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História Só vejo você - As Coisas Só Pioram Mais e Mais


Escrita por: MikaWerneck

Notas do Autor


Boa tarde, leitoras lindas. Mais um pouco de drama, rs. Boa leitura!

Capítulo 17 - As Coisas Só Pioram Mais e Mais


Fanfic / Fanfiction Só vejo você - As Coisas Só Pioram Mais e Mais

POV NARRADOR

Quando Mel acordou na manhã seguinte, tudo continuava igual, ainda sentia a mesma dor, o mesmo vazio, e aquela vontade de chorar que não passava, mas sentia que não tinha mais lágrimas de tanto que havia chorado. As horas estavam demorando muito pra passar, não sabia como isso era possível, parecia que o mundo simplesmente havia parado. Se esforçou ao máximo para comer, pois não sentia fome, mas também não queria ir parar em um hospital. Tentou se distrair ao ler um livro, mas estava impossível se concentrar na leitura, pois sempre se lembrava da mensagem que leu no celular de Beka.

ㅡ Beka… ㅡ Falou em voz alta, sentindo muita mágoa ㅡ Eu vou te esquecer…

Apertou os olhos, tentando não chorar, respirou fundo e conseguiu se controlar. Ouviu seu celular tocando, o pegou e ao ver que era a Duda, atendeu.

ㅡ Oi, Duda. ㅡ Falou sem emoção, batendo os dedos na capa do livro.

ㅡ Hey, Mel, como você está?

ㅡ Eu... ㅡ refletiu em como se sentia, mas chegou a conclusão que não conseguia explicar.

ㅡ Olá, tem alguém aí? ㅡ Duda, percebendo que Mel estava pensativa, chamou a atenção.

ㅡ Oi... tem...

ㅡ Mel, o que você tem? Sei que não está nada bem. O que aconteceu?

ㅡ A Beka e a Bia estão namorando. ㅡ Falou bem rápido na tentativa de não ouvir suas próprias palavras, mas não funcionou.

ㅡ Elas estão namorando? ㅡ indagou com voz de espanto. ㅡ Como você soube, a Beka te contou?

ㅡ Não, ninguém me disse, eu estava com o celular dela e chegou uma mensagem da Bia, abri e nela estava dando a entender que elas fizeram sexo e iam fazer de novo, mais tarde. ㅡ lembrar disso novamente era como cair de um penhasco e se espatifar nas rochas.

ㅡ Nossa, a mensagem foi assim bem explicita?

ㅡ Foi.

ㅡ Mas você conversou com ela depois?

ㅡ Não e nem quero mais ver ela na minha frente.

ㅡ Ela me ligou ontem, disse que estava preocupada com você e que você não atendia as ligações dela.

ㅡ Eu não quis atender, porque ela não se preocupou antes? Agora é tarde. ㅡ Não acreditava que estava dizendo essas coisas, nem que elas fossem verdades, mas o que sentia no momento era muita raiva.

ㅡ Ela estava preocupada, queria notícias suas e pediu pra eu te ligar.

ㅡ Se ela te ligar de novo, diga que não conseguiu falar comigo. Ou que eu fui viajar. Sei lá. Inventa alguma coisa. Ela não precisa saber que estou assim por causa dela.

ㅡ Tudo bem, vou dizer algo assim.

ㅡ Obrigada, Duda. Eu vou desligar agora.

ㅡ Mel, se quiser pode vir aqui em casa, eu iria aí, mas não posso sair de casa.

ㅡ Tudo bem. Qualquer coisa eu apareço aí.

Após se despedirem, Mel desligou o telefone e foi até a varanda. Passou a mão nos cabelos, os levantando e respirou fundo. Talvez essa fosse mesmo a escolha correta. Iria parar de ver e iria ignorar Beka, até seus sentimentos por ela desaparecerem por completo. Não iria mais chorar. Decidida, voltou para o quarto e pegando o livro novamente, se sentou e voltou a ler.

 

xxx

 

ㅡ É isso mesmo, cara, eu tive a ideia, então fico com a maior parte.

Beka estava estendendo roupas no varal e ao ouvir essa frase se interessou com o assunto. Se aproximou mais da da janela do quarto de Ricardo, e tentou ouvir mais.

ㅡ Eu fico com o lucro maior e acabou. Já falei que de onde veio esse tem mais, ou querem que eu faça negócio com outra pessoa? ㅡ Houve um silêncio e Ricardo voltou a falar. ㅡ Foi o que eu pensei. ㅡ outro silêncio ㅡ Não, idiota, temos que dar um tempo. Minha irmã vai desconfiar.

"Desconfiar de que?" pensou Beka, voltando a prestar atenção na conversa.

ㅡ Sim, minha ideia foi genial, mas a Beka é esperta. Eu prometi que não ia mais usar drogas.

Beka parou de ouvir a conversa e saiu de lá. Não precisava ouvir mais nada, já tinha entendido tudo e ficou chocada. Não acreditava que tinha sido enganada pelo seu próprio irmão. Como ele pode mentir daquele jeito, fazendo-a acreditar que ele seria morto. Sentiu muita vontade de ir até lá e xingar ele, mas iria fazer melhor. Iria fingir que não sabia de nada e ia dar um jeito de esconder a pulseira e o colar. Ricardo nunca mais a enganaria daquele jeito de novo. Só a faziam de boba uma vez. Voltou sua atividade cotidiana com muito desgosto, sua própria família, as pessoas que ela amava só lhe davam tristezas. Não devia haver pessoa no mundo mais infeliz que ela.

Sua única alegria era ver o sorriso de Lisa e pensar em Mel. Qualquer tristeza era dissipada quando se lembrava dos olhos de Mel, a forma que ela piscava toda vez que ficava nervosa, do sorriso lindo e sincero, dos cabelos negros sempre perfumados. Isso sim era felicidade. Pensar em Mel a fez lembrar que tinha que ligar para ela e sem perceber, deixou tudo o que fazia e foi para o quarto para pegar seu celular.

Ao pegá-lo, sentou-se na cama, discou o número de Mel e esperou. Esperou até as chamadas serem interrompidas e tentou outra vez.

ㅡ Atende, Mel. ㅡ falou baixo, balançando os pés impaciente.

Porém Mel não atendeu. Achando isso muito estranho, pensou em Duda e ligou para ela. Duda também demorou, mas atendeu.

ㅡ Tudo bem, Beka?

ㅡ Tudo e você?

ㅡ Eu estou bem também. Deixe me adivinhar, quer notícias da Mel.

ㅡ Isso, você conseguiu falar com ela?

ㅡ Não, liguei na casa dela e foi a mãe dela quem atendeu. Ela disse que a Mel estava na casa da tia dela.

ㅡ Na casa da tia? Mas não é em outra cidade? ㅡ Beka arqueou uma sobrancelha, achando aquilo muito estranho.

ㅡ Eu não sei, ela só tem uma tia?

ㅡ Sim, que mora aqui mais perto só uma. As outras, são de outros estados.

ㅡ Bom… foi o que a Nicole disse.

Rebeca ficou alguns segundos em silêncio, era impossível ela ter ido para a casa da tia se ela estava tão mal durante a noite. E como ela teria ido se sua mãe estava lá. Não, essa história estava muito mal contada.

ㅡ Beka, você está aí?

ㅡ Ah, perdão, me distraí com a Lisa. Preciso desligar. Obrigada, Duda.

Esperou Duda se despedir e desligou, ela só poderia estar mentindo, não tinha como ela ter ido assim tão rápido na casa da tia. Mas a questão que estava a intrigando era essa e sim porque Duda estaria mentindo e porque Mel não queria atender as ligações.

Era provável Mel estar realmente brava com ela, mas não sabia o que tinha feito de grave. E foi assim do nada, antes de Mel ir dançar estava bem e depois volta daquele jeito. Mas ela iria descobrir o que estava acontecendo.

Voltou para o quintal decidida a ir pessoalmente ver o porque de Mel estar assim. Continuou fazendo suas atividades e quando terminou já estava escuro. Foi para o quarto com Lisa e se deitou enquanto a pequena brincava com seus brinquedos. Tirou o colar e a pulseira que guardava no bolso de seu short jeans e os guardou de volta na embalagem que veio quando Bia deu. Guardou o pacotinho no bolso e olhou para Lisa. Ela parecia que não iria dormir tão cedo, estava cheia de energia correndo pelo quarto.

Bia tinha razão, ela não era a mãe da Lisa,e tinha que ter um tempo para cuidar de sua própria vida também, não era justo ter a sua juventude roubada dessa maneira, e talvez a hora de enfrentar Victória chegou. Decidida, se levantou, pegou Lisa no colo e a levou até a sala, onde Victória estava sentada no sofá vendo um programa na televisão. Olhou para ela sem saber por onde começar, sentindo o medo começar a tomar conta de si, pensou em desistir. Deu um passo para trás, e depois outro para a frente, lutando consigo mesma. Respirou fundo e colocou Lisa no chão ao lado de sua mãe. Criou coragem e disse logo:

ㅡ Preciso dar uma saída, pode ficar com a Lisa?

ㅡ Tá, tá, silêncio que a briga está boa. ㅡ Victória respondeu sem olhar para Beka, muito concentrada na televisão.

ㅡ Tem certeza? Vai cuidar da Lisa? ㅡ Beka não acreditou na resposta que ela deu.

ㅡ Sim, cale a boca, não está vendo que estou vendo televisão?

ㅡ Então eu vou… ㅡ Beka disse indo em direção a porta rapidamente, nunca pode imaginar que seria assim tão fácil, porque não fez isso antes? Abriu a porta e saiu, foi até o ponto de ônibus e ao enfiar a mão no bolso percebeu que não tinha levado dinheiro, mas não ia voltar para pegar, iria andando mesmo, andar fazia bem. Deu um sorriso ao se lembrar que Victória estava tão hipnotizada com a televisão, que nem se deu conta do que respondeu, e como ela deu permissão inconscientemente, não iria perder essa oportunidade. Feliz, foi andando apressadamente, não estava aguentando mais, precisava ver Mel o mais rápido possível.

 

POV MELISSA

Me sentei à mesa para jantar com meus pais, e apesar de minha mãe ter feito um dos meus pratos prediletos, provavelmente para me estimular a comer, eu não conseguia. Fiquei brincando com a comida, enquanto mastigava incessantemente um pedaço de bife que eu não consegui engolir. Eu olhava sem ver para o prato e sem ouvir qual era a conversa que eles estavam tendo. Apenas Beka, Bia e uma maldita mensagem perambulavam em minha mente, envenenando todo o meu corpo.

ㅡ Acho que o bife já está bem macio, Mel.

Meu pai falou comigo me despertando, e me dei conta do eu fazia: com o garfo na mão espetava sem parar o bife e as batatas, fazendo barulho quando o garfo ultrapassava o pedaço de carne e batia no prato.

ㅡ Deixa ela, está com o coração partido. ㅡ Minha mãe falou com meu pai e eu parei com a minha loucura.

ㅡ Não consigo comer, estou sem fome, mãe. ㅡ falei sem ânimo.

ㅡ Quer outra coisa? ㅡ Minha mãe quis me mimar.

ㅡ Você precisa se alimentar, vai ficar doente assim. ㅡ Meu pai disse preocupado.

ㅡ Estou bem, não se preocupem, só preciso refrescar a mente. ㅡ Falei me levantando e dei um beijo em meus pais, depois saí da cozinha.

Eu realmente precisava refrescar a mente, aquela raiva estava queimando os meus neurônios, e eu sentia que estava cada vez mais enlouquecendo.

Fui para a varanda e me sentei no banco ao lado da porta da sala. O ar estava bem fresco, e as folhas das árvores balançavam suavemente, cheias de doçura. Pareciam felizes, bem diferente de como eu me sentia. Fiquei olhando um bom tempo para elas, e por alguns minutos esqueci o que estava me matando. Isso estava me fazendo bem, acho que minha mãe estava certa ao dizer que as plantas nos davam tranquilidade.

Olhei para a rua e vi Beka, eu realmente estava ficando louca, já estava até tendo visões. Mas ela parecia ser tão real, e cada vez se aproximava mais. Parou ao meu lado e sorriu.

ㅡ Oi, Mel.

Não era visão, ela realmente estava do meu lado. Maldita hora que eu resolvi me sentar aqui fora, eu não queria nem ver e nem falar com ela tão cedo. Mas agora não dava pra fugir. Ignorei o sorriso dela e fiquei séria.

ㅡ O que faz aqui? ㅡ falei sem educação e ela percebeu.

ㅡ Eu… ㅡ ela desfez o sorriso ㅡ Eu queria te pedir um favor.

ㅡ Que favor? ㅡ fiquei meio sem graça, pela falta de edução de minha parte.

Ela colocou a mão direita no bolso e depois tirou, me entregando um pequeno pacote.

ㅡ Pode guardar para mim?

ㅡ Mas o que é e porque? ㅡ peguei o pacotinho, me dando conta que era o que a Bia nos tinha dado. “Bia…

Beka se sentou num pequeno muro que ficava em frente ao banco e me olhou, mas seus olhos estavam tristes.

ㅡ Meu irmão quer vender eles, se eu deixar lá em casa ele vai achar e vai transformar eles em drogas.

ㅡ Ele quer vender? ㅡ Achei isso muita loucura.

ㅡ Ele vivia mexendo nas minhas coisas, eu não entendia o porque. Depois descobri que ele procurava essas jóias de ouro que a Bia deu. Ele queria vender para comprar drogas, mas nunca encontrava, porque estava sempre comigo. Mas ontem ele veio com um papo que estavam querendo matar ele se ele não pagasse uma dívida, e eu burra dei o anel para ele. Acho que fiquei impressionada com os amigos dele, eles estavam com roupas estranhas e tinham revolver. Eu realmente acreditei que iam matá-lo e dei o anel, eu sou muito burra. ㅡ Beka levou as mãos à testa quando terminou de falar, e acabei ficando com pena dela, esquecendo completamente a raiva que eu sentia.

ㅡ Você não é burra, você só queria salvar a vida do seu irmão.

ㅡ Foi o que eu pensei. ㅡ Ela tirou a mão da testa e me olhou com lágrimas nos olhos. ㅡ Mas era só um teatro, ele mentiu, contou essa história pra conseguir levar o anel e hoje escutei ele conversando no celular com os amigos dele, disse que era tudo armação e que ele tinha conseguido muito dinheiro e que depois ele tentaria pegar as jóias que sobrou.

ㅡ Eu não acredito que seu irmão fez isso, Beka. ㅡ Fiquei chocada com as coisas que ela me contou e minha pena por ela só aumentava.

ㅡ Eu sou realmente uma idiota por ter caído nesse teatro, mas essa foi a ultima vez. Você pode guardar com você, em minha casa nunca será seguro.

ㅡ Sim, eu guardo. ㅡ Dei um meio sorriso e vi Beka sorrir e ficar em pé.

ㅡ Muito obrigada, Mel. ㅡ Beka se sentou ao meu lado e me abraçou.

Meu coração foi o primeiro a descompassar com essa aproximação, senti aquele frio na barriga gostoso que só ela era capaz de me proporcionar e acabei abraçando-a também. Foi tão bom, eu não me sentia mais triste, eu me sentia feliz e sorria sem perceber. Ela se afastou um pouco, mas suas mãos continuavam me segurando. Me olhou nos olhos, notei que suas pupilas estavam dilatadas, Vi seus olhos se moverem e fixararem diretamente em minha boca. Senti um arrepio percorrer meu corpo com esse olhar e fiquei meio que petrificada, sem conseguir me mexer.

Beka tocou em meu rosto e se aproximou devagar, senti a respiração dela tocar em minha boca, me fazendo sentir outro frio na barriga e automaticamente fechei os olhos. Quando senti seus lábios macios tocando nos meus, entreabri meus lábios, e a apertei forte contra mim, eu necessitava muito daquele beijo. Nossas línguas iniciaram uma batalha, sentir novamente o sabor de sua boca era como se houvesse uma explosão de fogos de artifício em meu peito, enchendo o de alegria. Eu não conseguia mais parar, e nem soltá-la, eu queria viver eternamente esse sentimento. Eu poderia beijar ela para sempre. Beijávamos desesperadamente até que acabamos ficando sem fôlego e ela se afastou um pouco, mas não o suficiente, fazendo eu ainda sentir meu corpo vibrar cada vez que eu sentia a respiração dela batendo em meu rosto.

Ficamos assim por um tempo, abri meus olhos e vi os lábios rosados tão próximos dos meus, as sardas dando charme em seu nariz e seu olhos verdes tão lindos. Sorri e fechei os olhos de novo, e então me lembrei de Bia, me lembrei da mensagem, me lembrei da raiva e empurrei Beka, me afastando dela. Fiquei em pé.

ㅡ Porque fez isso? ㅡ Perguntei quase gritando, meus olhos ardiam com as malditas lágrimas que começavam a brotar.

ㅡ Eu… é… achei... que estava gostando. ㅡ Beka gaguejou, totalmente perdida, como se fosse do céu ao inferno em instantes.

ㅡ E como vai contar isso para Bia depois? Pretende contar a ela? ㅡ Minha alegria virou raiva.

ㅡ O que? Bia? ㅡ Beka estava com cara de quem não entendia nada, e isso fez minha raiva aumentar ainda mais.

ㅡ Sei que estão namorando, para de fazer papel de besta. ㅡ falei isso mais alto do que eu esperava.

ㅡ Não, quem te disse isso? Não estamos namorando. ㅡ A expressão que ela fazia estava me dando ainda mais raiva.

ㅡ Eu vi em seu celular quando você foi ao banheiro aquele dia. Uma mensagem da Bia.

ㅡ Mensagem, mas do que você está falando?

ㅡ Pegue seu celular e olhe, e para de fazer essa cara de idiota. ㅡ Gritei assustando ela.

Beka pegou o celular e mexeu nele, leu a mensagem e depois me olhou, provavelmente não sabia o que dizer. Ficou em silêncio algum tempo e por fim disse:

ㅡ Eu fiquei com ela, mas foi só essa vez e não namoro com ela.

Ouvir ela confirmando foi demais, senti meu coração explodir no peito e fui até a porta. Mas antes de entrar, olhei para ela e disse: ㅡ Não sou seu brinquedo, faz o favor de ir embora.

ㅡ Mel, me escuta… ㅡ Beka se levantou e antes que ela continuasse a frase, entrei e fechei a porta, trancando-a.

Corri até meu quarto e me joguei na cama, as lágrimas começaram a rolar soltas molhando meu travesseiro enquanto meu corpo sacudia com os soluços. Se isso não era morrer, morrer parecia ser bem mais agradável.

Estava me sentido uma completa idiota por ter deixado ela me beijar. Náuseas estavam me embrulhando o estômago, não consegui dormir e chorei a noite toda. Mas essa seria a ultima vez que eu derramaria lágrimas por causa dela, jurei para mim.

 



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