POV MELISSA
De olhos fechados eu podia sentir a respiração e as batidas do coração de Beka se normalizando, o calor de seu corpo se misturando ao meu, e essa era a melhor sensação do mundo, eu sentia um misto de paz com felicidade. Agora eu não era mais virgem e o melhor, foi com quem eu perdi: Rebeca, a menina que eu amava. Minha primeira vez foi como num conto de fadas, mas meu amor não era um príncipe, e sim, uma princesa encantada. Sorri e passei a mão em seus braços, sua pele era tão macia. Inspirei o perfume da pele dela próximo ao pescoço e dei um beijo.
ㅡ Beka… está acordada? ㅡ perguntei esperando que ela respondesse, mas como ela ficou quieta, levantei minha cabeça para olhá-la. Ela parecia dormir, e como ela estava linda, dei um beijo nela e isso a fez abrir os olhos. Ao me ver, ela sorriu e alisou minhas costas nuas. ㅡ Te acordei?
ㅡ Não, eu já estava acordada. ㅡdisse e ficou me olhando com cara de quem queria dormir, mas ela ainda não iria dormir, eu precisava animar ela. Me ajeitei no colo dela e fiquei por cima, dando outro beijo em sua boca. ㅡ Está com sono? ㅡ Indaguei e passei meu dedo em seu rosto.
ㅡ Um pouco, bem pouco.
Não acreditei nessas palavras e dei beijos em seu pescoço. ㅡ Eu posso te acordar?
Beka deu aquele sorriso lindo, pelo qual me apaixonei e acabei dando outro beijo nela.
ㅡ Me acorde, ainda não quero dormir, não quero que essa noite perfeita se acabe nunca.
ㅡ Nem eu... ㅡ sorri e distribuí beijos por todo o seu rosto, dei algumas mordidas em seus lábios e ouvi ela gemer bem discreta. Sorri e toquei em seu ombro, apertei de leve e olhei o corpo dela, ela ainda estava com a lingerie. Eu havia recebido tanto prazer que nem pensei em deixar ela nua. Mas eu queria despí-la agora e sentir seu corpo nu em contato com o meu. Voltei a me deitar sobre ela e dei uma mordida em sua orelha. Em resposta Beka massageou minha bunda e esse toque me deixou ainda com mais vontade.
ㅡ Eu quero fazer com você, o que fez comigo. ㅡ terminei a frase e chupei a pontinha de sua orelha.
ㅡ Não precisa me pedir, Mel, pode fazer o que quiser comigo. ㅡ Disse passando a mão outra vez em minhas costas e eu estava amando.
ㅡ Me ensina como faz? ㅡparei de chupar sua orelha e olhei em seus olhos verdes lindos.
ㅡ Essas coisas são naturais, já nascemos sabendo fazer. Sei que vai tirar de letra. ㅡ tirou a mão de minhas costas e tocou em meu rosto, me deu um beijo, me fazendo derreter de amores. Sorri, e após passar meu nariz no dela e ficar admirando-a, me levantei um pouco. Se eu fizer algo errado, me avisa.
Ela concordou com a cabeça e disse um pouco sem graça. ㅡ Eu sou tímida, nunca fiquei nua na frente de ninguém, mas eu quero ficar com você. Se você se sentir a vontade para me chupar, o faça antes de usar seus dedos, pois irei sangrar, sou virgem.
ㅡ Virgem? Mas... ㅡ Ela fez sexo com Bia, como era virgem?
ㅡ Não deixei ela me tocar. -- Beka adivinhou meus pensamentos.
Eu sorri, minha namorada era tão pura quanto eu, e eu iria ter ela somente para mim.
ㅡ Essa foi a melhor notícia que eu podia ouvir. ㅡ Me abaixei outra vez e beijei seus lábios com muito amor. Beka correspondia e me abraçava fortemente. Entrelacei minha língua na sua e depois a suguei e apesar dela tentar me controlar, quem estava no controle agora era eu.
Parei o beijo e mordi seu lábio inferior, ouvi seu gemido e sorri. Enchi ela de selinhos e me dediquei em seu pescoço, sugava e lambia, a pele era macia e quente. Beijei seus ombros e fui descendo. Parei com os beijos quando cheguei em seu sutiã e lambi o vale entre seus seios, mas eu queria mais, necessitava vê-los. Levei minha mão até eles e apertei por cima do sutiã, sentindo Beka apertar minha bunda, sorri e olhei para ela. Ela mordeu os lábios e lembrei do meu sonho. Mas agora era real e eu não iria acordar, puxei Beka e a fiz se sentar um pouco só para eu poder abrir o sutiã dela e então a empurrei, a deitando outra vez. Segurei o sutiã e o tirei, mas Beka se escondeu, me fazendo rir. Passei as mãos em seus braços e levei até as mãos dela que cobriam os seios e forcei ela a descobrí-los. Fiquei segurando as mãos dela ao lado do corpo e olhei para eles. Lindos e pequenos, os mamilos tinham um tom rosa, dando contraste com a pele muito branca. Me abaixei e falei em seu ouvido: ㅡ Pra que vergonha se seu corpo é lindo? ㅡ beijei seu pescoço e depois sua boca e e me abaixei outra vez, dando beijinhos em seu colo, toquei no seio dela com minha boca, enchi de beijos e sentia que ela se contorcia, gemendo baixinho. Quando peguei confiança e sabia que ela não iria mais se esconder, soltei as mãos dela e segurei os seios dela com as duas mãos, apertando-os, sugava os mamilos um de cada vez. Era mágico fazer o que tinha vontade e gostar da sensação. De todos os homens que eu já havia beijado e tocado, com nenhum eu sentia as mesmas ondas de prazer e alegria que com a Beka eu podia sentir. Eu gostava mesmo dela, eu amava ela. Eu queria que ela soubesse disso, então voltei até seu rosto e foquei em seus olhos. As pupilas estavam dilatadas e ela sorria.
ㅡ Te amo, Beka. Você é tudo o que eu sempre quis. ㅡ Sorri e Beka tocou em minha nuca, massageando-a.
ㅡ Eu te amo tanto, Mel. Você foi o melhor presente que a vida me deu.
Ouvir essas palavras fez meu coração explodir de alegria, permiti que meus olhos se enchessem de lágrimas e fiquei sorrindo feito boba. Beka também estava emocionada e acabou me puxando, me dando um beijo calmo e cheio de amor. Enchi ela de selinhos quando paramos o beijo eu disse muitos te amo, fazendo ela rir. Voltei a tocar seu corpo, e levei minha mão até a calcinha dela, fazendo o contorno de sua boceta, olhando nos olhos dela. Ela fez uma expressão de prazer e senti vontade de mordê-la de tão linda que ficou, e sem conseguir enrolar mais, me ajoelhei na cama, ao lado dos joelhos dela, puxei a calcinha com agilidade, e olhei-a nua. Fiquei meio que hipnotizada, era a visão do paraíso. Sorri e alisei as pernas dela, até chegar em suas coxas. Sem precisar pedir, ela abriu as pernas e entrei no meio delas, levando meu dedo indicador até minha boca para umidecê-lo, sorri para ela, e ela sorriu em resposta, me observando. Eu esperava não decepcioná-la, me inclinei um pouco, e apoiada no cotovelo esquerdo, levei minha mão direita até a boceta dela e passei meu dedo úmido. Beka se movimentou, olhei para ela, e ela tinha levado a mão a testa, sorri e fiz meu dedo passear por ali, estava bem escorregadio, nem era preciso ter molhado o dedo. O fato de Beka ser ruiva, lhe dava alguns charmes, até na intimidade. Sua vagina tinha um tom salmão lindo. Me abaixei mais, olhando para ela, e passei a língua devagar. O primeiro contato foi estranho, parecia ser tão sensível que dava medo de machucá-la, mas ainda assim continuei. O sabor era agradável, então comecei a sugar. Beka movimentava seu quadril e gemia de maneira comportada, me fazendo ver o quando eu tinha sido escandalosa. Descobri que em alguns locais ela gemia mais, então eu focava mais nesses lugares. Tentei penetrar ela com a língua como ela tinha feito comigo, comecei devagar e fui aumentando o ritmo, notando que ela começou a se contorcer e os gemidos ficaram maiores, logo senti um líquido molhar minha boca, e sorri, eu tinha feito ela gozar. Lambi e me afastei um pouco, queria penetrá-la com o dedo, então o levei até a entrada da vagina dela e fui penetrando bem devagar. Beka gemeu mais alto e a olhei. Ela havia jogado a cabeça para trás e segurava o lençol com força. Penetrei-a com mais força, e Beka tentou fechar as pernas, mas não conseguiu, deu um grito de dor em seguida e vi um pouco de sangue sair, sujando meu dedo. Sorri, fiquei de quatro e engatinhando, fui até ela, me abaixei e a beijei. Beka me agarrou, me virando na cama e ficou por cima. Brincamos uma com a língua da outra entre o beijo, mas eu ainda não estava satisfeita, levei minha mão entre as pernas dela outra vez e penetrei-a de novo, mas, agora, fiz movimentos de vai e vem. Pega de surpresa, Beka me deixou comandar o beijo e continuei com as estocadas, aumentando a velocidade. Ela gemia e rebolava, e eu sorria, tentando cada vez fazer mais rápido, até ouvir um grito dela, o mais alto de todos, e um líquido encharcar minha mão. Ela perdeu as forças e caiu em cima de mim, me deixando presa, então com a mão que ainda estava livre, fiquei alisando as curvas do bumbum dela e as costas.
ㅡ Mel, o que foi isso? Você me matou. ㅡ Ela disse com a voz fraca, me fazendo rir.
ㅡ Nosso amor… amei fazer amor com você, podemos repetir muitas vezes. ㅡ Falei não acreditando que eu tinha tanto apetite sexual.
ㅡ Você acabou com todas as minhas energias, não consigo nem me mexer mais.
ㅡ Que notícia boa, estou amando sentir seu corpo nu contra o meu. ㅡ Disse e fechei os olhos, o calor que o corpo dela produzia era muito prazeroso.
ㅡ Te amo. ㅡ Ela me disse devagar.
Sorri ao ouvir isso e massageei os cabelos dela, dizendo que também a amava. Continuamos assim em silêncio e só então notei que o rádio também estava mudo, nem percebemos que as músicas tinham parado. Mas se minha mãe não bateu na porta era porque não tinha ouvido nada, ainda bem que Beka não era escandalosa como eu. Ri pensando nisso e continuei massageando seus cabelos com carinho. Percebi que ela não se mexia, apenas tinha a respiração tranquila e era possível ouvir seu coração batendo contra meu peito. Nossos corações estavam batendo no mesmo ritmo, e achei isso curioso, pois parecíamos uma só, acabei adormecendo com a ruiva mais linda, nua, em meus braços.
POV BIANCA
Uma insônia muita chata, tomou conta do meu corpo essa noite. Eu não conseguia dormir nem com reza braba, algo estava me incomodando. Não via Beka já tinha dois dias, o que estava muito estranho, visto que ela não saia de sua casa nunca, pelo menos, todos os dias que fui visitá-la, a encontrei, exceto esses dois últimos. Fiquei muito pensativa depois que a Mel disse que iria convidá-la, até onde eu sabia, ela e Beka não estavam mais se falando, será que ela iria usar essa deixa para voltar a falar com ela? Para não correr riscos de perder a ruiva, fui pessoalmente convidá-la (e dar uns amassos, pois ela era uma delícia, com aquele jeito de não vou ficar com você, se fazendo de difícil, mas era só eu dar um beijo no pescoço ou agarrá-la por trás que ela logo mostrava todo o poder que tinha), mas ela não estava lá, foi o Ricardo quem falou comigo. O mais curioso é que ele não sabia para onde ela tinha ido, e isso me deixou receosa. Não consegui pensar em nenhum lugar para onde ela pudera ter ido, então voltei para casa. Tentei ligar no celular dela, mas só caia na caixa postal. Depois de muito tentar desisti e fiquei jogada no sofá da sala. Eu não sabia desde quando fiquei tão dependente da ruiva gostosa, nunca tinha me apegado a ninguém antes, mas dessa vez eu estava apegada. Eu tinha que me segurar ao máximo para não ir até a casa dela todos os dias, então comecei a marcar no calendário de três em três dias, para ela não perceber que eu estava caidinha por ela. Sempre dei a desculpa de apenas querer diversão, mas essa não era a verdade, não de certa forma, pois eu queria sim me divertir, mas também queria que ela fosse minha, somente minha, e eu sabia que isso não era saudável, se apaixonar nunca foi saudável. Todos com quem eu ficava, depois de umas três vezes que saíamos viravam chicletes e isso me incomodava muito, viviam me ligando e correndo atrás de mim aonde quer que eu fosse, mas com Beka era diferente. Ela não dava a minima para o que eu fazia, me deixava livre. Acho que era disso que eu gostava nela, mas por outro lado eu odiava quando ela vinha me dizendo que gostava da Mel, não tinha nada mais irritante do que eu chegar dando um beijo nela e ela dizer que gostava de outra.
Eu tinha um plano para ficar com a Beka de vez e eu tinha a total certeza de que ele não iria falhar. Eu convidei as meninas para saírem com um propósito maior do que as saudades, é claro que eu sentia e sinto ainda muita falta de ver elas todos os dias, e conversarmos e rirmos juntas, mas nesse ponto da minha vida, meu foco era a Beka. Eu irei agarrar ela na frente da Mel e sabia que isso seria um xeque mate. Se o simples fato de ver a minha mensagem já acabou com ela, ver nós duas juntas seria como um golpe final. Beka será minha, somente minha. Amanhã será o grande dia de colocar meu plano em ação, doa a quem doer.
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