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História Só vejo você - Falta de Sorte


Escrita por: MikaWerneck

Notas do Autor


Boa noite, estou postando mais um capítulo, não sei se vão gostar, escrevi às pressas, rs.
Beijos à todas <3

Capítulo 16 - Falta de Sorte


Fanfic / Fanfiction Só vejo você - Falta de Sorte

POV BIANCA

Me sentia no céu, como se eu estivesse deitada sobre as nuvens alaranjadas e macias do entardecer, mas essa nuvem não era comum, ela era especial, ela tinha um nome: Rebeca.

Fingi estar dormindo quando ela acordou, mas na verdade eu já estava acordada há muito tempo, apenas curtindo mais daquele calor gostoso que o corpo dela tinha.

Achei muito injusto ela não me deixar tocá-la, mas eu não podia reclamar, afinal ela me encheu de prazer e foi muito gostoso. Sentir aquelas suas mãos delicadas me tocando e sua boca me beijando, me enlouqueceu. Eu queria mais, muito mais, eu queria fazer ela gozar, mas ela não me deixou. Eu não sabia o que ela tinha, mas o beijo dela não tem comparação com nada, é bom demais. Quando eu a provoquei, ela ficou com um apetite sexual muito grande, e me devorou como nunca ninguém jamais já tinha feito. Ela estava tão linda com aquela carinha de safada, eu devia ter aproveitado mais, mas fui burra em ter atendido o celular. Aceitei vir embora quando a Duda pediu, porque achei que a gente iria terminar os momentos quentes aqui no meu quarto, mas me enganei. Depois que ela viu a Mel mudou completamente, e me ignorou. Só queria cuidar dela, me deixando de lado, como se eu fosse a segunda opção. Não entendi porque a Mel deu aquele show na hora de ir embora, ela e a Duda estavam tramando alguma coisa, com certeza a Mel devia estar querendo ficar a sós com a Beka, então dei essa oportunidade para ela, mas quando voltamos, ela estava chorando. Muito estranho, mas nem dei muita bola, se ela não quis aproveitar a oportunidade em ficar sozinha com a Beka, eu quis. Pena que ela ficou tensa, provavelmente por ter visto a Mel daquele jeito e não fez amor direito comigo.

Senti ela se mexendo, provavelmente estava acordando, mas eu não ia deixar ela escapar. Me mexi também e a abracei mais forte, enterrando minha cabeça entre os seios dela e sorri, eu realmente não prestava.

ㅡ Bia… ㅡ ouvi ela me chamar com uma voz rouca, e achei linda. Mas continuei fazendo de conta de dormia profundamente. ㅡ Está na hora de acordar… ㅡ senti ela pegando em meus cabelos, os tirando da frente dos meus olhos e se inclinou para me olhar, me chamando outra vez.

Continuei fingindo que dormia, até que ela desistiu e ficou quieta. Devíamos ter ficado horas nessa posição, que eu até acabei dormindo outra vez, de tão aconchegante que estava. Quando acordei, eu já não estava mais a abraçando, abri os olhos depressa e vi que eu estava sozinha na cama. Me sentei e olhei ao redor, e ela não estava ali. Decepcionada, fiquei olhando sem ver para a parede, eu não acreditava que ela tinha ido embora sem se despedir.

ㅡ Bom dia, bela adormecida!

Olhei para a direção onde ela estava e sorri, era como ter a visão de uma fada.

ㅡ Bom dia, fada madrinha. ㅡ Brinquei com ela e ela sorriu, me deixando boba. ㅡ Senta aqui.

ㅡ Eu preciso ir para a casa, minha mãe não sabia que eu não ia dormir em casa, e preciso pegar a Lisa também. ㅡ Ela se sentou na cama enquanto falava e eu cheguei bem perto dela.

ㅡ Você deixou sua mãe mal acostumada, com tanta responsabilidade, sabia? ㅡ ela me olhou séria e eu a abracei. ㅡ É sério, Beka, você faz tudo na sua casa que quem parece ser a mãe lá é você.

ㅡ Acho que você tem razão, mas ela fica muito ruim se eu digo não. ㅡ Beka ficou triste e eu beijei-a na bochecha.

ㅡ Seja mais rebelde e coloque ela no seu devido lugar.

ㅡ Não é tão fácil assim, a Victória viraria um monstro se eu a desobedecesse.

ㅡ Ela não pode se aproveitar de você, assim. É ela quem tem filhos e não você. Até parece que a Lisa é sua filha.

ㅡ É complicado, eu vou ir agora, tudo bem? ㅡ Ela me olhou e eu sorri.

ㅡ Tudo bem, vou chamar o… ㅡ Beka me interrompeu apressada.

ㅡ Não, por favor, eu quero ir sozinha. Quero andar um pouco.

ㅡ Que seja feita a vossa vontade, ruiva gostosa. ㅡ Provoquei ela e ri muito com o olhar que ela me deu. Em seguida ela sorriu, me deu um abraço e se levantou.

ㅡ Então tchau, Bia, e vista uma roupa decente.

Me olhei e vi que eu ainda estava usando o robe de oncinha, mas ele estava desamarrado quase mostrando mais do que devia.

ㅡ Sua tarada. ㅡ brinquei com ela e ela saiu de meu quarto rindo. Eu me senti mais feliz com o comentário dela, significava que ela estava olhando para o meu corpo sexy. Me joguei na cama novamente, e cenas dela me beijando na casa noturna vieram povoar em minha mente. Meu coração acelerou, fazendo minha respiração ficar pesada. Eu queria viver tudo outra vez.

 

O dia passou tranquilo, me deixei ficar mais no quarto que em qualquer outra parte da casa. A maioria de meus pensamentos estavam voltados para a Beka, eu não conseguia esquecer. Mas eu não podia deixar isso acontecer, eu precisava fazer alguma coisa. Me levantei e tomei um banho, vesti uma roupa leve pois o verão estava mais quente que o normal esse ano, me arrumei rapidamente, peguei minha maleta de maquiagem e desci com ela atrás de Mary. A encontrei na cozinha e ao me ver com a maquiagem nas mãos sorriu e veio até mim, para me maquiar.

Com a maquiagem pronta em poucos minutos, pedi que ela chamasse o motorista e que ele me encontrasse no carro. Quando ele entrou no carro, mandei ele me levar num bar onde sempre havia festa universitária em plena segunda-feira e quando chegamos mandei ele ir embora.

Entrei no bar e fui logo ao balcão, pedi uma bebida qualquer, paguei e com o copo na mão, comecei a olhar o local. Muitos jovens alegres dançavam e conversavam, como não vi nenhuma menina que estivesse com cara de que gostava de meninas, comecei a olhar os homens. Até que tinha alguns interessantes, fui andando por entre as pessoas, bebendo meu drink e então senti que seguraram a minha mão, olhei para a mão e segui seu braço para ver quem era o dono.

Um moreno, forte, bem vestido com aparência de filhinho de papai, cabelos arrepiados, cheios de gel, sorria para mim. Ele não era feio, mas também não era bonito, contudo, eu o havia fisgado e a noite estava só começando. Sorri para ele e deixei ele me puxar pra mais perto.

ㅡ Como é seu nome?

ㅡ Bianca e o seu? ㅡ Bebi toda a bebida de uma vez e joguei o copo no chão.

ㅡ Andrew. Você é muito linda, está sozinha?

ㅡ Completamente só. Quer me fazer companhia? ㅡSorri e mordi meu lábio inferior, passando a mão no torax dele.

ㅡ Só se eu fosse um louco para não querer… ㅡ Ele me abraçou apenas com uma mão, com a outra segurou minha nuca e me beijou.

Correspondi ao beijo, sentindo o gosto amargo de cerveja que ele havia enjerido. Não gostei nenhum pouco, mas eu não queria me apaixonar, eu queria apenas prazer. Durante o beijo, levei minha mão entre as pernas dele e toquei no volume sentindo o mesmo enrijecer na mesma hora. Sorri e mordi os lábios dele. Em seguida, dei um beijo perto da orelha e falei: ㅡ Quer me levar para um lugar mais calmo?

ㅡ Quero muito… ㅡ Ele pensou um pouco e eu apertei o volume duro, rindo baixinho perto da orelha dele ㅡTem um chalé aqui na rua... ㅡ ele falou com a voz bem rouca, então pisquei para ele e o pegando pela mão o puxei para fora do bar.

Fomos entre beijos e amassos até o tal chalé, que mais parecia um motel de segunda bem precário. Paguei o quarto e o moreno sorriu animado e ao mesmo tempo aliviado por não precisar gastar seu dinheiro comigo. Me virei de costas, revirando os olhos e com muito nojo fui até o quarto. Ele me seguiu e quando fechou a porta e acendeu a luz, comecei a desabotoar a camisa xadrez dele. Ele me olhava bobo, com certeza devia achar que estava numa pegadinha de televisão. Eu ri pensando nisso e após tirar a camisa, arranhei o peitoral dele todo. Me abaixei e abri o cinto dele, abaixando logo a calça jeans, deixando à mostra uma cueca preta. Voltei a ficar em pé e enfiei a mão dentro da cueca, tocando no pênis dele que estava muito duro. Fiquei massageando o mesmo e ele apenas me olhava sem fazer nada.

ㅡ Pode me tocar, Anthony, eu não mordo. Só se você quiser. ㅡ sorri e apertei o pênis dele.

ㅡ Meu nome é Andrew… ㅡ Disse me fazendo rir, eu não queria saber o nome dele, acho que ele ainda não tinha percebido isso.

Finalmente ele apertou minha bunda e como recompensa, apertei mais forte o pau dele. Entendendo como funcionava, ele começou a me tocar e rapidamente aprendeu as regras do jogo. Tirei minha blusa e ele ficou muito besta ao ver meus seios, peguei as mãos dele e levei até meus seios para que me apertasse. Ele parecia estar fazendo aquilo pela primeira vez, fiz uma péssima escolha, fisguei logo um virgem.

Devagar ele foi se inclinando e beijou meu seio, depois começou a chupar, abaixei a cueca dele, tirei minha saia, minha calcinha e o joguei na cama.

Me sentei nas pernas dele e pegando nas bolas, perguntei: ㅡ Tem camisinha?

ㅡ N… não…

Me levantei novamente e tirei uma da minha carteira, voltei a me sentar nas coxas dele e abri a embalagem. Coloquei a camisinha nele, e me inclinei, dando um beijo no pênis, olhei para ele e ele me olhava meio que assustado, morri de rir com isso e me sentei no pênis dele. Gemi de dor ao sentir ele me penetrando e arranhei a barriga do moreno. Ele fez uma careta e gemeu também, comecei a cavalgar devagar até me acostumar com a dor e quando ela virou prazer, aumentei a velocidade.

Gemia e arranhava o moreno, que sem experiência apenas gemia e fazia muitas caretas. Cansada de cavalgar sem gozar, me deitei na cama e o puxei para cima de mim, dei um beijo nele e ele fez comigo a famosa posição papai e mamãe. Sem achar muita graça, cansei logo e fiquei deitada ao lado dele por alguns minutos, depois me levantei, vesti minha roupa, arrumei meus cabelos e saí do quarto sem dizer nada. Fui para a rua liguei para o motorista vir me buscar. Andando devagar, vi um banco e fui me sentar. Eu estava realmente sem sorte, porque o moreno tinha que ser um virgem? Acabei nem me divertindo como eu esperava, encostei a mão no rosto e olhei para o céu, nuvens leves encobriam as estrelas, me proibindo de contemplá-las. Beka também não tinha experiência nenhuma e me fez ir ao céu rapidamente. Ela sim sabia como satisfazer alguém, mesmo não estando muito afim.

ㅡ É perigoso ficar aqui sozinha, sabia? ㅡ Uma voz feminina grave me tirou de meus devaneios, olhei para a dona dela e vi uma garota de boné, com os cabelos castanhos colocados para dentro dele, não consegui distinguir se eram longos ou curtos. Usava uma regata preta e um short jeans. Estava em cima de um skate, com os tênis encardidos. No braço esquerdo tinha uma tatuagem em forma de bracelete com desenhos diferentes de tudo o que eu já tinha visto até agora.

ㅡ Por isso você veio me fazer companhia? ㅡ Perguntei sem dar muita importância.

ㅡ Não, eu só passava e te vi, aí vim te avisar do perigo.

ㅡ Obrigada pelo aviso, já pode ir.

Ela sorriu e isso me deixou irritada. Voltei a fitar o céu.

ㅡ Você estava na festa?

ㅡ Sim e você? ㅡ Respondi sem olhar para ela.

ㅡ Não, só andando de skate mesmo. Mas porque está aqui fora?

ㅡ Estou esperando alguém.

ㅡ Vou ficar aqui até esse alguém chegar.

ㅡ Você quem sabe. ㅡ Dei de ombros.

ㅡ Porque você é assim?

Olhei para ela muito séria e ela me encarou.

ㅡ Assim como?

ㅡ Mau humorada, parece que mordeu uma pimenta.

ㅡ Não é da sua conta. ㅡ me levantei e voltei a andar.

ㅡ Tudo bem se não quiser falar....

Olhei para o lado e ela teve a audácia de me seguir, apenas revirei os olhos e continuei andando. Tudo o que eu precisava era de uma criança irritante atrás de mim. Eu não sabia porque o motorista estava demorando tanto, mas quando eu o visse, ele iria me ouvir.

ㅡ Eu acho que te conheço.

ㅡ Pode apostar que não me conhece. ㅡ Olhei para ela, ela sorriu e balançou os ombros.

ㅡ Eu posso te conhecer e você não me conhecer. É normal.

ㅡ Okay. ㅡ Concordei com ela, mas eu tinha certeza que ela não me conhecia.

ㅡ Me parece que seu carro está chegando. Então vou nessa. Boa noite, Bianca.

Olhei para ela, como ela sabia meu nome? Mas antes que eu pudesse perguntar de onde ela me conhecia ela correu, jogou o skate no chão e subiu nele de maneira muito profissional, desaparecendo logo. A buzina de um carro me fez olhar para o lado e vi a cara do motorista. Finalmente ele chegou, irritada entrei no carro. Mas o fato daquela garota me conhecer me deixou pensativa.  De onde ela me conhecia? E como ela sabia que meu carro estava chegando? Era muito mistério.  Desisti de tentar desvendar e fiquei olhando para o céu enquanto era levada até minha casa.



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