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História Só vejo você - Bianca Com Ciúmes?


Escrita por: MikaWerneck

Notas do Autor


Boa noite, meninas!
Quem gosta de Bia e Rafa? O capítulo de hoje é todo delas, haha :D
Divirtam-se ;)


Estou aberta a críticas e sugestões.

Capítulo 34 - Bianca Com Ciúmes?


Fanfic / Fanfiction Só vejo você - Bianca Com Ciúmes?

POV RAFAELA

Bocejando sem parar, sentindo meu corpo muito cansado, estava eu, ao lado de fora do prédio. Havia tirado meu skate e minhas ferramentas do porta malas, para verificar se estava tudo em ordem. Não tinha conseguido dormir durante a noite e agora sentia as consequências. Quando consegui dormir, já eram sete horas da manhã, mas as onze acordei e não dormi mais. Ainda fiquei na cama por mais uma hora, mas depois desisti de tentar dormir, tomei um banho, fiz um café extra forte, e após tomá-lo, peguei minha mochila e coloquei uma garrafa de água, outra de energético, uma toalha de rosto e desci. Há muitos dias eu não andava de skate, e como hoje o dia estava ensolarado, iria aproveitá-lo ao máximo.

Ainda estava tentando entender o que Bia queria quando me enviou aquela foto de madrugada. Disse que estava tendo um sonho erótico comigo, isso significava que ela pensava em mim. Eu era tão inesquecível que ela até sonhava comigo. Enganei que ela tinha me acordado com as mensagens, mas na verdade eu estava jogando video game, esperando o sono chegar. Era bem provável que ela queria me provocar, mas fingi que não tinha me interessado tanto assim, e nem pedi mais fotos, ou ela poderia pensar que estava mais a fim dela do que realmente estou. Não quero mais nada com ela, a não ser a vingança. Quando eu conseguir atingir meus objetivos, Bia será apenas mais uma das quais passaram a noite comigo.

ㅡ Rafaela Collins, finalmente te encontro, mulher.

Me virei ao ouvir meu nome e sorri ao ver Tatiane, uma amiga que eu havia conhecido na pista de skate, há alguns meses. Olhei a maneira como ela estava vestida, sempre com seu jeito moleca, numa mistura de peças masculinas e femininas. Hoje ela usava uma calça jeans com estampa militar nos tons preto, cinza e branco, com uma blusa regata preta e por cima uma blusa branca de manga curta aberta, os cabelos castanhos com mechas loiras estavam soltos, mas por causa dos dreads da raiz as pontas, ficavam sempre armados.

ㅡ Quanto tempo não te vejo, maluca. ㅡ Larguei meu skate no chão e me levantei para abraçá-la.

ㅡ Você que anda sumida, todo dia estou na pista e nunca mais te vi. ㅡ Ela se afastou do abraço, me deu um selinho e sorriu. ㅡ O que você anda fazendo que não aparece mais?

ㅡ Eu estou pegando uma patricinha aí…

ㅡ Eca, patricinha??? ㅡ Tati fez uma careta, me fazendo rir.

ㅡ Quando você ver ela, irá entender o motivo do meu sumiço. ㅡ Sorri toda convencida, afinal, Tati era louca por loiras. ㅡ Ela é linda, loira e muito marrenta.

ㅡ Eu não acredito nisso. Para tudo! ㅡ Tati pegou minhas mãos e fitou meus olhos, como se estivesse vendo algo muito engraçado neles ㅡ Rafaela Collins está apaixonada. ㅡ Após constatar isso, riu divertida, chamando atenção de todos que passavam pela rua.

ㅡ Para de ser escandalosa, maluca, não estou apaixonada coisa nenhuma, só estou curtindo o momento, depois dou um pé na bunda dela. ㅡ Revirei os olhos, era só o que faltava eu estar apaixonada, oras.

ㅡ Aham, você não me engana, Rafa.

ㅡ Já disse a verdade, se vai ficar me enchendo o saco com isso, pode ir ralando o peito.

ㅡ Okay, okay, eu paro. Vem aqui, não fica estressada, mulher. ㅡ Ela me puxou e me abraçou ㅡ Enjoa logo dessa patricinha, já estou com saudades… ㅡ Me olhou novamente e sorriu.

Sorri e pisquei em seguida, dando um selinho nela, mas assim que me afastei, ela me puxou novamente e me beijou. Tatiane e eu tínhamos uma dessas amizades coloridas, quando não encontrávamos ninguém interessante nas festas que íamos juntas, acabávamos ficando. Mas era apenas amizade o que eu sentia por ela e nada mais. Eu gostava da companhia e do jeito dela ver a vida, sempre com suas loucuras. Ela sempre me matava de tanto rir quando estávamos juntas.

ㅡ Estou atrapalhando alguma coisa?

Parei o beijo na hora que ouvi a voz de Bianca e olhei para ela. Ela estava bem séria e suas sobrancelhas formavam um desenho que deixavam o rosto dela com um ar totalmente diferente de todas as expressões que ela já havia feito na minha presença.

ㅡ Não atrapalha nada, Bianca. ㅡ Respondi com um sorriso sarcástico, eu podia jurar que ela estava com ciumes.

ㅡ Espera, Rafa… ㅡ Tati olhou de Bianca para mim e vice versa, ficando boquiaberta ㅡ Você tinha toda razão, agora estou entendendo o motivo do seu sumiço. ㅡ Completou sorridente e me deu um soco de leve no ombro.

ㅡ Que motivo? ㅡ Indagou Bia com cara de poucos amigos encostando no meu carro.

ㅡ Então, Bianca, essa é a Tatiane. Tatiane, essa é a Bianca ㅡ Mudei logo de assunto, antes que Bia entendesse que falávamos dela.

ㅡ Meu Deus, muito prazer em conhecê-la, Bia… ㅡ Tati falou a palavra prazer com ênfase, me fazendo revirar os olhos e rir em seguida. Pegou a mão de Bia e sorriu. ㅡ Posso te chamar de Bia?

ㅡ Pode, todo mundo me chama assim. ㅡ Bia continuava mal humorada, e eu estava achando isso divertido.

ㅡ Então será Bia… ㅡ Disse passando as mãos nos cabelos de Bia cheia de malícia e eu fiquei com vontade de meter um chute na bunda dela, mas me contive.

ㅡ Que seja! ㅡ Bia nem se importou com o gesto de Tati, e me fitava sem parar.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, até que Tatiane o quebrou ㅡ Preciso ir agora, Rafa. Quando for para a pista me liga, aprendi umas manobras novas e queria te mostrar.

ㅡ Eu te ligo, Tati. Se cuida, maluca.

ㅡ Você também, Rafa. ㅡ Ela se despediu me dando um selinho ㅡ Tchau, Bia, pode me ligar também. ㅡ Deu uma piscada para Bia e ao dar a volta nela, sem que Bia pudesse ver, fez um gesto um tanto pervertido, falando sem voz que eu fodesse ela gostoso. Esse gesto quase me fez rir, mas disfarcei e fiquei séria, ou Bia poderia perceber.

ㅡ Então você sai com outras mulheres? ㅡ Ela disse toda séria, após uns trinta segundos me olhando.

ㅡ Sim, eu te contei que gostava de mulheres, lembra? ㅡ Me fiz de desentendida, me divertindo com as expressões que ela fazia.

ㅡ Não foi essa pergunta que eu te fiz, idiota! ㅡ Ela alterou a voz e eu tive que segurar a vontade de rir ㅡ Quero saber se além de mim, você está ficando com mais alguém.

ㅡ Ah… de vez em quando, quando dá vontade, nada demais. ㅡ Menti para ela, escondendo que após tê-la conhecido, não tinha beijado mais ninguém, pelo menos até hoje. Sorri e me abaixei, peguei o skate e verifiquei se as rodas estavam boas e me levantei outra vez a encarando. ㅡ Você nunca disse que queria exclusividade e outra, não estamos namorando.

Bia não disse nada, parecia que estava absorvendo as palavras que eu havia dito, deixei ela pensar e guardei minhas coisas de volta no porta malas.

ㅡ Vai para algum lugar? ㅡ Ela mudou de assunto e achei melhor assim.

ㅡ Vou andar de skate, quer vir comigo?

ㅡ É legal?

ㅡ Eu gosto e a minha companhia sempre vale a pena. Mas você quem sabe... ㅡ Fechei o porta malas.

ㅡ Tudo bem, eu vou com você, mas se eu ficar entediada, nunca mais te acompanho.

ㅡ Para de ser chata, Bianca. ㅡ Abri a porta do carro para que ela entrasse e não pude deixar de admirar o quanto ela ficava gata toda emburrada, enquanto se sentava na poltrona. Sorri fechando a porta, eu não prestava, iria continuar provocando ela.

ㅡ Do que está rindo? ㅡ Ela me perguntou assim que entrei no carro, a olhei e dei de ombros.

ㅡ Não é nada, boba, só vi um homem tropeçando.

ㅡ Não sei porque, mas não estou acreditando nisso.

ㅡ Bianca, por favor… ㅡ Puxei o cinto de segurança e o fechei, vi que a loira estava sem, mas dessa vez ela iria ter que usá-lo ㅡ Coloque o cinto de segurança. ㅡ Ela não gostou de ser mandada, mas ficou quieta ㅡ Sabia que hoje você está muito mais sexy calada?

Ela me olhou muito braba, e antes que ela pudesse descer do carro, travei as portas e dei a partida. Ela ficou ainda mais emburrada e fechou o cinto de segurança. Ela foi em silêncio o caminho todo, e eu estava me divertindo muito. Parei o carro no estacionamento do parque e saltei do mesmo. Dessa vez eu não iria ser cavalheira, e se ela quisesse que descesse do carro sozinha. Abri o porta malas, peguei minha mochila e meu skate e assim que o fechei, vi ela do meu lado. Parecia que estava menos emburrada agora e sorri.

ㅡ É aqui que você vem praticar esse esporte?

ㅡ Eu pratico em todo lugar, mas gosto do perigo e o meu local predileto é nas avenidas, no meio dos carros, durante os horários mais movimentados.

ㅡ Você é doida. ㅡ Ela fez uma careta ㅡ E porque veio nesse parque hoje?

ㅡ Porque você está comigo, não posso te colocar em perigo. ㅡ Dei uma risadinha, mas ao dizer isso, tive uma ideia macabra. Se ela se machucasse, minha vingança começaria muito bem.

ㅡ Não sei porque, se eu não andarei nesse treco. Eu não iria estar em perigo. Eu sei me cuidar muito bem. ㅡ Disse muito segura de si e eu sorri outra vez a admirando.

ㅡ Nunca se sabe… mas enfim, você veio me ver, não foi? ㅡ Bia concordou e então comecei a andar. Fui até o meio do parque, onde havia uma escada com corre mão e vários bancos. Dava para fazer muitas manobras radicais. ㅡ Sente-se nesse banco e observe. ㅡ Falei convencida e a vi me mostrar a língua, enrugando o nariz. Tive que me virar de costas para não demonstrar a ela que gostei desse gesto. Sorri e corri, joguei o skate no chão e pulei em cima dele. Amava me exibir para meninas bonitas, e ver a expressão delas de medo achando que eu iria cair, era o máximo. Tinha vezes que eu caia só pra fazer graça, e elas vinham correndo me salvar, como se fosse possível, mas era bem divertido deixá-las preocupadas. Ri pensando nisso e cogitei a ideia de fazer o mesmo com Bia, mas depois pensei melhor. Do jeito que Bia era, talvez nem viesse me socorrer e ainda riria da minha cara, com ela eu iria fazer diferente, iria mostrar o quanto eu era boa, uma das melhores skatistas da região. Após fazer várias manobras  diferentes no chão, e depois nos bancos, fui até a escada. Saltei do skate e pisei na ponta dele, para fazer a outra ponta se levantar para eu poder pegar. Peguei o objeto e subi a escada correndo, pulando os degraus de dois em dois, quando cheguei no fim da escada, fui até um ponto para poder ganhar velocidade e joguei o skate no chão. Pisei na ponta com um pé, e calculei se o que eu iria fazer iria dar certo, depois olhei para Bia e ela estava sentada, com a mão cobrindo a testa, afim de proteger a visão dos raios de sol, parecia estar prestando bastante atenção nos meus atos e sorri.

Voltei a me concentrar no corre mão da escada e iniciei minha manobra, colocando meu outro pé no skate e assim que o mesmo começou a se mover, tirei meu pé direito do objeto e fiz pressão no chão, aumentando a velocidade. Repeti esse movimento várias vezes e quando o skate atingiu a velocidade ideal, dobrei meus joelhos e num impulso, pulei, levando o skate junto. O objeto bateu no corre mão e foi escorregando rapidamente. Quando vi que não tinha mais como escorregar no corre mão pois o mesmo havia acabado, dobrei novamente meus joelhos para absorver o impacto, e o objeto, bateu com tudo no chão. Consegui me equilibrar perfeitamente e abri um sorriso todo convencido, se eu tivesse competindo, iria ganhar a medalha de ouro. Fui até o banco onde Bianca estava e parei o skate, fazendo o mesmo derrapar no chão.

ㅡ Você só pode ter uns parafusos a menos, para se arriscar dessa maneira. ㅡ Bia disse apressada, provavelmente deve ter se assustado. Comecei a rir e me sentei no banco. Peguei a mochila e tirei uma garrafa de água.

ㅡ Fale a verdade, eu arraso nas manobras. ㅡ Pisquei para ela e abri a garrafa para beber o líquido gelado e tão precioso para os nossos corpos.

ㅡ Você até que vai bem, mas já vi bem melhores… ㅡ Empinou o nariz enquanto dizia isso e eu quase engasguei com a água.

ㅡ Nota-se que você não sabe de nada sobre skates.

ㅡ Não mesmo, mas como eu disse, já vi manobras bem mais radicais que as suas. ㅡ Dizia com desdém e eu sabia que ela queria me provocar. Dei de ombros, tomei mais água e ofereci para ela.

ㅡ Quer água?

ㅡ Vou aceitar, tem outra garrafa? ㅡ indagou enrugando o nariz e eu revirei os olhos.

ㅡ Só tem essa, patricinha.

ㅡ Então bebo dessa mesma. ㅡ Ela pegou a garrafa de minha mão e bebeu o líquido, estava com bastante sede. Me devolveu a garrafa com os lábios rosa molhados, estava bem sexy e acabei não resistindo. Levei minha mão até a sua boca e a sequei fazendo o contorno da mesma. Não sei porque esse contado fez com que meu corpo se arrepiasse da cabeça aos pés. Ela ficou me olhando e aquela sensação desconfortável não estava passando.

ㅡ Ta querendo me beijar? ㅡ Perguntou e deu um sorriso convencido.

ㅡ Não, porque eu estaria? ㅡ Hoje era o dia de provocá-la e eu não iria dar o braço a torcer, por mais que aquela minha vontade de sugar sua boca tão gostosa estivesse acelerando meus batimentos cardíacos.

ㅡ Porque seus olhos estão dizendo isso, consigo ler olhos muito bem.

Comecei a rir, de onde ela tinha tirado essa ideia? ㅡ Para de ser convencida, Bianca. Você que está querendo me beijar.

ㅡ Eu? ㅡ Ela abriu um leve sorriso e se levantou. ㅡ Que graça você vê nisso? ㅡ Perguntou se abaixando para pegar o skate.

ㅡ Muita graça, estar em cima dele é libertador, te tranquiliza e te mostra que com equilíbrio somos capazes de fazer muita coisa.

ㅡ Esse treco faz tudo isso? ㅡ Bia virou o skate de todos os lados procurando por algo. ㅡ Ele é tão… simples.

ㅡ As coisas simples que nos fazem felizes, sabia disso?

ㅡ Já ouvi falar, essa e outras frases sobre a simplicidade. ㅡ Ela sorriu e voltou a me olhar, após terminar a análise no skate ㅡ Me ensina?

ㅡ Quer aprender a andar de skate? ㅡ Por essa eu não esperava, será que eu estava com tanta sorte assim?

ㅡ Eu quero, como tem que fazer? ㅡ Ela se abaixou e colocou o skate no chão com delicadeza, me fazendo rir.

ㅡ Primeiramente, precisa ser menos delicada, pode jogar ele no chão sem medo.

ㅡ Não quebra? ㅡ Arqueou uma sobrancelha.

ㅡ Ele é bem resistente, mas se vier a quebrar, compro outro. ㅡ Pisquei e ela deu um leve sorriso.

ㅡ Como se equilibra aqui em cima? ㅡ Colocou um pé no skate e parecia estar com medo de por o outro.

ㅡ É como andar de patins, basta ter equilíbrio e não ter medo. ㅡ Me levantei e segurei a mão dela. ㅡ Tenta por o outro pé agora.

Confiando em mim, Bia colocou o outro pé no skate. Por sorte ela estava de tênis e não iria ter problemas com isso.

ㅡ Ai, esse negócio está balançando… ㅡ Bia quase caiu do skate, mas a segurei, dando novamente equilíbrio à ela.

ㅡ Relaxa, tenta se equilibrar sozinha, vou te soltar agora. ㅡ Bia concordou e a soltei, ela era esperta, facilmente ganhou equilíbrio sobre o objeto. ㅡ Agora, tenta tirar o pé do skate, e pressione ele no chão para empurrar e sair do lugar.

ㅡ Espera, me segura… ㅡ Fiz o que ela pediu e logo ela fez o que eu mandei. ㅡ Estou conseguindo. ㅡ Ela sorriu, até que estava divertido ensinar a patricinha.

ㅡ Agora quero ver você fazer sozinha, dessa ponta até a outra e volte.

ㅡ Eu vou conseguir, respira, Bia, respira… ㅡ Ela estava falando para si mesma e isso me fez rir. É claro que ela iria conseguir, conseguir se esborrachar no chão. Me sentei no banco para assistir a cena de camarote. Minha vingança iria começar com várias manchas roxas e quem sabe até com algum osso quebrado. Nenhum desses machucados iria doer tanto como a ferida sem cura que ela fez em meu coração há muitos anos. Não ter o amor dos pais, ter apenas o desprezo deles era a pior dor que uma criança poderia ter. Agora eu estava adulta, mas aquela ferida ainda continuava aberta e sem cura. Uma lágrima se formou no canto dos meus olhos e a sequei discretamente. Abri um sorriso para encorajá-la quando ela me olhou, mas por dentro eu estava fervendo. Ela não tinha percebido que o chão era levemente inclinado e ela jamais iria conseguir controlar a velocidade e ter equilíbrio ao mesmo tempo.


Notas Finais


Perdão por parar aí :D
Mas então, o que vocês acham que irá acontecer no próximo capítulo?

Obrigada à todas <3


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