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História Só vejo você - Do Inferno ao Céu


Escrita por: MikaWerneck

Notas do Autor


Olá, meninas <3 Chegay!!!
Eu pretendia vir aqui no dia 24 e fazer um especial de natal, mas como vocês podem perceber, não deu muito certo kkk
Mas estou aqui agora, com um capítulo quentinho, recém saído do forno, especialmente para vocês.
Tenham todos uma boa leitura, beijinhos!

Capítulo 48 - Do Inferno ao Céu


Fanfic / Fanfiction Só vejo você - Do Inferno ao Céu

POV RAFAELA

Cheguei da faculdade mais cedo, eu não estava conseguindo prestar atenção nas aulas. O barulho, a conversa, e até mesmo os professores estavam me incomodando. Não adiantava nada eu ficar ali, então peguei minha mochila e voltei para casa. Mas até mesmo no meu canto, sozinha, eu não estava em paz. Tudo estava me irritando. Bianca não devia nada ter dito que ia ver a amiga dela, será que ela queria me provocar ou foi sem pensar?

Joguei minha mochila na cama e a mesma se abriu, deixando aquela maldita pasta azul à mostra. Olhei para ela com raiva, e me sentei na cama pegando a pasta. Desde aquele dia que coloquei a pasta na mochila, ela ainda estava lá. Se as coisas não tivessem dado errado naquele dia, ela já estaria bem bonitinha em seu lugar.

Eu queria muito devolver os malditos documentos, mas Bianca não estava colaborando. Porque é que eu nunca podia ir a casa dela? Sempre que eu fazia essa proposta, ela dizia que não, que gostava do meu apartamento e já estava enjoada da casa dela, mas desse jeito eu não tinha como colocar aquela pasta no seu devido lugar, e o pior é que o tempo estava passando, logo eles iriam descobrir que os documentos não estavam lá e a coisa iria ficar preta. Eu precisava dar um jeito nisso o quanto antes, fazer uma visita surpresa para ela e ela não poderia me deixar do lado de fora, essa idéia parecia ser perfeita, amanhã mesmo eu iria lá pra mansão dela e daria um jeito de consertar as coisas, ou eu não me chamava Rafaela Collins.

Eu estava tão distraída, bolando um plano pra distrair Bianca e poder guardar os documentos, que o som da campainha me fez dar um pulo de susto. Quem poderia ser? Seja lá quem for, iria dar meia volta.

Fui discretamente até a porta, olhei pelo olho mágico e meu coração deu um salto. O que ela estava fazendo aqui há essa hora?

Fui seca destrancar a porta, mas como se eu levasse um choque, parei. Lembrei-me que a pasta com os documentos estavam aparecendo e corri até lá. Enfiei-a de volta na bolsa com pressa, fechei a bolsa e a joguei em baixo da cama. Respirei fundo e voltei para a porta, abrindo-a como se não soubesse que era ela quem estava ali.

– Surpresa!!! – Bia disse assim que eu abri a porta. Dei um sorriso meio de lado hesitando se eu continuava chateada ou não. A olhei de cima a baixo, ela usava um sobretudo branco e nos pés uma bota preta. Meu Deus, que mulher linda. – Vai me deixar aqui na porta a noite toda?

– Claro que não, boba, entre. – Dei risada e espaço para que a loira passasse. Fechei a porta e me virei, e então me decidi, não ia dar o braço a torcer. – Porque veio a essa hora?

– Eu precisava passar no banco, aí aproveitei e vim te ver, porque você estava com ciúmes, e eu não podia te deixar assim.

– Eu não estava com ciúmes. – Fiquei séria.

– Estava sim, Rafinha… – Bia se aproximou e segurou em meu rosto, me dando um selinho. – Não precisa ficar com ciúmes.

– Mesmo? – Nem dei bola para ela e fui até o sofá, me sentando no mesmo.

– Sim, bobinha, eu só quero você. – Bia sentou no meu colo e virou meu rosto para olhá-la, me enchendo de beijinhos.

– Então porque é que você não quer que eu vá à sua casa, está com vergonha que todos me vejam?

– É claro que não, eu não te proibi de ir nenhuma vez a minha casa.

– Parecia que estava com vergonha de algo. E com suas amigas hoje…

– Rafa, para, não fique colocando minhocas na sua cabeça, se eu não quisesse que as pessoas me vissem com você eu nem aqui estaria, porque seria uma perda de tempo.

Bianca tinha razão, eu estava parecendo uma boba com essas ideias. Se ela quisesse mesmo me esconder, não teríamos saído com as amigas dela naquela vez. Dei um sorriso de lado e encostei meu rosto no dela.

– Me desculpe, Bianca… – Falei com vergonha de mim mesma e a abracei.

– Está tudo bem, Rafinha, só me prometa que irá tirar essas ideias de sua linda cabecinha.

– Eu prometo. – Sorri e a deitei no sofá, beijando-a sem parar.

Bianca só conseguia rir, ela nem se defendia, estava amando ser esmagada por mim. E após alguns minutos assim, ela finalmente me fez parar e se levantou. Estava com um sorriso safado nos lábios e um olhar muito brilhante.

– Tenho mais uma surpresa pra você. – Disse, sorrindo e enrolando uma mexa de cabelo. – Quer saber o que é?

– Quero. – Falei apressada, seja lá que surpresa fosse essa, eu sabia que seria algo muito bom.

Bia soltou a mexa que enrolava, deu uma voltinha muita lenta e quando voltou a me olhar, já estava com os botões do sobretudo abertos. Arqueei a minha sobrancelha, com um sorriso e esperei o restante da surpresa.

Com um único movimento, Bia abriu o sobretudo e o deixou cair no chão, ficando apenas com um conjunto vermelho de lingerie, muito sexy, que fazia liga com uma meia. Ela se aproximou de mim outra vez e colocou uma perna no sofá entre as minhas pernas e balançou o pé, fazendo com que o couro da bota brilhasse contra a luz.

– Tira pra mim? – Perguntou já sabendo que eu estava completamente envolvida naquele jogo de sedução.

Subi lentamente o olhar, percorrendo-o por todo aquele corpo escultural e quando foquei em seus olhos, engoli em seco e mordi meus lábios. Bia sabia direitinho como me deixar sem ar. Sorri e voltei meus olhos para suas pernas, peguei no zíper da bota e abri rapidamente. Ela levantou o pé e puxei a bota, tirando-a. Passei a mão sobre o pé, que também era lindo como ela inteira. Não tirei a meia, ela estava tão sexy com apenas essas peças, eu estava enlouquecida só de olhar.

Sem perder tempo, Bia levantou a outra perna, para que eu tirasse a outra bota e assim o fiz. Dessa vez, passei minhas mãos por toda a sua perna e a fiz se virar de costas. Meu coração acelerou, ela ficava tão linda com calcinhas fio dental, que parecia a visão do paraíso.

– Esta é a melhor surpresa que já tive em minha vida. – Falei alisando aquele bumbum redondinho, e dei uma mordida.

– Eu sabia que iria gostar… – Bia disse com voz sensual, e se sentou em meu colo.

– Você não presta, Bianca… – Falei dando beijos em seu pescoço e ela ria. – Mas eu gosto disso. – Sorri outra vez e passei a língua subindo até chegar em sua boca e então a beijei, louca de desejo. Minhas mãos percorriam seu corpo com pressa, mas sem deixar de aproveitar cada curva. Aquela pele perfumada e macia me deixava tão ébria, que eu era capaz de poder ver até estrelas girando no ar.

Abri o sutiã dela e após tirá-lo o agarrei com as duas mãos, juntando-os, os lambi e chupei, me deliciando. Ela gemia e eu ficava ainda mais excitada.

A deitei no sofá, tirei a minha blusa e a beijei-a outra vez, aqueles lábios tão macios, era o meu melhor vício. Foram os melhores lábios que já beijei em toda a minha vida, e olha que não foram poucos.

Distribuí beijos por todo o corpo dela e quando cheguei até a calcinha vermelha, mordi e soltei, olhando para o rosto de Bia, e pela expressão de prazer que ela fazia, eu sabia que podia continuar, então, sem tirar a calcinha, passei meus dedos sobre sua intimidade, fazendo Bia se contorcer e gemer ainda mais alto. Sorri e agarrei as pernas dela, abrindo-as, e dando uma leve mordida entre a coxa, puxei a calcinha para o lado. Eu não queria perder tempo, eu necessitava sentir o seu sabor, precisava matar esse desejo, precisava dar a Bia o que ela veio buscar e ela não iria se arrepender. A suguei cheia de vontade, de uma maneira um tanto selvagem e pela maneira que Bia se contraia e gemia, eu estava fazendo da maneira correta.

Eu já tinha me esquecido de tudo o que estava me deixando pra baixo. Bia era o que eu precisava, desde que ela apareceu minha vida começou a ganhar um propósito. Antes eu vivia por viver, mas agora eu tinha um motivo para querer viver. Até meus pesadelos que me atormentavam todas as noites diminuíram, agora eles raramente me atormentavam, e a culpada de tudo isso era dessa loira, que se entregava ao prazer que eu lhe proporcionava, e me fazia querer cada vez mais e mais me deleitar.

Voltei a distribuir beijos e chupões pelo corpo de Bia e a beijei, enquanto meus dedos alisavam e a penetravam-na. Bia arfava e buscava pelo ar o tempo todo, me fazendo sorrir. Ela era tão lindam que me deixava toda boba, às vezes eu meio que não acreditava que uma mulher tão linda como ela, poderia ter se apaixonado por mim. O que começou com uma vingança agora era amor, e o pior era que eu não sabia como reverter isso e nem queria.

– Você é tão gostosa… – Revelei assim que a deixei se recuperar.

Bia sorriu, me olhou nos olhos e apesar de ter um brilho nos olhos disse convencida: – Eu sei, todos se apaixonam por mim.

– Mas é convencida. – Fiz uma careta e voltei a admirar o corpo dela.

– É verdade, até você que é toda durona se apaixonou, confessa. – Bia riu e a olhei, eu tinha vontade de dizer que realmente estava apaixonada, mas não ia fazer isso.

– Não me apaixonei por você, patricinha. – Mostrei a língua para ela.

Bia deu uma gargalhada, me abraçou e suspirou.

– Você não me engana, Rafinha.

Agora quem riu foi eu, Bianca era muito esperta e sabia que eu era caidinha por ela, assim como eu também sabia que ela era caidinha por mim. Dei  uma mordida na orelha dela e falei num sussurro: – Muito gostosa, mesmo… – falei e apertei o seio direito dela.

– Isso é um golpe muito baixo. – Bia Falou entre gemidos e afrouxou o abraço, para que eu a massageasse com mais facilidade.

Mordi meus lábios e com um sorriso safado, apertei o bico do seio dela. Bia fechou os olhos e jogou a cabeça para trás e sem conseguir resistir, dei um chupão em seu pescoço, apertando ainda mais o seio dela.

– Meu Deus – Bia gemeu outra vez – Para de me seduzir, eu preciso ir para casa.

– Ah não, não vou deixar você ir, fica comigo esta noite?

– Meu motorista está me esperando lá fora e deve estar muito bravo. – Bia deu outra gargalhada – Eu falei que era rapidinho.

– Coitado… – Também dei risada, apesar do homem estar bravo, ver Bia rindo me fazia rir também – Porque não o despachou?

– É que eu queria te ver, mas meus pais estão em casa, eles dificilmente vêm, sabe? Eu fiquei com medo que eles fossem embora, então fiz o motorista me esperar, assim meus pais não têm como me abandonar.

– Você fez tudo de caso pensado, sua danadinha. – Dei um beijo na ponta do nariz e ela riu.

– Claro, dessa vez, quero que meus pais fiquem comigo por bastante tempo.

– Eles vão ficar, é só você fazer como fez hoje.

– Eu duvido, no máximo, eles ficam por uns dois dias… – Bia ficou um pouco triste e se levantou. Deu dois passos e pegou o sutiã, o vestiu, depois o sobretudo e voltou a se sentar. Pegou as botas e as colocou.

– Você sente muito a falta de seus pais, eles não deviam ser assim tão distantes. – Me sentei e a abracei, dando um beijo em seu rosto.

– Eu já estou acostumada, Rafa, eles fazem isso para me dar uma vida de princesa, não tenho do que reclamar.

Ouvir isso foi com sentir um beliscão com unhas super afiadas. Eu estava prestes a acabar com essa vida de princesa que ela tinha e quando ela descobrisse que era eu eu estava praticamente ferrada.

– Não fique preocupada, Rafa. Eu estou bem. –Bia se levantou e sorriu, fechou sobretudo e me olhou. – Sábado, já combinei com minhas amigas, vamos sair, tudo bem?

– No sábado? – Isso seria ótimo, depois poderíamos ir a casa dela e eu poderia ir para o escritório devolver os documentos, sem ela perceber, como da última vez. Dei um sorriso, parecia ser perfeito. – Tudo bem.

Bia aproximou-se, se sentou em meu colo e me beijou.

– Quero que todo mundo me veja com você, não vou te largar um só segundo, dessa vez. – Ela terminou a frase dando uma piscadinha.

– Quero só ver, patricinha… – Brinquei e a beijei, agarrando-a – E nunca mais faça isso.

– O que? – Bia pareceu confusa.

– Isso de vir aqui, acender meu fogo, e depois ir embora sem mais nem menos.

Bia deu outra vez a sua gargalhada, segurou meu rosto, e mordeu meus lábios.

– Vou sim, eu adooooro te provocar… – E com cara de criança travessa, se levantou e correu até a porta, destrancando-a.

Me levantei e corri até ela, dando um tapa em sua bunda, fazendo Bia rir.

– Se fizer outra vez, te amarro na cama e nunca mais te solto.

– Vou adorar saber se está dizendo a verdade. – Disse com voz sexy.

Rimos, era óbvio que eu não iria fazer isso com ela, apesar de vontade não me faltar. Mas eu amava uma provocação, ainda mais quando elas partiam de Bianca.

– Boa noite, ursa parda desnutrida.

– Boa noite, ursa polar. – Fiz uma careta, e ela sorriu me dando um beijo – Volto em breve! – Me deu outro beijo e partiu.

Fiquei olhando-a ir em direção ao elevador e quando o mesmo abriu a porta e a escondeu, voltei para o quarto. Como isso era possível? Primeiro eu estava num inferno, depois fui para o céu e agora eu estava simplesmente perdida na terra, com sabor de quero mais.

Joguei-me na cama, com as mãos atrás da cabeça e fechei os olhos. Eu podia sentir o perfume dela no ar e no meu corpo e eu sabia que essa noite, eu iria dormir profundamente como um bebê.

– Bianca, Bianca... – Sorri me lembrando dos olhos dela tão azuis e vibrantes – Acho que eu te amo...


Notas Finais


Meninas, os comentários do capítulo anterior, não briguem comigo, os respondo mais tarde, eu prometo ;D


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