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História Só talvez. - Marriage


Escrita por: Hamelia

Notas do Autor


Eu fiquei em dúvida sobre postar agora ou amanhã, já que hoje eu acabei não tendo tempo para publicar o capítulo no horário que normalmente posto, mas decidi que iria postar agora mesmo. Minhas aulas já estão perto de encerrar eu logo terei mais tempo e energia para escrever sz(Sim, eu ainda estudo, eu tenho 16 anos, eu sou apenas uma adolescente. Não que algumas não já soubessem, mas vamos esclarecer logo para não criarem muitas expectativas comigo sendo que nem eu tenho expectativas em mim mesma.) Ainda tenho esperanças de conseguir terminar a fanfic antes do ano acabar, vamos na fé \o/
Desculpem os erros ;u;

Capítulo 16 - Marriage


/Casamento/

1.ato ou efeito de casar(-se).

2.cerimônia, civil e/ou religiosa, em que se celebra essa união.◥

Meus últimos dias foram bastante monótonos. Trabalho, casa, casa, trabalho. Voltei a minha antiga rotina, e não lembrava dela ser tão ruim assim. Ontem, após quebrar o vaso de planta da minha vizinha, fui até uma loja e comprei um conjunto de dez metros de luzes piscantes. Decidi fazer isso após não conseguir entrar em casa, já que ela parecia estar mais escura do que o normal, mesmo depois de eu ter trocado as lampadas. Comprei também um aquecedor, o frio já estava ficando insuportável, afinal estávamos entrando no mês de dezembro, consequentemente mudando para o inverno. 

Hoje eu consegui, finalmente, resolver o problema com o meu projetor, o problema que restava agora era que eu não estava com nenhuma vontade de ir ao casamento de Florence, que irá acontecer amanhã. Florence ligou ontem, relembrando mais uma vez o local e a hora, por mais que já estivessem no convite.

—Você vai levar alguém? — Florence perguntou do outro lado da linha do telefone. 

Suspirei, acomodando-me mais na poltrona da sala. Havia colocado o aquecedor na sala, perto da poltrona, onde eu podia sentar e relaxar enquanto sentia meus pés quentinhos. Louis, Matthew e Emy estavam aqui comigo, no meu apartamento. Estranhamente, todos eles tiveram a brilhante ideia de virem até a minha casa, numa visita surpresa.

De olhos fechados e com a cabeça apoiada na poltrona, cantarolei em negação para Florence. Escutei alguém derrubar algo na cozinha, logo em seguida ouvi Louis praguejar e o risinho baixo de Emy. 

—Mas você pode levar acompanhantes, Harry. — Florence insistiu.

—Não vou levar ninguém, Florence. — novamente repeti.

—Tem certeza? — continuou. Afirme, na esperança de que ela entendesse que eu não estava querendo conversar. — Pensei que você fosse levar a Aur...

—Eu não vou levar ninguém, já disse. — esclareci novamente, dessa vez com a voz mais firme. Por mais que eu gostasse de Florence, as vezes ela me irritava. — Tenho que desligar, a pizza chegou.

—Mas você não gosta de pizza. — falou confusa.

—Exatamente. — concordei irônico. —  Até depois, Florence.

Sem dar tempo dela falar algo, desliguei o telefone e o joguei no sofá ao meu lado. Emy e Louis, que traziam alguns sacos de pipoca da cozinha, me olharam estranho. Emy tirou o telefone do sofá e o colocou na mesa em frente ao sofá, sentando-se junto com Louis. Matthew veio da cozinha com algumas garrafas de tequila e cerveja, sorrindo em minha direção.

—Parece até um encontro de casais. — Louis falou, sorrindo sarcástico para Matthew e eu.

—Não fale besteiras, não vou pensar duas vezes em te jogar pela janela. — murmurei de olhos fechados. 

Matthew e Emy riram, enquanto eu apenas ouvi Louis bufar. 

—O mínimo que você tem que fazer é ser meu par hoje, Styles. — Matthew falou divertido. — Tive que mandar as minhas garotas embora, por causa de um certo alguém.

Matthew semicerrou os olhos, me entregando uma garrafa de cerveja. 

—Nem em seus sonhos eu vou deixar você trazer alguma dessas mulheres para a minha casa. — esclareci, fazendo força para tirar a tampa da garrafa de vidro.

—Você deixou a Emy vir, qual a diferença entre elas? — Matthew falou novamente, sentando-se no sofá, enquanto Emy reclamava sobre a comparação. — Minhas garotas também são moças de família.

—Claro que são, Matthew. — concordei revirando os olhos.

Louis estendeu a mão para pegar a garrafa e me olhou feio quando eu a levei até a boca, bebendo um gole da cerveja. Matthew sorriu balançando a cabeça negativamente e Louis pegou uma das outras garrafas que já estavam destampadas na mesa, colocando um pouco em um copo para Emy e ele.

—Não vá beber muito, Harry. Amanhã é o casamento de Florence, sabe o que ela vai fazer caso você apareça lá de ressaca. Além de que você é um dos padrinhos. — Matthew ralhou.

—Eu sequer vou amanhã, Matthew. — falei com desdem. — Passei o dia todo aqui na poltrona, não me sinto muito bem.

—Claro, vou acreditar nessa desculpa. — Matthew respondeu, revirando os olhos enquanto bebia um pouco de tequila.

—Está tão doente que está quase comendo a garrafa. — Louis falou, rindo do meu desespero para beber logo a cerveja.

—Vai se ferrar, Louis. — murmurei. — Eu e ela temos uma relação muito boa, ela não ligaria se eu comesse ela.

—Céus, Harry. — Emy exclamou abismada, fazendo Louis rir ao seu lado.

—Como você consegue falar tanta besteira tendo bebido tão pouco? — Matthew questionou me olhando com falsa reprovação. — Não vai me dizer que já está bêbado?

Bufei e abaixei o braço para colocar a garrafa na mesa ao lado da minha poltrona, mas só lembrei que não tinha mesa nenhuma ao lado da poltrona quando escutei a garrafa se estilhaçar no chão.
Matthew pulou assustado do sofá e passou a mão pelo rosto, suspirando. Louis grunhiu e se afastou até a cozinha, murmurando que iria pegar a vassoura e a pá.

—Pelo menos ela estava vazia. — falei pegando um dos cacos da garrafa do chão.

Matthew bateu na minha mão, me fazendo soltar o caco de vidro, me olhando feio.

—Chega de beber por hoje, Harry. — falou me puxando para fora da poltrona.

—Como você consegui beber tudo isso em tão pouco tempo? — Emy perguntou surpresa.

—É apenas mais um dos meus charmes. — sorri e pisquei o olho em sua direção, a vendo revirar os olhos.

—Vou te levar até o seu quarto, Harry. Você precisa dormir para estar bem para amanhã. — Matthew falou, me puxando para o corredor onde ficava meu quarto.

—Eu não vou amanhã e também não quero dormir. — murmurei entrando no quarto.
Matthew acendeu a luz e eu andei até a cama, me jogando em cima dela. Meu rosto afundou no travesseiro e eu cantarolei com a boa sensação.

—Nós já estamos aqui há um bom tempo, vamos arrumar as coisas e ir embora. — Matthew falou, apagando a luz e saindo do quarto. — Não se preocupe, iremos fechar tudo antes de sair. 

Inconscientemente murmurei "não ligo" e puxei o lençol da cama para me cobrir. Ainda podia ouvir alguns barulhos vindo da sala e da cozinha, mas ignorei-os e apenas continuei de olhos fechados. Hoje não iria mais deitar ouvindo as músicas do quarto ao lado do meu, o quarto de Aurora. Ela havia parado de colocar músicas para tocar e isso pareceu apenas fez com que eu perdesse a vontade de dormir. Hoje, porém, me sentia completamente cansado. Meus olhos pesavam e eu  sentia vontade de deitar e dormir, então apenas me entreguei ao sono.


Suspirei e olhei para os meus sapatos pretos, que pareciam ser bem mais interessantes do que o que estava acontecendo ao meu redor. Florence passou o braço ao redor das minhas costas e me beliscou, murmurando entre dentes, com um sorriso forçado, para eu sorrir. Bufei e voltei a olhar para os meus sapatos, mas me vi obrigado a olhar para a câmera quando Florence novamente me beliscou. Estávamos num lugar mais afastado da cidade, onde estava tendo um jantar para comemorar o casamento de Florence. Florence e o seu mais novo "marido" estavam rodando todo o local, agradecendo a todos pela presença e tirando diversas fotos. Eu ainda se quer tinha visto o noivo. Sim, minha irmã se casou e eu não fazia a menor ideia de quem era o noivo. Eu não ia vir ao casamento, mas Matthew e Louis acabaram dando um jeito de me forçar a vir, mesmo eu insistindo que não estava se quer conseguindo levantar da cama. Chegamos atrasados, já quando todos estavam vindo para o local do jantar. 

O local era completamente ao ar livre, tinha algumas árvores ao redor para fazer sombra, mas nem tinham uso já que eram mais de oito da noite. Na entrada tinha um uma especie de porta feita de arcos de madeira pintada de branco, junto com algumas flores chuva de prata, que ajudavam a enfeitar. Também tinham algumas tendas que Florence resolveu colocar para guardar os pratos e também por precaução, caso acontecesse algum imprevisto.

—Como ficou? — Florence perguntou para a fotografa que estava tirando as fotos do casamento e do jantar. 

Florence estava estupidamente maravilhosa. Seu vestido de casamente havia sido no típico branco, na frente chegava até os pés e atrás tinha mais tecido que se arrastava pelo chão. Ela não usava véu, mas em sua cabeça tinha uma coroa de flores, com flores Crisantemos e Angélicas. Seu cabelo castanho escuro estava em uma trança apoiado no seu ombro direito, amarrado no final com uma fitinha branca. Essa fitinha tinha uma história bastante confusa, e Florence a guardava desde os dezessete anos, quando nossos pais se separaram. Na época, concordamos que tínhamos que guardar algo para nos lembrarmos dos bons momentos que passamos em família. Havíamos tentado de tudo, tanto em desenhos como em pulseiras, colares e anéis. Pegamos então duas fitinhas brancas que tinham sido usadas para amarrar o cabelo de uma antiga boneca de Florence, cada um ficou com uma e combinamos em guarda-las. Florence ainda tinha a sua, mas eu perdi a minha no mesmo ano em que fizemos nossa promessa com a fitas. Joguei-a junto com algumas outras coisas no lixo, em um ataque de raiva. 

—Seu sorriso não poderia ter saído mais falso, velhinho ranzinza. — Jullie, a fotografa, falou olhando em minha direção. 

Bufei e me virei, ouvindo Florence murmurar que tínhamos que tirar mais fotos.

—Vou procurar um lugar vazio. — murmurei, acenando para Florence, ainda podendo ouvi-la me xingando.

Enquanto caminhava até a entrada do local, aproveitei para desapertar o nó da minha gravata. Eu havia amarrado-a, mas foi algo rápido e que eu se quer sabia fazer. Tirei a parte de cima do meu terno, ficando apenas com a blusa branca de mangá cumprida, aproveitei e desabotoei alguns botões de cima também. Estava me sentindo estranho, meu corpo parecia estar esquentando cada vez mais, sentia também meus dedos dormentes e sentia que estava cambaleando para os lados. 

Cheguei ao lado do portão de madeira da entrada e me encostei nele, suspirando ao notar que ainda tinham pessoas por perto. Sentei-me na grama e fechei os olhos, apenas tentei ignorar as vozes ao meu redor.

Ava, a garota que trabalhava comigo na Hatchards e, infelizmente, amiga de Florence, havia me dito que a cerimônia havia sido linda. Que tanto Florence quanto o seu parceiro tinham tido sorte em ter um ao outro, por mais que o rapaz não combine com Florence. Quando perguntei-lhe mais sobre o porquê de ele não combinar com Florence, ela apenas disse que ele não fazia o tipo dela. Florence era claramente uma mulher bastante formal, sempre usava calças longas e folgadas ou até mesmo aquelas saias estranhas apertadas. Sempre imaginei que ela iria se casar com alguém do mesmo tipo, talvez um cara engomadinho e todo apertado em seu terno chique. 

Ouvi algumas gargalhadas ao meu lado e não pude deixar de olhar em direção de onde vinha esse som. Mesmo ambos estando de costas, pude notas claramente que se tratavam de Aurora e Steve. O que diabos ela fazia aqui? Aliás, o que ELE fazia aqui? Ele tinha vindo aqui para me irritar, era isso? Pois bem, ele havia conseguido. 

Levantei, me apoiando no portão de madeira, e caminhei em direção a eles. Sentia meu corpo completamente fervendo, minha cabeça latejava e minhas pernas estavam fracas, mas nada disso iria me impedir de acabar com aquele idiota. Depositei todo resto de força que meu corpo tinha no meu punho e coloquei minha mão em seu ombro, fazendo-o me olhar, tendo apenas tempo de franzir as sobrancelhas antes e eu acerta-lhe no nariz. Seu corpo foi impulsionado para trás e estranhamente o meu também. Caí sentado no chão e massageei minha mão, mesmo com a visão turva, podendo ver Aurora se abaixar ao lado dele e falar algumas coisas que eu não conseguia escutar. Minha cabeça girava enquanto diversas pessoas se aglomeravam ao redor de nós, apenas podendo deitar-me no chão enquanto sentia tudo escurecer ao meu redor. 


Notas Finais


Bem, antes de qualquer coisa, gostaria de deixar uma aviso rápido para as leitoras que conhecem minha outra fanfic, April, ou até mesmo as que ainda não conhecem: assim que eu terminar Só talvez, estarei logo voltando a postar mais capítulos em April. Os capítulos tem diversos erros de português (não que Só talvez não tenha, mas os de April estão mais precários) e algumas coisas que considerei um pouco "surreal", fora que eu escrevia a história e ainda não tinha um ponto certo para levá-la. Já tenho alguns planos para April e tentarei organizá-los todos antes de continuar a postar os capítulos.
Para as pessoas que já conheciam essa fanfic, ficaria bastante feliz se vocês continuassem a lê-la quando eu voltar a postar. E, para as que ainda não conhecem, deem uma passadinha lá na fanfic, garanto que irão gostar -u-
Semana que vem é semana de provas, então talvez eu realmente não tenha tempo para escrever. Mas não fiquem preocupados, estou disposta (se Deus quiser) a passar o final de semana todo adiantando capítulos sz
Ah, e antes de terminar, aposto que muito gente aqui vai ter um ataque do coração quando ler o próximo capítulo. O Steve é do bem, galera sz Não consigo criar personagens malvados, é impossível. O máximo que eu consigo é colocar uma Basic Bitch na fanfic e olhe lá (Referências&Referências).
Comentem ;u;


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