Acordo do pesadelo e olho pela janela, está chovendo, olho no relógio e ainda é cinco horas da manhã, levanto e coloco uma blusa preta para ir ao cemitério, antes de sair do quarto silenciosamente pego o meu canivete e ponho no bolso de trás da calça, saiu do quarto e vejo a Fran na cozinha comendo mingau de chocolate.
- Oi Fran, o que faz aqui ? - pergunto para ela.
- Tomando café da manhã… - ela olhou para o mingau começando a mexer nele.
- Não conseguiu dormir de novo ? - ela nega com a cabeça.
- O pesadelo… - ela começa a chorar.
Me aproximo dela e a abraço fazendo cafuné em sua cabeçinha.
- Eu também tenho esses pesadelos, mas tudo bem, sei que difícil, para mim também, mas não pense nisso, ok ? - digo me agachando para ficar do tamanho dela.
- Ok - ela abre um sorriso e limpo suas lágrimas com o meu polegar.
- Tchau - beijo sua cabeça e saiu do orfanato levantando a toca da blusa.
Vou andando para o cemitério que fica a dois quilômetros daqui, mas sinto ser seguida até começo a correr. Viro para trás e vejo um garoto de moletom branco correndo atrás de mim, corro pela floresta que é um atalho para o cemitério e ele me perde, mas sei que ele ainda está atrás de mim, me escondo atrás de uma lápide ao chegar no cemitério e ouço ele parar de correr e começar a andar.
- Droga… - sussurro e tiro o canivete do bolso.
Quando ele chega perto da lápide onde estou escondida pulo em cima dele e acerto bem no braço esquerdo, ele me dá um soco que fica em cima de mim e agarra a minha mão que está o canivete e começa a empurrar o canivete para cravar no meu pescoço, mas empurro para cravar no pescoço dele só que ele é mais forte e desvio virando o meu rosto que faz um corte pequeno na minha testa.
Empurro ele fazendo cair dentro de um túmulo recém-aberto e pulo em cima dele agarrando seu pescoço e apertando para sufocar, ele agarra até o meu pescoço e aperta, como ele está apertando mais forte que eu finjo desmaiar e ele me joga para o lado respirando fundo.
- Você é boa, mas não o suficiente - diz, sua voz é rouca e profunda.
Ele tosse e abro os olhos vendo ele subir para a superfície, pego o meu canivete e o apunhalo pelas costas.
- Não sou ? - digo no ouvido dele e ele me joga no chão.
- Vadia ! - diz tirando o canivete das costas e jogando para longe.
- Por que está me seguindo ? - ergo os punhos.
- Acha que vai me vencer com esse punho quebrado ? - ele dá uma risada de sarcasmo.
- Julgando pela aparência ? - pergunto sorrindo.
- Vamos ver.
Ele levanta os punhos, corre dando um soco na barriga e um perto da orelha, sinto escorrer sangue da minha orelha e boca, mas acerto ele no pescoço que cai no chão tentando recuperar a respiração, o pego pela a gola e começo a socar seu rosto pálido e deformado que tem, percebo que estou batendo em Jeff The Killer, sem perceber ele pega uma faca do bolso do moletom e enfia na minha coxa esquerda e me empurra me fazendo cair no chão.
- Desgraçado ! - digo olhando para o cabo ja que toda a lâmina esta dentro da minha coxa.
E era o mesmo lugar onde aquele vidro entrou naquele dia.
- Ops - disse limpando o sangue da boca e do olho, ele abre o sorriso.
Forçando os lábios a não abrirem para não soltar um estridente grito tentando tirar a faca e ao retira-la com sucesso, jogo para longe também, levanto e vejo que ele não está mais lá, ótimo…
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.