiros.

- Olha só, Baekhyun, o cara que fede a leite maternal está achando que pode nos zoar? – Chanyeol falou e ambos riram.

- Quem é você na fila do pão? – Baekhyun seguiu com as piadinhas – no céu tem leite da mamãe? E morreu – continuou e recebeu um tapa no ombro dado por um Chanyeol rindo loucamente.

    Sehun fez uma cara emburrada que mais parecia uma criança enquanto Luhan acariciava seus cabelos descoloridos. Minseok segurava-se para não rir, tentando repreender os dois idiotas com o olhar.

- Mas voltando para o assunto principal – Baekhyun ficou sério – por sua culpa eu perdi a melhor foda da minha vida – apontou para Minseok.

- Por minha culpa?

- Sim, sua culpa porque você quem convidou esse otário aqui e ele me fez perder o Johan – dessa vez apontou para Chanyeol em pé ao seu lado.

- Eu não te fiz perde-lo, você me escolheu em vez dele, foi diferente – Chanyeol deu de ombros e tudo que Baekhyun queria era socar as partes baixas dele.

- Se eu soubesse que era você, nunca te escolheria – fitou-o com os olhos furiosos – além do mais, você arranhou minhas costas – ao terminar a fala, os outros na mesa tiveram a mesa reação de surpresa.

- Isso foi golpe baixo – Luhan comentou.

- Todo mundo sabe esse é um lugar sensível no Baekhyun-hyung – foi a vez do Sehun de se pronunciar.

- What? Vai ser assim então? – Chanyeol se indignou com todos o julgando e um olhar presunçoso de Baekhyun – ah, isso não importa. O que importa é que você gostou sim.

     A carranca apareceu novamente no rosto de Baekhyun que revirou os olhos e disse um “nos seus sonhos” antes de se levantar e ir em direção ao bar. Pediu uma bebida para a atendente e sentou-se num dos bancos altos e vermelhos enquanto procurava, com os olhos, por Johan, porém não obtendo sucesso; porém, encontrando Chanyeol que foi parado por uma mulher cujo o vestido parecia ter entrado no útero. Bufou, não gostando da cena. Voltou a atenção para a moça do bar ao que ela lhe entregou a bebida e quando pensou que estava em paz, viu Chanyeol sentando-se no banco ao lado e lhe encarando.

- Não vamos transar desta vez, Chanyeol – apenas disse o que já imaginava que o outro pensava.

- Eu não falei nada sobre isso.

     Com uma sobrancelha arqueada de Chanyeol e um simples olhar seu, mal percebera e já estava abrindo a porta de sua casa com um Chanyeol quase rasgando seu terno. Apenas bateu a porta para que fechasse quando entrou, não se preocupando em tranca-la ou com os sapatos jogados na entrada. Foi puxado com uma pegada forte pela cintura e a boca encontrando a de Chanyeol em um beijo afobado.

     Sentiu as costas tocarem uma das paredes e lutavam para retirarem a primeira peça do terno, rapidamente. Sentiu um tesão enorme quando Chanyeol puxou seus fios negros, obrigando-lhe a expor seu pescoço; seu lábio inferior sendo abusado pela boca e dentes do outro e sua bunda ser apertada com força.

     Sem deixar que ele o dominasse, abriu o cinto de Chanyeol e não demorou para conseguir enfiar a mão e retirar o pênis meio duro para fora, sendo agraciado por um gemido rouco e grave. Passou a masturba-lo, cada vez mais forte, indo no ritmo que recebia mordidas não tão fracas no pescoço; também era um lugar muito sensível em seu corpo e no fundo odiava que Chanyeol soubesse de todos eles.

     Não era a primeira vez que transavam, já havia acontecido em muitas outras. A primeira vez foi quando Chanyeol voltara para Seul para o casamento de Sehun e Luhan. Baekhyun estava no banheiro da recepção quando foi abordado por Chanyeol e eles transaram ali mesmo.

     Fora incrível, mas nenhum deles admitia.

     As bocas se encontravam a cada segundo, incapacitadas de permanecerem afastadas. As línguas de encontravam antes mesmo dos lábios, em um beijo erótico que agradou muito a ambos. As camisas sociais já estavam desabotoadas e em um movimento rápido Baekhyun foi obrigado a apoiar os cotovelos na mesa de jantar que estava próxima.

     Sua calça e cueca foram retiradas e logo começou a se masturbar, gemendo alto para provocar o outro.

- Você disse que eu tinha acabado com a melhor foda que você teria – Chanyeol falou, a voz embargada de tesão, dando um tapa estalado na bunda branquinha e farta, que balançava ao seu toque – mas eu te digo uma coisa, Baekhyun. Eu sou a melhor foda que você vai ter na sua vida.

     A resposta veio com um xingamento em meio a um gemido alto. A língua de Chanyeol acariciava seu ânus; quente e úmida, fazendo-lhe se contorcer de prazer; os dedos dos pés se apertando e a vontade de querer ser fodido aumentando. Demorou para que Chanyeol parasse de provoca-lo daquele jeito e já ia xingá-lo, mas resolveu deixar para lá quando sentiu o pênis ereto entre suas nádegas.

- Você fez um ótimo trabalho, hein – ouviu a voz rouca próxima ao seu ouvido. Havia mesmo arranjado tudo e limpado todinho para quem lhe foderia no final da festa.

- Cale a boca e me fode logo – respondeu – vem, Chanyeol, eu estou tão apertadinho.

     Chanyeol apertou as nádegas a sua frente e, após passar o lubrificante que Baekhyun o entregou na ida para o apartamento, o estocou sem dó. Baekhyun era meio sadomasoquista e estava acostumado sem preparação. Não reprimiram gemido nenhum e nem mesmo se importaram se os vizinhos escutariam. O calor dos corpos e o suor dominavam aquele meio; Baekhyun não conseguia negar a forma como adorava sentir o pênis grosso de Chanyeol o preenchendo. Já Chanyeol não conseguia negar o desejo que tinha de poder foder Baekhyun para o resto da vida.

     Baekhyun sentia os testículos do outro batendo contra sua pele, provocando uma ardência boa no lugar. Aquilo era tão erótico, Chanyeol batia em sua bunda e arranhava suas costas de vez em quando, provocando-lhe arrepios. Ouvi-lo gemer era tão bom também, as vezes ele gemia mais próximo a sua orelha e Baekhyun retribuía com um gemido manhoso e alto que sabia que ele adorava.

     Ele gozou assim que a mão de Chanyeol foi de encontro a sua, em seu pênis, e apertou a glande com o dedão. Logo depois, foi a vez dele de gozar; ainda aproveitando, no final, para deixar uma bela arte que fez com as últimas gotas de seu sêmen nas nádegas de Baekhyun.

-

 

- Você está atrasado – a expressão emburrada de Luhan foi a primeira coisa que Baekhyun viu ao chegar no melhor restaurante italiano da cidade.

- Não é minha culpa se você escolheu o restaurante mais longe do meu trabalho – ele sentou na cadeira ao lado de Sehun, pendurando o blazer nela, apenas ignorando o rosto de Luhan que estava completamente vermelho de raiva – e outra, ninguém está aqui ainda.

- Não haja como se isso não fosse importante. Eu marquei um horário diferente com você – recebeu o sermão e ignorou mais uma vez, vendo Sehun tentar acalmar o marido e chamando o garçom para que pedissem algo.

- Baekhyun-hyung, você sabe que não deve falar essas coisas para o Lu, ele presa muito pelo casamento.

- Não é minha culpa se ele é doido.

- Ei! – Luhan indignou-se, mas logo respirou fundo, pois sabia que não era fácil lidar com Baekhyun – só vamos esperar os outros chegarem, ok?

- Quem virá?

- Chamamos todos os padrinhos e madrinhas, apenas duas madrinhas e um padrinho não podem comparecer por causa do trabalho.

- Mentirosos, eles só foram mais espertos que eu – Baekhyun bateu na própria testa, como se punisse a si mesmo - Aposto que odeiam casamentos como eu – a fala fez os outros dois revirarem os olhos. E logo a expressão de Baekhyun mudou de indignada para feliz – wait, se todos virão, Johan também estará aqui!

- E?

- Ele quem seria a melhor foda da minha vida, mas Chanyeol estragou e depois... ugh – suspirou pesadamente, claramente bravo por lembrar da situação. Chanyeol era um idiota; mesmo que fosse um idiota cujo o pênis adorava sentir.

     Depois da “novidade” que era falar mal de Chanyeol, Luhan mudou para um assunto no qual Baekhyun não estava nem um pouco interessado. Se odiava casamentos, odiava mais ainda falar sobre eles. No início daquela semana, Luhan teve a grande ideia de chamar todos os padrinhos e madrinhas do casamento para que fizessem uma festa surpresa para os pombinhos que chegariam depois de uma semana de lua de mel.

     Alguns dos padrinhos e madrinhas iam chegando ao longo dos minutos, cumprimentavam alegres e começavam a discutir sobre o planejamento, deixando Luhan super feliz com o apoio. Baekhyun já estava de saco cheio de todo aquele papo furado, só bebia o vinho que havia pedido para ver se conseguia escapar pelo menos mentalmente. E quando estava prestes a abrir a boca e dizer a todos os pulmões que nenhum casal gostaria de uma festa surpresa porque só pensariam em transar na própria cama, foi interrompido pelas únicas pessoas que faltavam naquele círculo; mas só não esperava um intruso.

- Argh, sangue de Jesus tem poder, pensei que já estava livre de você – não escondeu o seu desgosto ao ver Chanyeol chegar junto de Minseok e, em surpresa, Johan.

- Olá para você também – recebeu um cumprimento irônico. Todos que se encontravam na mesa estavam entretidos com os outros dois os cumprimentando.

- Você não ia voltar para o Japão nesse final de semana? – Sehun perguntou para Chanyeol que deu de ombros.

- Decidi ficar mais um tempo.

- Péssima decisão, meu caro – Baekhyun falou, era claro que não queria a presença de Chanyeol; ele só não sabia totalmente o porquê; boa parte ele insistia em dizer que o motivo era Chanyeol ser muito irritante. Ele só não enxergava que era irritante de mesmo modo – ei, sente aqui – deu seu melhor sorriso, o mais verdadeiro desde que chegara ali, batendo levemente na cadeira ao lado. Porém, franziu o cenho em desentendimento quando viu Chanyeol sentar-se ali – você não, pau de cutucar estrela, estou falando com o Johan. Sai daí!

     Baekhyun tentou empurrá-lo, mas Chanyeol deixava todo o seu peso na cadeira, impossibilitando o sucesso do outro que só tinha vontade de chutá-lo.

- Johan pode se sentar aqui – Sehun avisou, levantando-se da cadeira e sentando na outra ao lado de Luhan. Com isso, acabou recebendo um olhar fumegante de Chanyeol que o fez se assustar. Porém, apenas ignorou.

- Obrigado, Oh – Johan agradeceu, sua voz bonita e grave alcançando os ouvidos de Baekhyun que se sentiria no paraíso se não fosse pelo animal que não ficava quieto ao seu lado.

- Chanyeol, porra, sai de mim – falou um pouco mais alto que o normal só para ver se o orelhudo se tocava. E Chanyeol, por incrível que pareça, parou; mas só o fez porque Luhan começou a gritar que eles eram como duas crianças com fogo no rabo que só sabiam brigar, chamando a atenção de praticamente todas as pessoas do restaurante.

     Quando o chilique acabou, ambos decidiram ficar calados. Baekhyun sentiu um dos braços de Johan envolverem seus ombros enquanto o ouvia falar sobre várias coisas; sobre como acabou se perdendo e foi encontrado por Minseok que lhe deu uma carona até ali, sobre o que gostava, o que não gostava e se mostrando interessado no que ele gostava também. Johan era um cara muito bonito e Baekhyun não conseguia parar de pensar nas mil e uma coisas que gostaria de fazer com ele.

     Contudo, seus pensamentos pervertidos começaram a desparecer e sua paciência já começara no limite. Depois de alguns minutos aproveitando a companhia de Johan e finalmente esquecendo da presença de Chanyeol, o mesmo parecia querer de volta um pouco da certa presença.

     Passou a sentir, em um certo momento, a mão de Chanyeol em sua coxa direita. De primeira, lançou o olhar mais assustador que tinha para o mesmo, porém, se surpreendeu com o olhar do próprio Chanyeol. Baekhyun nunca havia visto aquele olhar antes, era sério e parecia decidido. Lhe dava algo estranho no estômago.

- Então está decidido! – Sua atenção se voltou para Luhan que dizia feliz sobre como o casal gostaria da festa. Não havia prestado atenção em nenhuma palavra do que ele falara no decorrer daquele tempo, mas perguntaria para Minseok numa outra hora e tudo ficaria bem.

     Após os últimos detalhes, todos terminaram de comer o que haviam pedido e pagaram a conta. Enquanto saíam, Baekhyun percebeu que Johan também se levantava. Acabou fazendo o mesmo, obrigando Chanyeol a parar de lhe tocar.

- Não quer passar mais um tempo juntos? – Perguntou para Johan, tocando e acariciando seus braços fortes, propositalmente fazendo uma expressão triste.

- Eu acho que devo ir também – respondeu, Baekhyun notando seu incômodo.

- Ah, mas eu estava me divertindo muito.

- Eu também gostei muito, mas... acho que você deveria resolver as coisas com ele antes – Baekhyun franziu o cenho em confusão, pois logo entendendo de quem Johan se tratava quando o mesmo acenou com a cabeça em direção a Chanyeol.

     A risada de Baekhyun foi tão irônica quanto sua personalidade. De qualquer forma, não sabia se havia escutado certo, mas quando mal teve tempo de se explicar, Johan já estava saindo com os outros desconhecidos – sim, ainda desconhecidos por ele – do restaurante.

     Não era possível, não era mesmo possível o que acabara de presenciar. Virou-se para começar uma discussão com Chanyeol, mas ele não estava mais ali.

- Onde o Chanyeol está? – Perguntou, entredentes, para Luhan, Sehun e Minseok, os únicos que não foram embora.

- Ele disse que ia ao banheiro – Minseok o respondeu e Baekhyun foi a passos duros até o banheiro.

     Ao entrar no cômodo, logo viu Chanyeol apoiado no balcão da pia e de cabeça baixa. Como normalmente acontecia, chegou já gritando com ele, sem se importar com o que estivesse fazendo.

- É a segunda vez que você estraga a minha foda, Park Chanyeol – ia a passos rápidos até ele, sustentando a expressão irritada – eu não sei por que caralhos o Johan pensa que eu devo acertar as coisas com você, mas...

     Seu discurso foi interrompido quando seus lábios foram calados pelos de Chanyeol. Mesmo assustado e muito menos sem entender, ele retribuiu o beijo, segurando nos cabelos negros do outro e o puxando para mais perto, sentindo seus lábios serem sugados e mordidos. Chanyeol lhe tocava desesperadamente, as mãos se movendo, rápidas, de sua cintura até sua bunda, deixando um aperto forte ali.

     Baekhyun não sabia por qual motivo, mas suas pernas estavam bambas como nunca estiveram antes. Todas as suas transas com ele eram selvagens, mas nunca havia sentido Chanyeol lhe apertar com tanta precisão, possessivamente.

     Se separaram quando escutaram a porta do banheiro se abrindo. Chanyeol arrumava os cabelos rapidamente enquanto Baekhyun fingia lavar as mãos como se nada tivesse acontecido. Um estranho entrou no banheiro, sem olhá-los. E Baekhyun já ia se preparando para sair, mas foi impedido pelo outro que segurou seu pulso.

- Eu acho que você devia analisar se Johan gosta mesmo de você – Chanyeol lhe lançou um olhar diferente – porque se ele gostasse, não precisaria perguntar sobre o que você gosta ou não, isso dá para perceber apenas te observando.

- Isso é uma pergunta normal para quem está interessado em conhecer outra pessoa – respondeu, simplista, não entendendo o que o outro queria dizer com aquilo.

- Estranho, eu não precisei disso – e foi com essa frase que Chanyeol saiu do banheiro, deixando um Baekhyun perdido para trás.

 

 


Notas Finais


Trabalhei metade dessa fanfic apenas hoje e quando terminei tive que fazer a péssima capa ainda. Imaginem só, minha cabeça está quase explodindo. Olha só o horário que eu venho postar isso XD sem contar a primeira vez que tentei postar e deu erro :(
Mas, enfim, espero que tenham gostado do primeiro capítulo <3 agradeço a todos que sempre acompanham minhas fics, vocês são os meus anjinhos ;u;

Um beijo na bunda e amo vocês ♥
~ XOXO ~


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