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História Só vejo você - Novamente juntas


Escrita por: MikaWerneck

Notas do Autor


Pessoal, mil desculpas pela demora. Fiquei sem internet esse final de semana e não tive como postar um novo capítulo. Mas agora que a internet voltou, aqui estou. Espero que gostem e comentem ;)
Beijos!

Capítulo 12 - Novamente juntas


Fanfic / Fanfiction Só vejo você - Novamente juntas

POV BIANCA

Nuvens avermelhadas e fofas, tão lindas, dava vontade de abrir a janela do avião e passar a mão nelas, mas como isso era impossível, eu estava apenas adimirando-as. Amava olhar o céu ao entardecer, por isso escolhi o vôo do final da tarde, e um assento ao lado da janela. Tive que pagar um pouco mais caro por isso, pois todas as poltronas perto da janela já estavam esgotadas, mas dinheiro para mim não era problema. Sorri ao pensar nisso, eu estava feliz, a viagem com meus pais foi muito boa, pude conviver com eles por um mês, eles me bajulavam o tempo todo, perdi as contas de quantos presentes ganhei, tive que comprar mais cinco malas na viagem pra conseguir trazer tudo. Eles haviam me deixado em Nova York na noite anterior, papai precisava checar se estava tudo bem com seus negócios e minha mãe o acompanhou, como sempre, ela nunca largava ele, pois era muito ciumenta, mesmo já fazendo muitos anos de casados. Eu acho incrível a maneira como eles ainda se amam, são lindos juntos, existe total cumplicidade e companheirismo.

Admirei mais um pouco o pôr do sol até a aeromoça avisar que iriamos aterrissar, coloquei meu cinto de segurança e aguardei ansiosa o pouso. Graças a Deus, ele foi tranquilo. Assim que o avião pousou e fomos liberados para descer, me levantei da poltrona e fui uma das primeiras a desembarcar, uma brisa fresca logo bateu em meu rosto e fez meus cabelos voarem. Entrei no aeroporto e nem me importei com a minha bagagem, meu motorista ficaria encarregado de fazer isso por mim, eu queria mesmo era reencontrar minhas amigas e fui logo passando pelo portão de desembarque, olhei pra todo lado procurando por elas, até que as encontrei num canto, todas distraídas conversando, com uma cartolina escrito meu nome exageradamente grande. Morri de rir com isso e fui até elas.

Duda foi a primeira quem me viu e abriu um sorriso imenso, avisando Mel e Beka que também olharam em minha direção sorrindo. Todas continuavam lindas, só Duda que estava um pouco mais gordinha que o normal. Mel e Beka em nada mudaram, mas também, em um mês nada poderia mudar mesmo. Dei meu melhor sorriso e abri meus braços parando em frente à elas como eu sempre fazia quando as encontrava de manhã no colégio. Elas vieram todas ao mesmo me abraçar com meu gesto e ficamos assim por alguns segundos matando as saudades num abraço quadruplo. Todo mundo que passava ao nosso lado nos olhavam, mas a gente nem ligava, principalmente eu que gostava de chamar a atenção. Sempre amei causar.

─ Que saudade que eu estava de vocês! ─ Exclamei, desfazendo o abraço e olhando uma de cada vez.

─ E nós então, Bia, quase morremos sem você aqui. ─ Duda falou exagerando e eu ri alto.

─ Você fez muita falta, Bia. ─ Beka disse e sorriu, me fazendo sorrir também.

Porque ela tinha que ser assim tão fofa? Não resisti a tanto charme em uma pessoa só e abracei-a novamente bem apertado. Quando eu agarrar essa ruiva, não respondo por mim.

─ Fez falta demais, quando viajar de novo leve a gente com você. ─ Mel sorria com ar de sonhadora enquanto falava. Notei um brilho diferente em seu olhar, mas talvez fosse bobagem minha.

─ Com certeza, ano que vem viajaremos juntas. Levo vocês nem que seja escondida nas malas.

Nós quatro rimos alto, voltando a chamar a atenção de quem passava por perto.

─ E por falar em malas, onde estão suas malas? ─ Mel perguntou.

─ É mesmo, você nunca viaja sem malas. ─ Duda entrou na conversa curiosa.

─ Meu motorista ficou encarregado de pegar minhas malas, tinha coisa demais.

─ Bia sempre esperta. ─ Beka falou e eu sorri convencida.

─ Agora me digam quem foi a exagerada que fez esse cartaz. ─ Falei apontando para a cartolina que agora estava na mão de Duda.

─ Mel teve a ideia de fazer o nome e Duda a da cartolina.

─ Duda, sua exagerada. ─ falei e baguncei o cabelo dela rindo, e todas deram risada. ─ Onde está meu motorista? ─ Olhei em volta procurando por ele, mas não o encontrei ─ vou ligar pra ele, só um minuto meninas.

Liguei para ele e o mesmo havia se esquecido. Mandei ele vir o mais rápido possível pegar minhas malas e avisei que iria contar ao meu pai. Desliguei o celular sem esperar suas desculpas.

─ Não se estressa, Bia, a Mel nos leva. ─ Duda disse, sorridente.

─ Isso mesmo, meus pais me deram um carro. ─ Mel disse toda convencida.

─ Que coisa linda, vamos lá então.

─ E suas coisas? Podemos ir lá pegar. ─ Beka parecia preocupada.

Sorri e fui até ela, a abracei de lado e disse: ─ Nem esquenta com isso. Daqui a pouco o preguiçoso do motorista que meu pai contratou chega e aí ele que se vire pra encontrar minhas malas.

Sorri ao terminar de falar e olhei para as meninas. Duda parecia se divertir com isso e Mel estava séria olhando para meu braço em volta das costas de Beka. Fingi não perceber e fui andando em direção ao estacionamento abraçada com Beka.

Chegamos no carro e logo entramos no carro. Fiz questão de me sentar ao lado da ruiva gostosa e Duda ficou na frente com Mel. Fomos o caminho todo jogando conversa fora, rimos muito, contei sobre as cidades lindas por onde passei e das pessoas legais que conheci. Sempre eu dava um jeito de pegar na mão de Beka e ela nem percebia as minhas investidas. Mas eu tive um mês para bolar um plano e tinha certeza que seria um sucesso.

Quando chegamos em casa, levei-as para meu quarto e me esparramei na cama. Eu não imaginava que estava tão cansada assim, mas quando deitei me senti muito cansada.

─ Me contem as novidades, meninas.

─ Não tem novidades, Bia. ─ Mel disse.

─ Como assim não tem? Não foram passear e nem conheceram ninguém?

─ Um dia nós fomos, mas aconteceu uma coisa que não valeu a pena. ─ Mel voltou a me responder.

─ Me conta isso direito, Mel.

─ Um dia fomos na sua danceteria e acabei conhecendo um rapaz. Ele me deu uma bebida batizada com droga e o resultado foi: eu bêbada e a Duda quase teve uma overdose.

─ Mel, porque você foi aceitar bebida de estranho? ─ perguntei incrédula, achei que ela fosse mais responsável, pelo menos era o que aparentava.

─ Sei lá, naquele dia eu senti vontade de beber. Queria me divertir. Aí ele apareceu com uma garrafa e eu bebi, mas isso não é tudo.

─ Não? Oque mais aconteceu?

─ Ele tentou abusar de mim, me levou no terraço e quase me estuprou.

─ E onde estavam os seguranças nessa hora? Eles não podem deixar ninguém subir lá, principalmente se estiverem bêbados. ─ Fiquei muito irritada com essa informação. Será que mais ninguém trabalha nesse mundo?

─ Eu nem sei se tinha segurança lá naquele dia. Pra dizer a verdade eu não sei de nada, eu estava tão bêbada que não lembro de nada.

─ Ela só sabe disso tudo porque eu vendo o estado dela, fui atrás e consegui impedir ele de abusar ainda mais dela. ─ Beka que até então estava quieta, falou olhando para a porta, mas parecia que seus olhos não a viam, e sim, voltavam a ver a cena daquela noite.

─ E eu quase morri. Meus pais me levaram no hospital e eu tinha ingerido tanta droga que não falava mais e nem conseguia me mexer. ─ Duda disse e tampou o rosto envergonhada.

Ouvir tudo aquilo me deixou chocada. Todos os seguranças iriam me ouvir quando eu fosse lá. Ou eles trabalham diteiro ou serão todos despedidos.

─ Espero que vocês nunca mais façam isso, me ouviram? ─ Falei seriamente com elas.

─ Nunca mais eu farei ─ Duda parecia ter aprendido a lição e sorri pra ela.

─ Agora só bebo o que eu comprar.

─ Isso mesmo, Mel. Não pode mais correr o risco de perder sua inocência.

Eu ri com a palavra que usei e todas riram também. Me virei de lado na cama e foquei em Beka, abracei meu travesseiro e bocejei, o sono estava tomando conta de meu corpo, mas eu ainda não queria dormir, queria sair com as meninas e pegar a ruiva gostosa. De repente uma curiosidade me perseguiu e eu não consegui ficar quieta.

─ E você, Beka, não ficou com ninguém nesse um mês que fiquei fora?

─ Não, estou tranquila. Só tomei conta das crianças mesmo. ─ disse apontado para Mel e Duda.

Todas nós rimos, e fiquei feliz com essa notícia. Minhas chances de agarrá-la só aumentavam. Fechei os olhos e me imaginei beijando-a.

─ Ela está morrendo de sono. Nem aguenta mais ficar de olhos abertos. ─ Duda falou rindo e me virei na cama novamente para mostrar a língua para ela.

─ Me desculpem meninas, juro que dormir não estava nos meus planos, mas estou mesmo morrendo de sono.

─ Não precisa se desculpar, Bia. ─ Beka falou e eu olhei para ela.

─ É, a gente entende. Eu sempre fico morta quando volto das viagens. ─ Mel sorriu, veio até mim e bagunçou meus cabelos.

─ Eu tinha um esquema todo armado pra hoje a noite, mas tudo deu errado. Vamos combinar de nos vermos amanhã?

Todas concordaram e eu sorri.

─ Então amanhã pego meu motorista preguiçoso e vou buscar as três. Vistam uma roupa para balada e estejam prontas até as nove da noite.

Como todas concordaram, nos despedimos e me ajeitei na cama. Eu estava completamente sem energia, mal conseguia levantar as minhas mãos, então desisti de tentar me cobrir com o edredom e deixei o sono me levar, com a esperança de que tudo daria certo no dia seguinte.

 

POV NARRADOR

Mel deixou Duda em sua casa primeiro, pois queria ficar um pouco a sós com Beka. Assim que Duda entrou em sua casa, Mel se virou para trás e disse logo, antes que perdesse a coragem:

─ Senta aqui na frente pra me fazer companhia?

─ Tudo bem, já estou indo.

Mel sorriu e esperou Beka. Estava ansiosa, mas ao mesmo tempo sem coragem de fazer as perguntas que queria.

Ficou observando ela se sentar no banco ao seu lado, ela tinha um jeito único de ser, não era muito feminina como Duda e Bia, mas também não era masculina. Ela não era cheia de frescuras como a maioria das meninas são, Mel sempre admirou isso nela. Gostava de ver ela nas aulas de Educação Física, ela amava fazer tudo o que os professores passavam e nunca estava cansada, já Mel parava logo, preferia mais assistir do que participar.

─ Acho que já podemos ir, Mel. ─ Beka falou tirando Mel de seus pensamentos ─ Terra chamando, cambio.

─ Me distraí ─ Mel disse piscando algumas vezes, sentindo seu rosto corar e virou o rosto logo para esconder o rubor. Ligou o carro e saiu logo.

─ No que pensava, Mel?

─ Em nada interessante. ─ Mel sorriu e virou o rosto para olhá-la e Beka estava sentada daquele jeito em que a fazia olhar para Mel o tempo todo.

─ Parecia ser interessante. ─ Disse e sorriu tentando provocar Mel.

─ É só impressão... ─ Mel deu graças por estar dirigindo, assim sempre que precisava disfarçar, olhava para a rua.

Mel pode ver com o canto do olho que Beka estava a olhando sem parar e isso a deixava sem jeito. Respirou fundo e tentou manter a calma para não causar nenhum acidente. Ao parar o carro no semáforo, Mel ligou o rádio para quebrar o silêncio,  deixou o volume baixo e criando coragem, encarou Beka. Esta também a olhava e ambas sorriram.

─ Você está bem? ─ Mel perguntou sem jeito.

─ Estou, porquê? ─ Jogou os cabelos para trás a fim de tirá-los do rosto.

─ Notei que está muito quieta hoje, está acontecendo algo? ─ Mel não conseguiu evitar de olhar os cabelos teimosos de Beka caírem novamente sobre seu rosto e invejou-os por serem tão sortudos. Também amaria tocar aquela face macia o tempo todo.

─ Só estou com uns problemas em casa... ─ Beka ficou triste ao falar.

─ Se quiser conversar sobre isso, estou aqui. ─ Mel sorriu, voltando a dirigir ao receber uma buzina do carro que estava atrás, pois o sinal estava aberto.

─ Sabe quando você quer ajudar todo mundo, mas não consegue nem se ajudar? ─ Mel balançou a cabeça sem olhar para ela, pois estava muito concentrada no trânsito,  que naquele trecho estava bastante movimentado. ─ Então, me sinto assim. Tenho que cuidar da casa, da Lisa, das contas, das compras, da minha mãe,  do meu irmão. Fico sem tempo nenhum pra cuidar da minha vida. Eu queria continuar os estudos, mas infelizmente não posso.

Mel ouviu tudo aquilo e sentiu muito, ela no lugar da amiga já teria explodido com tantas responsabilidades. Parou o carro na frente da casa dela, tirou o cinto e a olhou.

─ Eu sinto muito por tudo, eu no seu lugar não iria aguentar tudo isso, mas tenho que admitir que você é muito forte.

Beka sorriu e continuou: ─ Não sei de onde tiro forças pra continuar. Eu venho sentindo muitas saudades do meu pai, se ele tivesse aqui tudo seria diferente... ─ seus olhos se encheram de lágrimas ao se lembrar do pai ─ E como se não bastasse tudo isso, descubro que meu irmão está usando drogas, minha mãe está com um namorado novo que não faz nada da vida, minha mãe está sustentando ele com a pensão que ganha do meu pai e aos poucos ela está trazendo ele pra morar com a gente.

─ Nossa, não sei nem o que dizer, tudo isso é muito pra você.  Precisa se distrair mais, pensar mais em você.

─ Não é fácil, não tem ninguém pra cuidar da Lisa e eu tenho medo de deixar ela com eles quando aquele homem está dentro de casa. Ele é estranho.

─ Já pensou em colocar ela numa creche?

─ Já.  Estou preparando os documentos. Fui esses dias ver uma que tem aqui perto, a diretora pediu os documentos e assim que estiver tudo pronto e surgir uma vaga ela me chama. ─ Beka sorriu esperançosa.

─ Vai dar tudo certo, você vai ver. ─ Mel sorriu e tocou a mão de Beka que a olhou imediatamente,  deixando-a embaraçada e piscando sem parar.

─ Quando ela estiver na creche vou procurar um emprego. Aí a Victória pode ficar a vontade com o homem dela em casa e não vou ver.

─ Isso, talvez trabalhar seja bom.

─ Espero que sim. Obrigada, Mel. ─ Beka sorriu sem tirar seus olhos dos olhos de Mel.

─ Pelo que? ─ Mel estava confusa e se perguntassem onde ela estava não saberia responder, pois se sentia nas nuvens olhando para aquele par de olhos verdes lindos.

─ Por me ouvir e me trazer até aqui. ─ Beka riu divertida e puxou Mel para abraçá-la bem forte. ─ Muito obrigada.

Pega de surpresa, Mel ficou sem reação, apenas sentindo o calor que o corpo de Beka emanava gentilmente contra o seu. Sentiu o coração bater mais forte quando ela disse muito obrigada bem perto de sua orelha, fazendo seu corpo todo estremecer. Fechou os olhos para absorver mais daquele abraço que estava bom demais.

Devagar, como se lutasse consigo mesma para se afastar daquele abraço, Beka soltou Mel e olhou-a nos olhos, tirando uma mecha dos cabelos castanhos que cobriam-lhe os olhos escondendo a beleza deles.

─ De... nada... ─ Mel estava completamente perdida. De repente esqueceu até como se falava.

O som de uma batida na janela as tirou do transe que uma causava na outra. Ambas olharam para a janela e viram Victória parada com cara de brava.

Mel apertou um botão no painel abrindo o vidro do carro.

─ Entra logo, Rebeca. Eu preciso sair. Vá cuidar da sua irmã.

─ Tá, já estou indo.

Mel notou que Beka ficou triste rapidamente e se sentiu triste também. Victória não chegava nem aos pés de sua mãe.

─ Eu tenho que ir, Mel. Você não quer entrar?

─ Sua mãe parece estar brava, acho que não seria uma boa ideia. ─ Mel fez uma careta enquanto falava.

─ Então até amanhã. ─ Disse e sorriu.

─ Até amanhã, Beka. ─ Mel ficou olhando-a esperando um outro selinho por engano, mas dessa vez o beijo foi no rosto, desapontando-a.

Esperou ela sair e entrar em sua casa sem tirar os olhos dela e então ligou o carro novamente e foi para casa. Estava começando a achar perigoso dirigir após ver Beka, pois não prestava atenção no que fazia, dirigia no automático e tinha sorte por chegar bem em sua casa. Por mais que tentasse dirigir concentrada sua única concentração era Beka e seus cabelos ruivos, suas poucas sardas sobre o nariz, seus olhos verdes, sua boca com a tonalidade natural rosa que na maioria das vezes estava sem batom.

Estacionou o carro na garagem e trancou-o, pensando nela que nem se deu conta do sorriso bobo que dava sem parar. E foi assim sorrindo que entrou na sala onde seus pais viam televisão abraçados.

─ Mas que cara de apaixonada é essa, Mel? ─ perguntou seu pai curioso.

─ Oi? ─ Foi então que se deu conta de onde estava e viu seus pais abraçados no sofá.

─ Quem é o dono desse sorriso bobo, filha? ─ Nicole também ficou curiosa.

─ Sorriso..? ─ Mel guardou a chave do carro e foi até eles, no sofá, sentando no meio deles como sempre fazia. ─ Que sorriso? ─ Tentou disfarçar.

─ Ela pensa que nos engana, Nick. ─ Seu pai disse rindo.

─ Logo nós que conhecemos ela tão bem. É tão inocente a nossa anjinha!

─ Parem de falar assim, não tem nenhum dono o meu sorriso.  Só estou feliz.

Seus pais se olharam e riram alto, como se as palavras de Mel fosse uma piada.

─ Então nos conte o motivo de tanta felicidade. ─ Seu pai falou, parando de rir.

─ Vocês são meu motivo de ser feliz, por me amarem tanto e me darem tudo do bom e do melhor. Amo muito vocês. ─ Mel sabia que assim eles parariam de querer saber por quem ela  estava apaixonada. Assim como eles a conheciam muito bem, ela também os conhecia como a palma de sua mão.

─ Que linda nossa filha. ─ sua mãe falou e abraçou Mel dando-lhe um beijo na bochecha.

─ Nós também te amamos muito, Mel. ─ Foi a vez de seu pai lhe abraçar e distribuir beijos na bochecha.

Rindo muito e brincando juntos os três passaram o resto da noite. Sempre com conversas animadas. Mel sentia-se mesmo muito sortuda por ter uma família feliz, queria que Beka também tivesse a mesma sorte.

 



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